Total: 7386 results found.
Página 155 de 370
MPF pede que Floresta Estadual do Trombetas continue fechada e justiça deu prazo de cinco dias para que estado reapresente plano de abertura.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal que mantenha fechada a Floresta Estadual (Flota) do Trombetas, no oeste do Pará, para proteger o povo indígena Zo'é, de recente contato, do contágio com a covid-19. O território desses indígenas faz divisa com a Flota e ela havia sido mantida fechada pela Justiça no ano passado.
Depois de negociações, o Instituto do Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) apresentou um plano de reabertura com uma série de condições, para reabrir a floresta à exploração em 2022. A Justiça Federal revogou então a liminar e permitiu a reabertura. Só que, ao analisar o plano de reabertura, previsto para a última segunda-feira (31), o MPF descobriu que o Ideflor desobedeceu ao que tinha sido acordado perante o judiciário.
O Ideflor-Bio reduziu de 14 para oito o número de policiais que fariam a fiscalização para impedir invasões da terra indígena, retirou bases de vigilância localizadas em pontos estratégicos e deixou de comprovar a exigência de reestruturar estradas e pontes, para assegurar a proteção do território indígena. Todas as mudanças foram feitas unilateralmente, sem comunicação à Justiça Federal.
Reabertura temerária
Para o MPF, a reabertura da Flota do Trombetas, sobretudo para exploração de castanhais, é “temerária” e descumpre a decisão da Justiça Federal, pelo enfraquecimento da fiscalização e retirada de duas das três bases estratégicas originalmente previstas.
A Justiça Federal apreciou o pedido do MPF e os argumentos do estado do Pará. Apesar de considerar que a melhoria da situação epidemiológica e a vacinação dos indígenas Zo'é permitem a reabertura da Flota, o juiz Jorge Peixoto, da Subseção Judiciária de Santarém, determinou que o Ideflor-bio esclareça as alterações unilaterais que fez no plano.
“Assiste razão ao MPF ao observar que o novo plano apresentado retirou trechos importantíssimos: em relação às bases de acampamento Barracãozinho e Tombo, que estão localizadas em áreas estratégicas de fiscalização; reduziu a quantidade de efetivo policial de catorze para oito e não há comprovação nos autos acerca da reestruturação das estradas e pontes, que são, a princípio, importantes meios para a atividade fiscalizatória”, disse o juiz ao apreciar o pedido.
Prazo para esclarecimentos
Ele manteve a decisão de abertura, mas deu prazo de cinco dias para que o Ideflor-bio esclareça os pontos indicados e a redução dos mecanismos de proteção. Após receber os esclarecimentos, a Justiça deve reavaliar o pedido de fechamento da Flota Trombetas, conforme requisitado pelo MPF.
A floresta faz limite com a Terra Indígena (TI) Zo'é, povo de recente contato com não indígenas e que por isso é extremamente mais vulnerável aos impactos da covid-19 e corre risco de genocídio na pandemia, alertaram o MPF e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) a partir de estudos de especialistas.
Medidas de prevenção contra a covid-19 estão previstas no plano apresentado pela União após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a instalação de barreiras sanitárias em mais de 30 territórios onde vivem povos indígenas em isolamento voluntário ou de recente contato, como são os indígenas Zo'é.
- Decisão judicial da 2ª Vara da Justiça Federal em Santarém (PA)
FONTE: MPF-Pa
Criado em 2022-02-02 21:26:03
O convênio firmado pela Associação Cultural Obidense (ACOB) com a Fundação Alemã Gerda Henkel, com a Universidade Federal do Oeste do Pará e outras entidades vai possibilitar a digitalização de toda a documentação histórica mantida sob a guarda do Museu Integrado de Óbidos (Miob).
O projeto foi apresentado em 2020 pela ACOB para a Fundação Alemã Gerda Hunkel, agora com o convênio firmado, recebeu os equipamentos e recursos para contratação de pessoal que possibilitarão a digitalização do acervo do Museu.
Em publicação na Página do ACOB nesta terça-feira, 01, o presidente da Associação, Ronaldo Brasiliense, pede ajuda a população obidense, no sentido montar um sistema de segurança para o Museu e preservar a instituição. “Precisamos fixar grades em algumas janelas e portas e, se possível, contratar um sistema de alarme”, comentou Brasiliense.
Veja a publicação na íntegra....
“Um último apelo
O convênio firmado pela Associação Cultural Obidense (ACOB) com a Fundação Alemã Gerda Henkel, com a Universidade Federal do Oeste do Pará e outras entidades vai possibilitar a digitalização de toda a documentação histórica mantida sob a guarda do Museu Integrado de Óbidos (Miob).
Recebemos a doação de computadores, scanneres e impressoras de última geração, que vão garantir pelos próximos dois anos emprego e renda para dez estagiários - estudantes de ensino médio - e para dois coordenadores.
Tudo seria divino e maravilhoso se o MIOB estivesse dotado com a segurança necessária para garantir a proteção deste acervo, mas não está.
Precisamos fixar grades em algumas janelas e portas e, se possível, contratar um sistema de alarme.
Sem recursos financeiros em caixa, recorremos mais uma vez à solidariedade da sociedade civil obidense.
Qualquer doação de grades de ferro, cadeados e afins será muito bem vinda
Aproveito a oportunidade para agradecer o apoio incondicional de ilustres obidenses, que ajudaram a ACOB e o Museu Integrado de Óbidos a se manterem vivos nos quatro anos de gestão de nossa Diretoria:
Abraham Chocron, Ariosto Dias, Aucimario Santos, Anezia Savino, Beto Canto, Chico Alfaia, Eládio Canto, Edson Silva, Every Aquino, Maria Alice Aquino,, Gico Amaral, José Júlio Maciel, Felinto Azevêdo, Neyla Azevedo, Eduardo Dias, Regina Figueira, Maranon, Willians Canto, Stones Machado, Valmir Carvalho, entre outros, e um agradecimento especial para meu caro amigo Jorge Mamede, que manteve acesa a chama de nosso Museu”.
Ronaldo Brasiliense
Doações
Quem puder ajudar a Associação Cultural Obidense – ACOB – Museu Integrado de Óbidos, que fica localizada na Rua Justo Chermont, Centro, Óbidos – Pa, poderá fazer diretamente no Museu ou pode entrar em contato pelo telefone (91) 99144-3466.
www.obidos.net.br
Criado em 2022-02-02 13:40:34
Um dos objetivos do Acordo é garantir o manejo e o controle pesqueiro visando o desenvolvimento da pesca sustentável.
