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      Página 166 de 374

      Em Óbidos, novo decreto endurece medidas de prevenção à covid-19 e prevê multa

      A Prefeitura de Óbidos publicou um novo Decreto de nº  639/2021, nesta sexta-feira, dia 19 de novembro de 2021, o qual endurece as medidas preventivas para o enfrentamento a pandemia no município do Óbidos, pois nas últimas semanas os casos de covid-19 cresceram muito no município e ocasionaram óbitos.

      Entre as medidas, destacamos as seguintes, as quais proíbem o funcionamento de boates, casas noturnas, casas de shows, restaurantes, lanchonetes, hamburguerias, pizzarias, balneários, realização de torneios, festas dançantes, entre outras atividades que causem aglomerações.

      Veja:

      Art. 6º. Fica terminantemente proibida a realização de atividades esportivas em campos de futebol e quadras poliesportivas;

      Paragrafo Único: Do mesmo modo, que fica terminantemente proibida a realização de torneios / campeonatos e festas dançantes ligadas a tais eventos esportivos;

      Art. 7°. Fica terminantemente proibido o funcionamento de balneários, chácaras e clubes e/ou associações sociais e afins, enfatizando-se a proibição de frequência de usuários nos referidos locais, no período de vigência deste Decreto.

      Art. 9°. Fica terminantemente proibido a realização de eventos privados em locais fechados, com audiência de até 30 (trinta) pessoas.

      Art. 10. Fica terminantemente proibido o funcionamento dos restaurantes, lanchonetes, hamburguerias e pizzarias.

      Paragrafo Único - Ficando permitido o delivery ou retirada no local, até à meia noite;

      Art. 11. Ficam proibidas as apresentações de música ao vivo em locais abertos e fechados;

      Art. 12. Ficam proibidos e fechados ao público, as boates, casas noturnas, casas de shows e estabelecimentos afins, bem como a realização de shows e festas abertas

      Paragrafo Único: Do mesmo modo, fica proibido a utilização dos espaços públicos do município (Praça da Cultura ‘Sesquicentenário’, Praça Frei Rogério e Estacionamento da Praça da Frei Rogério, para reuniões ou eventos, públicos e privados.

      Confira o Decreto na íntegra!

      CLIQUE AQUI PRA VER O DECRETO NA ÍNTEGRA

      www.obidos.net.br

      Criado em 2021-11-19 19:48:39

      Transformar o mundo exige esforço coletivo

      Em alusão do Dia da Consciência Negra, MRN promoverá roda de conversa on-line com convidados e empregados para debate sobre diversidade e inclusão.

      Aos 28 anos de idade, Áurea Sena, formada em Ciências Contábeis, está finalizando a segunda graduação em Ciências Biológicas. Hoje ela atua como assistente de contabilidade da MRN, maior produtora de bauxita do Brasil localizada no Oeste do Pará. Um caminho profissional trilhado por muitos outros profissionais, mas cada um com sua própria história, realidades e desafios.

      Foi ainda durante a infância, quando navegava pelos rios da região em uma pequena embarcação característica da região movida pela força dos braços de seus pais, que Áurea enxergou que poderia fazer mais pelo mundo. Naquela época, quando era apenas uma passageira que apreciava a vista oferecida pelo rio Trombetas, a futura bióloga, que é natural do quilombo Boa Vista, em Oriximiná, decidiu que romperia barreiras ainda existentes na sociedade para pessoas pretas, indígenas e ribeirinhas.

      Áurea Sena

      “Houve uma época que pensar em trabalhar em uma grande empresa como a MRN era um sonho distante. Mas eu quis honrar todo o esforço de meus pais que se dedicaram a me criar”, relatou a contadora. “Eu sou uma jovem preta, nascida em terra quilombola, e vejo que o mundo está mudando. Mas é um trabalho de formiguinha, é preciso reverter muita coisa ainda”, analisa Áurea.

      Na comparação com as formigas, o trabalho em conjunto é fundamental. Criar conexões com as pessoas é um grande desafio e, por isso, não pode ser feito de forma isolada.  Neste sentido, Áurea também é parte do time que compõe o Programa de Diversidade de Inclusão da MRN.

      “A empresa possui uma atuação muito próxima das comunidades e povos tradicionais. Então, com certeza, ela entende a importância de não apenas se posicionar, mas de promover ações que ajudem a transformar nosso mundo. Por isso, aceitei o convite, onde posso levar minha experiência de vida, de dizer, como uma quilombola, como é nossa realidade e fazer com que mais pessoas possam ter oportunidades como a que eu tive”, comenta Áurea.

      Áurea Sena

      Bora conversar sobre raça e etnia?!

      Para falar sobre raça e etnia, a MRN promoverá, no próximo dia 23 de novembro, a segunda edição do bate-papo “Bora Conversar?!”, em alusão ao Dia da Consciência Negra, que será realizado virtualmente pela plataforma da empresa. O tema é um dos pilares do programa de Diversidade & Inclusão, que a companhia tem investido como forma de valorizar a pluralidade de talentos, ideias, pensamentos e experiências de vida.

      Áurea participará deste evento juntamente com o professor e antropólogo, Marcelino Conti, diretor do campus avançado da Universidade Federal Fluminense em Oriximiná, com a Dra. Lilian Braga, promotora de justiça do Ministério Público do Estado do Pará, e com o jornalista Wanderson Awlis, que será o moderador da roda de conversa. 

      “Também haverá destaque para a releitura do Guia de Guia de Prevenção ao Assédio Moral e Sexual, ao Bullying, à Discriminação de Gênero e ao Preconceito Étnico-Racial, que pauta as boas condutas dentro e fora da MRN”, acrescenta a gerente de Desenvolvimento de Pessoas da MRN, Luciane Mello.

      De acordo com a gestora, o viés educativo é um dos pilares do programa de D&I. “Dentro do MRN para Todos, iniciativa que surgiu para mostrar que competência não tem gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas, a empresa busca a evolução de ambientes mais inclusivos e integrados com respeito, harmonia e equidade”, finaliza.

      Para a jovem Áurea, o momento é mais uma oportunidade de apresentar não apenas as iniciativas da empresa, mas de proporcionar uma chance de reflexão. “Os empregados terão uma visão melhor do que estamos fazendo, não só o projeto em si, mas de todo este trabalho de reconstrução social”, afirma.

      FONTE: Comunicação/MRN - FOTOS: Juraci Vale

       

      Criado em 2021-11-19 15:50:01

      O Advogado Aucimário Santos foi eleito Presidente da OAB Pará – Subseção Óbidos

      Aconteceu nesta quinta-feira, dia 18 de novembro, eleições para Ordem dos Advogados Brasil – OAB – PA, para o triênio 2022/2024.

      Para OAB Pará - Subseção Óbidos, concorreram duas chapas, sendo que a vencedora foi a Chapa 27 – “OAB Agregar Para Construir”, que tem como presidente, o Advogado Aucimário Santos e vice-presidente, a Advogada Milena Sarubbi.

      A chapa vencedora é composta pelos seguintes membros:

      Aucimário Santos – Presidente; Milena Sarubbi -Vice presidente; Jeifeson Aquino - Secretário Geral; Neyla Azevedo - Secretaria Adjunta e Gláucia Medeiros - Tesoureira

      O resultado da votação foi o seguinte: Chapa  “OAB Agregar Para Construir” – Aucimário Santos - teve 19 votos e Chapa “OAB mais atuante” - Ivny Pereira – teve 15 votos.

