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      Página 195 de 378

      Em Óbidos, SEMMA realiza blitz educativa sobre poluição sonora

      A Secretaria Municipal de Meio Ambiente  - Semma fez na manhã desta quarta-feira (14), uma campanha que pretende inibir a poluição sonora no município. Na oportunidade, foi feita uma blitz informativa conscientizando os condutores de veículos com aplicação de adesivo.

      Neste primeiro momento a campanha prevê ações educativas, para que a população possa ter o conhecimento sobre o combate à Poluição Sonora, e que acordo com o Secretaria Municipal do Meio Ambiente a poluição sonora precisa ser combatida.

      Altos níveis sonoros causam muitas doenças, e reforça que a Secretaria já possui aparelho para medir altos níveis de decibéis, e que definirá pontos estratégicos onde serão realizadas futuras fiscalizações além de inspeções e apreensões.

      Blitz educativa sobre poluição sonora

      FONTE: Comunicação/PMO

       

      Criado em 2021-04-15 10:16:12

      Pesquisa brasileira indica que mudanças climáticas afetarão extrativismo na Amazônia

      Produtos correm risco de desaparecer ou reduzir-se na região: castanha-do-pará, açaí, andiroba, copaíba, seringueira, cacau e cupuaçu.

      Nos próximos 30 anos, as populações tradicionais da Amazônia que dependem da floresta como principal forma de alimentação e sustento econômico poderão sofrer sérios impactos devido às mudanças climáticas. Estudo desenvolvido por pesquisadores de cinco universidades públicas brasileiras avaliou esses potenciais impactos e aponta que as mudanças climáticas representam uma ameaça às espécies de palmeiras e árvores que são os principais produtos florestais extraídos nas reservas extrativistas (Resex) da Amazônia brasileira.

      De acordo com os pesquisadores, “isso representa um perigo iminente à manutenção do modo de vida das populações tradicionais e ao futuro da biodiversidade na Amazônia. Entre os produtos que correm risco de desaparecer ou diminuir a produção nas reservas extrativistas brasileiras estão a castanha-do-brasil (também conhecida como castanha-do-pará), o açaí, a andiroba, a copaíba, a seringueira, o cacau e o cupuaçu”.

      Neste estudo foram avaliadas 18 espécies de árvores e palmeiras utilizadas para consumo próprio ou venda em 56 reservas extrativistas da Amazônia brasileira. A partir de modelos computacionais, foram avaliados fatores climáticos históricos dos locais onde essas plantas vivem (temperatura, umidade, tipo de solo, dentre outras) e realizadas projeções para o ano de 2050, considerando as mudanças climáticas previstas pelos cientistas baseadas nas taxas de emissão de CO2. Os autores também fizeram o levantamento do número de pessoas e famílias envolvidas com as atividades de extrativismo vegetal realizadas nessas Resex e quais espécies eram utilizadas por elas.

      Principais resultados

      Mapa de riqueza de espécies baseado na sobreposição dos modelos de adequabilidade ambiental projetados para o ano de 2050 das 18 espécies extrativistas analisadas para a Amazônia brasileira.
      Mapa de riqueza de espécies baseado na sobreposição dos modelos de adequabilidade ambiental projetados para o ano de 2050 das 18 espécies extrativistas analisadas para a Amazônia brasileira.

      Os resultados indicam que, nos próximos 30 anos, as regiões climaticamente adequadas para o extrativismo desses produtos florestais terão reduzida em até 91% sua área total. As áreas mais ameaçadas são o Sul e o Sudoeste da Amazônia, regiões que atualmente já sofrem com queimadas, mineração e desmatamentos ilegais, como o estado de Rondônia, o Sul do estado do Pará e o Norte do Mato Grosso.

      De acordo a pesquisadora da Universidade de Brasília, Jôine Cariele Evangelista-Vale, líder da pesquisa, “a verdadeira extensão dos efeitos das mudanças climáticas na Amazônia ainda é subestimada. Os cientistas já alertam há décadas sobre a perda acelerada da biodiversidade e suas consequências negativas. Devido às ameaças crescentes e contínuas das mudanças climáticas, as estimativas dos impactos sobre as populações tradicionais nas reservas extrativistas ainda não foram bem compreendidas”.

      A pesquisa aponta que as alterações climáticas previstas podem, em até 30 anos, reduzir a distribuição natural de 11 espécies nativas, e nove podem até mesmo desaparecer das reservas extrativistas onde elas são exploradas. Isso porque as mudanças climáticas interferem, por exemplo, na temperatura e distribuição das chuvas, fazendo com que as condições climáticas necessárias para a ocorrência dessas espécies nas reservas deixem de existir. Ainda de acordo com os resultados, 21 Resex podem perder uma ou mais espécies exploradas, enquanto quatro reservas, localizadas no estado de Rondônia, podem perder todas as espécies que são exploradas atualmente.

      As maiores perdas podem ocorrer para a castanha-do-brasil (castanha-do-pará), com redução de 25% de sua área original de distribuição, que se tornará totalmente extinta em nove Resex onde atualmente é extraída. Essa espécie é extraída na grande maioria das reservas estudadas (50), comprometendo a renda de aproximadamente 2.239 famílias extrativistas e de 410 pessoas associadas a cooperativas. Somente em 2019 foram cerca de 30 toneladas de castanha-do-brasil produzidas no Norte do país, o que gerou cerca de U$ 23 milhões de dólares. O açaí também corre perigo e pode deixar de ocorrer em cinco Resex, afetando mais de 330 famílias.

      O pesquisador Pedro Eisenlohr, orientador do trabalho, aponta que, pelos resultados, “nos próximos 30 anos, 21 Resex podem perder a adequação ambiental necessária à sobrevivência de pelo menos uma espécie de árvore extrativista. Portanto, o Estado brasileiro precisa desenvolver políticas públicas viáveis que mitiguem os impactos que as mudanças climáticas irão causar à biodiversidade como um todo, e também às famílias extrativistas. Demonstramos que famílias extrativistas podem sofrer diretamente os efeitos das mudanças climáticas em seu modo de vida e na segurança financeira e alimentar.”

      O estudo alerta que a falta de diagnósticos socioambientais nessas reservas torna difícil prever com mais precisão os impactos sociais e formas de mitigação. Para o grupo de pesquisadores, é urgente identificar locais prioritários para a implementação de políticas de conservação de espécies extrativistas, bem como para a criação de novas unidades de conservação.

      As pesquisas científicas sobre a conservação da biodiversidade da Amazônia têm sido negligenciadas recentemente devido a cortes nos gastos com ciência e tecnologia por parte do governo brasileiro. Segundo relatório da pesquisa, infelizmente, o Brasil não tem sido um modelo de como apoiar políticas públicas de gestão socioambiental. Ainda há muitas lacunas sobre o censo dessas famílias e o quanto elas dependem desses recursos.

      Para os pesquisadores, se administradas de maneira correta, as Unidades de Conservação de uso sustentável, como as Resex, podem atrair e manter diversas atividades econômicas ao longo do tempo, contribuindo para o crescimento econômico das regiões em que estão localizadas e para a conservação da biodiversidade.

      Os autores apontam que a potencial extinção local de algumas espécies de plantas nas RESEX da Amazônia brasileira pode piorar a pobreza, potencialmente levando a um êxodo de povos tradicionais para as áreas urbanas e um aumento nas taxas de desmatamento nessas áreas protegidas no futuro.

