Total: 7385 results found.
Página 269 de 370
A primeira etapa do projeto de iluminação da entrada da cidade, do trecho que vai do “Posto Progresso” até o campus do IFPA, na Área Industrial, foi entregue na noite desta quinta-feira (31).
Pela primeira vez a área recebeu iluminação pública, atendendo a uma antiga reivindicação dos moradores da região e principalmente dos alunos do instituto.
Pouco mais de 1 km da avenida que inicia no aeródromo da cidade foi contemplado com o investimento financiado totalmente com recursos municipais. Ao todo, 22 postes receberam iluminação com lâmpadas de 400 volts, garantindo uma excelente visibilidade no trecho.
Mais segurança para quem trafega diariamente pela região e mais qualidade de vida para os moradores.
FONTE: Ascon/Pmo – Fotos de Odirlei Santos
FOTOS...
Criado em 2019-02-01 10:48:23
Durante todo o dia, neste domingo (03), a comunidade da folia do Bloco Xupa Osso já se mobilizava para acompanhar o bloco considerado um dos mais animado do Carnapauxis, que este ano não apresentou um tema específico, mas a tradição dos grandes bonecos vieram para a avenida embelezando o desfile do Bloco e com muita alegria de seus brincantes, lotaram e contagiaram de alegria as ruas da cidade de Óbidos.
A concentração aconteceu na Praça de Sant´Ana, no centro histórico de Óbidos, onde os foliões começaram a se reunir desde cedo até a saída do bloco, por volta das 19h, quando a praça já estava praticamente lotada.
Fundado em 01.02.97, o bloco Xupa Osso, um dos pioneiros do Carnapuxis, cujo nome tem origem no apelido dado aos filhos de Óbidos, que carinhosamente são chamados de “Xupa Osso”. Têm como características principais os bonecos e os Mascarados Fobós gigantes que abrem e acompanham o desfile até a Praça da Cultura. Seus brincantes uniformizados com camisas coloridas estilo abadás, lotaram as ruas do centro histórico da Cidade de Óbidos.
A praça da Cultura ficou completamente lotada, mostrado o sucesso do Bloco e do Carnapauxis, que desfilou levando alegria pelas ladeiras de Óbidos e os foliões brincaram até as 02:00 horas na Praça da Cultura.
O Carnapauxis continua nesta segunda (04), com o Bloco Unidos do Morro, o bloco dos Mascarados Fobós, representante do Bairro de Fátima, antigo Morro do Camelo.
www.obidos.net.br - Fotos de João Canto, Odirlei Santos e Vander N Andrade
FOTOS....
Criado em 2019-01-31 14:15:04
O plano de trabalho para a Pesca e Aquicultura do Pará será elaborado com a participação de um dos maiores estudiosos do setor no Brasil, o engenheiro de pesca Felipe Matias. “O mundo vê o Brasil como celeiro da produção aquícola e o Pará tem potencial para ser o maior produtor do país”, avalia Matias, que é especialista em cultivo de peixes com experiência em mais de 30 países.
Em conversa com o secretário Hugo Suenaga, Matias informou que o plano estadual terá como base o plano nacional que ele elaborou quando foi secretário de Planejamento e Ordenamento do antigo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), durante a gestão do então ministro Helder Barbalho, atual governador do Pará. Para Matias, a aquicultura pode ser a grande alternativa para produção de proteína e geração de emprego e renda no Estado, respeitando a questão ambiental.
A elaboração do plano estadual começou nesta segunda-feira (28), na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, em continuação à oficina que traça as diretrizes de atuação da Sedap. O trabalho é dirigido pelos economistas Nonato Ferreira, diretor de Planejamento, e Helvécio Magalhães, coordenador de Projetos Estratégicos, com a participação dos servidores da secretaria.
A prioridade será a regularização da pesca no reservatório da Hidrelétrica de Tucuruí que, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), tem capacidade para produzir até 168 mil toneladas de peixes de forma sustentável. Após o licenciamento ambiental em tramitação na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), será feita a cessão de uso da água para a atividade aquícola, beneficiando famílias que foram atingidas pela construção da barragem e que hoje vivem da pesca.
“A aquicultura será um novo ciclo econômico em Tucuruí, com a formação de um distrito industrial que vai atrair investidores para processamento do pescado”, acredita Felipe Matias. O secretário Hugo Suenaga explicou que “Tucuruí será o modelo para uso do reservatório da Hidrelétrica de Belo Monte, construída no rio Xingu, em Altamira”.
FONTE: SEDAP
Criado em 2019-01-31 00:47:35
A Prefeitura de Óbidos divulgou um Comunicado nesta quarta-feira, dia 30, informando sobre o pagamento dos salários atrasados dos profissionais da educação contratados e efetivos referentes aos meses de novembro e dezembro de 2018. Veja o Comunicado na integra:
COMUNIDCADO
A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sempof), comunica aos servidores municipais, em especial aos que atuam na área da educação que, após a confirmação do repasse dos valores da União referentes a complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) – resíduos dos 15% de 2018, o pagamento dos salários atrasados dos profissionais contratados e efetivos será regularizado integralmente.