Como forma de atender a um anseio antigo de pescadores do estado do Pará, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) deu mais um passo importante à construção de acordos de pesca nas regiões do Tapajós e do Baixo Amazonas, nesta terça-feira (1º), na sede da Colônia de Pescadores Z-20, localizada no município de Santarém. Os Acordos de Pesca são regidos pelo Decreto Estadual nº 1.686, de 29 de junho de 2021. Participaram da reunião lideranças das colônias de pescadores, da Sociedade para a Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente (SAPOPEMA), Movimento dos Pescadores e Pescadoras do Baixo Amazonas (MOPEBAM), Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP) que compõem o grupo de trabalho, formado em dezembro do ano passado, para a elaboração dos Acordos.
A reunião teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre a tramitação dos acordos de pesca submetidos à Semas e a necessidade de cumprir alguns procedimentos, conforme as regras definidas no Decreto que estabeleceu critérios para a formalização dos acordos de pesca em comunidades pesqueiras, a exemplo do que é ou não permitido na atividade e sua abrangência.
A finalidade é garantir o manejo e o controle pesqueiro regionais visando o desenvolvimento da pesca sustentável como fonte de alimentação, emprego, renda e lazer das comunidades por meio de regras objetivas e que podem ser facilmente aplicadas.
Para Alexandre dos Santos Pimentel, secretário geral da colônia Z-19 de Óbidos e vice-presidente do Mopebam, movimento dos pescadores do Baixo Amazonas, que é formado por 14 colônias de pescadores do Baixo Amazonas, o reencontro com os gestores da Semas foi produtivo e esclarecedor.
"Em dezembro, participamos do seminário que foi sobre o lançamento do decreto sobre os acordos de pesca o qual teve participação das colônias de pesca, Semas municípios, e outros apoiadores, porém ficou algumas interrogações, mas hoje com a vinda do Dr. Rodolpho e sua equipe tivemos um avanço muito significativo nas homologações dos acordos. As pendências que temos nos acordos apresentados já serão sanados, pois a equipe presente deu caminhos para resolvermos, então foi muito, muito bom a presença da Semas, hoje aqui em Santarém", frisou.
Os acordos de pesca presentes na pauta da reunião de hoje foram referentes às regiões de Arapixuna, que envolve 28 comunidades; Lago Grande, que reúne as colônias de pescadores Z-20 (Santarém), Z-19 (Óbidos) e Z-42 (Juruti); Tapajós-Arapiuns, envolvendo a Resex Tapajós-Arapiuns e a FLONA Tapajós; e Lagos Mucurituba, Rasgado e Itauba (Monte Alegre).
Participam ainda das discussões, técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da FUNAI, representantes da TNC (The Nature Conservancy) e pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
Nos acordos construídos de forma coletiva e colaborativa devem constar as características físicas, biológicas e paisagísticas locais; as regras específicas de uso dos recursos pesqueiros voltadas à sustentabilidade, com vistas à manutenção da qualidade de vida da população local; a forma de controle do cumprimento do acordo; os limites geográficos da área objeto do acordo; as partes envolvidas e suas respectivas atribuições; o prazo de vigência do acordo; os torneios de pesca, quando ocorrerem; e as sanções aplicáveis nos casos de descumprimento do acordo.
"É importante frisar que o Acordo se constitui em uma decisão tomada em assembleia, que busca o consenso entre os próprios pescadores. Nosso objetivo é concluir o processo de discussão dos acordos de pesca sob gestão do estado do Pará, e entregar os primeiros Acordos até o dia 28 de junho, data em que se comemora o dia do pescador e um ano de criação do Decreto Estadual", informou o secretário adjunto de Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, acrescentado ainda que outras regiões ainda serão contempladas.
"Tratativas e diálogos ainda serão feitos em outras regiões do Estado visando concluir procedimentos, ajustar a redação e definir o mapeamento da área de abrangência dos Acordos de Pesca de maneira a levar em consideração a especificidade de cada localidade. Na região de Oriximiná, por exemplo, há quatro Acordos atualmente em análise, para conclusão" disse o secretário Rodolpho Zahluth Bastos.
Trâmites - As associações pesqueiras devem encaminhar as propostas de acordos em ofício para a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) para a formalização. Em caso de áreas de pesca localizadas em Unidade de Conservação (UC) estadual, o documento deve ser enviado ao Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio). As entidades competentes para submeter a proposta são os órgãos públicos ambientais, entidades públicas, sociedade civil organizada e os gestores de Unidades de Conservação. A homologação é feita pela Semas ou pelo Ideflor-Bio em caso de UC. O acordo será avaliado anualmente pelo órgão ambiental ou pela sociedade civil organizada. Os tratados já existentes são considerados válidos e também poderão ser avaliados e revisados.
Fonte: Agência Pará
Criado em 2022-02-01 21:45:00
Assessorado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), o piscicultor Eduardo Arima implantou, nos meses de novembro e dezembro de 2021, em sua propriedade em Benevides, na Região Metropolitana de Belém, um laboratório de alevinagem de pirarucu com o objetivo de atender a uma demanda crescente de produção. O projeto-piloto conta com quatro mil alevinos e a expectativa é de que, até o final de fevereiro, os primeiros resultados das técnicas de alevinagem e treinamento utilizadas sejam quantificados.
O laboratório está instalado em um pequeno galpão medindo 4 metros de altura por 10 de largura. No espaço há seis pequenos tanques que são abastecidos com a água do rio que percorre a propriedade e é “decantada”, como estratégia de combater a mortalidade dos alevinos.
“Decantar” é uma técnica utilizada em que a água é colocada em um tanque externo por um determinado tempo até que os resíduos se alojem no fundo, e que a água fique com menor concentração de partículas em suspensão.
Segundo o engenheiro de pesca da Emater, Tiago Catuxo, o trabalho é intenso e preciso. A reprodução da espécie requer bastante atenção do produtor, uma vez que ocorrer de forma natural e seus alevinos precisam ser treinados a capturar ração.
"Após os alevinos alcançarem 10 centímetros, começa o treinamento alimentar. A alimentação ocorre de 2 em 2 horas, a depender de monitoramento porque exige observação constante. A troca da água 'decantada' ocorre sete vezes por dia", conta Catuxo.