      A OAB Pará  - Subseção Óbidos agrega os advogados dom Municípios de Óbidos, Oriximiná, Terra Santa, Faro e Juruti.

      www.obidos.net.br

      Criado em 2021-11-19 03:29:09

      Voos comerciais da Azul já estão operando em Óbidos

      A Azul Linhas Aéreas Brasileiras em parceria com outra empresa aérea já está operando seus voos para Óbidos, com partidas de Santarém. Os voos estão sendo realizados nas Segundas, Quartas e Sextas-Feiras e onde serão operados por aeronaves Cessna Grand Caravan 208 que tem capacidade para 09 Passageiros.

      Para manter o Aeroporto em plenas condições de receber os voos, nesta terça-feira, dia 16 de novembro, as equipes da Secretaria Municipal de Saneamento Urbanismo e Infraestrutura  de Óbidos (Seurbi), realizaram serviços de limpeza em toda área entorno do Aeródromo municipal, com serviços de capina e roçagem, além da retirada do entulho do local.

      Limpeza pela Seurbi na área do Aeroporto

      Preços

      Fizemos uma breve pesquisa no site da Azul nesta quinta-feira, dia 18, para conferir os preços da viagem Óbidos – Santarém e o resultado foi o seguinte:

      Pesquisa feita no site da Azul em 18/11/21

      Outras rotas

      Outras cidades no oeste do Pará também foram contempladas com as novas rotas, com partidas de Santarém e fazendo escalas em  Itaituba,  Monte Alegre-PA, Alenquer-PA, Óbidos-PA, Oriximiná-PA, Porto Trombetas-PA, Juruti-PA e na volta com voos diretos para Santarém-PA.

      Avião da Azul

      Fotos Comunicação/Pmo

      www.obidos.net.br

      Criado em 2021-11-18 12:37:17

      Em Óbidos, Comunidades Quilombolas foram beneficiadas com Cestas Básicas

      Iniciou nesta quarta-feira, dia 17 de novembro, a distribuição de 2.352 de Cestas Básicas doadas pela Fundação Cultural Palmares às comunidades quilombolas do Município de Óbidos.

      A ação iniciou pela Comunidade Quilombola Arapucu, que recebeu 160 Cestas Básicas, sendo que nos próximos dias, as demais comunidades Quilombolas serão beneficiadas, de acordo com cronograma previamente definido.

      Fotos...

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      Segundo_Douglas_Sena, esta ação só foi possível, graças à articulação das comunidades e associações Quilombolas de Óbidos Pará, juntamente com o apoio da Associação Beneficente EMAÚS - Diocese de Óbidos, Malungu - Coordenação Regional, Prefeitura Municipal de Óbidos, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Defesa Civil.

      “Nossos agradecimentos a todos que estão contribuindo para que mais este benefício possa chegar até nossas comunidades”, agradeceu Douglas Sena.

      Confira as outras comunidades quilombolas que foram beneficiadas com Cestas Básicas.

      Com informações e Fotos Douglas Sena

      wwww.obidos.net.br

      Criado em 2021-11-17 18:52:53

      Visita a Mineração Rio do Norte em fotografias

      Por João Canto

      Localizada no centro da Amazônia Brasileira, mais especificamente no município de Oriximiná, distrito de Porto Trombetas, no oeste do estado do Pará, a Mineração Rio do Norte (MRN), a maior produtora de bauxita do Brasil, desenvolve suas operações de mineração há 42 anos na região, abrange os municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro. Produz e beneficia mais de 12 milhões de toneladas de bauxita que exporta todo ano a três continentes do planeta.

      Recentemente, nos dias 04 e 05 de novembro, jornalistas e profissionais de comunicação da região, a convite da MRN, visitaram a mineradora, onde conheceram todo processo de produção da bauxita, como também iniciativas socioambientais na região em que atua.

      Acompanhamos a visita, desde a chegada na MRN e fizemos os registros fotográficos, os quais postamos a seguir, contextualizando os ambientes visitados.

      A caminho da Mina

      Saindo de Porto Trombetas, via terrestre, a primeira parada da visita foi a Mina de Bauxita Monte Branco, trajeto que levou cerca de 01h para chegar ao local, onde fomos recepcionados por Eduardo Godoy, gerente de operações da Mina.

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      Fotos_do_traslado até a Mina

      Eduardo Godoy, gerente de operações da Mina, explicou o processo de exploração da mina visitada, o qual informou: “Aqui é um processo de lavra de bauxita e os tratores estão “descapeando o estéril”, para abrir mais uma tira de bauxita. Após ser retirada, a bauxita é destina pra vários locais, posteriormente ela vai ser refinada e vai pra uma redução, onde é feito o alumínio propriamente dito”.

      Eduardo também informou que depois de ser lavrado as “fatias”, ou seja, retirado a bauxita, no local é espalhado matéria orgânica, em seguida são plantadas mudas de árvores que são 100% nativas, pra o reflorestamento do ambiente.

      As fotos seguintes mostram a exploração da bauxita, na mina de Bauxita Monte Branco.

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      Fotos_na_Mina Monte Branco

      Sala de Monitoramento do Sistema de Rejeitos

      Outro ponto visitado foi a Sala de Monitoramento do Sistema de Rejeitos, onde Alexandre Schuller, gerente do Departamento de Geotecnia; e Paulo Junqueira, gerente do Departamento de Operações de Barragens, explicaram o processo de Monitoramento do Sistema de Rejeitos, funcionamento, gestão e segurança, informando que o Sistema possui mais de 1.100 sensores instalados para a inspeção 24 horas por dia das suas estruturas.

      Em seguida, a visita aconteceu no o reservatório SP-4N, local onde é feita a destinação final de rejeitos já solidificados, sendo que esse local já parou de receber rejeito há 4 anos, e que agora abriga o projeto piloto de plantio de vegetais, com espécies de nativa da região, no sentido de verificar quais espécies se adaptam melhor ao terreno, para reflorestamento.

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      Fotos_na_área_de Rejeitos_

      “Nós trabalhamos aqui com adubação verde. Depois de ter sido feito a correção do solo, em primeiro momento plantamos herbáceas, essa vegetação cresceu, estabeleceu uma biomassa que foi incorporada ao solo em dois ciclos de plantio e no segundo ano foi plantado espécies nativas. Objetivo desse protocolo é encontrar o melhor tratamento, ou seja, qual vegetação melhor se adapta a esse solo e depois replicar essa experiência para os demais reservatórios”, explicou Jocenildo Marinho analista ambiental.

      Viveiro Florestal

      Os profissionais de imprensa conheceram também o Viveiro Florestal, que tem capacidade produtiva anual de cerca de um milhão de mudas, que são utilizadas no processo de reflorestamento das áreas mineradas

      Nestes 40 anos, conforme informações da MRN, mais de 7 mil hectares já foram reflorestados, com cerca de 15 milhões de mudas de 450 espécies arbóreas nativas, sendo que as comunidades fornecem as sementes para a produção de mudas usadas no reflorestamento. Em 2020, a empresa reflorestou uma área de 519 hectares e para este trabalho foram utilizadas 537.352 mudas de 64 espécies nativas da região, utilizando 3.837 quilos de sementes.