Segundo previsão, os recursos estarão disponíveis no dia 31 de janeiro, permitindo com que os pagamentos do mês de novembro (contratados) e dezembro (efetivos e contratados), sejam efetivados a partir do dia 1º de fevereiro de 2019, após a conclusão dos trâmites com as agências bancárias.
A Sempof informa ainda que, os profissionais da educação do quadro de efetivos, receberão os salários referentes ao mês de janeiro a partir do dia 5 de fevereiro, no terceiro dia útil do mês.
É importante ressaltar que, com a atualização dos pagamentos a Administração Municipal coloca em dia, integralmente, a folha salarial de todas as secretarias, já que os órgãos municipais ligados à Administração Central e às secretarias de Desenvolvimento Social e Saúde, estão com os seus vencimentos atualizados.
A Prefeitura de Óbidos pede desculpas pelos transtornos causados nos últimos meses, com os atrasos nos pagamentos, reafirma o seu empenho de continuar mantendo as folhas atualizadas, além de adotar medidas que equilibrem as despesas dentro da realidade das receitas do tesouro municipal.
Atenciosamente,
Prefeitura Municipal de Óbidos.
Criado em 2019-01-31 00:26:25
Otávio (Xapury) Figueira.
As ruas Marcos, Bacuri e Alexandre Rodrigues eram conhecidas, na minha adolescência, como " paralelas da animação e da alegria", pela força da juventude que alí moravam. Eram pontos de convergência para se chegar à Praça de Sant'Ana, principal local de encontros, lazer, paqueras e namoros. A grande maioria de seus moradores era formada pelo sexo feminino; e de vários municípios da região que, buscavam, principalmente, no ginásio "São José", aprimorar seus conhecimentos.
Residência do casal Hermógenes e Domingas, local que vc ao passar levava topadas nos dedos, tal era o cuidado de olhar para as janelas da casa e verificar se o seu Hermógenes não estava na espreita para receber gozações e piadas. No descuido, entretanto, vc chutava piçarra e arrombava os dedos. A casa era bastante alegre e barulhenta, não pelo epíteto que a família era conhecida, mas pela quantidade de familiares. Recordo-me da Maria Helena, Newton (falecido), Ademir (falecido), Pacífico, Floriano (falecido),Marlene, Dorlene, Rosilene, Nicilene. No entanto, sei que tem mais duas, porém o meu "HD" falhou. A família "Curica", como era respeitosamente conhecida, tinha uma amizade estreita com a nossa família "Xapoca". Saudades de todos!
Casal Teixeira e Joca, sempre sentado na frente da casa no final de tarde. Ele com seu pijama e na cadeira de embalo, escutando ao fundo a voz grave da D. Lolita. Moravam ainda os seus sobrinhos José Leopoldo (jogou no Santos), Lauro (jogava com a gente nos corredores da ARP), Guido (foi goleiro titular do Rio Negro de Manaus) e a Lene.
Casal João Souza e Luzia (Lula) Figueira, meus tios, ela era irmã do papai Xapury e tio João era irmão da D. Cotinha. A casa já não existe mais. Só lembranças do grande quintal cheio de fruteiras. A tia Zulmira preparava o tacacá e os doces diversos que o Piranha(falecido) vendia. O dia que ele ( Piranha) não brigava na rua td era vendido. A família se completava com Walter (falecido), Enoque, Jairo (falecido), Aquiry(falecido), Ituí e Terezinha. Ontem tive o prazer de "zapear" com o Ituí, que mora em Santos, mandando-lhe fotos do "Pai da Pinga". Morava também o Donaldo, amigo inseparável do Jairo.
Casal Inácio Malcher e Juraci, seu Inácio, calmo e paciente, marceneiro, confeccionava o famoso "pião", brincadeira preferida de várias gerações. Lembro-me do filho Malcher.
Casa do seu Pidoca e D. Flora, residência bastante movimentada não só pelos filhos como também pelos netos. Mesmo criança, éramos vizinhos, nunca vi uma pessoa tão paciente como a D. Flora. Amanhecia o dia, depois de atender seu "velho", pois ele ficava em cadeira de rodas, ia cuidar do seu jardim com lindas rosas. Seu cabelo bem branco de cocó. Nunca esqueci. Na casa também moravam a neta Flora Maria ( conhecida como Folita), neto Pintão e um rapaz que acho que era do Igarapé dos Currais de nome Bezerra.
No lado oposto, o grande quintal baldio da família Figueiredo. Alí jogávamos nossa bolinha.
Na esquina com a Trav. Bom Jesus, a casa do Ruy e Ester Picanço. Casa construída, entre tantas na cidade, por meio de um programa habitacional do Banco do Brasil. O terreno era do seu Amadeu.
Logo a seguir vinha a casa da D. Pequenina, mãe da D. Nazaré Negreiros, vó da Edilsa do Gravata, Kleber e Dudu. Moraram ainda o Luis (Esquilo), a Gracilda Marinho e sua irmã Linda.
Casal Ernesto Weber e D. Quitinha, ele alemão, considerado o "médico" das crianças principalmente do interior do município. Torcedor fanático do Mariano e pertencente ao Lyons Clube. Nessa casa morou a saudosa "Tia Santinha" com seus pastéis e berlinda sem falar dos seus inúmeros "filhos".