      O estudo sugere estratégias para mitigar as consequências das mudanças climáticas na Amazônia, como ações eficientes no combate ao desmatamento e às queimadas na região. Também indica a implementação das orientações resultantes dos acordos globais de combate à mudança climática.

      Pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), participou da pesquisa o professor Samuel Gomides, que trabalha no Campus Oriximiná, com apoio da pesquisadora voluntária Talita Machado.

      FONTE: Comunicação/UFOPA

      Criado em 2021-04-14 20:23:32

      Em Óbidos, estrada do Cruzeirão recebe manutenção

      Este ano, o período chuvoso está muito intenso em Óbidos, com isso, as estradas e ramais não pavimentados, não suportam a intensidade das chuvas e se transformam em grandes atoleiros e erosões. Assim,  o  trafego e o transporte da produção das comunidades para a cidade se tornaram sofríveis e muitos comunitários reclamam das péssimas condições dessas vias.

      Nesse sentido, Prefeitura de Óbidos por meio da Secretaria Municipal de Saneamento, Urbanismo e Infraestrutura – SEURBI, por toda esta semana estará realizando manutenção da estrada do Cruzeirão, com objetivo de conter o aumento das erosões e eliminar os atoleiros que se formaram na estrada por conta das fortes chuvas e da falta de conservação.

      Segundo o titular da Seurbi, o engenheiro Breno Coelho, os trabalhos que estão sendo realizados na estrada é  para facilitar o transito de automóveis e pedestre daquela região.

      Com informações e fotos Seurbi

      www.obidos.net.br

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      Criado em 2021-04-14 17:45:41

      Desafios para novos trainees na mineração

      Jovens profissionais iniciam em várias áreas da MRN com a missão de também contribuir para programas de Diversidade & Inclusão  e sustentabilidade da empresa.

      A diversidade de perfis e habilidades dos 13 novos talentos, selecionados para contribuir com soluções para os desafios de áreas como Tecnologia da Informação, Segurança, Operação de Minas e Industrial, marca a atual edição do Programa de Trainee da Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil, sediada no distrito de Porto Trombetas (Oriximiná/PA).

      “Construímos essa edição com o olhar reforçado para Diversidade & Inclusão. Nossos trainees são plurais em suas experiências, regiões, formações e nesse Programa conseguimos aumentar a expressividade de gênero com maior presença de mulheres iniciando a carreira na mineração. Ao longo do Programa, tanto gestores, mentores, quanto trainees, participarão de diversas iniciativas que apoiarão o repertório para diversidade de gênero, gerações, culturas, no intuito de permitir que todos possam ter uma experiência ímpar em um ambiente de transformação”, declara Luciane Mello, gerente de Desenvolvimento de Pessoas da MRN.

      O Programa adotou o modelo de ambientação on-line para garantir a saúde preventiva dos trainees por conta do cenário atual de pandemia. “Nos adaptamos para recrutá-los, selecioná-los e, nessa etapa do programa, ambientá-los de maneira on-line sem impacto para o cronograma e execução das atividades”, assinala Mello. Quando a pandemia estiver sob controle, os jovens profissionais terão a oportunidade de vivenciar presencialmente o Programa. “Quando chegarem em Porto Trombetas, eles iniciarão a Trilha de Desenvolvimento, com várias ações presenciais e on-line, em um desenho que contempla os melhores conceitos de aprendizagem, como treinamentos comportamentais, Mentoria, Creathon, Inglês, Roda de Conversa com Diretores, Liderança de Projetos, entre outros, sendo toda a trajetória suportada por plataformas de aprendizagem”, comenta a gerente de Desenvolvimento de Pessoas.

      Neste primeiro momento do Programa, os trainees estão participando da integração institucional, que propõe o contato com a cultura da empresa por meio das histórias dos empregados, para que os jovens profissionais possam reconhecer na prática como a MRN vivencia seus valores e competências. “Eles receberam também as boas-vindas de diretores, gestores, ex–trainees e outros profissionais. Eles tiveram oportunidade de conhecer outros processos que apoiarão sua adaptação no primeiro momento como segurança do trabalho, cadeia produtiva, sustentabilidade e outros”, conta Mello.

      Ao selecionar os talentos, considerando a afinidade dos valores de cada um com a MRN, a gerente de Desenvolvimento de Pessoas afirma que a expectativa da empresa é poder contribuir para a formação destes profissionais em início de carreira, para que sejam cada vez mais completos, e contar com suas habilidades para colaborar com a solução dos desafios em suas respectivas áreas. “Acreditamos que a bagagem que já trazem através de suas histórias agregará novos olhares em suas áreas de atuação, contribuindo continuamente com o desenvolvimento da MRN”, completa.

      Trajetórias - A engenheira de computação paraense Vivian Sousa, 23 anos, foi selecionada para a área de Tecnologia da Informação da MRN, onde espera contribuir e aprender mais sobre os desafios deste estratégico setor. “Durante a integração, a empresa está pontuando bastante os desafios de segurança da informação, projetos de inovação e transformação digital. Estudei com foco nesse caminho. Por isso, poderei contribuir com estes trabalhos”, declara. A jovem profissional também destaca o entusiasmo em conhecer o Programa MRN Pra Todos, iniciativa de diversidade e inclusão de talentos nos vários departamentos da empresa. “Fiquei empolgada, pois valorizar a diversidade é importante e necessário no mercado de trabalho porque abre portas que, às vezes, não são abertas para muitos talentos”, comenta.

      Trainee da Operação de Mina, a engenheira de minas Isabella Andrade, 25 anos, de Belo Horizonte (MG), conta que conheceu a MRN por meio de uma palestra na sua primeira aula no curso da faculdade. Na ocasião, ficou interessada em conhecer mais sobre o processo de produção de bauxita na Amazônia. A curiosidade da então universitária transformou-se na motivação para participar do processo seletivo da empresa e conquistar a vaga. “Ao longo da minha faculdade, estudei mais sobre outras cadeias de minério como o ferro e eu queria aprender algo diferente como métodos de lavra de bauxita, que são desenvolvidos na MRN. Esse foi um fator motivador junto aos investimentos da empresa em tecnologias”, relata.

      Entre os destaques do período de integração na MRN, Isabella cita os programas de sustentabilidade da empresa, a disponibilidade e o entusiasmo dos empregados em responder às questões dos trainees. “Foi bastante motivador conhecer os programas de sustentabilidade, que demonstram os cuidados da MRN com as pessoas e o meio ambiente. Gostei muito também da abertura dos empregados para sanar nossas dúvidas. Eles falam com brilho nos olhos, o que me dá segurança de que escolhi o lugar certo para trabalhar. Minha expectativa é aprender muitos conhecimentos técnicos, participar de todas as ações da empresa e contribuir com o que tenho de experiência”, pontua.

      Isabella também destaca a importância da empresa desenvolver um programa de Diversidade & Inclusão como o MRN Pra Todos. “Esse programa abre um importante leque de inclusão e valorização de competência não só para mulheres como eu, engenheira de minas, e, sim, para vários talentos, independente de gênero, raça ou religião por exemplo. Quero fazer parte ativamente deste programa, para contribuir e garantir a representatividade de talentos na empresa”, assinala.

