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FCP abre inscrições para edital de apoio à produção artística

Serão contemplados até 12 projetos artísticos, entre exposição de desenhos, pinturas, fotografias, instalações, artes integradas, performances, dentre outras linguagens da arte contemporânea e cultura popular.

O Governo do Estado, por meio da Fundação Cultural do Pará (FCP), acaba de lançar a edição 2022 do Edital Prêmio Branco de Melo. O certame foi publicado em Diário Oficial no dia 02 de fevereiro, e tem o objetivo de assegurar, de forma ampla e em igualdade de condições, o acesso de artistas às galerias da Fundação. Serão até 12 projetos artísticos contemplados, nas formas de exposição de desenhos, pinturas, fotografias, instalações, artes integradas, performances, dentre outras linguagens da arte contemporânea e da cultura popular.

Voltado ao incentivo e valorização de pessoas que se destacam no campo das artes, o prêmio fomenta a produção artística em suas várias linguagens, possibilitando sua apresentação por meio de apoio financeiro e da infraestrutura concedida às propostas selecionadas. Podem apresentar projetos tanto artistas quanto produtores culturais, qualificando-se aqueles que valorizem a pesquisa, a experimentação artística, a diversidade cultural brasileira e o respeito à identidade de gênero, étnica e geracional.

As inscrições podem ser efetuadas via email (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou via postal, até 18 de março, às 23h59. Também é possível se inscrever pessoalmente na sede da FCPna , localizada na Avenida Gentil Bittencourt, 650, Bairro de Nazaré, Belém, no Setor de Protocolo (subsolo) - de segunda a sexta, das 8 às 17h.

A íntegra do edital está disponível no site da Fundação: www.fcp.pa.gov.br

FONTE: Agência Pará

Criado em 2022-02-08 15:16:56

Adepará divulga índices vacinais da Febre Aftosa no Pará

O Pará possui um patrimônio pecuário de mais de 24 milhões de cabeças de bovídeos e é o maior rebanho bubalino do país.

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informa que a campanha vacinal de febre aftosa, referente à última etapa de 2021, chegou ao percentual de 98,90% de cobertura vacinal. Assim, a Agência registra a notificação de 10.556.307 animais bovinos e 71.328 bubalinos, totalizando 10.627.635 animais vacinados, pertencentes à faixa etária de 0 a 24 meses. No total, o estado do Pará possui um patrimônio pecuário de mais de 24 milhões de cabeças de bovídeos e o maior rebanho bubalino do país.

Esses dados são referentes à última etapa da campanha de 2021, a etapa de novembro, que foi prorrogada até o dia 31 de dezembro e teve a notificação da vacina, foi permitida até o dia 10 de janeiro de 2022. No total, o Pará executa cinco etapas de vacinação no decorrer do ano, todas em cumprimento às diretrizes do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa.

"Após análise dos dados consolidados resultantes da etapa de vacinação, verificou-se que o estado possui um total existente de 105.537 propriedades distribuídas nos municípios participantes da etapa, possuidoras de um rebanho de 24.125.909 bovinos e 318.911 bubalinos, sendo 10.672.756 bovinos e 73.853 bubalinos pertencentes à faixa etária de 0 a 24 meses", informa o diretor geral da Adepará, médico veterinário, Dr. Jamir Paraguassu Macedo.

Com um território de 1.245.870,798 km², o Pará é constituído por 144 municípios, distribuídos em seis mesorregiões, as quais são: Baixo Amazonas Paraense, Marajó, Metropolitana de Belém, Nordeste Paraense, Sudoeste Paraense e Sudeste Paraense. Dessa forma, durante o mês de novembro, a vacinação ocorre em 126 municípios e o Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (Peefa) faz o acompanhamento periódico dos índices vacinais de rebanho bovino e bubalino, bem como da cobertura vacinal em propriedades rurais do estado do Pará.

Pecuária

O diretor reitera que, durante a etapa de novembro, somente a população animal de 0 a 24 meses está envolvida na campanha a qual obrigatoriamente deve ser vacinada. Segundos os dados da Agência de Defesa, essa população representa 43,96% do rebanho total existente nos municípios envolvidos.

Segundo a análise dos índices vacinais por município, as regiões Sul e Sudeste do estado são as que alcançam maior cobertura de rebanho e de propriedade, já a região do Baixo Amazonas é onde estão os municípios com menores índices.

Campanha - A campanha de vacinação contra febre aftosa e todas as demais ações de defesa agropecuária pretendem evitar prejuízos para a produção, evitando a introdução e a disseminação de doenças. De acordo com legislação, a vacina contra a febre aftosa deve ser administrada, com uma dose de 2 ml, através da via subcutânea ou intramuscular, na região da tábua do pescoço (terço médio) do animal.

A Agência ressalta que, após o período de imunização do rebanho, os produtores têm prazo para realizar a notificação junto à Agência, presencialmente ou via internet, pelo Sistema de Integração Agropecuária (Siapec3), disponível no site da Adepará. O produtor rural deve adquirir sua vacina em uma revenda cadastrada junto à Agência.

Para comprovar a vacinação é necessário apresentar, além da nota fiscal de aquisição da vacina, a relação do rebanho, com a quantidade de animais, faixa etária e espécie trabalhada. O produtor que não notifica a vacinação fica sujeito à multa, cujo valor pode variar de acordo com a quantidade de animais.

Sanidade - A campanha integra o Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa), destinado a alcançar a cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em bovinos e bubalinos. Além da melhoria econômica, o Pnefa exige análise dos cenários e esforços das iniciativas públicas e privadas para que, até 2026, a vacinação contra a doença seja suspensa em todo o País.

A gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (Peefa), Dra. Samyra Albuquerque, explica que a campanha segue as normas preconizadas pelo setor. "É fundamental continuarmos com as etapas de vacinação de febre aftosa, uma medida sanitária importante para manter a sanidade dos animais e atende às diretrizes do Pnefa, que segue as recomendações do Código Zoossanitário Internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o qual estabelece que países reconhecidos como livres de doenças devem periodicamente comprovar a manutenção de tal situação sanitária", explica.

Certificação - O Pará tem comprovado ausência do vírus da febre aftosa no seu território há 17 anos, sendo certificado internacionalmente como livre de febre aftosa com vacinação desde 2018. Entretanto, a manutenção desse status é realizado através da observação das diretrizes da OIE, bem como do Pnefa, as quais são baseadas na vigilância ativa, que tem como objetivo identificar precocemente qualquer suspeita de reintrodução do vírus, para a contenção imediata, sem demais prejuízos para a economia. Tais ações têm sido executadas pelo Serviço Oficial rotineiramente a fim de salvaguardar o patrimônio pecuário paraense.

"A vacinação de febre aftosa de bovídeos é uma ação executada pelo produtor, que apresenta o objetivo de garantir a sanidade do rebanho aos consumidores de carne do país e do mundo. Então, estes produtores têm conseguido atingir o êxito de manter a vacinação antiaftosa acima de 90%. Portanto, devemos parabenizar os produtores rurais e os servidores da Adepará por atingir esta meta proposta pelo ministério da agricultura, pecuária e abastecimento, que valoriza ainda mais a cadeia da carne bovina paraense perante o mercado nacional e internacional", avalia o diretor de Defesa e Inspeção Animal da Adepará, Dr. Jefferson de Oliveira.

Etapas da vacinação:

Março e abril: municípios de Faro e Terra Santa - vacinação com faixa etária para todos os animais.

Maio: calendário de imunização contemplou 127 municípios - vacinação com faixa etária para todos os animais.

Julho e agosto: novamente nos municípios de Faro e Terra Santa - vacinação para animais até 2 anos de idade.

Agosto e Outubro: Etapa Marajó - vacinação de animais de todas as idades

Novembro: novamente em 127 municípios - vacinação para bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade.