A montagem do projeto como unidade de observação é o fechamento da cadeia produtiva em todas as etapas até a comercialização.
Pioneirismo na criação de pirarucu em cativeiro na RMB
Assistido há mais de 10 anos, o piscicultor cria pirarucu em tanques suspensos com a elaboração e acompanhamento pela equipe da Emater, que também doou os primeiros reprodutores existentes na propriedade.
"Há anos eu conto com o apoio da Emater. Eu iniciei como agricultor, com culturas de frutíferas, e há seis anos comecei a trabalhar com a criação de pirarucu, e a equipe técnica do escritório local de Benevides, sempre esteve presente, me auxiliando nessa transição de atividade. Essa é uma parceria que vem dando muito certo", ressaltou o piscicultor, cuja produção abastece os principais mercados da região e já até e exportou para o exterior.
Atualmente, Arima possui dois mil animais em processo de "engorda", dentro de 10 tanques suspensos, que possuem 6 metros de diâmetro e 28 m³, com 180 peixes em cada. Os peixes são abatidos em 12 meses, quando alcançam 10 quilos.
“Essa propriedade serve de modelo, e por isso já recebeu 12 edições de Dia de Campo [formato de demonstração de técnicas e tecnologias], além de caravanas de vários municípios como Baião, Bragança, Capitão poço, Tailândia, Paragominas, e da Ilha do Marajó. A multiplicação desse conhecimento já beneficiou 10 produtores da Região Metropolitana e nordeste paraense, o que representa 70 tanques suspensos com produtividade de 140 toneladas até o final de 2022”, contou Catuxo, que é mestre em aquicultura e especialista em gestão ambiental.
Cenário favorável
De acordo com a Emater, a RMB e o nordeste paraense apresentam um clima favorável pra criação de peixe em cativeiro, uma facilidade de logística para escoar a produção e uma disponibilidade hídrica. As principais espécies criadas em ambiente cativo são a tilápia e o tambaqui.
O primeiro passo para a implantação da atividade é uma visita à propriedade, quando os técnicos da Emater fazem o levantamento da área e o layout do local dos tanques.
A partir dessa definição, é feita a orientação sobre manejo, escolha da espécie, o controle de qualidade de água, o fornecimento de ração e a biometria. Em um período de 10 a 12 meses, os técnicos da Emater iniciam a assessoria para a despesca e comercialização.
Texto: Paula Portilho (Emater)
Criado em 2022-02-01 14:09:25
O projeto aprovado no edital do Fundo Lira promete apoiar à Gestão dos Produtos da Sociobiodiversidade e Proteção Territorial.
No domingo, 30 de janeiro, extrativistas das comunidades de Santo Antônio, Km 10 e Jamaracaru, na Unidade de Conservação da Flota Trombetas, participaram de uma reunião de apresentação do projeto “O uso das geotecnologias no apoio à Gestão dos Produtos da Sociobiodiversidade e Proteção Territorial”, submetido pela Associação dos Moradores da Comunidade do Jamaracaru (Acaje) e aprovado no Fundo Legado Integrado da Região Amazônica (Fundo Lira).
De acordo com Alberto Sampaio, diretor da Acaje, o projeto investirá na aquisição de materiais e equipamentos de proteção individual e tecnológico que apoiem no mapeamento territorial como drone, GPS e sistema de informações geográficas para gerar mapas temáticos das áreas produtivas, bem como capacitações em revisão estatutária, prestação de contas, empreendedorismo, associativismo, redação oficial, formação de agentes ambientais comunitários pensando no fortalecimento da associação.
O projeto orçado em aproximadamente R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), tem por objetivo apoiar no fortalecimento institucional da Acaje, na gestão, proteção territorial dos recursos da sociobiodiversidade e formação básica de agentes ambientais comunitários para o combate aos ilícitos ambientais. “Mapear as áreas produtivas tem o objetivo de entender o uso e as potencialidades da bioeconomia na Unidade de Conservação. Com o projeto buscaremos integrar o olhar extrativista às técnicas de geoprocessamento”, frisou o engenheiro ambiental Edwilson Pordeus.
A reunião foi realizada na base de proteção da Flota Trombetas, na comunidade Jamaracaru, que foi reaberta nesta segunda-feira, 31 de janeiro. “A Flota Trombetas estava fechada há quase dois anos por conta dos riscos de contágio da Covid-19 ao povo indígena Zoé, que são povos isolados e vivem próximo ao local onde é feita a coleta da castanha. O projeto tem ainda ação de mapeamento dos usos dos castanhais na Flota e da atividade extrativista do cumaru”, ressaltou a pesquisadora do Imazon Jakeline Pereira.
O projeto terá a duração de 18 meses, será financiado pelo Fundo Lira, terá entre os parceiros de execução o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), Prefeitura Municipal de Óbidos, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Óbidos e Prefeitura Municipal de Oriximiná.
FONTE: Portal Santarém
Criado em 2022-02-01 13:46:35
Criado por meio da Portaria n. 10/22, o Grupo de Trabalho (GT) denominado “Águas do Tapajós” é Composto por 33 pesquisadores e será presidido pela profa. Dra. Iracenir Andrade dos Santos (CFI), terá duração de 6 meses, mas poderá ser prorrogado caso seja necessário. Na sexta-feira, 25, online, na qual foram definidas as ações do GT. Inicialmente os pesquisadores irão reunir suas publicações acerca de pesquisas já feitas no rio Tapajós. Esses dados serão apresentados às entidades que vem solicitando informações científicas à universidade.
De acordo com a portaria, em seu Art. 3º, são atribuições do GT: a) avaliar os parâmetros físico-químicos que já foram coletados ou que ainda vão ser coletados das águas e solo do rio Tapajós; 2) emitir, no final das atividades, relatório ou laudo sobre as condições das águas do rio Tapajós.
O professor Ricardo Bezerra (Iced) defendeu um “monitoramento contínuo do rio Tapajós”, ele também sugeriu a criação de um “plano permanente” de ação para realizar um estudo coordenado não só do rio, mas também da “fauna e da flora da região”.
A Profa. Iracenir reconheceu que o que está ocorrendo em Alter do Chão “é um problema complexo”, e completou: “precisamos mesmo de um trabalho coordenado, com a participação de vários pesquisadores para enfrentar esse problema precisamos unir forças”, afirmou. Ela citou o projeto Água do Tapajós que já atua no rio Tapajós realizando pesquisa científica. “Precisamos trabalhar em toda a cadeia produtiva, inclusive das pessoas. Para realizar o trabalho com cuidado e segurança”, essa ideia foi compartilhada pela prof. Luciana Carvalho, do Intituto de Ciências da Sociedade (ICS).