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      Fotos_no_Viveiro Florestalk

      A Floresta Nacional (Flona) de Sacará-Taquera, onde a empresa realiza a exploração da bauxita, possui 441.282,63 hectares da Flona, a MRN utiliza para sua operação 4,24%, sendo que boa parte desta área já está em processo de reflorestamento utilizando técnicas de recuperação a partir de pesquisas científicas e da própria observação dos técnicos em campo, utilizando as mudas produzidas no Viveiro Florestal.

      Processo de recuperação do Lago do Batata

      No início da exploração de bauxita pela MRN, entre 1979 e 1989, quando as atuais leis ambientais do Brasil não existiam, o Lago do Batata, no município de Oriximiná, recebeu um grande volume de rejeitos do processo de lavagem da bauxita, prejudicando toda a fauna e a flora do Lago.

      Segundo Lenilton Santos, a MRN iniciou há 30 anos o processo de recuperação do lago e existe a estimativa que o lago se recupere em 75 anos, para isso, plantas nativas da região estão sendo replantadas em grandes extensões do Lago e os resultados já começam a aparecer e a floresta começa a ganhar vida na área.

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      Fotos_da_área de_reflorestamento do Lago do Batata

      Lenilton Santos, analista ambienta, enfatizou: “Hoje tem um processo que é mais visto, que é o processo de reflorestamento. Existem estudos que a fauna está voltando de uma forma bem prazerosa e com resultados muitos positivos. Os peixes estão voltando, as árvores estão crescendo e começando a dar frutos, a camada de matéria orgânica está crescendo, possibilitando o crescimento de novas espécies”

      Este ano está previsto a plantação de 25 mil mudas de seis espécies que foram mapeadas como resistentes e que crescem normalmente no local, com monitoramento constante e replantio de mudas.

      Conservação de epífitas

      Registramos também algumas imagens no ambiente de trabalho do pesquisador João Batista da Silva, 77 anos, que há 40 anos dedica-se ao estudo da botânica com foco em epífitas, o qual já contribuiu, junto a outros pesquisadores, na identificação e catalogação de mais de mil espécies na Amazônia. Desde 2008, coordena o programa de resgate e reintrodução de epífitas na Floresta Nacional (Flona) Saracá-Taquera, no oeste paraense, essencial para a conservação das epífitas e hemiepífitas na unidade de conservação.

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      Por João Canto

      www.obidos.net.br – Fotos de João Canto

      Criado em 2021-11-17 11:56:58

      APENAS CINZAS, poesia de Izarina Israel

      A natureza sempre toma seu domínio

      Sem a presença humana

      Ela é dona de tudo.

      Sigo em silêncio e reservada, às vezes,

      Outras, vulcão escarlate

      E me vejo como se vivesse outra vida.

      Memórias engarrafadas

      Esquecidas num canto

      Que não foram jogadas ao mar.

      Povoam meus sonhos

      Desconhecidos, estranhos

      Que não sei seus nomes.

      Como sonâmbulos

      Percorrem meu sono

       guardiões que, deveriam guardar-me,

      Não perseguir-me.

      Aferram-se a ideia

      de que sou outra

      sem reconhecer-me.

      O passado não deve ser revolvido

      Menos ainda desejado.

      São apenas clarões   que se apagam

      Como velhas lareiras que foram acesas

      Onde restam apenas cinzas.

      Por Izarina Israel

      Criado em 2021-11-16 20:11:48

      Em Óbidos, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus comemorou 97 anos

      A Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Óbidos, comemorou 97 anos da inauguração e 50 anos do Círculo de Oração, com uma vasta programação que iniciou no dia 12 e encerrou nesta segunda-feira, dia15 de novembro.

      Registramos algumas imagens do evento de comemoração, no domingo, dia 14, quando na Assembleia de Deus realizou um culto para celebrar as datas com muito louvor.

      A Assembleia de Deus de Óbidos tem como Presidente o Pr. Rivelino Ribeiro e a Pastora Presidente do Círculo de Oração Orvalho do Hermon a Missionária Cely Ribeiro, sendo que o Círculo de Oração é composto por 350 mulheres.

      FOTOS....

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      www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade

      Criado em 2021-11-16 19:48:23

      Orquestra que inspira

      Jovens do projeto Orquestra Maré do Amanhã realizaram apresentações em Porto Trombetas e nas comunidades Boa Vista e Moura, em Oriximiná (PA)

      Neste final de semana, jovens que participam do projeto Orquestra Maré do Amanhã – Núcleo Porto Trombetas, tiveram a oportunidade de realizarem um concerto nas comunidades Boa Vista, Moura e distrito e Porto Trombetas, em Oriximiná (PA) sempre seguindo as recomendações de prevenção à CONVID-19. As apresentações contaram com a participação dos integrantes titulares da orquestra, vindos diretamente do Rio do Janeiro. Após os primeiros meses de atividades, as apresentações foram consideradas uma mostra do potencial transformador junto às crianças e adolescentes que residem no Oeste do Pará.

      A jovem Joyciane de Souza, de 16 anos, destacou que participar do projeto abre uma oportunidade não apenas de seguir carreira musical, mas principalmente de inspirar todos ao redor. “Logo no início eu pensei em desistir porque não estava indo muito bem, mas recebi incentivo para continuar. E hoje eu acho muito bom porque quando vamos na comunidade inspiramos outras pessoas a entrar. E quando a gente toca, tem um sentimento que é maravilhoso. Eu quero continuar e quem sabe no futuro se torne minha profissão”, relatou.

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      Fotos_da_Orquestra_Maré do Amanhã 

      O Orquestra Maré do Amanhã – Núcleo Porto Trombetas é uma extensão do projeto de mesmo nome com sede no Rio de Janeiro. A realização da iniciativa no Oeste do Pará é parte das ações sociais da Mineração Rio do Norte, maior produtora de bauxita do Brasil, em parceria com o colégio Equipe de Porto Trombetas, onde ocorrem as aulas gratuitas de viola e violino para crianças e adolescentes da região.

      Formar talentos para fazerem história

      Tudo começou em 2019, nas comemorações de 40 anos da MRN, quando a orquestra realizou uma apresentação em Porto Trombetas e foi convidada a montar um núcleo no distrito. Devido à pandemia da Covid-19, as aulas só começaram em junho deste ano, mas em poucos meses já foi possível identificar os potenciais que existem dentro dos participantes.

      “Tivemos algumas dificuldades devido à pandemia. Hoje temos 38 crianças e adolescentes participando. As crianças nunca tinham tido contato com estes instrumentos. E hoje temos cinco músicas no repertório. O que é um recorde para um prazo de apenas cinco meses. Eles são bastante dedicados e esforçados”, afirma Rodrigo Martins de Araújo, coordenador do núcleo Porto Trombetas da Orquestra Maré do Amanhã.

      Um dos integrantes é o Clemerson Xavier de Oliveira, de 14 anos e residente da comunidade Boa Vista. “Eu não tinha muito interesse por música. Então surgiu o projeto e na verdade, eu continuava um pouco desinteressado. Mas agora aprendi muitas músicas que, no início, eram muito difíceis e, hoje, estão mais fáceis. Penso em continuar aprendendo mais e mais”, diz o jovem violinista.

      Quem também pretende levar todo esse conhecimento musical para a vida, é a Camila Siqueira, de 16 anos. Ela que também mora na comunidade Boa Vista, diz que a experiência tem sido incrível. “Nesse pouco já sabemos muita coisa. A gente aprendeu coisas que, por mais que seja o básico, para nós é muita coisa. Por mais que isso não seja a minha profissão, eu quero saber lá na frente para ensinar outras pessoas”, comentou a estudante. E quando perguntada o que a música clássica significa, ela resume emocionada em uma palavra: “É vida!”.

