Aprovado recurso de quase 3 milhões para a Unidade de Conservação do Lago Mole, em Juruti

Aprovado recurso de quase 3 milhões para a Unidade de Conservação do Lago Mole, em Juruti

Como resultado de uma semana de trabalho no IDEFLOR-BIO, que finalizou com uma reunião ocorrida no dia 18 de julho, em Belém, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Juruti (SEMMA) foi representada pelo seu consultor técnico, do Departamento de Áreas Protegidas e coordenador do Programa Municipal de Manejo de Quelônios, Fábio Cunha, ocasião em que foi apresentada a justificativa técnica no valor de R$ 2.870.000 (dois milhões e oitocentos e setenta mil reais) para a implementação e estruturação no Refúgio de Vida Silvestre Lago Mole, primeira unidade de conservação municipal em área úmida do mundo, cuja Lei Nº 1.105/2016 foi aprovada na Câmara em dezembro do mesmo ano.   

Esse recurso é parte da Compensação Ambiental do Empreendimento de Mineração de Bauxita da empresa Alcoa, que servirá para executar o plano de ação para implementação da unidade de conservação. As principais ações deste plano são: oficinas de treinamentos, criação e posse do Conselho Gestor para construção do Plano de Gestão; implantação da Unidade (construção de uma base avançada de administração e gerenciamento da unidade com energia solar, captações da água da chuva, tratamento de esgoto etc) para a proteção, fiscalização e monitoramento da área, para o desenvolvimento de pesquisa e para a educação ambiental.   

O Lago Mole é um berçário e refúgio ecológico de cerca de 44 espécies de peixes, de quelônios e inúmeras espécies de aves – localizado na região do Lago Grande, dentro do Assentamento Paraná de Dona Rosa – que garante a manutenção do estoque pesqueiro da região do Baixo Amazonas e a preservação de muitas espécies da fauna brasileira, algumas das quais ameaçadas de extinção.    

Para incentivar as pesquisas científicas na Unidade de Conservação, parcerias foram feitas com o Museu Paraense Emílio Goledi, USAID From the American People e o INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e outras estão em curso: Grupo Ecológico-Monitoramento e Uso Sustentável de Áreas Úmidas – MAUA-INPA e Instituto Max Plank da Alemanha.

“Agora de fato e de direito temos uma unidade de conservação no território municipal. O que vai nos possibilitar desenvolver o ecoturismo e o desenvolvimento sustentável local e no entorno com a participação dos comunitários. Muito em breve teremos em nosso território uma das áreas mais estudadas e conhecidas cientificamente”, afirmou Fábio Cunha.    

Reportagem: Giselle Vale

FONTE: Coordenadoria de Comunicação/PMJ

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