“A poluição causada pelo aumento da turbidez chama atenção, mas a poluição invisível resultante de outras atividades precisa ser investigada e monitorada” alertou a profa. Dra. Rose Meira do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA).
Parceira com Governo do Estado – Para o Secretário Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), José Mauro de Lima Ó de Almeida, “a integração [com a Ufopa] consistirá em reunir e compartilhar informações para que possamos elencar quais as medidas de atuação e de fiscalização necessárias para a região. Nossa ideia é também reunir representantes da UFPA [Universidade Federal do Pará], do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e todas as instituições que tenham pesquisas sobre o tema e estruturas necessárias, como laboratórios, para aprofundarmos os conhecimentos”.
Integrante do Laboratório de Biologia Ambiental (Ufopa), a profa. Yngléa Goch pesquisa o tema desde seus estudos de graduação. “Essa é uma oportunidade de iniciarmos um monitoramento permanente da bacia do Tapajós”. Ela vem acompanhando de perto essa questão desde 2018. “É importante também estudarmos os aspectos sociais e educacionais relativos à essa questão são necessários”.
Solicitação de informações
Seis agentes externos enviaram à Ufopa pedidos de esclarecimentos sobre a turbidez das águas. “Além da solicitação do Governo do Estado, nós recebemos pedidos de outros órgãos como o Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF), solicitando informação sobre a mudança na cor das águas do rio Tapajós, IBAMA, ICMBIO, e Polícia Federal”, informou o prof. Bruno Batista (Proppit), que presidiu a reunião do GT.
O prof. José Mauro Sousa de Moura sugeriu que seja feito um levantamento das publicações dos professores e discentes sobre o rio Tapajós. “Em seguida, já elencamos os projetos que estão realizando medidas (principais aspectos da qualidade da água) no canal principal do rio seus afluentes”.
“O nosso papel como universidade pode ser decisivo para uma transformação dessa realidade do Tapajós”, concluiu o prof. Luiz Reginaldo Ribeiro Rodrigues (Iced)
Próximos passos
No próximo dia 1º de fevereiro (terça-feira), às 14h, será realizada uma reunião, em formato online com representantes das seis entidades externas que solicitaram informações acerca das alterações na cor das águas das águas do rioTapajós, principalmente na vila de Alter do Chão.
Texto: Lenne Santos / Comunicação Ufopa
* Confira a matéria "Água Barrenta do Rio Tapajós preocupa Alter do Chão" no JN sobre o assunto.
Criado em 2022-02-01 01:13:40
A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realizou no sábado, 29, um mutirão de testagem para Covid-19 em diversos pontos da cidade.
Ao todo foram realizados 390 testes, sendo que deram 221 casos positivos e 169 casos negativos.
Ainda este mês de fevereiro um novo mutirão de testagem será realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, a qual divulgará os dias e locais onde serão realizados os testes.
Fonte:Comunicação/PMO
Criado em 2022-01-31 19:29:37
Aconteceu nesta segunda-feira, dia 31 de janeiro, uma ação na Praça de Sant´Ana denominada “Saúde na Praça”, do qual participou um grupo de pessoas, cujo objetivo das atividades foi proporcionar mais qualidade de vida, como também trazer mais saúde para as pessoas que participaram das atividades.
A “Academia de Saúde”, responsável pelas atividades, proporcionou a verificação de pressão dos participantes, assim como realizaram alongamento. Durante as atividades, os coordenadores entregaram folhetos educativos, houve também uma palestra com a nutricionista Suene Andrade e meditação com Carla Sabrina.
A ação foi coordenada por Celciane Gama Costa e Tayane Kelly, da qual participaram cerca de 15 pessoas.
FOTOS...
www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade
Criado em 2022-01-31 17:46:07
O Projeto Amor de Patas surgiu em 2016 com a boa vontade de um grupo apaixonado por cães e gatos, que sensibilizados com a situação dos cães de rua do município de Óbidos, abraçaram o projeto que já salvou muitos animais.
Atualmente, conta com a colaboração poucas pessoas, sendo que uma dessas pessoas é Sheyla Auzier, que coordena o projeto, com quem conversamos, a qual está pedindo ajuda financeira através a Campanha Doe R$ 2,00 (dois reais) ou de materiais para dar continuidade ao projeto que vem se mantendo com muitas dificuldades.
Quem quiser doar materiais como: ração, água sanitária, sabão em pó, sacos pra lixo de 200 litros e lençóis ou toalhas de banho, é só entrar em contato pelo ZAP, no seguinte número (93) 991267695.
Quem quiser fazer doação e contribuir financeiramente com a campanha é só fazer um
PIX: 93991267695
CONTRIBUA E SALVE OS ANIMAIS!
www.obidos.net.br
Criado em 2022-01-31 16:21:26
A imunização ocorrerá uma vez ao ano em rebanhos de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos, devendo-seadquirir e aplicar a vacina até 31 de maio de cada ano e comprovar a vacinação nos escritórios da Adepará até o dia 15 de junho, como já ocorre com a vacinação contra a febre aftosa.
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), por meio do trabalho de prevenção e instrução técnica e pedagógica de Educação Sanitária, coordenado pela Gerência do Programa Estadual de Controle da Raiva de Herbívoros (GPECRH) realiza, regularmente, ações no combate à raiva dos herbívoros que, desde o dia 23 de dezembro de 2021, através da portaria nº 8272/2021, instituiu-se a obrigatoriedade da vacinação contra a raiva dos herbívoros, para os rebanhos de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos em 50 municípios, devido à recorrência de focos em determinadas regiões do estado.
A partir desta normativa, a vacinação contra a raiva herbívora, nos municípios listados na portaria, passa a ser obrigatória e de responsabilidade dos produtores rurais, do mesmo modo que a vacinação contra a Febre Aftosa e Brucelose.
A gerente do GPECRH, Khrisna Tabosa, conta que foi feita reunião on-line com os gerentes, médicos veterinários e agentes fiscais agropecuários responsáveis pelos 50 municípios sobre a portaria, para a ampla divulgação da imunização.