      Para reforçar ainda mais a troca cultural e musical das apresentações deste final de semana, integrantes titulares da Orquestra Maré do Amanhã vieram diretamente do Rio de Janeiro. “Foi super emocionante ver as crianças já tocando e desenvolvidas com o pouco tempo de trabalho. Foi maravilhoso. O que queremos fazer aqui em Porto Trombetas é história, fazer com que comece a nascer frutos da orquestra por todo Brasil. De dar a oportunidade através da música. A música não muda somente profissionalmente, mas ajuda no aprendizado cognitivo, matemática e a ter disciplina e foco”, disse Carlos Eduardo Prazeres, fundador e diretor do projeto.

      De acordo com o gerente do Departamento de Relações Comunitárias da MRN, Jeferson Santos, o sentimento e a importância da iniciativa é de muita satisfação. “Hoje conseguimos ver o fruto daquilo que começou há 2 anos. Jovens da comunidade que em menos de cinco meses já estão fazendo suas primeiras apresentações e já ensinando outros. É o resultado da música que é um meio de transformação”, avalia.

      Fonte: Comunicação/MRN - Fotos de Juracy Vale

      Criado em 2021-11-16 17:33:37

      Iniciou o período do defeso para oito espécies de peixes

      Iniciou nesta segunda-feira, dia 15 de novembro de 2021, o período do defeso de oito espécies de pescado, de acordo com a Portaria Nº 48/2007 do IBAMA, são elas: Mapará, Pacu, Curimatã, Aracu, Branquinha, Jatuarana, Fura Calça e Pirapitinga, que irá até o dia 15 de março de 2022.

      Confira também o período do defeso para outras três espécies de pescado, que estarão proibidas a pesca e comercialização, são elas:

      TAMBAQUI: 01 de outubro a 31 de março de 2022;

      ACARI: 01 de dezembro a 30 de março de 2022e;

      PIRARUCU: 01 de dezembro a 31 de maio de 2022.

      Além destes, fora do período do defeso, todos as espécies capturadas precisam enquadrar-se nos tamanhos mínimos delimitados pelo IBAMA, sendo considerado crime ambiental o descumprimento destas medidas.

      O defeso é período de proibição de espécies a fim de garantir a manutenção dos estoques pesqueiros e o equilíbrio natural dos ecossistemas. Portanto, de acordo com a Lei Federal Nº 9.605/98 e o Decreto Federal Nº 6.514/2008, quem captura, transporta, armazena e comercializa espécies protegidas está cometendo um crime ambiental, estando sujeito às punições prescritas em lei.

      www.obidos.net.br

      Criado em 2021-11-16 11:56:59

      Em Óbidos, Dom Bernardo Johannes recebeu o Embaixador de Luxemburgo

      O Bispo da Diocese de Óbidos, Dom Bernardo Johannes, recebeu no último sábado (13) e domingo (14), o Embaixador de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger, primeiro Embaixador do Grão-Ducado Europeu residente no Brasil.

      A visita de cortesia foi uma oportunidade para que o Embaixador conhecesse os trabalhos realizados pela igreja. Acompanhado pelos professores, Gefferson Rodrigues, da Ufopa e o Carlos Arenz, da UFPA, Irmão Verbita, o Embaixador Krieger ouviu de Dom Bernardo sobre a missão da Igreja na região, a evangelização e os esforços para que os trabalhos sociais continuem. Exemplos como os dos Barcos Hospitais, Papa Francisco e Papa São João Paulo II, Hospital Dom Floriano na Providência de Deus, Obras sociais da Diocese de Óbidos e trabalhos gerais da Igreja.

      A agenda começou na tarde de sábado, com a visita à algumas obras sociais, comunidades, bairros da cidade de Óbidos, e concluiu com a visita no Hospital Dom Floriano. No domingo pela manhã, o Embaixador Carlo Krieger, participou da Santa Missa presidida pelo Dom Bernardo, na Catedral de Sant'Ana, em seguida visitou o Bispado, Seminário, o antigo quartel de Óbidos, onde atualmente funciona a Casa da Cultura e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, o qual é denominado Palácio José Veríssimo. A visita se estendeu até o Forte Pauxis e finalizou nos Barcos Hospitais, Papa Francisco e Papa São João Paulo II. A apresentação da Cidade e da História de Óbidos foi feita pelo professor e historiador, Carlos Vieira.

      Luxemburgo é um pequeno Estado soberano situado na Europa Ocidental, com economia altamente desenvolvida e um dos maiores PIB per capita do mundo. Brasil e Luxemburgo mantêm relações diplomáticas desde 1911.

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      FONTE:Sedcom/Diocese de Óbidos - Fotos de Nayan 

      Criado em 2021-11-15 15:34:51

      Time da Prefeitura de Óbidos foi o Campeão do Campeonato de Empresas de Futsal 

      Encerrou nesta sexta-feira, dia 12, o Campeonato de Empresas de Futsal promovido pela Academia STA, de responsabilidade do Sr. Santana Silva, em parceria com o Mariano Futebol Clube, sendo que o time da Prefeitura de Óbidos venceu o time da Polícia Militar por 5 x 2 e sagrou-se Campeão.

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      Fotos_do_Jogo_da final

      Santaninha, idealizador do Campeonato comentou: “Você é cobrado por aquilo que você vende e eu vendi uma imagem de RESGATE, de voltar o respeito e valorização das empresas nesta cidade. Foi exatamente o que aconteceu e bem mais do que isso, a projeção foi regional e interestadual. O RESGATE está feito, o desafio agora é manter para não se perder”.

      Na disputa do 3º Lugar foi entre os times Pasquarelli X Ceará e Rei do Frango, o time da Pasquarelli venceu por 8 x 4 e ficou em 3º lugar.

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      Fotos_da_disputa_do 3º Lugar

      A premiação Campeonato de Empresas de Futsal 2021 foi seguinte para os primeiros colocados:

      1º Lugar - Campeão: R$ 3.000,00 – Time da Prefeitura de Óbidos

      2º Lugar - Vice Campeão: R$1.500,00 - Time da Polícia Militar

      3º Lugar: R$ 500,00 – Time da Pasquarelli

      Adriel, do Time da Pasquarelli, foi eleito o melhor jogador e foi premiado com uma bolsa de estudo da Faculdade Cruzeiro do Sul.

      Márcio Tapajós foi eleito melhor goleiro do campeonato qual defendeu a equipe da Polícia Militar.

      www.obidos.net.br - Fotos de Vander N Andrade

       

      Criado em 2021-11-14 01:43:35

      O NOSSO GRAVATA, texto de Otávio Figueira

      Por Otávio Figueira

      O nosso Gravata nos deixou neste 11/11/21. Em homenagem à sua memória, republico um texto de 19/02/2019, de minha lavra. Com certeza o Céu está mais alegre com sua chegada! A paz sempre foi o seu objetivo!

      GRAVATA (José Victório Savino), 81 anos, filho de Silvestre Savino e Letícia Savino, casado há 52 anos com Edilsa Maria Soares Savino, pai de 4 filhos, 5 netos.

      Nascido de um casal tradicional de italianos, posso afirmar que a história do Gravata tem tudo com a história da sua e nossa emblemática Óbidos, tanto na parte esportiva, religiosa  como também no entretenimento.