      Em sua primeira oportunidade profissional, a baiana Michelle Barbosa, 25 anos, formada em Engenharia Química, conquistou a vaga de trainee na área de Segurança do Trabalho, motivada pela valorização da segurança e inovação nas operações da empresa. “Sempre tive interesse nesta área. Um pouco antes do processo ocorrer, pesquisei o quanto a MRN preza pela segurança com muita prioridade e sempre buscando inovação, o que despertou muito minha atenção e vontade de ajudar nesse desafio de fazer parte dessa transformação. As minhas expectativas são as melhores possíveis. Não vejo a hora de começar a contribuir com o crescimento da área, de aprender muito com os profissionais de excelência, mergulhar de cabeça nessa oportunidade e começar a fazer a minha história na MRN”, conta.

      Entre as experiências vivenciadas na semana de integração, Michelle destaca que confirmou sua percepção positiva sobre a atuação da MRN no oeste do Pará. “Tenho certeza que fiz a escolha certa ao me inscrever no processo por acreditar que a MRN é uma empresa que se preocupa com o contexto geral de onde ela está inserida, se preocupa com as pessoas, com o desenvolvimento de cada uma delas e na integração essas percepções só estão se reafirmando a cada dia. Gostei demais também do Programa MRN Pra Todos. Mobilizações como essa mostram como a empresa tem uma preocupação com essas pautas de Diversidade & Inclusão, que são de extrema importância”, menciona.

      O engenheiro naval carioca Júlio Parada, 26 anos, comenta que a oportunidade como trainee na MRN vai além de mais uma experiência de trabalho porque também envolve uma trilha de desenvolvimento profissional, que inclui aquisição de novos conhecimentos. “Vejo como uma oportunidade muito boa porque é um programa bastante completo. Além da dinâmica do trabalho, vamos desenvolver mais habilidades como o idioma inglês e soft skills e também acompanhamento psicológico, entre outros benefícios”, declara.

      Júlio Parada

      Júlio vai trabalhar como trainee na área industrial de operações de carregamento. Será sua primeira oportunidade de vivenciar a rotina profissional diretamente com navios, pois, até então, ele só havia trabalhado em setor administrativo. “Será desafiador, mas me sinto apto a qualquer desafio porque sei que terei o apoio dos meus colegas capacitados e solícitos a me ajudar no que eu precisar. Acredito também que poderei contribuir com ideias para propostas de melhorias na estrutura e instalações do porto”, afirma.   

      Uma das experiências mais motivadoras para Júlio durante o período de integração foi a disponibilidade dos empregados da MRN em integrar os novos trainees, destacando a importância de reunir talentos com diferentes competências e de várias partes do Brasil para apresentá-los aos desafios e à vida no distrito de Porto Trombetas. “As pessoas estão muito disponíveis para tirar dúvidas e serem facilitadoras neste processo de integração com vontade genuína de ajudar a integrar a gente neste novo desafio em uma cidade remota na Amazônia. Deu pra ver também que a empresa está colocando em prática o seu programa de Diversidade & Inclusão porque 11 de 13 trainees são mulheres, selecionadas por competência. Acho que esse programa, ao valorizar, por exemplo, diversos gêneros e raças por suas habilidades, vai render muitos frutos e resultados para a MRN”, acredita.

      Fonte: Comunicação/MRN

       

      Criado em 2021-04-14 16:42:07

      Projeto “Ingerados - Poesias do Tapajós” promove concurso de poesias

      O Projeto "Ingerados – Poesias do Tapajós", proposto pelo padre Sidney Canto foi selecionado no Edital de Cultura Digital da Lei Aldir Blanc – Pará, organizado pelo Instituto Ágata, tem como objetivo tirar as poesias das bibliotecas e acervos através de intervenções urbanas poéticas e disseminar literatura, propondo uma nova linguagem poética nas letras de jovens e saudosos escritores da Amazônia.

      Durante os meses de abril e maio será possível notar a poesia que compõe as luminárias da orla de Santarém, o mobiliário urbano e outdoors, com conexão interativa através de Código QR, conforme imagem seguinte.

      Poesia no ponto de ônibus, em Santarém

      E novos poetas e poetisas poderão participar do projeto, através do Concurso de Poesia - Novos Poetas Ingerados e quem quiser participar é só ver as orientações no REGULAMENTO.

      A inscrição está aberta, é gratuita e poderá ser realizada no período de 01 de abril de 2021 a 31 de maio de 2021 através de uma postagem no Instagram, marcando a página @ingerados e usando a hashtag #ingerados. O tema é livre e cada autor poderá enviar somente um poema, que deverá ser inédito.

      Os poemas selecionados serão publicados na página @ingerados. Serão eleitos dois (02) poemas vencedores, que receberão destaque no Instagram e redes sociais, sendo que a premiação será a seguinte:

      1º colocado: R$ 300,00 (Trezentos Reais) e placa em PVC com trecho da poesia selecionada;

      2º colocado: R$ 200,00 (Duzentos Reais) e placa em PVC com trecho da poesia selecionada.

      O resultado será divulgado até o final de maio de 2021 no endereço: www.intagram.com/ingerados.

      Os autores selecionados serão informados pelo direct do Instagram.

      Clique aqui para ver o REGULAMENTO na íntegra.

      www.obidos.net.br

      Criado em 2021-04-14 00:50:44

      COMUNIDADE DE ÓBIDOS: Arapucu, conheça sua história (*)

      Antes de tudo, é importante levar em consideração que a comunidade Arapucu se entrelaça nos ramos de uma história de resistência escrava e na constituição de uma territorialidade marcada pela saga dos afro-brasileiros, na luta pela terra e por direitos à cidadania. No diálogo com os mais velhos moradores dessa comunidade, foi possível encontrar, nas curvas dos labirintos, os caminhos que levaram à história desses atores culturais.

      Arapucu é comunidade da zona rural do município de Óbidos, situada à margem do lago Arapucu que deságua no Rio Amazonas, próximo à desembocadura do Rio Trombetas, a uma distância aproximada de 17 (dezessete) quilômetros da sede do município por via terrestre e 8,5 km por via fluvial.

      Igreja da Comunidade do Arapucu, na frente mastros da Folia de São Tomé

      Em seu início, na comunidade Arapucu existia uma tribo indígena que pelo conhecimento popular se chamavam Arapuanãs, nome este não confirmado a sua possível origem. Mas como afirma Fragoso (1983) eram índios da tribo dos Konduris. Sendo essa a procedência da tribo, subtende que o nome Arapucu signifique em Tupi-guarani “dia comprido”. Essa tribo indígena localizava-se em um local chamado de colônia, lugar onde ainda hoje existem vestígios do que, segundo a Senhora Maria de Jesus (moradora antiga da comunidade), “era uma pequena capela”, possivelmente construída em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, que era padroeira da Aldeinha; mais acima fica o cemitério, que existe até os dias atuais.

      Lago do Arapucu

      Segundo a senhora Maria de Jesus, nesse lugar chamado “colônia” foi iniciado um processo de ali ser construída a cidade que hoje se chama Óbidos, este fato não foi possível devido ao baixo calado do rio (rasa profundidade). Fragoso prossegue dizendo que, no ano de 1.758, o Presidente da Província do Pará, Capitão-General Francisco Xavier de Mendonça Furtado, uniu as três aldeias: Presídio dos Pauxis, administrada pelos militares; Aldeinha, administrada pelos Padres Capuchinhos e a dos Konduris. E elevou a aldeia dos Pauxis à categoria de Vila, com o nome de Óbidos.