"Nós já tivemos reunião com as gerências regionais citadas na portaria e explicamos a importância de ser feita uma ampla divulgação sobre a obrigatoriedade da vacinação para os produtores rurais a fim de alcançarmos 100% do público-alvo", disse a gerente.
Regras
A imunização ocorrerá uma vez ao ano, devendo-se adquirir e aplicar a vacina até 31 de maio de cada ano e comprovar a referida vacinação nos escritórios da Adepará até o dia 15 de junho à semelhança do que já ocorre com a vacinação contra a febre aftosa. Os animais primovacinados, deverão comprovar também a revacinação 30 dias após a administração da 1ª dose vacinal. A aquisição da vacina deve ser somente em revendas agropecuárias registradas na Adepará e deverá ser armazenada entre 2°C e 8°C para que seja mantida sua eficácia.
Para realizar a comprovação, o proprietário dos animais deverá procurar uma unidade da Agência em seu município, munido da nota fiscal de aquisição da vacina, descrição do rebanho, devendo constar o número da partida, data de validade, laboratório fabricante, bem como a data da vacinação. Serão aceitas as comprovações cujas notas fiscais de compra da vacina antirrábica tenham sido efetuadas a partir de 1 de janeiro do ano corrente, desde que os rebanhos sejam atualizados e corrigidos as eventuais diferenças.
A emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) só ocorrerá após a comprovação da vacinação contra raiva dos herbívoros, conforme mencionado anteriormente (até 15 de Junho), nos 50 municípios listados, estando os proprietários ou responsáveis pelos animais sujeitos às penalidades previstas nos atos legais relacionados à matéria.
Raiva em Herbívoros
A Raiva em Herbívoros é uma doença causada por vírus que ataca o sistema nervoso central dos mamíferos (domésticos, animais selvagens e o homem). Ela se dá principalmente através da saliva, por meio de mordedura ou lambedura em pele lesionada e mucosas. O principal transmissor da raiva aos herbívoros é o morcego hematófago Desmodus rotundus (que se alimenta de sangue). Para evitar o contágio da doença, é necessário vacinar os animais (Bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e equídeos), anualmente, contra a raiva dos herbívoros, pois trata-se de uma doença imunoprevenível, sem tratamento e sem cura. Em casos suspeitos da doença em herbívoros, procurem a Adepará.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2022-01-31 14:26:01
TRATO CAPILAR, texto de Otávio Figueira que fala sobre os "Barbeiros" de Óbidos.
Há determinados estágios na vida cotidiana que nos remete a momentos inesquecíveis, saudosistas e até melancólicos de uma existência voltada a infância, e parte da adolescência, sem o compromisso da responsabilidade efetiva de estudar, trabalhar e cumprir horários prefixados, tudo na base do comer, beber, dormir e divertir.
Entretanto, essa felicidade efêmera acalantada pelas diversas brincadeiras e divertimentos da época de criança, positivas ou negativas, não saem de nossas memórias, principalmente quando o palco desse enredo é a cidade em que nascemos.
Flanando pelas ruas da city, deparei-me com o "Salão do Billy", ambiente de nome pomposo que trata da beleza capilar dos inúmeros conterrâneos de todas as idades.
Diante desse acontecimento, de pronto, passou um filme na minha mente recordando quando íamos à barbearia do seu Jacó Pinto, por exemplo, para dar uma rebaixada no cabelo.
Entre os tipos de corte o "escovinha" era o mais solicitado e executado pela máquina zero (só existia essa graduação), preferido do papai, pois demorava a crescer.
No entanto, para nós, era o mais cruel não só pelo "selo" que a gente levava da molecada na cabeça pelada como também pela tortura que passávamos quando a máquina endentava no cabelo no ato do serviço. Era o momento de "levitar" de uma pequena tábua colocada nos braços da cadeira, a fim de ficarmos em posição mais elevada para facilitar a visualização da imagem.
Recordo, pois, dos saudosos e excelentes "técnicos" que desempenharam essa nobre profissão: Laurentino, Dadá, Jacó, entre outros.
Por fim, os moradores da rua Bacuri que habitavam nas cercanias do Salão Paroquial também contavam, nas horas vagas, com o prestativo Euler Amaral(Quexé), como "barbeiro particular" na sua própria casa. Só que, por gozação, ele fazia o corte pela metade, ou seja, raspava o cabelo somente de um lado da cabeça e dava como concluído, pois não utilizava espelho. Ao chegar em casa, depois de tanta pilhéria dos colegas de rua, e verificar que algo estava errado, retornava "p" da vida para melhorar o trato capilar, pelando o outro lado.
Por Otávio Figueira.
Criado em 2022-01-30 15:32:45
Está acontecendo em Óbidos, o I Encontro Regional para a Preservação da História de Óbidos, o qual acontecerá no período de 30/01 a 01/02, com objetivo de discutir e traçar os rumos da preservação da história do município de Óbidos.
O evento tem a organização da Associação de Direitos Humanos e Meio Ambiente da Amazônia – ADHMA, Associação Cultural Obidense – ACOB, Centro de Documentação Histórica do Baixo Amzonas – CDHBA e Conselho Nacional de Pesquisa Científica da França – CNRS.
Confira a programação
PROGRMAÇÃO
30/01/2022
Manhã: 10h às 12h – Recepção dos participantes.
Tarde: 16h às 18h – Visita aos pontos históricos.
31/01/2022
Manhã: 10h – Cerimônia de Abertura do Projeto com:
Eduardo Dias - Apresentação artística; Ronaldo Brasiliense (ACOB); Padre José Boeing (ADHMA); Prof. Dra. Emilie Stoll (CNRS); Prof. Dr. Gefferson Ramos Rodrigues (CDHBA-UFOPA); Wilma Lúcia Marinho da Silva Secretária Municipal de Cultura e Turismo de Óbidos; Ana Maria Chocron (Sócia fundadora da ACOB); Prof. Dra. Edilza Joana Oliveira Fontes (SECTET); Prefeito Jaime Barbosa da Silva (Prefeito Municipal de Óbidos).
01/02/2022
Manhã:
8h – Sessão de comunicação 1
9h:30min às 10h – Intervalo
10h – Sessão de Comunicação 2
Tarde:
15h – Sessão de Comunicação 3
16h:30min – Sessão de encerramento
www.obidos.net.br
Criado em 2022-01-30 14:13:44
Ângelo Gabriel Viana Jordão é obidense, tem 18 anos, é conhecido artisticamente como Gabriel Viana e é filho de Mara Viana e Wilson Jordão Filho. Gabriel está cursando o 2º ano do ensino Médio na escola Maurício Hamoy, o qual é artista plástico, que nesta matéria mostraremos as suas obras.