      Exímio dançarino, fazendo dupla com sua esposa Edilsa. Casal que valorizava uma festa dançante do começo ao fim. Comentavam, entretanto, que, com o casal, a banca (mesa) era bem paga. Até hoje, apesar da idade e dos problemas de saúde, é "ligado" no Carnapauxis grudado e levado por seu grande amor de todo momento, Edilsa.

      Na parte esportiva seu time do coração em Óbidos é o Paraense (atualmente afastado dos gramados). Torcedor fanático do Fluminense e, quem sabe, juntamente com o saudoso Tomás( trabalhou no Serviço Militar e na LDO), eram os únicos torcedores da Tuna Luso Comercial (hoje Brasileira), em Óbidos.

      Foi fundador do Esporte Clube Obidense (ECO).

      Assíduo frequentador das celebrações católicas da Catedral de Senhora Sant'Ana. Ainda mais jovem, com o Sr. Augusto Ferreira, comandava a organização das procissões da então Prelazia. 

      Tive o prazer e a felicidade de participar, como coroínha,  ajudando D. Floriano, na capela do Bom Jesus, da celebração de seu casamento. Lembro também que à recepção foi na então residência do casal Lucideia e Francisco (Titilo) Savino. Enfim, desejo saúde e felicidade ao querido casal e familiares.

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      www.obidos.net.br - Fotos Otávio Figueira

      Criado em 2021-11-13 00:02:13

      ZÉ GRAVATA, homenagem póstuma ao obidense José Victorio Savino

      O texto seguinte é de Dino Printe dicado ao Zé Gravata - José Victorio Savino -  pela passagem de seus 80 anos, obidense que faleceu nesta quinta-feira, dia 11, em Belém do Pará, a quem prestamos esta pequena homenagem ao ilustre obidense.

      Nossas condolências a sua esposa Prof. Edilza, seus filhos, Karla, Kátia, Júnior e Klebinho Savino, demais familiares e amigos.

      www.obidos.net.br

      ZÉ GRAVATA

      Acho difícil um obidense não conhecer meu tio José Gravata, irmão de minha mãe, penúltimo filho da prole de meu avô Silvestre Savino.

      Obidense da gema, nascido no dia de São José, 19 de março. Neste ano, está completando 80 anos, seu nome completo é: José Victorio Savino.

      Estudou o primário em Óbidos, fez parte do ginásio no D.Amando em Santarém e concluiu no colégio Salesiando do Carmo, aqui em Belém onde foi interno.

      Dos seis irmãos homens era o único que mais bebia e fumava (já deixou o cigarro), porém é o que ainda está entre nós, os outros que não bebiam e não fumavam, se foram desde mundo precocemente.

      Quando meu tio terminou o ginásio, após servir ao exército, quis voltar para Óbidos.

      Em virtude de uma de minhas tias, ter concluído o curso de farmácia, meu avô abriu uma farmácia para quatro filhos: Silvestre, Linda, Umberto e José, denominada de Farmácia Paraense, ao lado da Formosa Obidense, para época era moderníssima, e o tio José ia trabalhar de camisa social e gravata, esse é o motivo do apelido que ele já adotou como parte de seu nome, nas correspondências ele assina José Gravata.

      Na minha infância, eu tinha um carrinho que se movimentava pedalando e o tio José puxava com uma corda até a altura da prefeitura na Rua Bacuri, e dela eu descia até o Banco do Brasil, é bom lembrar que naquele tempo, os maiores veículos que tinha em Óbidos eram: A “garapeira”, caçamba da prefeitura, que estava sempre no “prego”, o jipe do Dr. Chaves, prefeito na época, ficava estacionado em frente à PMO e o caminhão. “Campeão” do Sr. José Guilherme, que estava sempre a serviço para o “centro”: (Cipoal), Canta Galo, Rio Branco).

      Outra lembrança do tio Gravata, foram as pescarias de camarão e jaraqui, essa última eu pilotava a canoa e ele tarrafeava, andei jogando diversas vezes o tarrafeador para dentro d’água com tarrafa e tudo.

      Gravata, esposa e filhos

      Na adolescência, fundou um movimento jovem em Óbidos, faziam parte: o Akiri (filho Sr. João Souza), o Julinho Jordão e outros da época, andava com uma eletrola (Semp ou Philco) e uma caixa de som e fazia suas festinhas, só que até às 22 horas. A Força e Luz funcionava das 18 às 22hrs nas residências e até a meia noite nas ruas, voltando às 5 horas da manhã, indo até às 6 horas. A usina ficava na Rua Justo Chermont esquina da Rui Barbosa, onde os responsáveis eram os Srs. Bebé e o Laércio.

      Por volta de 1965, como ele não tinha muita chance de jogar como centro avante no time do Paraense Sporte Clube, time que é apaixonado até hoje, fanático também pelo fluminense carioca, fundou o ECO, Esporte Clube Obidense, cujo o time era formado pelos seguintes atletas: Goleiro: Canela (Ferreira), Zagueiros: Maguito, Taruba, Damásio e Carica, meios de campo: Dalmo e Fó, ataque: Elias, Gravata, Marcelino e Pombinho, ainda atuavam: Canela de Vidro, Cabano, Mundinho, Peco e o Firmo.

      Tio José sempre trabalhou no comércio, apesar de ter sido dono de farmácia e de um dos melhores mercadinhos da época (1966) denominado Kaká – não teve muito sucesso financeiro, talvez por falta de ambição e ter o coração muito “grande”.

      Durante seus 80 anos, Gravata e Família (2017)

      Tem um lance e curioso, mas de acontecimento triste, o meu avô faleceu num dia primeiro de abril (dia da mentira), então tio José foi avisar meus primos lá no Imperial, que fica na costa fronteira, que vovô havia falecido, o Benito, Domingos e José Maria pensavam que fosse “sacanagem” do Gravata, pois haviam estado pela manhã em Óbidos e falaram com meu avô. Para convencê-los, foi preciso tio José falar que não estava brincando, mais ainda chegaram em Óbidos duvidando.

      Tio José, já ganhou um prêmio como o melhor dançarino em festas realizadas na ARP. Qualquer festa que ele está, com certeza é o primeiro a sair no salão com sua esposa para dar início à festa.

      É metido a cozinhar, gosta de fazer “raviolli”, maniçoba.

      Infelizmente devido a seu problema auditivo, fica um pouco difícil a comunicação. É uma pessoa prestativa, cansei de vê-lo no Círio de Sant“Ana, organizando a procissão, é sentimental, se emociona facilmente, tem muito amor à família, agora que já é avô, quando pode compra as guloseimas para levar aos netos, sempre faz com muito carinho”. Às vezes que vem à Belém, fazemos nossas reuniões em família, convido-o para almoçarmos juntos.

      Neste 19 de Março de 2017, quero desejar-lhe muita saúde, e que possa conviver conosco muitos anos. Parabéns Tio Gravata.

      Hoje, dia 11.de Novembro de 2021, meu tio partiu, deixando muita saudade, e que Nosso Criador o acolha para vida eterna.

      Dino Priante.