Serviço: 

Presente nos 144 municípios paraenses, a Agência mantém a Ouvidoria para recebimento de denúncias. No site da Adepará, há os endereços e contatos dos escritórios em todo o Pará. Os telefones para contato são: (91) 3210-1101, 1105 e 1121. Caso a preferência seja por celular, o contato é (91) 99392-4264.

FONTE: Adepará

 

Criado em 2022-02-07 23:07:43

Programa de voluntariado da Alcoa em Juruti abre inscrições

ACTION incentiva o voluntariado entre colaboradores da empresa e beneficia organizações sem fins lucrativos que prestam serviços às comunidades de Juruti, Óbidos e Santarém.

Organizações e instituições que queiram receber as atividades de voluntariado da Alcoa Juruti devem ficar atentos ao prazo das inscrições. Até o dia 18 de fevereiro, a empresa receberá as solicitações para os ACTIONs, que são programações desenvolvidas pelos colaboradores voluntários, com o apoio da Alcoa.

Para solicitar a participação, é necessário que o responsável preencha um formulário eletrônico, que passará por avaliação. Caso seja aprovada, o próximo passo será o de apresentação de documentos e agendamento das atividades.

Em Juruti, escolas, projetos sociais, organizações não governamentais, dentre outras instituições, já foram beneficiados com as ações.

Da Vila Muirapinima, na região de Juruti Velho, onde coordena a área pedagógica da Escola Professora Lígia Meireles da Cunha, a docente Cristiane Rodrigues Tavares fala sobre a importância do programa. Segundo ela, mesmo com o cenário de pandemia, as ações foram adaptadas e realizadas de forma online, trazendo benefícios diretos para o educandário.

“Para nossa escola, o programa ACTION foi de grande relevância. Com o valor que fomos contemplados estamos investindo na melhoria da estrutura física de nossa escola, cito como exemplo a construção de lavabos para a higiene bucal de nossos alunos; a compra de mesas e cadeiras para a sala de leitura; prateleiras para a sala de 1º ao 5º ano, para que os professores possam organizar livros e cadernos. Aqui fica meu agradecimento aos voluntários que fazem esse programa acontecer, ao Instituto Alcoa e aos meus colegas que me ajudaram nessa empreitada”, argumenta.

As inscrições deste ano devem beneficiar organizações sem fins lucrativos, que prestam serviços às comunidades de Juruti, Óbidos e Santarém, no Pará.

Para esclarecer dúvidas sobre o processo, a Alcoa disponibiliza o número de telefone, que também pode ser acessado por WhatsApp (93) 98112-0323, ou ainda através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 Sobre o ACTION

O ACTION (Alcoanos contribuindo juntos em nossas vizinhanças) é um programa da Alcoa que incentiva voluntários a participarem de atividades comunitárias ou eventos esportivos para beneficiar instituições.

Além do trabalho voluntário, com quatro horas de duração por parte dos colaboradores, as instituições passam por um processo de checagem prévia de documentos de conformidade para que possam ser elegíveis para a atividade. Após a realização da atividade e envio de relatório final, a organização recebe uma doação de R$ 10 mil do Instituto Alcoa.

Fonte: Comunicação/Alcoa

Criado em 2022-02-07 22:10:39

LAGO GRANDE: Mestres Calafates

João Canto. 

Embarcações de madeira, bote, canoas, bajaras e barcos são muito utilizados pelos Rios da Amazônia, por onde os ribeirinhos navegam, como se fossem ruas das grandes cidades. Os rios, os furos e os igarapés sempre foram as principais vias de acesso desse povo, que se desloca por esses caminhos fluviais em busca de caça, pesca, coleta de frutos e transporte entre as comunidades e cidades.

Barco sendo calafetado, Fazenda Nava, Lago Grande

“As embarcações Amazônico surgem a partir de uma evolução histórica marcada pela imposição da ação colonizadora e missionária portuguesa, que somado aos saberes indígenas de construção de embarcações fizeram desencadear outras formas de saberes no processo de construção naval, gerando assim, diversos tipos de embarcações de características amazônicas”, informa Antônio Gualberto no artigo “História e Memória da Carpintaria Naval Ribeirinha da Amazônia”.

Os mestres ribeirinhos, há muitos anos constroem embarcações de madeira com conhecimento adquirido de seus antepassados, encontrados em todas as localidades da Amazônia, as embarcações atendem as suas necessidades básicas e atingem pequenas e grandes distâncias.

O mestre Rui no ofício de Calafate

Para construção de uma embarcação de madeira, basicamente trabalham os seguintes profissionais: carpinteiro, marceneiros, ferreiros, pintores, ajudantes, mestres - que coordenam todo o trabalho - e os calafates, que são pessoas responsáveis pela vedação das frestas entre as tábuas das embarcações.

Mestre Calafate é uma profissão muito antiga, importante na construção naval e que perdura até os dias atuais, os quais atuam após a conclusão da embarcação. Se uma embarcação não for bem calafetada a água pode penetrar através de goteiras ou pode causar apodrecimento da madeira, de qualquer forma a embarcação fica vulnerável e corre o risco de afundar.

Como mencionado, a calafetagem é a vedação dos espaços existentes entre as peças de madeira que são usadas para a construção da embarcação, de forma a impedir que a água se infiltre. Para essa vedação é utilizada fibra vegetal, muito comum o uso do algodão tingida com zarcão em pó, tinta vermelha, cuja base é óxido de chumbo, misturado com óleo.

Breu, utilizado na calafetagem

Após a calafetagem inicial é aplicada uma massa composta de óleo de mamona ou carrapateira cal e cola líquida fixadora à base de epóxi que, além de reforçar a calafetagem primária ainda dará, depois de seca e lixada, um acabamento adequado para receber a pintura do casco.

“A calafetagem só tornará a embarcação realmente estanque depois de seu lançamento à água, quando ocorrerá o encharque completo da madeira, proporcionando, através de sua dilatação e da expansão da fibra vegetal, a retração da espessura de cada brecha calafetada”, explica Carlos Eduardo Andrade em seu artigo “A carpintaria naval do nordeste paraense”.

No Igarapé das Fazendas, região do Lago Grandes, município de Juruti, a profissão de Mestre Calafate continua ativa, haja vista que as embarcações de madeira continuam sendo fabricadas e muito utilizadas na região, assim como em toda Amazônia.

Lembramos aqui uma geração mais antiga de Mestres Calafates do Igarapé das Fazendas, os saudosos: Jamaci Amoedo do Amaral, Raimundo Amoedo do Amaral (Caiçara), Raimundo Paz do Amaral, Humberto Albuquerque, Manoel de Almeida Gomes, Raimundo Souza (Dirijo), Milton Albuquerque, Manoel Paiva e outros.  A geração mais nova e que ainda está ativa, citamos: Rui Soares, Mariano Souza, José Gomes e outros.

Além de Mestres Calafates, muitos deles tinham e têm outras profissões, como Jamací Amaral (in memoriam), que era um exímio pescador, muito conhecido na região e que tivemos a oportunidade de fotografá-lo em atividade, durante uma visita no Igarapé das Fazendas.

Jamaci Amaral, pescador e calafate.

Em recente viagem ao Igarapé das Fazendas, Lago Grande, janeiro de 2022, na companhia de dois Podalyros, o Amaral Sousa e o Neto, como também, Aline Canto,  Siqueira e esposa e a prole, presenciamos o Mestre Calafate Rui Soares calafetando uma embarcação na Fazenda Nava, onde fomos recepcionados por Romário Andrade e sua família.

Aproveitamos a oportunidade e fotografamos Rui Soares, morador no Igarapé das Fazendas, comunidade do Cruzeiro, que mostra o processo do ofício de Calafate e os componentes da calafetagem, como: fibra vegetal (algodão), zarcão, breu, ferros de calafate, etc.