Gabriel Viana iniciou sua arte quando participava do “Carnaval Virtual”, em Óbidos. Iniciou fazendo desenhos de fantasias como carnavalesco virtual e só começou a trabalhar com a pintura após conhecer o pintor Jorge Mamede. “Tenho ele como um pai nas artes, pois ele me deu as primeiras dicas nos trabalhos em telas e me deu um enorme incentivo”, comentou Gabriel.
O principal tema de suas telas é voltado para a questão do Imaginário Caboclo, nessa "Encantaria Amazônica"* que o inspiraram. Também gosta de se expressar através de suas obras usando a técnica do abstrato ou surrealismo.
Perguntado se tinha algum artista que o inspira, Gabriel respondeu: “Bom, existem vários, rsrsrsrs. Eu me inspiro muito nos artísticas de Parintins que hoje em dia são praticamente meus Tutores na arte como: Glaucivan, José Trindade, Josinaldo, Wilton Cesar entre outros. Também me inspiro em artistas da nossa terra como: Naldo, Nil Cerdeira, Jorge Mamede, Orlando Nascimento, Albino Junior principalmente e João Bosco”.
Sobre suas obras, Gabriel Viana comentou: “As minhas obras são bem recheadas de contextos históricos, é isso que diferencia o meu trabalho, elas abordam o Lendário, o histórico e até mesmo o pessoal”.
Obras de Gabriel Viana, nova geração de artista obidense
Gabriel tem planos para o futuro, sendo que um deles é expor seus trabalhos em Óbidos, como também fora de Óbidos. “Sou um jovem que busco bastante o crescimento e aprimoramento. Quero ser exemplo para a minha geração. Busco sempre passar em minhas falas que, elas têm força e poder para conquistarem, pois Óbidos está recheada de grandes talentos, só falta serem dadas verdadeiras oportunidade a eles”, comentou Viana.
Gabriel geralmente divulga suas obras em suas redes sociais como no Facebook e no Instagram, ambos com o mesmo nome Gabriel Viana. Gabriel também leva suas obras para expor nas praças durante os finais de semana.
Contatos de Gabriel Viana: Facebook: Gabriel Viana; Instagram: Viana6628; E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
* Encantaria é uma forma de manifestação espiritual e religiosa afro-ameríndia, praticada sobretudo no Piauí, Bahia, Maranhão e Pará. Pode estar associada a diversas religiões presentes nesses estados, como a Pajelança ou Cura, o Terecô (Mata ou Encantaria de Maria Bárbara Soeira), o Babaçuê e o Tambor de Mina.
Por João Canto
www.obidos.net.br
Criado em 2022-01-29 17:04:08
O Vídeo seguinte foi produzido pela Expedição Pedro Teixeira contemporânea, coordenada por Olimpio Guarany, capitão da Expedição, que aconteceu em 2021. A Expedição de Pedro Teixeira aconteceu em 1637 pelos rios Amazônia. “Agora estamos refazendo, em um veleiro, a jornada do Conquistador da Amazônia. A série que lançamos e vai revelar todas as nuances dessa nova Expedição que estamos realizando e será exibida em episódios semanais”, comentário de Olimpio Guarany em sua rede social.
Olimpio Guarany comentou como surgiu a ideia da Expedição: “Há alguns anos a ideia de navegar pelo rio Amazonas seguindo os caminhos de Pedro Teixeira, o Conquistador da Amazônia, faz parte do nosso projeto de vida. Realizá-lo, agora, é o grande desafio, mas tem algumas justificativas”.
Durante a expedição, foram produzidos vários vídeos dos principais locais por onde passou e um desses lugares foi Óbidos. Veja o vídeo!
No canal da Expedição Pedro Teixeira podem ser vistos outros vídeos: CLIQUE AQUI
A expedição de Pedro Teixeira e o "Tesouro Escondido"
De Gurupá partiu, em outubro de 1637, comandada por Pedro Teixeira, uma expedição oficial com o objetivo de explorar um rio dominado por mulheres cavaleiras e guerreiras - o rio das Amazonas.
Esta incursão, considerada por muitos como a maior façanha sertanista da região, contava com 47 grandes canoas, 70 soldados e 1200 índios flecheiros. Observando a área, Teixeira buscou viabilizar o acesso à região peruana por via atlântica. Neste trajeto, Belém seria a porta de entrada e, por isto mesmo, deveria ser muito bem guardada.
A expedição - composta, entre outros, pelo cronista Maurício de Heriarte e alguns religiosos importantes, como o capelão franciscano Agostinho das Chagas - subiu os rios Amazonas e Negro onde deixou parte do grupo. Prosseguindo, alcançou Quito, em outubro de 1638.
Pedro Teixeira tomava posse das terras em nome do rei de Portugal, embora este Reino ainda estivesse sob o domínio espanhol. Favorecidos pelas boas condições de navegação, aqueles homens aventureiros deparavam-se a todo instante com riquezas naturais da flora amazônica como o urucu, primeira especiaria a ser exportada para a Europa. Pousavam onde era possível, conduzidos por índios remeiros, montando acampamentos improvisados e navegando sempre nas mesmas horas do dia.
www.obidos.net.br
Criado em 2022-01-29 14:50:02
Publicação foi entregue pela MRN e tem o intuito de fornecer informações para que os comunitários desenvolvam de forma adequada as atividades em campo.
Os agricultores de comunidades ribeirinhas do Oeste do Pará receberam da Mineração Rio do Norte uma cartilha educativa sobre o Projeto de Apoio aos Sistemas Agroflorestais (SAFs), com informações de suporte às suas atividades, assim como, capacitação técnica e kits de ferramentas de trabalho já fornecidos dentro da iniciativa, que é desenvolvida há 15 anos pela empresa.
Com ilustrações para incentivar a melhoria na cadeia produtiva da região, a cartilha é um guia prático de instruções técnicas de implantação dos sistemas agroflorestais, abordando as informações a partir de uma linguagem didática e de fácil entendimento. Além da publicação para incremento do aprendizado sobre o SAFs, no segundo semestre de 2021, os integrantes do projeto participaram de uma ampla agenda de cursos e visitas técnicas nas comunidades de Boa Nova, Casinha, Saracá, Camixá e Bom Jesus, localizadas no município de Oriximiná, abrangendo 29 famílias.