       

       

      Criado em 2021-11-12 12:00:09

      Missa marca abertura diocesana do Sínodo dos Bispos

      Na noite de quarta-feira, dia 10 de novembro, a Diocese de Óbidos celebrou a abertura do Sínodo Universal dos Bispos 2021-2023. A Missa foi celebrada na Catedral de Sant'Ana, em Óbidos e presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Bernardo Johannes. Em sua homilia, o Bispo destacou que a sinodalidade, que é tema do Sínodo, precisa ser uma característica da Igreja. A Abertura em Roma já aconteceu no dia 9 de outubro pelo Papa Francisco. E a abertura do Sínodo na Diocese através das paróquias aconteceu no dia 17 de outubro na Diocese de Óbidos.

      O Papa Francisco nos diz que precisamos ser uma Igreja caminhante seguindo a Cristo. Precisamos ser uma igreja Sinodal que una forças para se fortalecer na caminhada e fazer acontecer nossa missão de levar o anúncio e a graça da salvação à todos. Jesus primeiro acolhe, escuta e discerne. Precisamos ajudar a igreja neste processo a discernir, para sermos mais autênticos na nossa fé e na nossa missão.

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      Fonte: Diocese de Óbidos 

       

      Criado em 2021-11-12 00:05:09

      Em Óbidos, alunos da Rede Municipal de Ensino realizam prova da OBMEP

      Aconteceu no dia 06 de novembro a  2ª fase da 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas  - OBMEP  em todo brasil, onde milhares de alunos realizara a prova e terão a chance de concorrer a medalha de ouro, prata ou bronze ou à menção honrosa na olimpíada.

      Em Óbidos, centenas de alunos da rede municipal de educação da cidade e do interior realizaram as provas da 2ª fase da OBMEPP na Escola São Francisco, que tem como um dos objetivos identificar jovens talentos e incentivar seu ingresso em universidades, nas áreas científicas e tecnológicas;

      O público-alvo da OBMEP é composto de alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental até último ano do Ensino Médio. Em 2019, mais de 18 milhões de alunos de participaram da olimpíada.

      OBMEP

      A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas - OBMEP é um projeto nacional dirigido às escolas públicas e privadas brasileiras, realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada - IMPA, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática – SBM, e promovida com recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC.  Criada em 2005 para estimular o estudo da matemática e identificar talentos na área.

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      www.obidos.net.br

      Criado em 2021-11-11 16:19:28

      Lançamento do livro “O Centauro e as Amazonas”, do escritor Fernando Canto acontece em Macapá

      O Coletivo Juremas apresenta na próxima terça-feira (16), o lançamento do 18º livro do escritor Fernando Canto, intitulado “O Centauro e as Amazonas”, o evento acontece no restaurante Norte das Águas, em Macapá.

      A obra reúne uma série de contos ficcionais, cujas histórias, segundo o poeta Enzo Rubio (responsável pela apresentação do livro), resultam da condição imaginária do autor, advinda da vivência amazônica, repleta de irrealidades e paradoxos.

      A poeta Carla Nobre, que desenvolve sua pesquisa de mestrado, tendo como base, a prosa de Fernando Canto, salienta a genialidade do autor que passeia por várias vertentes da literatura, “Fernando Canto traz em sua trajetória caminhos para ser inserido em uma tradição, seu trabalho dá voz às populações ribeirinhas e a uma Amazônia mítica e desigual, com história de conflitos e uma ocupação carregada de domínio e lutas, numa construção estética que traz conhecimento acerca da sua região e também condensa vivências e crendices míticas.”

      Fernando Canto

      Em “O Centauro e as Amazonas”, o autor se utiliza desse universo mítico e fantástico, para dar vida aos seus personagens, com histórias repletas de metáforas e signos que se fundem ou se confundem com essas “(i)realidades cotidianas” da Amazônia.

      Fernando Canto é paraense, da cidade de Óbidos e mora em Macapá desde a infância. É escritor e compositor. Um dos fundadores do Grupo Pilão (tradicional grupo de música amapaense). Sociólogo por formação e doutor em sociologia pela Universidade Federal do Ceará. Enquanto escritor e pesquisador, entre outras coisas, vê a literatura como uma das formas de registro memorial do meio em que vive.

      Artistas que se apresentarão no lançamento

      O coletivo Juremas, responsável pela organização de lançamento, é um grupo que congrega música e poesia de mulheres e homens fazedores de cultura e antenados com o futuro, trabalhando temáticas especiais para o diálogo acerca da vida cotidiana, se utilizando da arte em todas as suas vertentes.

      A programação conta com a participação de artistas e amigos de Fernando Canto.

      As apresentações musicais confirmadas são de Osmar Junior, Amadeu Cavalcante, Fineias Nelluty, Nani Rodrigues, Fernanda Canora, Wendel Cordeiro e Edu Gomes. Declamações e Performances Poéticas serão apresentadas por Coletivo Juremas, Kassia Modesto e Negra Aurea.

      Serviço:

      Lançamento do livro “O Centauro e as Amazonas” (Fernando Canto)
      Data: 16.11.2021 – Terça-feira | Horário: 18h
      Local: Restaurante Norte das Águas – Rua Beira Rio, 470/02 – Santa Inês – Macapá/AP
      Realização: Coletivo Juremas
      Contatos: (96)99179- 4950 | 98140-1689

      Mary Paes
      Assessoria de comunicação

      Criado em 2021-11-11 10:59:00

      A ILHA, conto de Ademar Amaral

      Ademar Amaral

      Noite chuvosa de um dia difícil de esquecer: 13 de dezembro de 1968.

      O   mais que arbitrário Ato Institucional No. 5 acabara de ser publicado, e Belém vivia um período de alvoroço em torno do movimento estudantil. Os órgãos de repressão tinham fortes indícios de que a clandestina UAP (União Acadêmica Paraense) programava grandes manifestações em vários pontos da cidade. Armadas até os dentes, as tropas de segurança patrulhavam as ruas como se fossem enfrentar uma guerra, atentas a tudo que pudesse denunciar algum início de agitação. Exército, Marinha, Aeronáutica e Polícia Militar estavam em alerta máxima, com especial cuidado nos lugares estratégicos onde os estudantes mais costumavam se materializar em grandes passeatas e aos gritos de “abaixo a ditadura!”. A atenção maior era para a área codificada de “Triângulo das Bermudas”, com vértices fincados nas faculdades de Engenharia, Direito e Medicina, os focos das mais importantes lideranças acadêmicas.

      Naquela mesma noite, no outro lado da cidade e sem nenhuma ligação política ou ideológica com os acontecimentos de Brasília, um fazendeiro chega à sua casa sem avisar, esgotado após longa e cansativa viagem pela Belém-Brasília. A bela mansão ficava no centro de um grande terreno, no ainda distante bairro do Souza. Apreensivo por não ter encontrado o segurança no lugar de costume, larga a caminhonete na rua deserta, desliga o alarme do portão e retira da sacola uma arma de possante calibre. Descalça as botas de vaqueiro para não fazer barulho, entra e dirige-se ao quarto do casal, onde depara com uma cena jamais imaginada: sua linda e jovem esposa, emitindo gemidos, se contorcia na plenitude do gozo com o próprio segurança da casa. Tomado de total descontrole, o marido não pensa duas vezes: mira certeiro e descarrega nos dois quase todo o pente de balas.

      AMANTES MORREM ENGALFINHADOS, foi a destacada manchete do dia seguinte, na primeira página do mais importante periódico da capital.

      Após vencer breve hesitação diante da cena sangrenta, o fazendeiro sai correndo, retoma a direção da caminhonete e larga em disparada pela cidade. Mas ao cantar os pneus na terceira esquina, ouve a sirene de uma das patrulhas da Polícia Militar, alertada por moradores atordoados pelos disparos na calada da noite. Começa, então, uma das mais espetaculares perseguições de carro pelos arredores e ruas da mangueirosa Santa Maria de Belém do Grão Pará.