Rui Soares, Calafate

Rui, além de Calafate é pescador, vaqueiro dos bons e um excelente contador de histórias e causos da região do Lago Grande. Suas narrativas prendem a atenção do espectador, como se diz por essas bandas: “caboco bom de papo”.

Assim, muitos profissionais mantém a tradição de calafetar, um ofício que ainda existe, resiste ao tempo e tem grande importância dentro dos profissionais da construção naval: o calafate.

TODAS AS FOTOS....

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www.obidos.net.br - Fotos de João Canto 

Criado em 2022-02-07 13:40:43

Confira o vídeo da música CARNAPAUXIS em homenagem ao carnaval de Óbidos

Neste domingo, dia 06, estamos apresentando o vídeo da música CARNAPAUXIS,  que tem a letra e música de Délio Aquino; interpretada por Gracerlane Farias e Neto Moreno; arranjo e produção musical de Erikson Nunes; guitarra de Joelson Araújo, Baixo Samuel Braga e bateria Zezinho. Música em homenagem aos Blocos Oficiais do Carnapauxis, Carnaval de Óbidos, contribuir com o carnaval virtual de 2022 e matar um pouco a saudade do melhor carnaval de rua da Amazônia.

Délio Aquino, publicou em sua rede social:

“Desde 2009, a partir dos generosos relatos da querida Professora Lucia Helena Alfaia, passei a vivenciar com mais proximidade esta grande festa popular da Amazônia, no Oeste do Pará, o CARNAPAUXIS, como é denominado o carnaval de Óbidos. Em 2014 publiquei dois textos referentes ao nosso carnaval, “A Cena do Fobó” e “Carnapauxis”. Pouco tempo depois, sob a interpretação do Edu Kurumu gravamos o frevo “A cena do Fobó”.

Em 2020, quando nem imaginávamos que ficaríamos sem brincar por dois anos o carnaval de rua de Óbidos, gravamos a música CARNAPAUXIS, com o apoio de obidenses muito mais que especiais, a exemplo do senhor Chico Alfaia, a cantora Gracerlane Farias, o cantor Neto Moreno, o queridíssimo Joelson Araújo, o jovem e genial Maestro Erikson Nunes, o baixista Samuel Braga, o fotógrafo Mauro Pantoja, o cinegrafista Cledson Ramos e o baterista Zezinho Batera”

Esse é o vídeo com a Música Carnapauxis.

www.obidos.net.br

Criado em 2022-02-07 00:43:32

Inscrição ao Concurso Público do IFPA encerra nesta segunda-feira, 07

O Instituto Federal do Pará (IFPA) lançou Concurso Público de Provas para provimento de cargos Técnico-administrativos em Educação. São 27 vagas imediatas, distribuídas entre os cargos de Assistente em administração, Contador, Médico e Técnico em Tecnologia da Informação. O vencimento básico varia de R$ 2.446,96 a R$ 4.180,66. O prazo de validade do concurso é de dois anos.

Para concorrer às vagas, o candidato deverá passar por uma prova de conhecimentos básicos e específicos, com 90 questões objetivas de múltipla escolha com pesos diferenciados, essa etapa é de caráter eliminatório e classificatório. As provas serão realizadas nas cidades de Belém, Marabá e Santarém e, no ato da inscrição, o candidato deverá indicar a cidade de sua preferência. Haverá também uma prova de títulos, de caráter classificatório, para os cargos de nível superior.

As inscrições iniciam às 14h do dia 28 de dezembro de 2021 e encerram às 23h59 do dia 07 de fevereiro de 2022, somente via internet, por meio do endereço eletrônico www.idecan.org.br. A taxa de inscrição é de R$ 80,00 para Técnico-Administrativo em Educação Classe D (Nível Médio) e R$ 100,00 para Técnico-Administrativo em Educação Classe E (Nível Superior).

Acesse aqui o edital do concurso público publicado no Diário Oficial da União.

Acesse aqui o site para inscrições no concurso público.

FONTE: IFPA

Criado em 2022-02-06 14:54:20

RECORDAÇÕES FAZEM CHORAR

Otávio Figueira.  

Particularmente sempre guardei em minha memória sentimentos aprazíveis ou não, principalmente pelas dificuldades de toda ordem enfrentadas na adolescência em que a cortina de fumaça que permeava o futuro de uma geração estava, irremediavelmente, ligada a dificuldade em sair do torrão a fim de continuar os estudos, por exemplo.

Nesse enredo, após à conclusão do curso ginasial, diversos colegas de famílias mais abastadas seguiam seu curso normal, sem atropelos, preferencialmente elegendo Belém para residir, pois, invariavelmente, tinha um parente, familiar que acolhia os "eleitos" para dar sequência ao objetivo proposto. Atualmente, entretanto, pela logística, distância e perspectiva de emprego, Manaus é mais demandada.

Na contramão da narrativa em tela, existiam os estudantes que ficavam em Óbidos sem a devida oportunidade de crescimento educacional aguardando um concurso público(Banco do Brasil), para tentar a sorte em outras plagas.

Não obstante os percalços de toda ordem, "lá ou aqui", ficaram lembranças memoráveis que serviram como bálsamo aos nossos corações.

Refiro-me, hoje, a emblemática Praça de Sant'Ana que marcou gerações em inúmeros aspectos tanto amorosos, sentimentais, lúdicos, enfim, pensou em Óbidos logo vem a praça como referência inicial.

Ainda bem que ela está sendo bem cuidada, chafariz ativo, jardim vicejante, árvores podadas, grama aparada, capinação, varrição e recolhimento de lixo diário.

Contudo, a meu ver, devido à sua extensão e tamanho a iluminação tem que ser mais abrangente com modernos postes, troca de lâmpadas queimadas por mais potentes. Os bancos necessitam de revitalização como também o coreto(arquitetônico).

Entendo, pois, que após a inauguração da Orla o movimento de pessoas no perímetro tende a ser mais frequente e volumoso, bem superior aos que presentemente se exercitam cuidando da saúde, necessitando com isso de opções e variedades de iguarias essenciais a um logradouro público. O ponta pé já foi dado com o restaurante Tucuruvi(Heloísa) e o lanche Pauxis(Maurea).

Portanto, ratifico o que registra a letra da música do cantor e compositor Fernando Mendes, em 1972, que intitula o presente texto, por meio das ondas sonoras da rádio Rio Mar de Manaus em seu programa diário "Festas e Melodias", que explodiu com a canção "Recordações Fazem Chorar", ainda mais quando o coração assim exige.

Fotos...

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Óbidos, 04 de fevereiro de 2022

 

Criado em 2022-02-05 14:53:21

MRN recebe certificação no Padrão ASI

Esta certificação é a única iniciativa global de sustentabilidade voluntária abrangente para toda a cadeia de valor do alumínio.

Uma mineração com foco na sustentabilidade do Pará para o mundo. É assim que a MRN entende e produz bauxita em plena Amazônia. Esse modo de operar, pautado nos pilares fundamentais como segurança, saúde, respeito ao meio ambiente e às pessoas, acaba de receber o selo da Aluminium Stewardship Initiative, o ASI Performance Standard. A certificação é a única iniciativa global de sustentabilidade voluntária abrangente para a cadeia de valor do alumínio, da qual a bauxita faz parte por ser a matéria-prima para produção do metal. O processo de auditoria independente foi realizado pelo organismo internacional de certificação BVC – Bureau Veritas Certification.

Para essa conquista, a empresa trilhou um longo caminho, trabalhando em sinergia com as equipes de Gestão de Desempenho de Riscos, Meio Ambiente, Relações Comunitárias, Operação de Mineração, Sustentabilidade, Saúde e Segurança do Trabalho, Recursos Humanos, Administração, Operação de Barragens, Sustentabilidade, Compliance, Comunicação, entre outras áreas, para que todos os requisitos da ASI fossem atendidos.