A seguir a casa do seu José Félix e Nazaré Negreiros. José Feliz, torcedor do Mariano, jogador de Vôlei, caixa do Banco do Brasil. Maranhense que Óbidos "adotou".
A próxima casa, do mesmo lado, morou a família do Omar Conceição casado com a Marina Carvalho; o amigo Lázaro, Telmo, Luna e o Dênys. ( acho que tinha também um moleque chamado "Poeira").
Casa do seu Ataulfo e Maria com seus filhos Walda, Gerusa, Walderez, Wanderley (Piroca) e Valdelice. Tinha também uma pessoa, não recordo se era filho, que morava em Porto Velho e que tinha um filho de nome Caetano que era bom de bola. Nas férias jogava pelo Mariano.
Casal João Moraes e Cleonice, festeiros e felizes. Casa cheia! Presenciei em sua casa encontros políticos e futebolísticos. Nos anos 70, por ocasião do "Torneio Aberto do Interior" o seu time, não recordo agora se era "Canto do Rio", era que melhor se equipava. A torcida ficava apreensiva com a estreia. No ano de 1971, o Fast Clube de Manaus, Bi Campeão Amazonense, 70/71, estava na crista da onda, pois o time do seu João Moraes veio com as camisas iguais as do Fast. Delírio total! Além do casal, tinha os filhos Brígido (falecido), Adelson, Socorro (falecida), Albino (falecido), Dinho (falecido), Selma, Pedro, Santinha (falecida), Paulo e César. Será que tinha animação?
Casal Júlio e Zezé Coelho, rígidos com os filhos. Mery, bem "ruera" levava bastante ralho, ainda mais na época do carnaval. Paquerava na Praça de Sant'Ana, mas de olho no Beco do Mijo pra ver se a D. Zezé aparecia. Aí também formavam a família o Mário, Julinho, Nazaré (falecida) e Marília. A Marília era mais do meu tempo. Estudava no "José Veríssimo" e acho que no turno intermediário. Chegava em casa com o rosto avermelhado do sol. Amiga inseparável do Kleber José até nos estudos. Inteligente e super dedicada.
A seguir a residência/escola do casal Manduca/Lourdes. Já comentei em texto específico.
Do outro lado da rua a casa da D. Nair Torres. Especialista na arte da cozinha. Pastéis saborosos, comidas diversas, berlinda, tacacá vendido na praça pela Elza, mãe do Carlinhos, que ela criava juntamente com o Chiquinho. Sim, tinha a sua filha Gegé, mãe do filho Maurício e de seu saudoso esposo Júlio Jordão. Assim que acabou o internato no "São José", vários pais, para que os filhos não perdessem os estudos, colocavam seus filhos em casa de família. Na casa da D. Nair não era diferente. Se meu "HD" não falhou a Lirisse, filha do Espanhol, morou com ela.
Na residência do seu Figueiredo (não lembro o nome da esposa dele), pais da D. Edith Aquino, moravam sobrinhos que vinham de Terra Santa para estudar, entre eles o Ademir e o Alberto. Batíamos bola na rua com piçarra e tudo.
Residência do seu Renato Viégas e D. Valdolina. A irreverência do seu Renato contrastava com a seriedade da D. Valdolina. Ele brincalhão ao extremo. Ainda mais quando o Hermógenes passava em frente de sua casa. Gostava muito do esporte. Lembro-me bem de seus filhos José (falecido), Paulo, Renato(falecido), Jorge e Evaldo.
Residência do seu Pelágio e Izelina Souza, pais da Nazaré, Manoel Eustáquio, Sant'Ana e Alexandre( do meu tempo).
A casa de canto com o "Beco do Mijo", funcionou também a oficina do seu Inácio Malcher e, depois, o comércio do seu José (Zé Pretinho).
Passando a Matriz de Sant'Ana, na esquina da Osvaldo Cruz, era o comércio do seu Filomeno/Izidora Ausier, pais do seu Nato, D. Hortência, Maria José (neta) e Cotió.
No lado oposto, o comércio do seu Sarrazin e D. Aninha. Local bastante movimentado alegre com os filhos Marlene(falecida), Maria leonildes (falecida), Diva Helena, Maria Auxiliadora, Cilene, Guilherme, Paulo, Ana, Dalva, Alba e Tânia, sem contar logicamente com os "adotivos".
Cine Trianon de Romã Pomar e D. Jandira Souza em que tenho poucas lembranças. Agora, do Cine Naomi de Kikute e D. Clara, assisti vários filmes e episódios. Nunca esqueço do seriado "Falcão".
Por último dessa narrativa, comento da residência/oficina do Seu Pedro Costa (Ferreiro) e D. Marluce. Decorriam às décadas de 40/50, quando o casal morou neste local. Família numerosa em que lutavam com dificuldades para a criação dos filhos. Seu Pedro no ofício de ferreiro e D. Marluce no trato da casa e filhos. Naquele tempo, o espírito visionário do casal "sinalizava" da importância de se mudar para um local mais adiantado a fim de proporcionar aos filhos melhor qualidade de vida com foco na educação.