      O instinto de sobrevivência do marido assassino era alcançar a Tito Franco (atual Almirante Barroso), para tentar fugir pela BR-316, no rumo do Maranhão, ou quebrar em Santa Maria, a porta de entrada da Belém-Brasília, onde poderia facilmente se acoitar na fazenda de um dos seus muitos amigos de Paragominas. Teve que mudar de plano porque o rádio da polícia já comunicara um alerta geral em toda a cidade, só lhe restando a opção de pegar a Augusto Montenegro para sumir em alguma viela de Icoaraci ou, quem sabe, atravessar o furo e se embrenhar na mata densa do Outeiro. Achou que essa era a rota menos pior e resolveu arriscar.

      - Vadia!, Vadia! – gritou pra ninguém.

      A perseguição, o som estridente das sirenes e o ajuntamento de outros carros fizeram sacudir aquela noite, depois de um dia muito tenso e de notícias desencontradas de todo o país. A polícia vinha-que-vinha, e o homem a toda velocidade, na direção da Vila Sorriso. Entrado na vila, ao atingir a esquina do antigo Clube Pinheirense, o fazendeiro usou da única alternativa que lhe restava e dobrou abruptamente à esquerda. Acelera de volta a Belém, coberto pelo túnel arborizado de mangueiras, até desembocar na orla sinuosa da rodovia Arthur Bernardes.

      A caminhonete voa e se aproxima da entrada da Base Aérea, onde já haviam montado uma barreira para detê-lo. Pisou fundo e passou como um bólido pela guarda da aeronáutica, lançando à distância os cavaletes, mas teve o veículo atingido por três tiros sem nenhum dano sério que o fizesse parar ou mudar sua intenção de fuga. Atravessou o resto da Base Aérea, a vila naval e terminou confundindo por um tempo seus perseguidores ao desviar incerto por alguns becos e passagens da Sacramenta. Vencendo ruas lamacentas, segue em frente favorecido pelo carro traçado e quase capota ao fazer uma curva mais ousada na direção das docas.

      Entra na Castilho França, percebe outra barreira da polícia perto do mercado de ferro e decide cortar por uma das estreitas travessas da zona comercial. Sobe pela Campos Sales até a Manoel Barata e dobra novamente à esquerda para ganhar a Presidente Vargas, na expectativa de diminuir caminho para alcançar a São Jerônimo (a José Malcher de hoje, com trânsito invertido) e chegar novamente na Tito Franco. Não havia nenhum outro plano que não fosse romper a barreira da Federal em Ananindeua para chegar à fazenda de um amigo, em Paragominas. Depois, como de costume, era conseguir um bom advogado e apostar na impunidade.

      A chuva aumentava de modo assustador e isso reacendeu a esperança de despistar de vez a polícia, mas ele dá de cara com uma outra patrulha postada na esquina do antigo Cine Palácio. Sem vacilar, dobra à esquerda e volta a acelerar com vontade, descendo o estirão da avenida Presidente Vargas que dá acesso à escadinha do porto. Sitiado e num estado de estresse galopante, desmaiou com o pé fincado no acelerador, na hora que o carro pegou a rampa descendente a partir do prédio da Receita Federal. Atinge mais de duzentos por hora ao passar quase capotando rente à estátua do navegador Pedro Teixeira, arrebenta adiante a mureta da Doca e é arremessado com carro e tudo para dentro das águas barrentas da Baia do Guajará.

      Acorda com o choque térmico da água lhe batendo nas canelas, mas o súbito despertar, ao invés de abatê-lo, injeta nele um novo ânimo de continuar lutando pela vida. Tenta forçar o trinco da porta, mas este não cede devido à pressão externa que força a água penetrar com rapidez pelas frestas inferiores do carro. Nesse momento, tem uma idéia que só vem de um ser humano em estado de total desespero: estoura o parabrisa da caminhonete com a última bala que tinha sobrado, no pente da sua arma.

      Mil pequenos estilhaços de vidro atingem seu corpo, mas, finalmente, ele encontra o vão que precisava para escapulir na escuridão gelada da Baía. A chuva virou um forte temporal, o bastante para impedir o facho da lanterna da polícia e para ele se deixar arrastar, de bubuia, na forte correnteza da maré vazante.

      Naquela hora toda a cidade já sintonizava a Rádio Marajoara e as chamadas infalíveis do famoso repórter Paulo Ronaldo que, “em edições sempre exclusivas e extraordinárias da Patrulha da Cidade”, dava alarde ao acontecido. A notícia, em forma de recomendação, era para que a população se mantivesse calma e em casa, porque a polícia caçava um perigoso comunista pelas ruas de Belém. Enquanto isso, o homem procurava se orientar na escuridão, mas era cada vez mais empurrado para fora do porto e impossibilitado de voltar.

      A canseira era tanta que estava quase a ponto de lhe causar um novo e fatal desmaio, quando, milagrosamente, ele vislumbra luzes de um barquinho peixeiro vindo em sua direção. Arrisca umas braçadas, o suficiente para segurar numa ponta de corda que havia se desprendido da embarcação e vinha de rasto à maneira de uma longa serpente das águas. A bendita seria sua salvação ou sua morte. Agarrou-se à corda com mais fervor que um promesseiro do Círio, e foi sendo arrastado no meio do temporal. Diacho, que ao invés de atracar no emaranhado de mastros do Ver-o-Peso, o pequeno barco deu uma guinada de quarenta e cinco graus e penetrou num dos inúmeras furos do arquipélago que protege a frente de Belém.

      A mão ardia e ele estava quase a ponto de desistir, não tivesse percebido a luz da lamparina que piscava acanhada, vinda de uma humilde barraca ribeirinha. Soltou-se e nadou até a vegetação que margeava o canal. Açodado, com o corpo dolorido e salpicado de ferimentos, conseguiu pisar em terra firme com extremo sacrifício, depois de quase ser tragado pela lama gulosa deixada pela maré. Tirou a camisa para enxugar as feridas e caminhou trôpego até próximo à barraca, onde se deitou para descansar sob a proteção de uma touceira de açaí.

      Próspero grileiro de terras, com mil capangas sempre à mão para qualquer serviço, ali era apenas um assassino fugidio feito uma onça acuada. Ele e aquela luz chamativa da lamparina, mais luminosa de esperança que as mil luzes da cidade que ele havia deixado para trás. O resto, era o estrondo infernal da chuva, a mata fechada e uma sufocante angústia a separá-lo de suas outras vidas. Imaginou que os da barraca haviam saído para pescar, ou fosse pousada de algum apanhador de açaí que tinha ido vender o produto no Ver-o-Peso.

      Ficou um tempão encoberto pela vegetação, batido pelo açoite do vento e pelo frio do início da madrugada que começava a lhe moer os ossos. Sem outra ideia melhor e com a voz capenga arriscou um desconfiado “oi de casa!”.

      -Oi de casa! – tornou a falar.

      Uma voz soturna responde do quarto e uma figura de mulher assoma à porta:

      -Quem está aí fora? Se é do bem pode se chegar.

      Ele surge molambento por detrás da touça e caminha com cuidado.

      -Aproxime, seu moço, o que lhe traz?

      -Meu barco... o temporal me afundou ali na baía.