MRN

O Padrão de Desempenho ASI estabelece 59 princípios para atender aos três fundamentos de sustentabilidade, que são: Meio Ambiente, Social e Governança. Em todas essas dimensões são abordadas questões-chave como biodiversidade, liderança, políticas de gestão, transparência, recursos hídricos, compromissos com povos indígenas, direitos humanos/trabalhistas e emissões de gases de efeito estufa, dentre outros.

“Para nós foi um grande desafio. Um trabalho desenvolvido de forma recorde em um ano do qual temos orgulho e que culminou com obtenção deste reconhecimento por parte da ASI. Atribuímos essa conquista a todos os empregados que fazem parte da MRN, que se empenharam junto aos seus times e se dedicaram para aprimorar processos que já são parte da nossa rotina de trabalho e reforçam o compromisso com a sustentabilidade das nossas operações”, ressalta Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da empresa.

Fiona Solomon, diretora executiva da ASI, destaca o papel importante da mineração de bauxita para um gestão responsável dentro dos indicadores de ESG (Ambiente, Social e Governança). "Parabenizamos calorosamente a MRN por alcançar a Certificação Padrão de Desempenho da ASI em suas operações em Porto Trombetas.  Embora o foco significativo no setor de alumínio esteja atualmente nas emissões de GEE, a mineração de bauxita também tem estado nos holofotes em questões importantes do ESG, incluindo   direitos dos povos indígenas, impacto nas comunidades locais, controle da poluição, gestão da biodiversidade e reabilitação adequada pós-mineração, entre outros. Todas essas são partes-chave do ASI Performance Standard, e a certificação da MRN demonstra que suas prioridades e valores são consistentes com a mineração responsável e a produção de bauxita", declara.

Guido Germani, CEO da MRN afirma que a certificação ASI é uma conquista importante, pois atesta ao mercado e à sociedade o compromisso da empresa com uma produção sustentável de bauxita. “Estamos no meio da Amazônia, dentro de uma floresta nacional, e a busca constante pela produção responsável de bauxita torna-se ainda mais significativa. Isso deve estar alinhado com os valores da MRN, que tem como foco o respeito à sustentabilidade, segurança, saúde e, sobretudo, às pessoas. A certificação no padrão ASI faz parte desse compromisso: fomentar o desenvolvimento focado no legado para as gerações futuras", destaca.

Sobre a MRN

Localizada no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), a MRN está presente há mais de quatro décadas na região, tendo como valores a segurança, saúde, respeito às pessoas e ao meio ambiente. A empresa desenvolve 65 iniciativas socioambientais, que beneficiam anualmente milhares de pessoas. Também mantém diálogo constante e parceria com as comunidades tradicionais, fomentado o desenvolvimento de ações nas áreas de educação, meio ambiente, cultura, esporte, além de iniciativas de promoção à saúde. A partir desta conexão com a Floresta Amazônica, meio ambiente e pessoas, a empresa segue firme seu propósito de produzir “Bauxita sustentável do Pará para o mundo”, contribuindo para desenvolvimento socioeconômico e ambiental, além da construção de um legado para futuras gerações.

MRN

Sobre a ASI

A Aluminium Stewardship Initiative (ASI) é uma organização global, multissetorial, sem fins lucrativos de definição e certificação ESG. Trabalha em prol da produção responsável, fornecimento e administração de alumínio seguindo toda uma abordagem da cadeia de valor. Para isso, a ASI lançou seu Padrão de Desempenho e Padrão de Cadeia de Custódia em dezembro de 2017.

Os mais de 210 membros da ASI incluem organizações líderes da sociedade civil, empresas com atividades em mineração de bauxita, refino de alumina, fundição de alumínio, semi-fabricação, fabricação de produtos e componentes, bem como bens de consumo e comerciais, incluindo a indústria automotiva, construção e embalagens, bem como associações industriais e outros apoiadores. A ASI, desde sua implantação,  vem atuando de forma séria e contínua, buscando engajamento com entidades comerciais e stakeholders da cadeia de valor do alumínio de todo o mundo.

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Fonte:Comunicação/MRN - Fotos de Tarso Sarraf

Criado em 2022-02-05 13:18:48

Árvore da Vida, Catedral de Sant’Ana, em Óbidos

O principal objetivo é criar no município de Óbidos, uma Catedral que fosse referência na Amazônia rica em termos de expressão da arte sacra, assim começou a ser pensado em alguns detalhes.

Primeiramente foi feito um trabalho de remoção de muitos elementos, tendo em vista o estilo original da Igreja, e assim começou-se a entrar alguns detalhes, como: o que a igreja queria transmitir, e após surgiu fortemente que o ponto principal seria um grande painel que ficaria no fundo do altar e que de alguma maneira trouxesse uma ligação entre a religião e a realidade aqui da Amazônia como as florestas, surgiu a temática “Árvore da Vida”, que é um escrito que surgiu de São Boa Ventura na idade média, que fala da Árvore da Vida onde é coroada pela figura do crucificado, e essa Árvore tem 12 frutos, esses frutos são momentos chave da vida de Jesus.

Essa ideia veio para fazer a composição central do painel, que se iguala a uma analogia com a floresta amazônica. A Árvore da Vida deve ser entendida como as árvores da Amazônia, que tem esse viés de serem uma Criação de Deus, e como criação de Deus, devem ser respeitadas e nada melhor do que dentro de uma árvore onde foi caracterizada pela castanheira, que é um símbolo, e dentro dela na parte central do painel é uma figura de Cristo, logo mais tem os vitrais, as capelas laterais, de um lado é a capela do acolhimento com a pia batismal e do outro lado tem a capela do Santíssimo.

E algumas ideias complementares que ainda estão amadurecendo, terão seis imagens com a devoção do povo e uma série de outros detalhes que ainda no decorrer do trabalho deverá ir acontecendo, vale lembrar que não é um trabalho que acontece de uma vez e sim um trabalho que é executado em fases, pois é um trabalho especial, artístico, que precisa do seu tempo de execução e maturação.

Há uma preocupação com o material que está sendo colocado para que tenha uma durabilidade e que não sofra ações do tempo. E isso é um tempo de execução e paciência dos fiéis para se maravilharem com a Catedral pronta. Lorenzo Heilmair, responsável pelos vitrais da Catedral de Sant’Ana.

FONTE: Diocese de Óbidos

Criado em 2022-02-05 02:34:44

Elisa Maia é a cantora do Amazonas selecionada no Edital Natura Musical 2022

A amazonense receberá investimento do projeto que desde 2005 fomenta e valoriza a cultura e expressões musicais brasileiras. A artista está entre os 33 artistas e coletivos contemplados pelo edital que recebeu mais de 3 mil propostas.

A cantora amazonense Elisa Maia foi contemplada no edital Natura Musical para execução de seu novo álbum. O projeto aprovado inclui músicas e videoclipes, além de vivência e colaboração com os cantores também amazonenses Karen Francis e Ian Lecter. Um documentário acompanha as experimentações, a rotina de produção e o processo criativo de três referências da música recente na Amazônia.

A arte negra e periférica amazonense encontra na Zona Norte de Manaus expoentes com alta performance e relevância na produção feita na Amazônia. Tanto Elisa, quanto Karen e Ian são moradores da região. O produtor e cantor Estêvão Queiroga também é um dos nomes confirmados na colaboração deste projeto, que ainda promete mais parcerias.

A geração da última década que acompanha produções autorais na região certamente conhece o trabalho de Elisa Maia seja como cantora, em gestão de carreiras ou eventos. O edital Natura Musical investe e destaca grandes artistas da MPB do país e neste ano possibilitou grande espaço para a arte da Amazônia.

O edital Natura Musical já possibilitou trabalhos gigantescos para a memória e música do país, como "Mulher do Fim do Mundo", de Elza Soares, vencedor do Grammy. Outros artistas como Gaby Amarantos, Dona Onete, Fafá de Belém, Linn da Quebrada, Rincon Sapiência também já tiveram seus trabalhos financiados através da iniciativa que valoriza projetos pautados em inclusão, equidade e a mobilização de uma rede cultural crítica e integrada no Brasil.  