      Porto do Arapucu

      A Comunidade Arapucu tem aproximadamente 350 anos de existência, considerando a chegada dos primeiros jesuítas que, segundo Fragoso (1983), ocorreu desde 1660, para desenvolver trabalhos de catequeses junto aos índios que habitavam no local. Quando da chegada dos portugueses ocorrida no ano de 1697, a comunidade do Arapucu já existia há 37 anos, e passou a receber atenção espiritual dos Padres Capuchos da Piedade.

      Apesar de ter em seu início uma tribo indígena, a predominância étnica da comunidade Arapucu tem uma mistura (negros, índios e brancos) predominando os remanescentes de quilombos, que possivelmente para lá se dirigiam quando fugiam de seus senhores ou mesmo quando libertos após a Abolição da escravatura no Brasil, em 1888.

      Folia de São Tomé do Arapucu

      De acordo com a senhora Rosa Gonçalves, foliã mais antiga com 77 anos de idade, quando a Folia de São Tomé teve seu início na comunidade “tinha mais de vinte e cinco casas”. Em homenagem a esses antepassados, as cabeceiras que formam o lago possuem as seguintes denominações: Cabeceira do Barbosa, Cabeceira São Tomé, Cabeceira do Santarém, Cabeceira do Sarmento, Cabeceira Grande e Cabeceirinha. Por esta predominância, a mesma é reconhecida pela Fundação Cultural Palmares, como comunidade remanescente de quilombos, cujo reconhecimento teve sua publicação no Diário Oficial da União número 43, de 04 de março de 2004, Seção 1, f. 07.

      Membro da Folia de São Tomé

      Com essa confirmação do princípio histórico, a mistura de costumes e crenças é um fator importantíssimo para a formação da cultura que a comunidade possui hoje. Um desses fatores com traços culturais afro-brasileiros chama-se Folia de São Tomé que atualidade, a comunidade Arapucu procura manter com muito esforço esse ícone cultural.

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      FONTE: Texto editado do artigo “A Folia de São Tomé no Quilombo Arapucu: cultura afro-brasileira resultante do deslocamento compulsório de escravos africanos para a Amazônia”, de Leandro de Castro Tavares, publicado na Revista Semina/v. 17 n. 1 (2018).

      www.obidos.net.br – Fotos de João Canto e Keyte Franco

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      Criado em 2021-04-13 17:35:20

      MPT PA-AP reverte recursos para projeto do 2ª Barco Hospital que atuará no Pará

      Ministério Público do Trabalho já reverteu cerca de R$ 2,5 milhões ao projeto e recentemente direcionou R$ 150 mil provenientes de acordo judicial com a Prosegur, que serão empregados na adaptação da embarcação que atuará no oferecimento de serviços médicos à população ribeirinha.

      O Ministério Público do Trabalho no Pará e Amapá (MPT) reverteu R$ 150 mil à Associação e Fraternidade Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus para reforma do Ferre Boot Princesa de Óbidos II que atuará como barco hospital em regiões de difícil acesso na região do Baixo Amazonas, no Oeste do Pará, oferecendo atendimento médico à população. O dinheiro revertido é proveniente de um acordo judicial firmado com a Prosegur, que pagou indenização por dano moral coletivo, em ação civil pública de autoria do MPT.

      O órgão apurou denúncia de que a empresa estaria coagindo e intimidando seus empregados a não se habilitarem nos autos de ação coletiva ajuizada pelo sindicato profissional. Após conciliação, ficou acordado que a Prosegur deverá se abster de praticar, por qualquer de seus representantes, administradores, coordenadores, diretores, gerentes, ou quaisquer outras pessoas que ostentem poder hierárquico, qualquer conduta contra seus empregados, impedindo-os de se habilitarem em ações coletivas ajuizadas em face da empresa, sob pena de multa de R$ 80.000,00 em caso de descumprimento.

      Além da obrigação de não fazer, a empresa se comprometeu ao pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 150.000,00, e também a manter as cláusulas do acordo, em eventual sucessão empresarial.

      Barco hospital

      Batizada de “Papa João Paulo II”, o novo barco hospital ainda não sofreu as adaptações necessárias mas, mesmo com limitações, já está atuando no combate à pandemia dando suporte ao barco “Papa Francisco”, inaugurado em 2019. Em menos de 3 anos, a primeira embarcação, que também recebeu recursos do MPT, já realizou mais de 80.043 atendimentos, especialmente no Baixo Amazonas.

      A Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus, entidade responsável pela gestão das embarcações, requereu a destinação de recursos ao MPT PA-AP para a aquisição de equipamentos hospitalares, equipamentos diversos, mobílias, adequação em compartimentos e tratamento de água e resíduos sanitários necessários ao funcionamento do novo barco. Além da reversão proveniente da Prosegur, a reforma da embarcação conta com recursos de outras ações do MPT-PAAP. O valor total destinado ao projeto gira em torno de 2, 5 milhões de reais.

      Após as adequações realizadas, o barco passará a contar com consultórios odontológicos, consultórios médicos, consultório assistencial, leitos de internação, sala de pequenos procedimentos dermatológicos, central de esterilização, farmácia, área de coleta e exames laboratoriais, triagem com área de espera entre outras. Segundo cronograma, as adaptações do novo barco hospital devem ter início em abril e conclusão até outubro de 2021.

      FONTE: MPT PA-AP

      Criado em 2021-04-13 17:19:49

      A  música “Mulheres que Benzem” de Wander e Niltinho, no projeto Ingerados

      A música “Mulheres que Benzem” do compositor obidense Wander de Andrade e Niltinho Moda, participou da 1ª edição do FECAM, Festival de Música de Porto Trombetas em 2002.  

      Agora, a letra da música “Mulheres que Benzem”, na interpretação de Priscila Castro, foi produzida em vídeo por Diego Alano;  com a direção de Fábio Barbosa, num projeto do Pe. Sidney Canto e gravado no estúdio AD Produções.

      O Vídeo faz parte do projeto "Ingerados – Poesias do Tapajós", proposto pelo padre Sidney Canto, que tem como objetivo tirar as poesias das bibliotecas e acervos através de intervenções urbanas poéticas e disseminar literatura, propondo uma nova linguagem poética nas letras de jovens e saudosos escritores da Amazônia.

      O projeto tem feito intervenções urbanas no município de Santarém, Pará, levando poesia a espaços públicos, como praças, paradas de ônibus e também produzindo vídeos, como o que estamos postando e divulgados em redes sociais.

      Mulheres que benzem
      De Wander de Andrade e
      Niltinho Moda

      Reparem nas mãos das mulheres que benzem,

      Os dedos dedilham  a crença e o amor,

      A boca soletra oração invisível

      Na Trama do pão que o diabo amassou

      São essas mulheres que escondem segredos

      Que curam que choram  e fazem de tudo

      Que quebram o quebranto a dor do menino

      Que o olho riscou

      Dona Didita  pegue a vassourinha

      Santa medicina é a fé

      Venha menino sorrir para o mundo

      Desejo profundo foi crer

      Em reza de mulher

      Mulher, mulher, reza de mulher...

      VÍDEO

      A música Mulheres que benzem na interpretação de Ádria Góes.

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      Criado em 2021-04-13 13:39:02

      Em Óbidos, Seurbi realiza limpeza do Cemitério São João Batista

      O Cemitério São João Batista, único da cidade de Óbidos, onde os obidenses enterram seus parentes e que anualmente recebe milhares de visitantes, para rezarem por seus entes queridos.