Passado um certo tempo a família se mudou para Manaus e com todas as dificuldades seu Pedro e D. Marluce conseguiram seus objetivos traçados para os filhos. Todos estudaram, se formaram e cada um seguiu sua vida, mostrando assim, determinação quando se quer vencer obstáculos. Essa família foi exemplo de que as dificuldades existem para serem superadas. E com maestria. Além do seu Pedro e D. Marluce(falecidos), completavam a família: Mariazinha, Pedro (Pedroca), Potiguar (falecido), Itoné, Raimundo Lauro (falecido), Régia (falecida e sepultada em Óbidos), Ruth, Ramen e José de Arimateia (Zequinha).
Ao se mudarem para Manaus, nos anos 60, o meu saudoso sogro Aluizio Brasil comprou a casa. Ainda na casa original morou a irmã do seu Aluizio, Ana e Xixito, com os filhos Carlos, Célio, João José (Sapo ex-goleiro do Paraense), Ana Maria, Pedro (Peroca) e Fernando. No início dos anos 70, seu Aluizio e D. Mariínha, com o objetivo de trazerem os filhos para estudar na cidade, reformou a casa. Hoje, Inês e eu compramos o imóvel e promovemos a reforma atual.
Obrigado, mais uma vez, pela paciência!
Fotos de Otávio Figueira
FOTOS....
Criado em 2019-01-30 02:30:43
Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) divulgou Nota nesta terça-feira, dia 29, sobre a falta de médicos no Hospital 24h – Dr. José Priante, na quarta (30) e quinta-feira (31). Veja a Nota na integra:
NOTA
A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informa à população que a partir de 4h desta quarta-feira, 30 de janeiro, até as 13h de quinta-feira, dia 31 de janeiro de 2019, não contará com a assistência de profissional médico na escala das equipes na Unidade de Pronto Atendimento Dr. José Benito Priante.
A falta dos profissionais se dará em função de compromissos pessoais dos médicos que prestam serviços ao município.
A Secretaria de Saude está a procura de profissionais em toda a região para cobrir os dias em que teremos a ausência dos médicos, porém não há disponibilidade desses profissionais substitutos até o momento.
Apesar da ausência dos médicos, a equipe de enfermagem estará realizando o acolhimento dos pacientes que necessitarem do serviço de urgência e emergência, bem como os encaminhamentos em casos de necessidade de internações.
A Semsa reforça o compromisso da continuidade na busca pelos profissionais para manter a normalidade da assistência o mais breve possível.
Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação da PMO
Criado em 2019-01-30 02:04:50
O Bloco Pai da Pinga continua arrastando milhares de pessoas pelas ruas de Óbidos, no Pré Carnapauxis. O Bloco, como tradição, sai da Praça de Santa Terezinha faz um longo percurso, passando pelo Cais do Porto, sobe a ladeira do Mercado e retorna para a Praça, passando pela Praça da Cultura.
Ao passar pela Praça da Cultura, o vídeo seguinte foi registrado, mostrando a extensão do Bloco, que congrega muitos brincantes, no melhor e mais democrático carnaval de rua da Amazônia.
O Vídeo é de Williams Canto
Criado em 2019-01-29 16:20:10
O cantor e compositor obidense Eduardo Dias laçou em Óbidos, o CD Autoral com músicas de Carnaval. Eduardo também lançará seu CD em Santarém, no domingo, dia 03, na FM princesa. Eduardo nos informou que é o primeiro CD autoral de carnaval de um artista paraense.
O disco vem com 13 faixas, como “Cachaça de Janbu”, “Mascarado Fobó”, “Fobozinho Pauxis”, “Só Binocleando”, “Nosso Amigo Dico”, “Alho da Noca”, “A Paixão de um folião”, entre outras.
Eduardo Dias
Eduardo Dias é poeta e compositor, cantor e agitador musical, nasceu em 12 de setembro de 1962, na Santa Casa de Misericórdia de Óbidos, exatamente na Rua Marques Rodrigues de Souza. Tem publicado 06 (seis) livros de poemas, sendo que 03(três), premiados em editais de artes.
Como cantor já gravou 11(dez) CDs. É compositor premiado em vários festivais e em 13 de novembro de 2005, venceu o II Festival de Carimbo da Cidade de Marapani – Pa, com a música “Carimbo não Tem Rei”, entre outros festivais.
Discografia
Lira D´Água (1986); Estrela Negra (CD-1991); Sarakura-mirá (CD - 1993); Eduardo Dias (1º Coletânea - CD - 1995); Curumu (CD – 1998); O Canto Obidense (CD -1999); Batuque Amazônico (2004 - 2º CD Coletânea); Sabiás e Rouxinóis (2004); Canto de Várzea (2006), Tributo ao Carnapauxis (2011), Poeta da Vida (2016) e agora CD Autoral de Carnaval.
Venda dos CDs com Eduardo Dias.
Escute uma das músicas do CD: “Nosso amigo Dico”.
Criado em 2019-01-29 12:13:29
A discussão que aborda a situação dos leitores no Brasil já vem há muito tempo. O debate em suas possíveis causas e soluções vem sendo discutidas por educadores, muitos apontam que a falta de leitura afeta diretamente o sistema educacional, consequentemente qualidade da educação brasileira.