Vivência e Criação: Zona Norte

Elisa Maia já havia voltado a residir na zona norte de Manaus em 2019 quando realizou a gravação do videoclipe 'Luas pra tantas Faces', feito integralmente na casa de sua família e selando uma relação de criação artística afetiva no espaço. A produção dos dois videoclipes seguintes, 'Sol de Setembro' e 'Todo Poder Curativo', tiveram sua casa e bairro como cenário, já no contexto da Covid-19, utilizando a tecnologia na produção e possibilitando a segurança que o momento exigiu na capital amazonense.  

Elisa Maia desde 2011, junto ao Coletivo Difusão, atua na gestão do Festival Até o Tucupi, um dos mais relevantes eventos de artes integradas do Norte. Sua colaboração nas carreiras de outros artistas do Amazonas também confere a Elisa um olhar analítico e estratégico para o setor no qual está inserida. Fez a Direção Artística do EP Lary Go & Strela, de Lary Go & Strela; consultoria de produção e artística dos singles de estreia da cantora Gabriella; E também assina a Direção Artística do novo álbum da cantora Karen Francis.

Próximo lançamento

A retomada de Elisa a frente de sua carreira musical foi marcada pelos videoclipes lançados como singles em 2020 e 2021 e para encerrar o momento de retomada e aprofundar sua identidade artística e musical a cantora lança ainda neste primeiro semestre o último videoclipe desta fase chamado 'Beleza'.

A estratégia de utilizar o audiovisual como plataforma para relacionamento com o público ampliou seu trabalho para além do Amazonas e seguindo essa tendência, Elisa Maia ainda lança neste semestre o projeto 'Dança Sozinha Sessions', trazendo versões ao vivo e repaginadas dos singles lançados, acompanhado das versões audiovisuais referentes a cada faixa. 

Foco na Amazônia

Com destinação de 20% dos recursos para a Amazônia, o edital Natura Musical fomenta cultura e economia ao investir em iniciativas musicais da região. A relações públicas Fernanda Paiva, responsável pela estratégia, inovação e gestão das plataformas de cultura da Natura afirma que a ação resultou em aumento de inscrições por candidatos e cidades da Amazônia.

Com informações Mariah Brandt

Criado em 2022-02-05 01:18:11

Fortaleza de São José de Macapá, a maior da América Latina, será restaurada

Entidade mineira assina parceria única com o Governo do Amapá e o BNDES para a restauração da Fortaleza de São José de Macapá.

O dia 4 de fevereiro entra para a história da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes – APPA - ao assinar parceria inédita com governo do Amapá e o BNDES. Curiosamente, o dia 4 de fevereiro também é o aniversário de Macapá, capital do Amapá e sede da maior fortaleza da América Latina, a Fortaleza de São José. A assinatura da parceria faz parte das comemorações dos 264 anos da capital Macapá, enquanto a APPA completa 29 anos de atividades culturais.

Essa parceria tem o objetivo de restaurar e requalificar a Fortaleza de São José de Macapá e vem potencializar a candidatura da Fortaleza como Patrimônio Cultural da Humanidade junto à Unesco, em um conjunto que abrange outras 19 fortificações brasileiras do período colonial.

A solenidade de assinatura aconteceu na manhã desta sexta-feira, na Fortaleza de São José, em Macapá, e contou com a presença do governador do Amapá, Waldez Góes; o presidente da APPA, Xavier Vieira; o presidente do BNDES, Gustavo Montezano; o senador David Alcolumbre e o diretor do BNDES, Bruno Caldas Aranha.

Autoridades no momento da assinatura do convênio

A Parceira

O Projeto de Restauração e Requalificação da Fortaleza de São José de Macapá tem como objetivo principal a atualização e desenvolvimento dos projetos técnicos e complementares para a realização de obras e intervenções para a conservação, restauração e adequação de uso da Fortaleza São José de Macapá. A fortificação passou por diversos momentos de abandono e reformas ao longo da história e a assinatura dessa parceria com a APPA – Arte e Cultura e o BNDES vem também potencializar a candidatura da Fortaleza de São José como Patrimônio da Humanidade junto à Unesco, em conjunto que abrange outras 19 fortificações brasileiras do período colonial. O Projeto conta com investimentos de 27 milhões via BNDES e 5 milhões do governo do Estado do Amapá.

A Fortaleza de São José é a maior fortificação construída na América Latina e suas dimensões impressionam, se comparadas as das outras construídas no Brasil no mesmo período. Só sua muralha tem 22 mil metros quadrados e sua área construída é de 127mil m². São 2.210m² de espaço interno. Em 22 de março de 1950 a Fortaleza foi tombada pelo IPHAN, que estabeleceu os parâmetros urbanísticos para a área, visando sua preservação e de seu entorno.

Fortaleza de São José de Macapá

Faz parte ainda da assinatura do Projeto, a modernização do Museu da Fortaleza, sua revitalização e preservação do conjunto e a oferta de ações formativas na educação patrimonial e na difusão dos bens materiais e imateriais regionais, visando a inserção nos roteiros turísticos locais, estaduais, nacionais e internacionais, gerando a valorização e a dinamização econômica e social do Amapá.

O Projeto tem ainda os objetivos de dotar o equipamento de acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida; Dotar o equipamento de atendimento a emergência, evacuação, combate a incêndio e pânico; Capacitar 1.000 pessoas, integrantes da comunidade escolar de Macapá/AP, por meio de atividades com foco em educação para o patrimônio cultural.

A Fortaleza de São José de Macapá é a maior fortificação militar luso-brasileira, construída no período do Brasil-Colônia, e tinha como objetivo a defesa do extremo Norte do País pela entrada do Rio Amazonas. Sua construção empregou canteiros, artífices, trabalhadores africanos e indígenas, além de oficiais e soldados. Ela está na margem esquerda do Rio amazonas em ponto estratégico que serviu para defender e definir as fronteiras marítimas e fluviais do Brasil-Colônia no extremo norte do país.

A consequência mais marcante da construção da Fortaleza de São José de Macapá foi a criação da Vila de Macapá e o seu significativo desenvolvimento durante este período. Tão marcante que, desde então, Macapá tornou-se o principal centro urbano da foz esquerda do Rio Amazonas.

Informações e fotos Petrônio Souza

Criado em 2022-02-04 17:02:17

Em Óbidos, Semab realiza mapeamento de estrutura produtiva de famílias do Curumu

A prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Abastecimento (Semab), vem reorganizando as ações de trabalho no meio rural, com participação direta da equipe técnica da Semab.

O principal objetivo, é identificar e mapear os locais e produtores (sobretudo da agricultura familiar) que vem demonstrando aptidões produtivas com potencial de alavancamento e de acesso ao mercado institucional (PNAE), seja como grupo organizado ou individual.

A equipe técnica da Semab, iniciou suas atividades de visita de campo na região do Curumu. Nessas visitas, os técnicos realizaram o georreferenciamento dos locais e reconheceram cada componente e estrutura produtiva das famílias em suas propriedades (espécies frutíferas, essências, hortas, criação de galinhas caipiras,  roça, casa de farinha, fonte de água, energia, etc).

O levantamento da capacidade e potencial produtiva realizado pela Semab, é fundamental, para que os técnicos possam organizar as ações de acompanhamento de forma periódica, que venha beneficiar os produtores, para melhorar a colheita de seus produtos.

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Fonte:Comunicação/Pmo

Criado em 2022-02-03 17:30:27

Enchente em Óbidos chega a marca de 5,72m

A Defesa Civil de Óbidos, divulgou nesta quinta-feira, dia 03, mais um boletim sobre a medição do nível das águas do Rio Amazonas, que este ano de 2022 está superior ao nível das grandes enchentes, na mesma data.