“Em 2019, a MRN fez novas doações de mudas para cultivo de plantas, por meio do SAFS, que têm contribuído para movimentar a renda dos agricultores. A cartilha complementa o aprendizado que já é repassado aos comunitários. Dessa forma, eles podem aplicar esse conhecimento e aproveitar melhor as novas áreas”, explica Geineses Pinheiro, engenheira agrônoma responsável pelas atividades em campo.
Ela acrescenta que a cartilha foi idealizada como um tutorial para início de planejamento de plantio, produção de mudas, manejo de poda, manutenção dos sistemas e adubação orgânica. Para a elaboração do material, a MRN contou com o suporte técnico da consultoria Florestas Engenharia.
Suélen Gato, agricultora que vive na comunidade Casinha, no Lago Sapucuá, segue os passos do seu pai, que está envolvido desde o início no SAFs. “A cartilha tem instruções para a gente ler e complementa o conteúdo dos cursos e das pesquisas na internet. Achei que ela é de fácil entendimento e isso ajuda. Fiz também um curso de empreendedorismo, no projeto do SAFS, que foi uma novidade para mim, pois despertou o meu interesse em participar do projeto e de outros cursos”, pontuou.
Cursos e capacitações do SAFs
O Projeto SAFs é parte do Programa de Educação Socioambiental (PES) da Mineração Rio do Norte (MRN), que constantemente investe em formação e informação para ajudar os comunitários na manutenção das florestas, em cumprimento a condicionantes do Ibama. A iniciativa contempla cursos, visitas técnicas, consultorias de plantio e cultivos e capacitações sustentáveis, como treinamentos para a produção de ração, adubo natural e biofertilizantes, horticultura, empreendedorismo, entre outros.
“Neste período de pandemia, todas as atividades com a comunidade são realizadas priorizando as medidas preventivas contra a Covid-19, como distanciamento social, uso de máscaras e higienização com álcool em gel, além de atendimentos individualizados, evitando aglomerações”, reforça Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias e coordenadora do projeto pela MRN.
FOTOS...
FONTE:Comunicação/MRN
Criado em 2022-01-28 18:11:00
Com o tema “Inclusão, Equidade e Qualidade” está acontecendo em Óbidos, dias 27 e 28 de janeiro, a V Conferência Municipal de Educação, no auditório do Instituto Federal de Educação do Pará – Campus Óbidos.
São dois dias de evento, onde estão reunidos os educadores de Óbidos e convidados, para discussão da educação obidense, que tem como objetivo planejar o futuro da educação municipal para os próximos quatro anos.
Nesta quinta-feira, dia 27, aconteceu o credenciamento, solenidade de abertura do evento, leitura e aprovação do regimento de conferência, assim como ocorreu uma palestra, e em seguida apresentação cultural.
Neste segundo dia (28), está programado a discussão de vários temas relacionados aos objetivos da conferência, apresentação de proposta para melhoria da educação obidense, assim como a socialização das propostas selecionadas que serão apresentadas pelos delegados eleitos durante a Conferência Estadual de Educação.
Na abertura do evento estiveram presentes várias autoridades, como o prefeito Jaime Silva; a Secretária de Educação, Zilda Bentes; Diretor do IFPA, Bruno Melo; presidente da CMO, Jalico Aquino; Aloísio Barros Jr., presidente do Conselho Municipal de Educação; Marilene Castro Barros, coordenadora da Ufopa; Aldanete, secretaria da Sendes, entre outras autoridades.
A realização da 5ª edição da conferência é uma parceria entre Conselho Municipal de Educação (CME) e Secretaria Municipal de Educação (SEMED).
O evento deveria ter sido realizado no final do ano passado (2021), mais por conta do aumento no número de casos de Covid-19, a conferência teve que ser remarcada e agora e agora está sendo realizada de formar híbrida, podendo ser acompanhada pela internet.
FOTOS...
www.obidos.net.br
Criado em 2022-01-28 13:32:43
Otávio Figueira.
Em cidades do interior há sempre um ponto de referência que não é bombril, porém têm mil e uma utilidades, e que se sobressai a medida da necessidade premente de uma geração em seus feitos até certo ponto hilários.
No final dos anos 60, por carência de opção, o mais movimentado logradouro público sempre foi de longe a Praça Barão do Rio Branco mais conhecida como Praça de Sant'Ana, principalmente no mês de julho.
Ambiente de frequência intensa pelos conterrâneos, visitantes, marreteiros, barraqueiros, proporcionado pela animação de jogos, apresentações de danças e cantorias.
A rigidez com que os pais educavam seus filhos era de forma tão acentuada, clara e objetiva que o próprio "olhar" sinalizava se o procedimento acordado entre as partes tinha sido cumprido ou não.
Refiro-me, então, a idade "certa", convencionada pelos genitores, a partir dos quinze anos, para que suas filhas pudessem dar uma volta na praça e lançar o primeiro sorriso e tocar, de passagem, no dedo mindinho do pretenso e futuro namorado. Só isso mesmo.
Não é demais lembrar que entre os jovens existiam as meninas "rebeldes" que, concordavam com as determinações dos responsáveis, porém não as cumpriam.
Diante desse fato e por um namoro mais avançado, longe das lâmpadas e das candinhas (fofoqueiras), eis que surge o famoso "Beco do Mijo", exalando um odor insuportável, que deu origem à sua própria alcunha, para servir de refúgio e abrigo aos casais mais ousados, desobedientes e teimosos, mesmo sabendo das consequências do cipó assado de cuieira ou do cinturão com a fivela pra baixo que os aguardavam tão logo do retorno as respectivas casas por esquecerem, propositalmente, do horário combinado na base do lema: "o amor é lindo". O epílogo fica por conta de cada leitor.
Finalmente, hoje o "Beco do Mijo" encontra-se totalmente revitalizado, iluminado, calçado, sem o cheirinho de então, até com um jardim bem cuidado pela D. Zenaide, moradora do local, virando a página de acontecimentos extraordinários e lúdicos de várias gerações.
Criado em 2022-01-27 23:55:56
A Praça Barão do Rio Branco, mais conhecida com Praça de Sant´Ana, é um logradouro público de grande referencial histórico, para a cidade de Óbidos, seu surgimento aconteceu no ano de 1758, por iniciativa do Governo da Província do Grão-Pará, Mendonça Furtado, que a criou com a finalidade de nela levantar um “pelourinho”, onde foi erguido um monumento, que representa o marco de sua criação.