Passando por simples desinteresse, a popularização das ferramentas tecnológicas, como as redes sociais, são algumas das causas apontadas para que a leitura de obras literárias venham diminuindo nestes últimos tempos.
Segundo Everton Missiagia, no último levantamento feito pelo IBOPE, a média de leitores foi de 56%, usando como critério de indivíduos que haviam lido pelo menos um livro nos últimos 30 dias. Naturalmente, esses dados não refletem toda a população brasileira e todas as suas camadas, principalmente nos municípios que não criam oportunidades para que o leitor tenha acesso fácil ao livro, como bibliotecas públicas ou outros projetos.
Nesse contexto, o ponto de partida para ajudar a espalhar a literatura e facilitar o acesso ao livro e a leitura, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Óbidos (Semcult), que tem como titular Eduardo Dias, lançou o projeto “Geladeira Literária” que foi inaugurado no dia 23 de janeiro de 2019 , na Praça Frei Rogério – Pracinha do “Ó”.
O lançamento foi marcado por um Sarau comandado por Eduardo Dias, o qual fez um show, com a participação de outros artistas, como também declamação de poesias.
Segundo Eduardo Dias, o projeto tem como objetivo incentivar as pessoas a leitura e fazer com que cada vez mais pessoas tenham acesso aos livros e criem o hábito da leitura. “Muitas vezes a pessoa tem vontade de ler um livro mas não tem acesso fácil. Por isso, a geladeira está colocada em um lugar estratégico, na Praça do Ó, onde você pode sentar, pegar um vento e ler um livro”, comentou Eduardo.
Perguntamos ao Eduardo como a população poderá contribuir com o projeto, ele nos respondeu que as pessoas poderão contribuir doando livros que já leram, democratizando o conhecimento. “Assim como a geladeira está lá pra emprestar livro, ela recebe. Portanto as pessoas poderão fazer a troca, lendo e devolvendo os livros. Não deixa de ser um termômetro pra ver o caráter das pessoas”, informou Eduardo.
Referente ao funcionamento, a ideia é simples: escolha um ou mais livros leia e devolva à geladeira. Você poderá doar livros para a geladeira. Agora é só esperar alguém encontrar o seu livro e compartilhar da mesma experiência que você teve com ele.
Outros espaços que Óbidos tem para a leitura é a Biblioteca Municipal, que está diariamente aberta ao público em geral, assim como a Biblioteca do Museu de Óbidos e claro, as escolas.
Ler faz bem pra alma, pro coração e pra nossa educação. Boa Leitura!
Www.obidos.net.br - Fotos cedidas por Eduardo Dias
FOTOS...
Criado em 2019-01-27 18:26:09
Por volta das 23h deste sábado, dia 26, foi apreendido mais um barco, denominado Fé em Deus, com peixes da espécie Mapará e outras espécies, que estão com a pesca proibida, por conta do Defeso. Segundo informações, a embarcação foi apreendida nas proximidades da comunidade Livramento e foi interceptada com mais de 10 toneladas de pescado, segundo estimativa da SEMMA.
Com as denuncias e a fiscalização intensificadas, as apreensões de pescados aumentaram consideravelmente esta semana, com a apreensão de várias embarcações com pescados irregulares, chegando próximas as 50 toneladas.
Segundo Every Aquino, Secretário de Meio ambiente de Óbidos, em entrevista, comentou que antes do defeso houve palestras de conscientização, mas tem pescadores que não se contentam somente com o seguro defeso e continuam cometendo esse tipo de infração. O secretário lamentou que essas apreensões estejam acontecendo, pois a preservação é de primordial para manutenção da espécie. Informou também que o pescado apreendido está sendo distribuído para população carente de Óbidos.
Hoje (27), pela manhã, os procedimentos legais estão sendo tomados com a emissão de TCO e multas pelas infrações cometidas, aos responsáveis pelo ilícito, como forma de coibir a pesca durante o defeso.
Segundo informações, os pescados apreendidos só serão distribuídos à população obidense nesta segunda-feira, dia 28.
www.obidos.net.br
Criado em 2019-01-27 15:47:47
César Calderaro*.
A Calha Norte do Pará está ao norte do rio Amazonas, entre os estados do Amazonas e do Amapá. Destacam-se, nessa região, as cidades Oriximiná, Óbidos, Monte Alegre e outras, todas ribeirinhas. Continuam isoladas e de costas para as suas riquezas. Praticamente, além do rio, nenhum outro meio de transporte as integra ao centro produtivo do Brasil ou do Pará. E tem grande parte de sua população abaixo da linha da miséria.
É uma região linda, extensa e rica em terras férteis, minerais, potencial hidroelétrico, água potável e biodiversidade. E tem um porto profundo em Óbidos, no centro da Amazônia. Tudo praticamente inexplorado.
Chegou o momento dos brasileiros, sobretudo os desta região, romperem os impedimentos ao seu desenvolvimento, integrando-a ao centro produtivo do Brasil e do Pará. E, de buscarem as suas riquezas que estão logo ao norte, nos seus próprios municípios.