      O Cemitério estava sendo tomado por mato e a Secretaria Municipal de Saneamento, Urbanismo e Infraestrutura – SEURBI,  com o objetivo de dar maior comodidade aos visitantes, que por lá passam diariamente, iniciou no dia 07 de março, uma limpeza da parte interna e externa do cemitério, trabalho previsto pra encerrar na sexta-feira (16).

      Registramos algumas imagens que mostram o serviço de limpeza do Cemitério.

      FONTE: Comunicação/Seurbi  --- Fotos de Vander N Andrade

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      Criado em 2021-04-13 01:57:55

      MEU AMIGO “POTE”, artigo de Jorge Ferreira

      Jorge Ary Ferreira.

      Crescemos juntos, desfrutando o que de melhor Óbidos oferecia aos moleques da nossa geração. Isso incluía banho no porto de cima, camonha, turite, fala pifone, além, é claro, da famosa pelada das três, onde desfilavam craques como o Leão do Cícero, Capelota, Pincha, Chico Alfaia e outros. Existiam também pernas-de-pau como eu, Lelé, Atola e Magal.

      Pote era um moleque magro. Um momento: magro é pouco. Bota magro nisso!... Diziam, na época, que a carne da sua bunda, “bem catada”, não enchia dois pastéis. Lembrem-se de que os pastéis daquela época tinham mais arroz no recheio do que qualquer outra coisa.  Agora, pensem num pé de respeito. O maior que conheci!  Por conta disso, ganhava os mais diversos agrados da turma: pé de remo, pé de faia, além de muitos outros.

      A coisa mais difícil na pelada era derrubar o Pote, pois tinha bastante “alicerce”. O carrinho era a sua arma secreta. Desarmava qualquer Ronaldinho.

      Do meu amigo, sabia apenas que era filho do Biribote, funcionário do DER.  Não sabia nem o seu o nome de batismo. Também, pouco adiantaria saber. Quem, em Óbidos, o conheceria como João, Fabiano, Augusto, ou outro nome qualquer? Agora, perguntem nesta terra quem é o Pote? Quero ver quem não o conhece. Nos Blocos de carnaval, é figura infalível!

      Hoje, sem um lado da mão, perdida em uma encrenca na cidade de Manaus, abraça sua esposa com o lado deficiente, pois o outro precisa ocupar com a caixa de maizena e a garrafa de cana para abastecer o casal, é claro.

      No Bloco das Virgens, é uma das atrações. Sempre trajando um tubinho bem justo, lábios vermelhos, porém, de tênis. Nenhum sapato feminino pode calçar aquele pé. Quem sabe o da Cicarelli?

      E, nessas voltas que a vida dá, o destino me colocou em contato com essa figura ímpar, que só uma cidade bacana como Óbidos é capaz de produzir.

      Levado pela perda da capa do som de meu carro, tive conhecimento que o Pote havia achado coisa semelhante, e, muito dignamente, vinha, há dias, procurando se alguém sabia quem havia perdido tal objeto. Chegou até anunciar na Rádio Comunitária, tal achado.

      Fui ao seu encontro num bar da cidade, o “Natureza”. Lá, estava meu amigo disputando uma partida de bilhar, apostando “na tampinha”. Impressionante vê-lo tacando, aprumando o taco na cana do braço. Não errava um fino!

      Esclarecendo o motivo pelo qual lhe procurara, tive dele a confirmação de que a capa estava em seu poder, guardada em sua residência. Imediatamente, se prontificou a apanhá-la. Sentado ao meu lado, fomos colocando o papo em dia. Claro, lembrando de nossa infância!

      Chegando à sua residência, fiquei encantado com a sua beleza. Localizada na Rua Horácio de Azevedo, entre a Bacuri e a colossal barreira - que é sua vizinha pelo lado direito. Bem ali, como diria o poeta Eduardo dias, ”Onde o Rio se Curva”, com sombras de duas mangueiras e um quintal minuciosamente varrido.

      Foi aí, meus amigos, que jamais pensei que sentiria, na vida, inveja de uma privada construída nas proximidades da barreira, com a porta na direção da Costa Fronteira.  Lembrei do meu pai, que sempre dizia que o momento de maior reflexão na vida de um homem se dá, justamente, quando ele senta num vazo sanitário para fazer suas necessidade. É quando se pensa nas dívidas, amores, faz contas, planeja, e, assim vai. Eu, na maioria das vezes, leio.

      Talvez tenha sido esse o motivo que tenha levado o grande escultor Auguste Rodin a esculpir sua grande obra, “O Pensador”, nu, sentado em uma pedra, pois o vaso sanitário desvalorizaria a escultura. Ninguém me tira isso da cabeça!

      Agora, com uma paisagem daquela, não tem “cagada” melhor, tendo a disposição uma vista que vai da boca da Maria Tereza ao Ipaupixuna!

      O Pote merece! Um caboclo do bem, que leva a vida se divertindo, merece aquele cenário.

      Fiquei imaginando quantas embarcações passam no nosso Rio, das mais diversas origens. Do Curumu, do Paru, Jurutí, Parintins, Manaus, Belém. Navios cargueiros ou luxuosos transatlânticos dos mais diversos países, carregados de ricos suecos, alemães, finlandeses... E o POTE , “cagando” para todos eles!      

      Publicada originalmente em: 15/01/2007

      Criado em 2021-04-12 23:56:38

      Entram em vigor as mudanças no Código de Trânsito, confira

      Entrou em vigor nesta segunda-feira, 12 de abril, a Lei 14.071/2020, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A partir de então, a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é de 10 anos e o aumento da quantidade de pontos necessários para a suspensão do documento foi mudado. Além disso, são novas regras de trânsito: a obrigação da cadeirinha até os 10 anos e a idade mínima para uma criança andar na garupa de uma moto.

      Confira a principais mudanças no Codigo de Trânsito, pois  a partir desta data, 12 de março de 2021, os motoristas já podem receber multas caso não se atualizem e descumpram as novas determinações.

      MAIOR TEMPO DE RENOVAÇÃO DA CARTEIRA DE MOTORISTA

      • Condutores até 50 anos de idade: renovação a cada 10 anos
      • De 50 a 70 anos:a cada 5 anos
      • A partir de 70 anos:a cada 3 anos
      • Fica mantido o prazo de validade dos documentos de habilitação expedidos antes da data de entrada em vigor desta lei

      PONTUAÇÃO PARA SUSPENDER CARTEIRA

      • 20 pontos: para quem tiver duas infrações gravíssimas em 12 meses.
      • 30 pontos: uma infração gravíssima
      • 40 pontos: condutores profissionais ou sem infração gravíssima

      FARÓIS ACESOS DE DIA EM RODOVIAS

      • Obrigatório apenas em rodovias de pista simples fora de perímetro urbano

      TRANSPORTE DE CRIANÇAS

      • Cadeirinha obrigatória para crianças de até 10 anos com menos de 1,45m de altura, com pena de multa por infração gravíssima.
      • Idade mínima para transportar crianças em moto sobe de 7 para 10 anos; pena de multa e suspensão do direito de dirigir.

      MOTORISTAS EMBRIAGADOS

      • Em caso de homicídio culposo ou lesão corporal culposa, a pena de prisão não pode ser substituída por outras penas mais leves.

      EXAMES

      • Exames toxicológicos obrigatórios, a cada dois anos e meio, para renovar carteiras das categorias C, D e E.

      CADASTRO POSITIVO

      • Condutores que não tenham cometido infração de trânsito nos últimos 12 meses poderão ter benefícios fiscais e tarifários.