Conforme boletim, o nível das águas está a 5,72m e supera as enchentes de 2021, 2014, 2012 e 2009, esta, a maior de todas as enchentes dos últimos anos. Lembrando que o nível de alerta é de 7,20m.

Confira o Boletim:

Criado em 2022-02-03 15:19:34

MPF pede que Floresta Estadual do Trombetas continue fechada

MPF pede que Floresta Estadual do Trombetas continue fechada e justiça deu prazo de cinco dias para que estado reapresente plano de abertura.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal que mantenha fechada a Floresta Estadual (Flota) do Trombetas, no oeste do Pará, para proteger o povo indígena Zo'é, de recente contato, do contágio com a covid-19. O território desses indígenas faz divisa com a Flota e ela havia sido mantida fechada pela Justiça no ano passado.

Depois de negociações, o Instituto do Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) apresentou um plano de reabertura com uma série de condições, para reabrir a floresta à exploração em 2022. A Justiça Federal revogou então a liminar e permitiu a reabertura. Só que, ao analisar o plano de reabertura, previsto para a última segunda-feira (31), o MPF descobriu que o Ideflor desobedeceu ao que tinha sido acordado perante o judiciário.

O Ideflor-Bio reduziu de 14 para oito o número de policiais que fariam a fiscalização para impedir invasões da terra indígena, retirou bases de vigilância localizadas em pontos estratégicos e deixou de comprovar a exigência de reestruturar estradas e pontes, para assegurar a proteção do território indígena. Todas as mudanças foram feitas unilateralmente, sem comunicação à Justiça Federal.

Reabertura temerária

Para o MPF, a reabertura da Flota do Trombetas, sobretudo para exploração de castanhais, é “temerária” e descumpre a decisão da Justiça Federal, pelo enfraquecimento da fiscalização e retirada de duas das três bases estratégicas originalmente previstas.

A Justiça Federal apreciou o pedido do MPF e os argumentos do estado do Pará. Apesar de considerar que a melhoria da situação epidemiológica e a vacinação dos indígenas Zo'é permitem a reabertura da Flota, o juiz Jorge Peixoto, da Subseção Judiciária de Santarém, determinou que o Ideflor-bio esclareça as alterações unilaterais que fez no plano.

“Assiste razão ao MPF ao observar que o novo plano apresentado retirou trechos importantíssimos: em relação às bases de acampamento Barracãozinho e Tombo, que estão localizadas em áreas estratégicas de fiscalização; reduziu a quantidade de efetivo policial de catorze para oito e não há comprovação nos autos acerca da reestruturação das estradas e pontes, que são, a princípio, importantes meios para a atividade fiscalizatória”, disse o juiz ao apreciar o pedido.

Prazo para esclarecimentos

Ele manteve a decisão de abertura, mas deu prazo de cinco dias para que o Ideflor-bio esclareça os pontos indicados e a redução dos mecanismos de proteção. Após receber os esclarecimentos, a Justiça deve reavaliar o pedido de fechamento da Flota Trombetas, conforme requisitado pelo MPF.

A floresta faz limite com a Terra Indígena (TI) Zo'é, povo de recente contato com não indígenas e que por isso é extremamente mais vulnerável aos impactos da covid-19 e corre risco de genocídio na pandemia, alertaram o MPF e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) a partir de estudos de especialistas.

Medidas de prevenção contra a covid-19 estão previstas no plano apresentado pela União após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a instalação de barreiras sanitárias em mais de 30 territórios onde vivem povos indígenas em isolamento voluntário ou de recente contato, como são os indígenas Zo'é.

- Decisão judicial da 2ª Vara da Justiça Federal em Santarém (PA)

- Manifestação do MPF

FONTE: MPF-Pa

Criado em 2022-02-02 21:26:03

Convênio para digitalização do acervo do Museu de Óbidos foi firmado, agora precisa de sistema de segurança

O convênio firmado pela Associação Cultural Obidense (ACOB) com a Fundação Alemã Gerda Henkel, com a Universidade Federal do Oeste do Pará e outras entidades vai possibilitar a digitalização de toda a documentação histórica mantida sob a guarda do Museu Integrado de Óbidos (Miob).

O projeto foi apresentado em 2020 pela ACOB para a Fundação Alemã Gerda Hunkel, agora com o convênio firmado, recebeu os equipamentos e recursos para contratação de pessoal que possibilitarão a digitalização do acervo do Museu.

Em publicação na Página do ACOB nesta terça-feira, 01, o presidente da Associação, Ronaldo Brasiliense, pede ajuda a população obidense, no sentido montar um sistema de segurança para o Museu e preservar a instituição. “Precisamos fixar grades em algumas janelas e portas e, se possível, contratar um sistema de alarme”, comentou Brasiliense.

Veja a publicação na íntegra....

“Um último apelo

O convênio firmado pela Associação Cultural Obidense (ACOB) com a Fundação Alemã Gerda Henkel, com a Universidade Federal do Oeste do Pará e outras entidades vai possibilitar a digitalização de toda a documentação histórica mantida sob a guarda do Museu Integrado de Óbidos (Miob).

Recebemos a doação de computadores, scanneres e impressoras de última geração, que vão garantir pelos próximos dois anos emprego e renda para dez estagiários - estudantes de ensino médio - e para dois coordenadores.

Tudo seria divino e maravilhoso se o MIOB estivesse dotado com a segurança necessária para garantir a proteção deste acervo, mas não está.

Precisamos fixar grades em algumas janelas e portas e, se possível, contratar um sistema de alarme.

Sem recursos financeiros em caixa, recorremos mais uma vez à solidariedade da sociedade civil obidense.

Qualquer doação de grades de ferro, cadeados e afins será muito bem vinda

Aproveito a oportunidade para agradecer o apoio incondicional de ilustres obidenses, que ajudaram a ACOB e o Museu Integrado de Óbidos a se manterem vivos nos quatro anos de gestão de nossa Diretoria:

Abraham Chocron, Ariosto Dias, Aucimario Santos, Anezia Savino, Beto Canto, Chico Alfaia, Eládio Canto, Edson Silva, Every Aquino, Maria Alice Aquino,, Gico Amaral, José Júlio Maciel, Felinto Azevêdo, Neyla Azevedo, Eduardo Dias, Regina Figueira, Maranon, Willians Canto, Stones Machado, Valmir Carvalho, entre outros, e um agradecimento especial para meu caro amigo Jorge Mamede, que manteve acesa a chama de nosso Museu”.

Ronaldo Brasiliense

Doações

Quem puder ajudar a Associação Cultural Obidense – ACOB – Museu Integrado de Óbidos, que fica localizada na Rua Justo Chermont, Centro, Óbidos – Pa, poderá fazer diretamente no Museu ou pode entrar em contato  pelo telefone (91) 99144-3466.

www.obidos.net.br

Criado em 2022-02-02 13:40:34

Semas discute Acordos de Pesca com Colônias de Pescadores do Baixo Amazonas

Um dos objetivos do Acordo é garantir o manejo e o controle pesqueiro visando o desenvolvimento da pesca sustentável.

Como forma de atender a um anseio antigo de pescadores do estado do Pará, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) deu mais um passo importante à construção de acordos de pesca nas regiões do Tapajós e do Baixo Amazonas, nesta terça-feira (1º), na sede da Colônia de Pescadores Z-20, localizada no município de Santarém. Os Acordos de Pesca são regidos pelo Decreto Estadual nº 1.686, de 29 de junho de 2021. Participaram da reunião lideranças das colônias de pescadores, da Sociedade para a Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente (SAPOPEMA), Movimento dos Pescadores e Pescadoras do Baixo Amazonas (MOPEBAM), Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP) que compõem o grupo de trabalho, formado em dezembro do ano passado, para a elaboração dos Acordos.