São três as direções estratégicas para as terras ao norte do Brasil:
A primeira direção começa no centro do Brasil, pela rodovia Cuiabá-Porto Velho, segue pela BR-319 ou pela hidrovia do Rio Madeira, se rearticula em Manaus, adentra pelo estado de Roraima, passa por Boa Vista, chegando, por essa rodovia, a Caracas, na Venezuela. Tem duas derivações, em Porto Velho: para oeste, na direção do Peru; e a outra na, da Bolívia.
A segunda direção parte do centro do Brasil, pela rodovia Brasília-Belém, que embasou o desenvolvimento do sudeste do Pará, chega a Belém, se rearticula em Macapá, no estado do Amapá, atinge Clevelândia, na margem sul do rio Oiapoque para, por uma ponte que está pronta, adentrar na Guiana Francesa, até Caiena.
A terceira direção estratégica começa no sul do Brasil pela rodovia BR-163, que passa por Cuiabá, se desenvolve para o norte, chegando até Santarém, onde parou, na foz do rio Tapajós, na margem sul do Rio Amazonas, no estado do Pará.
Aí se inicia o nosso projeto:
(1) A expansão dessa RODOVIA BR-163, até a fronteira com o Suriname; (2) a PONTE de Óbidos sobre o Rio Amazonas; (3) o Porto de Óbidos, para o Intermodal rodo-hidroviário; e (4) a Hidroelétrica de Oriximiná, no rio Trombetas, para fornecer energia para a Amazônia.
Objetivos do Projeto:
(1) A expansão da RODOVIA BR-163, em seu caminho natural, para o norte, até a fronteira com o Suriname e a (2) A PONTE de Óbidos sobre Rio Amazonas.
- Permitir que cidadãos das cidades de Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre e de todas as outras da Calha Norte, acessem a malha rodoviária nacional, eliminando os seus isolamentos, integrando-as ao centro produtivo do Brasil e viabilizando que suas riquezas se movimentem “porta à porta”, em toda a Nação.
- Possibilitar-lhes o acesso às suas próprias terras ricas, no planalto ao norte, em seus municípios.
- Caso a rodovia BR163 venha a se estender até Paramaribo, integrá-las ao sistema rodoviário do litoral marítimo próximo ao Caribe, que liga as capitais Georgetown, Paramaribo e Caiena.
- Permitir a transposição, sobre o Rio Amazonas, das linhas de transmissão de energia elétrica da malha nacional e das “espinhas dorsais” das redes de infovias em cabos de fibras óticas para telefonia, TV e internet do país, para integrar as cidades da Calha Norte.
- Possibilitar que a Ferrovia EF-170 (Ferrogrão), que começa e Sinop-MT e chega a Miritituba-PA, ladeando a BR-163, possa continuar acompanhando-a até o Porto de Óbidos-PA; por isso, a Ponte de Óbidos sobre rio Amazonas deve ser rodo-ferroviária.
(3) O PORTO de Óbidos, onde a rodovia BR-163 transpõe o Rio Amazonas, cria um Intermodal RODO-HIDROVIÁRIO, por meio de uma alça viária, logo após a Ponte de Óbidos sobre Amazonas.
Está num trecho desse rio que tem profundidade até 100 m, largura de 1.500 m e não necessita de dragagem. Hoje, é um pequeno porto com calado até 11,5 m, na seca do rio, compatível com o calado da hidrovia até a saída, pela Barra Norte da foz do rio Amazonas, para o Atlântico.
- Criar uma alternativa competitiva pare o escoamento das safras de soja, milho, carne e outras riquezas produzidas no Planalto Central do Brasil,
- Integrar a rodovia BR-163, do Sul ao Norte, com a hidrovia amazônica, do Oeste ao Leste do Brasil.
- Aumentar a relevância das cidades de Santarém, Óbidos e Oriximiná, pelas suas privilegiadas posições geopolíticas, como polo de desenvolvimento na Amazônia.
(4) A Hidroelétrica de Oriximiná, no rio Trombeta, para fornecer energia para toda a Amazônia.
- Aproveitar o potencial hidroelétrico do Rio Trombetas, para acabar com os apagões em Manaus, Boa Vista e Macapá; fornecer energia elétrica para todas as muitas cidades da calha norte; e garantir a energia para todo o desenvolvimento sustentado da região.
Chegou o momento dos brasileiros, sobretudo os desta região, juntos, apossarem-se das suas próprias riquezas.
É tempo dos engenheiros, das empresas de construção e de milhares de operários, com tecnologias adequadas, serem os protagonistas da realização deste projeto, para que sejam gerados benefícios às comunidades da região, com harmonia com o meio ambiente, bem precioso para nós e para as futuras gerações.
Temos que rever os paradigmas, que visam impedir que criemos riquezas, e substituí-los por premissas reais, para que estas riquezas possam ser postas na educação, saúde e segurança.
Este projeto está sendo debatido, desde 1953, quando houve a grande cheia no Baixo Amazonas que, praticamente, destruiu todos os rebanhos e as plantações da várzea, para que estes fossem transferidos para as terras que existem no planalto ao norte das nossas cidades ribeirinhas.