      PROTEÇÃO A CICLISTAS

      • Quem estacionar em ciclovia ou ciclofaixa receberá multa por infração grave.
      • Quem deixar de reduzir a velocidade ao ultrapassar ciclista receberá multa por infração gravíssima.

      INFRAÇÕES

      • Aumenta para 30 dias o prazo para se apontar o verdadeiro condutor em caso de infração.
      • Defesa prévia é tornada mais simples e com opção de ser eletrônica, a critério do condutor.
      • Multas por infrações leves e médias serão punidas apenas com advertência, caso o condutor não tenha cometido nenhuma infração nos últimos 12 meses.

      FORMAÇÃO DE CONDUTORES

      • Alunos não precisam mais ter aulas práticas à noite.
      • Acaba o prazo de espera de 15 dias após reprovação no exame teórico ou prático na primeira habilitação.

      CONSULTA PÚBLICA

      • O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deve ouvir a sociedade antes de tomar qualquer resolução de impacto no trânsito.

      RECALL

      • O veículo somente será licenciado mediante comprovação do atendimento às campanhas de chamamento de consumidores para substituição ou reparo de veículos.

      ESCOLINHAS DE TRÂNSITO

      • Crianças e adolescentes terão aulas teóricas e práticas sobre legislação, sinalização e comportamento no trânsito.

      FONTE: Câmara dos Deputados

       

      Criado em 2021-04-12 17:04:20

      Receita Federal adia o prazo de entrega da Declaração de Imposto de Renda

      A Receita Federal adiou, para 31 de maio, o prazo para entrega da declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física, ano-base 2020. O período de ajuste anual, que começou em 1º de março, terminaria no dia 30 de abril, mas foi prorrogado pela Instrução Normativa nº 2.020/2021, publicada hoje (12) no Diário Oficial da União.

      De acordo com a Receita, a prorrogação foi estabelecida como forma de suavizar as dificuldades impostas pela pandemia de covid-19, assim como aconteceu em 2019. No ano passado, o prazo foi estendido em dois meses, até 30 de junho.

      “A medida visa proteger a sociedade, evitando que sejam formadas aglomerações nas unidades de atendimento e demais estabelecimentos procurados pelos cidadãos para obter documentos ou ajuda profissional. Assim, a Receita Federal contribui com os esforços do governo federal na manutenção do distanciamento social e diminuição da propagação da doença”, explicou, em nota.

      Em razão do adiamento, o contribuinte que deseja pagar o imposto via débito automático desde a primeira cota deverá fazer a solicitação até o dia 10 de maio. Quem enviar a declaração após esta data deverá pagar a primeira cota por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), gerado pelo próprio programa de declaração. Nesse caso, as demais cotas poderão ser em débito automático.

      Para aqueles que não optarem pelo débito automático, os DARFs de todas as cotas poderão ser emitidos pelo programa ou pelo Extrato da Declaração, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no site da Receita Federal.

      Também foram prorrogados para 31 de maio de 2021 os prazos de entrega da Declaração Final de Espólio e da Declaração de Saída Definitiva do País, assim como, o vencimento do pagamento do imposto relativo a essas declarações.

      A Receita destacou ainda que disponibiliza diversos serviços aos cidadãos, que podem ser acessado sem sair de casa. Por meio do e-CAC com uma conta gov.br, o portal único do governo federal, o contribuinte tem acesso, por exemplo, aos comprovantes de rendimentos informados na Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) pelas fontes pagadoras, à cópia da última declaração entregue e à declaração pré-preenchida.

      FONTE: Agência Brasil

      Criado em 2021-04-12 16:26:35

      COMO ERA ÓBIDOS SEM CARROS!

      Dino Priante. 

      Sou de uma época que quase não havia meio de transporte urbano em nossa cidade, os carros de bois transitavam pelas ruas de terra, e algumas pessoas, principalmente os colonos, vindos do Curuçambá, Cipoal, Canta Galo, Rio Branco e outros locais aos arredores de Óbidos, chegavam à cidade montado em seus cavalos ou em bovinos, pois inclusive motos só havia duas, uma era do Sr. Wallace (funcionário do BB) outra era do italiano Giovanni Pontillo (trabalhava na loja do Sr. Careca), e as vespas dos freis Rodolfo e Prudêncio, os carros, além do Jipe do Dr. Chaves prefeito da Cidade, tinha a Garapeira que era a caçamba da PMO e o caminhão do José Guilherme.

      Transporte fluvial eram as canoas a remo e os motores de popas que predominavam. Mas já havia alguns barcos, em que as máquinas ainda eram de cabeça quente, ou seja, necessitavam de um maçarico para colocar em funcionamento, das marcas Lister, Bolinder, Scania. Nessa época os barcos mais chiques eram o SIALPEda Cia Paulista de Aniagem, o NAIB do Sr. Chico Coelho, METRÓPOLE do Sr. Guilherme Barros, bem depois o RADIANTE do Sr. Brito Souza.

      Os leitores mais novos devem estar se perguntando, de que maneira se fazia uma mudança, os casamentos, como se conduzia os doentes ao hospital e outras necessidades que hoje é difícil de imaginar como era possível se viver sem carros. Só uns detalhes, os pontos extremos de Óbidos, eram: a beira, Juncal, Cemitério, Santa Terezinha.

      Bem, os doentes que vinham do interior, eram carregados em uma rede, com um mará (vara) enfiado nos punhos, e conduzidos por dois homens, os moradores urbanos, eram transportados sentados em cadeiras geralmente de vimi, dessa maneira chegavam até a Santa Casa. Os enterros eram feitos todos a pé, as urnas eram transportadas por seis ou quatro pessoas, e dois ajudantes com duas cadeiras de abrir e fechar para descanso e troca dos carregadores. Os casamentos, quando eram realizados nas casas das noivas, os padres e juízes iam até essas residências efetuá-los, ao passo que na igreja, os noivos seguiam a pé da residência da noiva, acompanhados pelos parentes e convidados mais íntimos até a Matriz de Sant’Ana,  onde a maioria dos convidados já os aguardava. Após a cerimônia voltavam para o local da comemoração, onde a tartaruga predominava o cardápio, para degustação dos presentes.

      Os carregadores, eram como chamávamos aqueles homens que trabalhavam no porto da cidade, tinham bastantes serviços, quando chegavam àqueles viajantes, através das asas dos aviões da Panair do Brasil, que amerrisavam no Rio Amazonas, se dirigiam as únicas pensões da cidade, Miquita ou Brás Bello, suas bagagens eram transportadas pelos carregadores: Jacaré, Avinte, Burro Cego, Firmo e outros, quando havia muitos volumes, tinham os carros de mão, davam a volta pela Rua do Curro (Justo Chermont) fugindo da ladeira do Mercado.

      Quando começou a chegar alguns caminhões, como do Sr. Pedro Nolasco, Sr. Lucas Menezes e mais o do José Guilherme que já existia, as famílias se juntavam e fretavam para ir tomar um banho nas águas gélidas do Curuçambá, recordo que as cervejas e refrigerantes, eram colocadas submersas dentro da água do igarapé, debaixo da ponte para esfriar e não ter que tomar quente, pois desconhecíamos os isopores. Vida difícil, não!