      Afora a rede espaçosa, num dos cantos da pousada havia uma tosca mesinha com alguns santos de devoção, quase desaparecidos num emaranhado de fitas de promessas, um radinho de pilha ao lado da rede e a velha lamparina a querosene.

      -Olhe, puxe aquele mocho e se sente.

      De aparência jovial, brincos baratos e cabelos sem trato caídos até a cintura, a mulher aproxima a luz da lamparina e percebe os cortes sem conta no corpo do homem, provocados pelos cacos de vidro que voaram do parabrisa.

      -Valha-me Deus! O senhor está sangrando... – e roçou os lábios carnudos enquanto seus olhos emitiam um misterioso brilho amarelado.

      -Que foi? – perguntou o homem - tá sentindo alguma coisa? Tá de paquete?

      -É o sangue, sabe, fico transtornada. Vá, deite na minha rede, é só o tempinho de preparar um chá.

      Minutos depois o fugitivo toma o chá quente e logo cai em sono profundo. Acordou com o dia clareando e levou o maior susto ao abrir os olhos. A mulher estava quieta, sentada no mocho e firme nele com aqueles olhos de intenso brilho amarelado. Fez esforço para se levantar, mas sentiu as pernas presas e insensíveis como as de um paraplégico.

      -Dormiu bem?

      -E a senhora?

      -Andei na mata, fui arranjar comida.

      -Tem alguma coisa aí?

      -Que nada, nem ao menos uma paca, tô quase uma semana no açaí com farinha.

      Com passos felinos, ela buscou a lamparina pra ilharga da rede. A claridade, contra a roupa transparente, produziu o milagre de sobressair seu corpo bem talhado de prodigiosas pernas e ancas, contaminando a barraca com um perfume inebriante de flores silvestres.

      -Então, foi o senhor?

      -Eu? Que tem eu?

      -O tal comunista que matou a mulher?

      -Não sou comunista. Quem disse isso?

      -Escutei na rádio, tão dizendo que o senhor morreu afogado aí na Baía do Guajará.

      -Melhor que pensem assim, eu estou mesmo meio morto.

      -Meio morto? Morto e meio...

      Ele levou um susto, a vontade era fugir, se mandar dali. “Cadê as pernas”? “Algum feitiço”? O efeito do chá parecia ter lhe paralisado as forças e o poder de ação.

      -Deixe eu ir, minha mulher era uma vagabunda...

      - Mas precisava matar?

      -Sei lá, e esse negócio de comunista... Ah, não, isso não. Dizem que eles comem criancinhas.

      Foi nessa hora que o misterioso brilho amarelado dos olhos da mulher ficou intenso como duas bolas de fogo, e ela começou a se contorcer numa espécie de transe. Sentou-se à beira da rede, levou as mãos às feridas e as esfregou com vontade, sem que o homem sentisse um pingo de dor. O sangue volta a brotar e ela avança sedenta para lamber os cortes.

      Estranhamente há um grande alívio ao ser tocado por aquela saliva anestésica, tão mágica como a dos morcegos hematófagos que tanto perseguiam seu rebanho. Ao mesmo tempo em que se esvaía, veio, repentinamente, uma forte e incontrolável ereção como nunca havia experimentado na vida. Ela se afasta um pouco, deixa cair o vestido de chita e exibe a maravilhosa nudez. O homem continua paralisado, mas logo sente um mar de prazer quando ela monta e cavalga sobre ele.

      Com volúpia de fêmea no cio, ela acelera o ritmo e emite fortes rugidos, sem parar o agito frenético de continuar lambendo o jorro do sangue que já lambuzava o pano da rede. Não saciada, passou a mordê-lo com voracidade e abrir sua carne com unhas afiadas que mais pareciam garras de um bicho. Veio uma dentada mais violenta que lhe atingiu a jugular, e a sensação imediata de entrar num túnel escuro e sem saída. O mesmo que Dalcídio Jurandir descreve como “o escuro crescendo, crescendo até o limite em que tememos encontrar-nos unicamente conosco”, e que seu cérebro pressentiu menos de um milésimo de segundo antes da traqueia ser estraçalhada por poderosos caninos, num arrebatamento indescritível de orgasmo supremo. Fugaz e derradeiro instante de lucidez aquele, o bastante para fantasiar sobre a ilha das mulheres onças, lenda que corre séculos a respeito desse matagal fechado que demarca a orla da Baía do Guajará. Ilha das Onças, refúgio derradeiro da sua mente diante do desconhecido e da total ausência das preocupações e dos sofrimentos.

      Criado em 2021-11-10 15:30:09

      Semdes realiza mutirão para Cadastro e atualização no CadÚnico

      Visando reduzir ou sanar as pendências de cadastros desatualizados ou mesmo possibilitar inserção de novas demandas a Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) iniciou nesta quarta-feira, dia 10 de novembro, das 08h às 17h, no auditório da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, o Projeto “Mutirão CadÚnico: SUAS mais Perto de Você”.

      Durante a programação estão sendo realizados cadastros das pessoas que não possuem inclusão no CadÚnico e/ou que precisam atualizar cadastro, justifica-se pela necessidade e o momento de calamidade, que apesar de ter diminuindo, as consequências pós-pandemia deixaram grandes agravos sociais, inclusive o aumento da população em situação de vulnerabilidade social, mesmo que a portaria MDC do governo federal determine até 27.01.2022 o recadastramento ou atualização cadastral a SEMDES antecipa suas ações

      Segundo dados da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI) Óbidos possui 3.723 famílias necessitando de atualização junto ao Cadastro Único.

      Destacamos ainda que quem recebe Bolsa Família passará agora a receber o "Auxílio Brasil" automaticamente.

      Fonte: Comunicação/PMO

      Criado em 2021-11-10 14:27:56

      Câmara de Óbidos aprova projeto que concede passe livre a pessoa com deficiência no transporte intermunicipal

      A Câmara municipal de Óbidos aprovou nesta segunda-feira, dia 08 de novembro, o Projeto de Lei Legislativo 08/2021 que concede passe livre a Pessoa com Deficiência (PcD) de baixa renda, no transporte intermunicipal.

      O projeto é de autoria do Vereador Jalico Aquino (PL), o qual foi aprovado na 67ª Sessão da Câmara Municipal de Óbidos, e agora, a PL seguirá para sanção do Prefeito de Óbidos para entrar em vigor.

      “Agradecemos aos Vereadores que votaram pela sua aprovação na Câmara Municipal, uma lei de suma importância para as pessoas com deficiência em nosso município, é uma conquista delas”, comentou Jalico em suas redes sociais.

      Veja a justificativa do Projeto

      O projeto ora apresentado a esta Casa de Leis visa conceder passe livre às pessoas portadoras de deficiência, comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo intermunicipal.

      O Decreto Estadual 1.935, de 6 de dezembro de 2017 já regulamenta as isenções tarifárias no serviço de transporte intermunicipal de passageiros, logo, faz-se necessário a regulamentação de conceder o passe livre neste Município aos portadores de deficiência considerados de baixa renda.

      Após termos feito a presente justificativa, esperamos a aprovação do respectivo Projeto de Lei a fim de que seja enviado para sanção do Executivo Municipal.

      Sala das Sessões da Câmara Municipal de Óbidos, Plenário Dr. Emmanuel Simões Rodrigues, 13 de setembro de 2021.

      www.obidos.net.br

      Criado em 2021-11-09 13:23:18

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