A sabedoria e a prudência têm que sobreporem-se aos interesses de grupos, de partidos e de ideologias.
César Calderaro – Engenheiro.
05/01/2019
(Atualização do artigo de 30/08/2013)
Criado em 2019-01-27 02:25:57
Célio Simões (*. )
Passando uma vista na edição de hoje (25.01.19) no jornal O Liberal, detive-me na coluna assinada na interinidade pelo meu estimado confrade na Academia Paraense de Letras, o professor João Carlos Pereira, notando que o brilhante colunista divulgou com destaque a comemoração urdida pelo Silogeu Paraense, visando celebrar o centenário de nascimento de Ildefonso Pereira Guimarães, grande personalidade literária do século XX e orgulho de seus conterrâneos obidenses, conquanto tenha ele nascido – apenas por força das circunstâncias – na cidade de Santarém.
Quem lê a sua magnífica crônica “Obidos Revisitada”, no livro “SOMBRAS DO ENTARDECER” (Editora Paka-Tatu, 2004), chega à serena conclusão que o debate sobre sua verdadeira naturalidade (ele é santareno ou obidense?...) soa ociosa, eis que não remanescem dúvidas sobre dois fatos incontestes: O solo mocorongo lhe serviu de berço e a velha Pauxis para onde ele retornou com apenas nove meses, palco de seus amores na juventude e cenário de suas mágicas narrativas, foi definitivamente adotada como sua legítima terra natal.
Há precedentes desse nobre sentimento d’alma em toda parte e por lá mesmo. A professora Córa da Silva Simões, por exemplo, mestra que ao longo da vida alfabetizou incontáveis gerações e colecionou homenagens tocantes (como a que lhe prestou a Prefeitura Municipal ao ensejo dos seus 300 anos e a mais bela, de iniciativa do Colégio São José, ao outorgar-lhe o título de “Símbolo das Educadoras Obidenses”), nasceu em Manacapurú. Em vida, a querida educadora jamais admitiu ser amazonense, origem revelada apenas quando manuseava seus documentos de identificação. Sinval de Nazareth Teixeira Dias, que por décadas abrilhantou com seu carisma e edificante atuação o mundo esportivo, cultural e social de Óbidos, a quem legou com sua Adalgisa uma numerosa e bem-amada prole, é mesmo de Abaetetuba? Felizmente ainda vivo e lúcido, é bom perguntar-lhe sobre isso...
E quantos mais não são assim, aqui, lá ou alhures? Permito-me, a propósito, alinhavar por amostragem outras situações pontuais: O saudoso “Dete”, genitor da estimada “Jota” do meu compadre José Antônio, que anonimamente tanto fez pela Cidade Presépio, é mesmo nordestino? Também filho de nordestino, meu pai Francisco Lôbo, que pegava pião na unha pelos valores, interesses e questões pauxiaras, nasceu em plagas jurutienses. E os portugueses, judeus, italianos e religiosos alemães que a adotaram? Prefiro parar por aqui para não ouvir poucas e boas antes de perguntar para a dileta advogada Fátima Canto se ela ainda se considera paraibana... Porém, deixo com o próprio Ildefonso (“Sombras do Entardecer”, pg. 111/114), a palavra final sobre esse superado tema:
“E assim me vou indo eu, de reencontro em reencontro, aspirando antigos e saudosos ares; revendo, de uma distância de oito décadas, a magia eternar do velho rio, tantas vezes percorrido, vivido e desbravado nos louros tempos da mocidade. Transpondo cidades tantas, e quantas vezes transitadas: Curralinho, Gurupá, Almeirim, Prainha, Monte Alegre. A gloriosa Santarém, onde o destino me fez nascer, hoje garbosa segunda capital do Pará, que nesta especifica viagem tive a oportunidade de percorrer durante toda uma jornada, enquanto nosso navio, o “Santarém”, descarregava dia inteiro na sede de sua empresa de navegação, a tradicional Marques Pinto que vem, parece, dos magnos tempos da borracha. Deu até vazão para uma olhadela de pássaro na cinematográfica Alter-do-Chão.
Já a minha Óbidos, tão ansiada, só fomos chegar no início da madrugada de 22 de julho (...). Aí a saudade começa a se dessedentar na contemplação de todo um revoar de velhas recordações. Como num sonho bom, elas se vão desdobrando aos olhos e ao coração(...). Ah! Óbidos, dos meus sonhos de juventude, amores e sentimentos primaveris! Como foi bom te rever cada vez mais fagueira, renascendo em outros corações como na melodia de Chaplin, antes que cheque o dia em que sejas para mim a derradeira lembrança, percorrida na última memória em toda a tua graça e plenitude.”