A reunião teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre a tramitação dos acordos de pesca submetidos à Semas e a necessidade de cumprir alguns procedimentos, conforme as regras definidas no Decreto que estabeleceu critérios para a formalização dos acordos de pesca em comunidades pesqueiras, a exemplo do que é ou não permitido na atividade e sua abrangência.

A finalidade é garantir o manejo e o controle pesqueiro regionais visando o desenvolvimento da pesca sustentável como fonte de alimentação, emprego, renda e lazer das comunidades por meio de regras objetivas e que podem ser facilmente aplicadas.

Para Alexandre dos Santos Pimentel, secretário geral da colônia Z-19 de Óbidos e vice-presidente do Mopebam, movimento dos pescadores do Baixo Amazonas, que é formado por 14 colônias de pescadores do Baixo Amazonas, o reencontro com os gestores da Semas foi produtivo e esclarecedor.

"Em dezembro, participamos do seminário que foi sobre o lançamento do decreto sobre os acordos de pesca o qual teve participação das colônias de pesca, Semas municípios, e outros apoiadores, porém ficou algumas interrogações, mas hoje com a vinda do Dr. Rodolpho e sua equipe tivemos um avanço muito significativo nas homologações dos acordos. As pendências que temos nos acordos apresentados já serão sanados, pois a equipe presente deu caminhos para resolvermos, então foi muito, muito bom a presença da Semas, hoje aqui em Santarém", frisou.

Os acordos de pesca presentes na pauta da reunião de hoje foram referentes às regiões de Arapixuna, que envolve 28 comunidades; Lago Grande, que reúne as colônias de pescadores Z-20 (Santarém), Z-19 (Óbidos) e Z-42 (Juruti); Tapajós-Arapiuns, envolvendo a Resex Tapajós-Arapiuns e a FLONA Tapajós; e Lagos Mucurituba, Rasgado e Itauba (Monte Alegre).

Participam ainda das discussões, técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da FUNAI, representantes da TNC (The Nature Conservancy) e pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

Nos acordos construídos de forma coletiva e colaborativa devem constar as características físicas, biológicas e paisagísticas locais; as regras específicas de uso dos recursos pesqueiros voltadas à sustentabilidade, com vistas à manutenção da qualidade de vida da população local; a forma de controle do cumprimento do acordo; os limites geográficos da área objeto do acordo; as partes envolvidas e suas respectivas atribuições; o prazo de vigência do acordo; os torneios de pesca, quando ocorrerem; e as sanções aplicáveis nos casos de descumprimento do acordo.

"É importante frisar que o Acordo se constitui em uma decisão tomada em assembleia, que busca o consenso entre os próprios pescadores. Nosso objetivo é concluir o processo de discussão dos acordos de pesca sob gestão do estado do Pará, e entregar os primeiros Acordos até o dia 28 de junho, data em que se comemora o dia do pescador e um ano de criação do Decreto Estadual", informou o secretário adjunto de Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, acrescentado ainda que outras regiões ainda serão contempladas.

"Tratativas e diálogos ainda serão feitos em outras regiões do Estado visando concluir procedimentos, ajustar a redação e definir o mapeamento da área de abrangência dos Acordos de Pesca de maneira a levar em consideração a especificidade de cada localidade. Na região de Oriximiná, por exemplo, há quatro Acordos atualmente em análise, para conclusão" disse o secretário Rodolpho Zahluth Bastos.

Trâmites - As associações pesqueiras devem encaminhar as propostas de acordos em ofício para a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) para a formalização. Em caso de áreas de pesca localizadas em Unidade de Conservação (UC) estadual, o documento deve ser enviado ao Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio). As entidades competentes para submeter a proposta são os órgãos públicos ambientais, entidades públicas, sociedade civil organizada e os gestores de Unidades de Conservação. A homologação é feita pela Semas ou pelo Ideflor-Bio em caso de UC. O acordo será avaliado anualmente pelo órgão ambiental ou pela sociedade civil organizada. Os tratados já existentes são considerados válidos e também poderão ser avaliados e revisados.

Fonte: Agência Pará

Criado em 2022-02-01 21:45:00

Laboratório de alevinos de pirarucu é implantado em Benevides com apoio da Emater

Assessorado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), o piscicultor Eduardo Arima implantou, nos meses de novembro e dezembro de 2021, em sua propriedade em Benevides, na Região Metropolitana de Belém, um laboratório de alevinagem de pirarucu com o objetivo de atender a uma demanda crescente de produção. O projeto-piloto conta com quatro mil alevinos e a expectativa é de que, até o final de fevereiro, os primeiros resultados das técnicas de alevinagem e treinamento utilizadas sejam quantificados.  

O laboratório está instalado em um pequeno galpão medindo 4 metros de altura por 10 de largura. No espaço há seis pequenos tanques que são abastecidos com a água do rio que percorre a propriedade e é “decantada”, como estratégia de combater a mortalidade dos alevinos.

“Decantar” é uma técnica utilizada em que a água é colocada em um tanque externo por um determinado tempo até que os resíduos se alojem no fundo, e que a água fique com menor concentração de partículas em suspensão.

Segundo o engenheiro de pesca da Emater, Tiago Catuxo, o trabalho é intenso e preciso. A reprodução da espécie requer bastante atenção do produtor, uma vez que ocorrer de forma natural e seus alevinos precisam ser treinados a capturar ração.

"Após os alevinos alcançarem 10 centímetros, começa o treinamento alimentar. A alimentação ocorre de 2 em 2 horas, a depender de monitoramento porque exige observação constante. A troca da água 'decantada' ocorre sete vezes por dia", conta Catuxo.

A montagem do projeto como unidade de observação é o fechamento da cadeia produtiva em todas as etapas até a comercialização.

Pioneirismo na criação de pirarucu em cativeiro na RMB

Assistido há mais de 10 anos, o piscicultor cria pirarucu em tanques suspensos com a elaboração e acompanhamento pela equipe da Emater, que também doou os primeiros reprodutores existentes na propriedade.

"Há anos eu conto com o apoio da Emater. Eu iniciei como agricultor, com culturas de frutíferas, e há seis anos comecei a trabalhar com a criação de pirarucu, e a equipe técnica do escritório local de Benevides, sempre esteve presente, me auxiliando nessa transição de atividade. Essa é uma parceria que vem dando muito certo", ressaltou o piscicultor, cuja produção abastece os principais mercados da região e já até e exportou para o exterior.

Atualmente, Arima possui dois mil animais em processo de "engorda", dentro de 10 tanques suspensos, que possuem 6 metros de diâmetro e 28 m³, com 180 peixes em cada. Os peixes são abatidos em 12 meses, quando alcançam 10 quilos.

“Essa propriedade serve de modelo, e por isso já recebeu 12 edições de Dia de Campo [formato de demonstração de técnicas e tecnologias], além de caravanas de vários municípios como Baião, Bragança, Capitão poço, Tailândia, Paragominas, e da Ilha do Marajó. A multiplicação desse conhecimento já beneficiou 10 produtores da Região Metropolitana e nordeste paraense, o que representa 70 tanques suspensos com produtividade de 140 toneladas até o final de 2022”, contou Catuxo, que é mestre em aquicultura e especialista em gestão ambiental.

Cenário favorável 

De acordo com a Emater, a RMB e o nordeste paraense apresentam um clima favorável pra criação de peixe em cativeiro, uma facilidade de logística para escoar a produção e uma disponibilidade hídrica. As principais espécies criadas em ambiente cativo são a tilápia e o tambaqui.

O primeiro passo para a implantação da atividade é uma visita à propriedade, quando os técnicos da Emater fazem o levantamento da área e o layout do local dos tanques.

A partir dessa definição, é feita a orientação sobre manejo, escolha da espécie, o controle de qualidade de água, o fornecimento de ração e a biometria. Em um período de 10 a 12 meses, os técnicos da Emater iniciam a assessoria para a despesca e comercialização. 