      Tem um acontecimento que até hoje, guardo em minha memória. Tínhamos uma moça que trabalhava em nossa casa, era o ano de 1958, possivelmente mês de janeiro, é o mês que começa a dar pitombas, essa moça subiu na pitombeira no quintal de casa, eu ainda muito criança com trajes de dormir, pois era cedo, aparava os cachos que ela jogava de cima, de repente ela pisou em um galho seco e desabou, eu me afastei, veio direto ao chão (não tinha como protegê-la), ficou desacordada, em desabalada carreira fui avisar o papai que estava no comércio, nesse momento estavam diversos estivadores na esquina da loja, lembro que papai chamou o Sr. Janari, Peba, Santa Cruz e o Jacaré e ordenou essas pessoas fossem correndo até o local do acidente e a levasse para a Santa Casa (antiga), enquanto meu pai fechava a loja. Essa moça, foi atendida pelo Dr. Bezerra, era genro do Sr. Samuel Cohen, o tratamento foi gelo na cabeça e muita reza, nessa época não havia nem raios-X, imaginem ultrassom, tomografia, ressonância e outras parafernálias de hoje. Mas não houve fraturas, apenas um corte profundo no rosto, que levou alguns pontos e bateu a cabeça, mas sem sequelas maiores, após três dias hospitalizada retornou para casa.

      Nessas últimas cinco décadas, houve uma grande evolução mundial. Quando não se conhece a nova tecnologia, vamos vivendo como dá, após conhecê-las fica quase impossível viver sem. Quem de nós, nos dias de hoje, poderíamos conviver sem celular e internet? 

       PRIANTE, Dino. ÓBIDOS DE ANTANHO: Livro de crônicas de Dino Priante (2019)

      Publicado originalmente: 02 de Junho de 2018

      Criado em 2021-04-12 13:24:26

      Em Óbidos, novo decreto mantém comércio aberto e balneários fechados

      A Prefeitura de Óbidos divulgou nesta sexta-feira, dia 09, o novo decreto de nº 308/2021, que atualiza as medidas dos decretos anteriores, referente ao enfrentamento da emergência de saúde pública, por conta da Pandemia do Coronavírus em Óbidos.

      Este novo Decreto terá a validade de 09/04/2021 a 20/04/2021, e traz medidas relacionadas às atividades econômicas e sociais no âmbito do Município, do qual destacamos os seguintes artigos:

      Art. 2º As atividade educacionais das Unidades Escolares da Rede Pública e Privada de Ensino, cursos livre e preparatórios, terão a sua realização por meio de ensino a Distância.

      Art. 3º  Os estabelecimentos comerciais em geral estão autorizados a funcionar em seu horário habitual, devendo obrigatoriamente obedecer às medidas de segurança e sanitárias, bem como observar o horário limite de funcionamento, vale dizer, de 21 (vinte e uma) horas.

      Art. 7º Continuam interditados campos de futebol e quadras  poliesportivas.

      Art. 8º Fica terminantemente proibido o funcionamento de clubes e associações sociais, bem como chácaras, estabelecimentos em balneários, igarapés e afins, enfatizando-se a proibição de frequência de usuários nos referidos locais.

      Veja o Decreto completo:

      Criado em 2021-04-10 21:02:21

      No Distrito do Flexal, pessoas a partir de 65 anos são vacinadas contra Covid-19

      A equipe de imunização da Secretaria Municipal de Saúde esteve na última sexta-feira, dia 09/04, no Distrito do Flexal, foi dada continuidade ao cronograma de vacinação para os idosos a partir de 65 anos, na oportunidade as pessoas com dificuldades de locomoção foram vacinadas em suas casas pela a equipe de saúde.

      A Secretaria Municipal da Saúde alerta que, mesmo aqueles que já tenham sido vacinados devem sempre manter as regras de distanciamento social, se for sair usar máscara, use álcool em gel tipo 70% e também realizar a lavagem das mãos com frequência.

      Fonte: Comunicação/PMO

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      Criado em 2021-04-10 15:30:22

      ÓBIDOS - COVID-19: Boletim semanal registrou 135 casos com 4 óbitos (09/04)

      O Boletim Informativo do Covid-19 semanal divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos nesta sexta-feira, dia 09 de abril, registrou 135 novos casos confirmados, contra 100 casos da semana passada. Esta semana houve 4 óbitos, no total já somam 110.

      Destacamos aqui, que esta semana foram recuperadas 208 pessoas, ao todo 4.758 recuperados, sendo que muitas dessas pessoas passaram pelo Hospital Dom Floriano e Hospital 24h, que atualmente têm 23 pessoas internadas, 7 a mais que na semana passada, conforme boletim.  Em casos mais graves, os pacientes estão sendo encaminhados para os hospitais de Santarém, Itaituba ou Juruti.

      No total, já foram registrados 5.392 casos positivos, sendo que: Em casa: 501; Internados: 23; Recuperados: 4.758, Óbitos: 110 casos. Foram registrados 293 casos suspeitos notificados e 817 pessoas estão em monitoramento.

      A seguir estamos postando o Boletim Diário de 09/04/2021.

      Criado em 2021-04-10 15:00:14

      Vara do Trabalho de Óbidos divulga aviso para localizar trabalhador

      A Vara do Trabalho de Óbidos, que tem como titular a Juíza Dra. Meise Oliveira Vera dos Anjos, e no interesse do Processo 0021300-94.2007.5.08.0108,  está convocando o exequente ADENIL RIBEIRO DE SENA, filho de Maria Deusalina Ribeiro Sena, na comunidade de Igarapé Açu, para entrar em contato com a Justiça do Trabalho para tratar de assuntos de seu interesse.

      Veja o Aviso:

      Fonte: JT-Óbidos
      www.obidos.net.br

      Criado em 2021-04-10 13:01:33

      Agradecimento às Irmãs de Santa Catarina de Alexandria pela doação de Usina de Oxigênio

      Cumprindo agenda em São Paulo, o casal Eládio e Betinha Canto visitou o Hospital Santa Catarina, na Avenida Paulista, que é mantido pela Congregação das Irmãs de Santa Catarina de Alexandria. O casal foi para uma conversa de agradecimento a todo empenho da congregação em nome da Irmã Lia Gregorine, pela doação de uma usina de oxigênio e todo outro apoio para o município de Óbidos.

      Sobre a visita às irmãs, o Casal comentou: “Viemos representando a Diocese de Óbidos, através de Dom Bernardo Johannes e também toda a população obidense, que irá usufruir muito bem da usina, ajudando pessoas nesse momento de pandemia além de municípios vizinhos”.

      Na ocasião, uma videoconferência foi realizada, onde Dom Bernardo pode também agradecer a ajuda de humanidade e mostrar o amor com o próximo. “Vivemos um momento em que o amor deve falar mais alto, o ato de ajudar é primordial nessa luta”. Comentou Dom Bernardo.

      Dom Bernardo Johannes vivia em São Paulo, o mesmo era responsável por celebrar, a Santa Missa do domingo no Hospital Santa Catarina, durante 8 anos, onde cultivou laços de amizades que perduram até hoje com as Irmãs da Congregação de Santa Catarina de Alexandria, que também se encontram no bairro de São José Operário, no município de Óbidos.

      FONTE: Sedcom/Diocese de Óbidos

      Criado em 2021-04-10 02:39:10

      Em Óbidos, Semsa dá continuidade à vacinação em pessoas acima de 60 anos

      Na manhã desta quinta-feira, dia 08 de março, a Secretaria de Saúde de Óbidos Semsa está promovendo vacinação contra covid-19, na Praça da Cultura, no Bairro do Centro, no horário de 7h30 as 13h30, para pessoas a partir de 65 anos que ainda não receberam a primeira dose de vacina e também para pessoas de 60 a 64 anos completos, sendo que para esta faixa etária serão disponíveis apenas 160 doses da vacina.