A Praça de Sant’Ana, assim, denominada, na época de seu surgimento, foi a primeira praça da Vila de Óbidos. Sua utilização, como espaço público, agregou em seu entorno, residências, a Matriz de Sant’Ana e a cadeia Pública (antiga Biblioteca), edificada em um dos lados do quadrilátero que da forma à praça, em posição oposta à igreja Matriz. A instalação da Cadeia Pública (1841), na Praça de Sant’Ana, ensejou a denominação de “Largo da Cadeia”.
Desde sua criação, a Praça de Sant´Ana já passou por várias reformas e mudanças, sendo que uma delas foi a substituição do “S”, um monumento tipo caramanchão, por um chafariz. Desde então, o chafariz funcionou esporadicamente, sendo que ultimamente estava sem funcionar.
Recebemos neta quarta-feira, dia 27, algumas imagens e vídeo que mostra que o chafariz foi revitalizado pela Prefeitura de Óbidos, através da Secretaria de Urbanização e Infraestrutura – Seurbi, ganhou uma nova iluminação e está em pleno funcionamento, o que chamou a atenção da população que circulava pelo local, os quais faziam questão de registrar o momento na frente do chafariz.
FOTOS....
www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade e Vídeo Seurbi
Criado em 2022-01-27 16:42:22
Comparecer ao recenseamento é obrigatório a todos os aposentados e pensionistas do regime próprio do Pará. Prazo se encerra no dia 8 de março.
Mais de 12 mil segurados ainda não procuraram o Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (Igeprev) para a realização do censo previdenciário. Comparecer ao recenseamento é obrigatório a todos os aposentados e pensionistas do regime próprio do Pará, que tiveram o benefício concedido após novembro de 2020. O prazo termina no dia 8 de março.
O recenseamento, que foi iniciado em novembro de 2020, tinha data de conclusão marcada para o dia 8 de dezembro de 2021. Contudo, foi prorrogado por 90 dias devido à quantidade de beneficiários ausentes.
Inativos e pensionistas que não comparecerem ao censo até o dia 8 de março terão o benefício suspenso. A partir dessa data, esses segurados terão mais 90 dias para regularizarem a situação perante o Igeprev. Ao fim deste prazo, aqueles que permanecerem ausentes terão o benefício cancelado.
A maioria dos faltantes reside na Região Metropolitana de Belém (8.581). No nordeste do Pará, 1.686 aposentados e pensionistas ainda não vieram ao censo. Nos municípios do sul e sudeste do Pará, 723 segurados estão com pendência na atualização cadastral, além de 516 beneficiários da região do Tocantins, 193 do Marajó e 496 da região oeste.
Dona Floraci Souza, 77 anos, foi servidora da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) por 27 anos. Há uma década, ela se aposentou. Na manhã desta terça-feira (25), ela saiu do bairro do Coqueiro, em Ananindeua, e veio à sede do Igeprev. “Está tudo bem organizado, sem tumulto. O atendimento foi ótimo. Para quem ainda não veio, digo que venham logo, não deixem para a última hora”.
Como agendar o comparecimento ao censo previdenciário do Igeprev?
Para comparecer ao censo, o beneficiário deve agendar o atendimento no site igeprev.pa.gov.br. No dia e hora marcados, deve vir à sede, localizada na avenida Alcindo Cacela, 1962, bairro Nazaré, com a documentação indicada no site. O atendimento dura entre 15 e 20 minutos. Caso haja alguma pendência em algum documento, o beneficiário pode retornar ao Igeprev em até 90 dias, sem a necessidade de agendamento.
Segundo Carlos Eduardo Gomes, coordenador do censo, até dezembro, aproximadamente 150 beneficiários compareciam diariamente à sede do Igeprev para o recenseamento. A partir de janeiro, no entanto, a procura diminuiu para cerca de 30 atendimentos diários.
O censo tem o objetivo de atualizar os dados cadastrais e viabilizar a elaboração de ações de gestão e educação previdenciária. Por determinação da Lei Federal nº 10.887/2004, todos os regimes próprios de previdência devem fazer o recadastramento de seus segurados a cada cinco anos. Porém, desde 2012, o levantamento não era feito no Pará. Em quase 19 anos de existência, é a terceira vez que o Igeprev realiza o censo.
Texto: Augusto Rodrigues/Ascom Igeprev
Criado em 2022-01-27 00:09:51
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Óbidos, tem acompanhado os agentes da Defesa Civil do Estado (4ªRedec- 4°GBM), que estão em Óbidos realizando vistoria técnica nos pontos críticos após o governo do Estado ter decretado situação de emergência para 17 municípios incluindo Óbidos.
O Governo Municipal de Óbidos, por meio da Coordenadoria de Defesa Civil, vem acompanhando a situação das principais áreas de risco no município, segundo um levantamento prévio realizado pela Defesa Civil municipal, mais de 8 mil pessoas estão sendo afetadas diretamente pelos problemas causados pelas chuvas.
"Estamos acompanhando a situação de todas às famílias que estão sendo afetadas pelos problemas causados pelas chuvas, já estivemos fazendo a vistoria em loco, e certamente estamos fazendo de tudo para oferecer um abrigo seguro para aqueles que mais precisarem", ressaltou o Prefeito de Óbidos, Jaime Silva.
Os técnicos da 4ª Regional de Defesa Civil (4ª Redec), devem permanecer durante toda à semana no município realizando o mapeamento das áreas mais afetadas e o levantamento das famílias atingidas, esse relatório dever ser preparado pela defesa civil do município, e deve servir de base para buscar ajuda humanitária aos mais atingidos.
Segundo o Coordenador de Defesa Civil Municipal, Jamerson Amaral, o município tem se atentado para os problemas causados pelas chuvas. "Esse é um problema que há anos nos enfrentamos, muito por conta da situação geográfica do município que é de muitas ladeiras o que facilita a formação de enxurradas e deslizamentos, mas já fizemos o levantamento das famílias afetadas e certamente vamos conseguir a aprovação do decreto de situação de emergência para então conseguirmos mais ajuda para essas famílias", destacou.
FOTOS....
Fonte:Comunicação/PMO
Criado em 2022-01-26 21:06:14