Texto: Paula Portilho (Emater)

Criado em 2022-02-01 14:09:25

Uso das geotecnologias é tema de projeto para castanheiros da Flota Trombetas

O projeto aprovado no edital do Fundo Lira promete apoiar à Gestão dos Produtos da Sociobiodiversidade e Proteção Territorial.

No domingo, 30 de janeiro, extrativistas das comunidades de Santo Antônio, Km 10 e Jamaracaru, na Unidade de Conservação da Flota Trombetas, participaram de uma reunião de apresentação do projeto “O uso das geotecnologias no apoio à Gestão dos Produtos da Sociobiodiversidade e Proteção Territorial”, submetido pela Associação dos Moradores da Comunidade do Jamaracaru (Acaje) e aprovado no Fundo Legado Integrado da Região Amazônica (Fundo Lira).

De acordo com Alberto Sampaio, diretor da Acaje, o projeto investirá na aquisição de materiais e equipamentos de proteção individual e tecnológico que apoiem no mapeamento territorial como drone, GPS e sistema de informações geográficas para gerar mapas temáticos das áreas produtivas, bem como capacitações em revisão estatutária, prestação de contas, empreendedorismo, associativismo, redação oficial, formação de agentes ambientais comunitários pensando no fortalecimento da associação.

Reunião na Unidade de Conservação da Flota Trombetas

O projeto orçado em aproximadamente R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), tem por objetivo apoiar no fortalecimento institucional da Acaje, na gestão, proteção territorial dos recursos da sociobiodiversidade e formação básica de agentes ambientais comunitários para o combate aos ilícitos ambientais. “Mapear as áreas produtivas tem o objetivo de entender o uso e as potencialidades da bioeconomia na Unidade de Conservação. Com o projeto buscaremos integrar o olhar extrativista às técnicas de geoprocessamento”, frisou o engenheiro ambiental Edwilson Pordeus.

A reunião foi realizada na base de proteção da Flota Trombetas, na comunidade Jamaracaru, que foi reaberta nesta segunda-feira, 31 de janeiro. “A Flota Trombetas estava fechada há quase dois anos por conta dos riscos de contágio da Covid-19 ao povo indígena Zoé, que são povos isolados e vivem próximo ao local onde é feita a coleta da castanha. O projeto tem ainda ação de mapeamento dos usos dos castanhais na Flota e da atividade extrativista do cumaru”, ressaltou a pesquisadora do Imazon Jakeline Pereira.

O projeto terá a duração de 18 meses, será financiado pelo Fundo Lira, terá entre os parceiros de execução o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), Prefeitura Municipal de Óbidos, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Óbidos e Prefeitura Municipal de Oriximiná.

FONTE: Portal Santarém

Criado em 2022-02-01 13:46:35

Ufopa cria grupo de trabalho para avaliar água e solo do rio Tapajós

Criado por meio da Portaria n. 10/22, o Grupo de Trabalho (GT) denominado “Águas do Tapajós” é Composto por 33 pesquisadores e será presidido pela profa. Dra. Iracenir Andrade dos Santos (CFI), terá duração de 6 meses, mas poderá ser prorrogado caso seja necessário. Na sexta-feira, 25, online, na qual foram definidas as ações do GT. Inicialmente os pesquisadores irão reunir suas publicações acerca de pesquisas já feitas no rio Tapajós. Esses dados serão apresentados às entidades que vem solicitando informações científicas à universidade. 

De acordo com a portaria, em seu Art. 3º, são atribuições do GT: a) avaliar os parâmetros físico-químicos que já foram coletados ou que ainda vão ser coletados das águas e solo do rio Tapajós; 2) emitir, no final das atividades, relatório ou laudo sobre as condições das águas do rio Tapajós.

Reunião, na sede da Ufopa, com Governo representantes do Governo do Estado na qual foi definida a criação do Grupo de Trabalho (GT).

O professor Ricardo Bezerra (Iced) defendeu um “monitoramento contínuo do rio Tapajós”, ele também sugeriu a criação de um “plano permanente” de ação para realizar um estudo coordenado não só do rio, mas também da “fauna e da flora da região”.

A Profa. Iracenir reconheceu que o que está ocorrendo em Alter do Chão “é um problema complexo”, e completou: “precisamos mesmo de um trabalho coordenado, com a participação de vários pesquisadores para enfrentar esse problema precisamos unir forças”, afirmou. Ela citou o projeto Água do Tapajós que já atua no rio Tapajós realizando pesquisa científica. “Precisamos trabalhar em toda a cadeia produtiva, inclusive das pessoas. Para realizar o trabalho com cuidado e segurança”, essa ideia foi compartilhada pela prof. Luciana Carvalho, do Intituto de Ciências da Sociedade (ICS).   

“A poluição causada pelo aumento da turbidez chama atenção, mas a poluição invisível resultante de outras atividades precisa ser investigada e monitorada” alertou a profa. Dra. Rose Meira do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA).

Parceira com Governo do Estado – Para o Secretário Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), José Mauro de Lima Ó de Almeida, “a integração [com a Ufopa] consistirá em reunir e compartilhar informações para que possamos elencar quais as medidas de atuação e de fiscalização necessárias para a região. Nossa ideia é também reunir representantes da UFPA [Universidade Federal do Pará], do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e todas as instituições que tenham pesquisas sobre o tema e estruturas necessárias, como laboratórios, para aprofundarmos os conhecimentos”.

Integrante do Laboratório de Biologia Ambiental (Ufopa), a profa. Yngléa Goch pesquisa o tema desde seus estudos de graduação. “Essa é uma oportunidade de iniciarmos um monitoramento permanente da bacia do Tapajós”. Ela vem acompanhando de perto essa questão desde 2018. “É importante também estudarmos os aspectos sociais e educacionais relativos à essa questão são necessários”. 

Solicitação de informações

Seis agentes externos enviaram à Ufopa pedidos de esclarecimentos sobre a turbidez das águas. “Além da solicitação do Governo do Estado, nós recebemos pedidos de outros órgãos como o Ministério Público Estadual (MPE),  Ministério Público Federal (MPF), solicitando informação sobre a mudança na cor das águas do rio Tapajós, IBAMA, ICMBIO, e Polícia Federal”, informou o prof. Bruno Batista (Proppit), que presidiu a reunião do GT.  

O prof. José Mauro Sousa de Moura sugeriu que seja feito um levantamento das publicações dos professores e discentes sobre o rio Tapajós. “Em seguida, já elencamos os projetos que estão realizando medidas (principais aspectos da qualidade da água) no canal principal do rio seus afluentes”.    

“O nosso papel como universidade pode ser decisivo para uma transformação dessa realidade do Tapajós”, concluiu o prof. Luiz Reginaldo Ribeiro Rodrigues (Iced)

Próximos passos

No próximo dia 1º de fevereiro (terça-feira), às 14h, será realizada uma reunião, em formato online com representantes das seis entidades externas que solicitaram informações acerca das alterações na cor das águas das águas do rioTapajós, principalmente na vila de Alter do Chão.  

Texto: Lenne Santos / Comunicação Ufopa

* Confira a matéria "Água Barrenta do Rio Tapajós preocupa Alter do Chão" no JN sobre o assunto.

Criado em 2022-02-01 01:13:40

Testagem em massa em Óbidos detecta 221 casos positivos de Covid-19

A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realizou no sábado, 29, um mutirão de testagem para Covid-19 em diversos pontos da cidade.

Ao todo foram realizados 390 testes, sendo que deram 221 casos positivos e 169 casos negativos.

Ainda este mês de fevereiro um novo mutirão de testagem será realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, a qual divulgará os dias e locais onde serão realizados os testes.

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Fonte:Comunicação/PMO

Criado em 2022-01-31 19:29:37

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