      Confira a seguir a programação de vacinação:

      VACINAÇAO CONTRA A COVID-19

      DRIVE THRU

      Local: Praça da Cultura.

      Horário. das 7:30 as 13:30h

      Data 08 de Abril de 2021

      Público alvo

      1. Pessoas a partir de 65 anos que ainda não receberam a primeira dose de vacina contra covid-19.
      2. Pessoas de 60 a 64 anos completos (disponível apenas 160 fichas). Documentos necessários. Carteira de Vacina, Cartão SUS, CPF e RG.

      Atenção, reforçamos a todos que:

      1. As pessoas que estão com sintomas gripais ou apresentaram sintomas a menos de 30 dias, não devem ser vacinadas,
      2. Pessoas com suspeita de covid-19 não devem ser vacinadas,
      3. Pessoas que moram com algum suspeito de covid- 19, não devem ser vacinadas.

      Para sua segurança aguardem 30 dias para serem vacinadas.

      Informações de Vander N Andrade

      www.obidos.net.br - Fotos Regina Figueira

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      Criado em 2021-04-08 13:35:25

      Relógio da Torre da Catedral de Sant’Ana

      Dino Priante. 

      Há aproximadamente 50 anos era instalado na torre da Catedral de Sant’Ana, em Óbidos, o relógio que até os dias de hoje orienta parte da população.

      Através de Dom Floriano, cidades alemãs adotavam cidades da Prelazia de Óbidos (Faro/Terra Santa, Juruti, Oriximiná, Alenquer e Óbidos) fazendo doações e ajudando de uma maneira geral

      Quando de suas idas à Alemanha, Dom Floriano conseguia equipamentos, roupas, e outras doações para serem distribuídas nessas cidades de sua Prelazia. Inclusive esses relógios foram doações de empresários alemães, que eram transportados através da Cia. do Lloyd Brasileiro, que saíam de Frankfurt, Munique, Hanover, com destino ao Brasil.

      Dom Floriano teve dificuldades de instalar esses relógios em suas respectivas Igrejas, necessitava de um técnico especializado no assunto. Esses aparelhos se encontravam encaixotados, no interior dos respectivos templos. Quando um senhor de nome Raimundo Marcelo Torres de Souza, pai de nosso amigo Cezário Torres, que foi estudante da primeira turma do ginásio São José e residia em Juruti e que prestava serviços à paróquia dessa cidade, perguntou a Frei Mario, que material era aquele, Frei Mario lhe falou: “Mestre dos Mestres”, era como o chamava esse servidor, por sua capacidade em mecânica, explicando-lhe que era um relógio que deveria ser colocado na Torre da Igreja. Ele então lhe disse que gostaria de ver o manual. Como estava todo em alemão, teve uma explicação rápida do sacerdote, logo o “Mestre dos Mestres” lhe informou que montaria o aparelho desde que fizesse umas adaptações em madeira, seu pedido foi endossado pelo sacerdote. Portanto, o relógio de Juruti foi o primeiro a ser instalado. Dom Floriano vendo o sucesso da instalação, o convidou para instalar o de Óbidos na Catedral de Sant’Ana.

      Esse aparelho de origem alemã, fabricado pela Ed. Korfhage e Sohen, localizada na cidade universitária de Osnabruck, que fica a 114 km a oeste de Hanover, é totalmente mecânico, tem os pêndulos suspenso por cabos de aço, que pela gravidade, aciona as engrenagens sincronizadas, e devem ser manuseadas (dado corda) semanalmente. Tem o fundo verde e os mostradores amarelos ouro, toca de quinze em quinze minutos, sendo que nos primeiros quinze minutos, dá um toque, com trinta minutos dois toques, com quarenta e cinco minutos três toques, e os toques das horas correspondentes, sempre como se fosse ante meridiem (AM), portanto, às 13 horas, ele dá um só toque e não treze toques.Tornou-se referência, principalmente aos madrugadores, que com o cartão na mão se deslocavam ao mercado para ir buscar a carne. Eu era um deles, para levantar às cinco da manhã, e me dirigir às aulas de educação física, quando estudante do ginásio, com aulas ministradas pelo Cabo Moura ou Sgto. José Maria, da minha rede ouvia as cinco badaladas do relógio, quando tinha dúvida havia uma janela de casa, que se avistava a torre da Igreja, no relógio tem um ponto de luz que clareia o mostrador, assim eu confirmava à hora.

      Em nossas voltas na Praça, quando tínhamos que nos dirigir para as baladas no Mariano, no Paroquial, o relógio da Matriz era nosso guia e, assim, as pessoas que tinham seus compromissos e que estavam ao redor da Catedral, utilizavam as horas do relógio da torre de Sant’Ana para cumpri-las.

      Quero lembrar os relógios de pulso - não havia essa facilidade que existe hoje, onde você compra um descartável em qualquer banca de camelô. Naquela época, se mandava buscar na Hermes através de catálogos e não era barato. O meu primeiro relógio foi de corda, marca Salvator, suíço. Mas com a Zona Franca de Manaus criada em 1967, os Seiko 5, automáticos, começaram a aparecer, e quem podia comprava o seu.

      Voltando ao relógio da Igreja, quando se chega a Óbidos, por via fluvial, tanto subindo ou descendo o Rio Amazonas, se avista o relógio porque os mostradores estão nas quatro faces da base da pirâmide do extremo da torre.

      O som de seus badalos, são ouvidos em um raio de quinhentos metros, dependo da direção do vento, se pode ouvir a uma distância maior.

      Nas partidas de futebol, que aconteciam no velho Estádio Rêgo Barros, muitos jogadores se orientavam no tempo da partida pelo relógio da torre da Igreja, tinha uma parte do campo em que se avistava a torre, ficava do lado esquerdo do prédio do quartel, digo ficava, porque se fizeram obras nessa direção, ficará invisível.

      Mas tenho um caso interessante relacionado com esse relógio, eu, o Pedro Lima e o Tatai (Francisco Loureiro) estudávamos para o admissão ao ginásio na casa de uma professora que residia próximo à Praça, nossas aulas começavam às 07h30min prolongando-se até as 10h30min. O Pedro Lima pegava o despertador da casa da professora, adiantava uns trinta minutos, para sairmos mais cedo; no dia seguinte a professora comentava que nós havíamos saído mais cedo no dia anterior por causa do relógio que estava adiantando, ela tornava acertar com o da Igreja e mostrava para nós quando batiam 8 horas e conferia com seu despertador. Ela se ausentava, o Pedrinho pegava o relógio e adiantava, não dava para fazer diariamente, mas quando queríamos sair mais cedo, dávamos corda no colega: ─ Vamos sair mais cedo hoje?!

      Não sei se os moradores próximos da Praça de Sant’Ana se incomodam com as badalações do relógio, principalmente no silêncio das madrugadas, porque os sinos da Igreja também são badalados às seis horas da manhã e às 18 horas.

      FONTE: ÓBIDOS DE ANTANHO: Livro de crônicas de Dino Priante (2019)

      Publicado originalmente em: 30 de Setembro de 2019

      www.obidos.net.br - Foto: João Canto

      Criado em 2021-04-07 23:19:45

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