Santarém faz parte dos anos dourados da minha juventude, com sua deslumbrante beleza natural, seus escritores, cantores, seresteiros, músicos e poetas, onde construí amizades sólidas e duradouras, onde a cada regresso sinto a alma em festa, mesmo porque é o berço da minha amada esposa. O meu respeito e o meu apreço pelos santarenos me faz confiar a um deles - Nicodemos Sena - jornalista, bacharel em Direito pela USP, romancista brilhante que escreveu a premiada obra “A ESPERA DO NUNCA MAIS – UMA SAGA A-MAZÔNICA” e “A NOITE É DOS PÁSSAROS”, valoroso caboclo comparado pela crítica especializada a monstros sagrados da literatura universal como Graciliano Ramos, João Ubaldo Ribeiro, Mário de Andrade e Érico Veríssimo, com o conhecimento de grande amigo e prefaciador do homenageado no livro acima citado, a tarefa de falar sobre o saudoso aniversariante, o que ele fez outrora de maneira magistral no texto divulgado por “OEstadoNet”, em 05.09.2013, intitulado “O SÉCULO DE ILDEFONSO GUIMARÃES”, que a seguir transcrevo:
“Tenho aqui em minhas mãos uma verdadeira preciosidade. Trata-se de um exemplar do livro de contos “Senda Bruta”, de Ildefonso Guimarães, publicado em 1965 pela Gráfica Falângola Editora (Belém, PA). Ildefonso Guimarães já havia publicado, em 1961, “Histórias Sobre o Vulgar”, mas foi com os oito contos de “Senda Bruta” que esse genial escritor paraense definitivamente se inseriu no quadro da Literatura da Amazônia. Esse livro ganhou, em 1963, o Prêmio Samuel MacDowell/Governo do Estado do Pará, promovido pela Academia Paraense de Letras. As orelhas trazem excertos dos pareceres da comissão julgadora, formada por Cândido Marinho da Rocha, Ápio Campos e Sílvio Meira. Roberto de La Rocque fez a ilustração da capa e Acyr Castro, o prefácio.
O exemplar vem autografado pelo próprio Ildefonso Guimarães, nos seguintes termos: “Para o singular autor de ‘A Espera do Nunca Mais’, um marco de fim de século na literatura da Amazônia, esta desbotada ‘Senda Bruta’, com muita admiração e apreço. Fraternalmente, o autor – Ildefonso Guimarães. Ano de 1999.” Conhecemo-nos, eu e o Ildefonso, durante a Feira Pan-Amazônica de Literatura de 1999, quando lhe presenteei com um exemplar do meu “A Espera do Nunca Mais”, lançado nesse grande evento literário, recebendo eu, dias depois, como gentil retribuição, esse raro exemplar de “Senda Bruta”. Ildefonso Guimarães, como artista da palavra e como pessoa, é um autêntico monumento da cultura paraense; monumento que um dia haverá de ser revelado ao Brasil e ao mundo.
Pois reconheço que Ildefonso Guimarães, ainda que eu divirja de muitas de suas opiniões sobre os homens e o mundo, é uma daquelas figuras cuja imagem e palavras não cessam de ecoar na alma de quem (como eu) teve a ventura de conhecê-lo pessoalmente. De 1999, quando se deu o nosso primeiro encontro, até 2005 (ano de seu falecimento), eu e Ildefonso tivemos vários encontros pessoais e inúmeras conversas ao telefone (e mesmo por “e-mails”, pois Ildefonso, embora fosse um “homem do século XX”, rapidamente se adaptou à comunicação cibernética).
Lembro-me, como se fosse hoje, da visita que lhe fiz em sua casa, localizada na Travessa Alenquer nº 139, no bairro da Cidade Velha, Belém. Nesse dia (na verdade, nessa tarde) tivemos uma longa conversa, alimentada pela mútua admiração. Eu gravei (ainda em “fitas cassete”) essa nossa conversa e, assim que saí da casa de Ildefonso Guimarães, passei para o papel o que ele me havia falado, enviando-lhe, dias depois, cópia da transcrição, com base na qual, ao que parece, ele teceu uma crônica que foi publicada em “A Província do Pará” (30/12/2000).
E eis que hoje reencontro o resumo dessa inesquecível conversa dentro do precioso exemplar de “Senda Bruta”, o qual ganhei de Ildefonso nessa visita que lhe fiz em sua casa, treze anos atrás, e que só agora utilizo nesta crônica. A seguir, transcrevo o referido resumo, procurando mantê-lo o mais próximo das anotações originais. Com tais reminiscências, espero fornecer um roteiro interessante e seguro para quem quiser se aprofundar na vida e na obra dessa grande personalidade literária do século XX, em nossa Amazônia:
RESUMO DA CONVERSA:
“Sabe, Nicodemos, nasci nos primeiros albores do meu século (1919), logo após terminada a primeira Guerra Mundial; na época em que davam as cartas, no Brasil, os famosos Pessoa da Paraíba: Epitácio, na Presidência e João no Estado de ‘muié macho sim sinhô’, onde seu assassinato serviria de estopim para a vitoriosa Revolução de 1930. Antes de mim e da Grande Guerra, também já houvera de importância, no século, o primeiro voo mecânico no mundo, realizado por Alberto Santos-Dumont com o 14-Bis, em 1906; a descoberta da estrutura planetária do átomo, em 1911; o naufrágio do Titanic, em 1912; a teoria da relatividade, publicada por Einstein em 1916; o fastígio da borracha na Amazônia entre a primeira e a segunda década, e a revolução bolchevista de 1917, que flagelou o grande povo russo e manteve o mundo em perigo por mais de 70 anos.”
“Sabe, Nicodemos, sou um produto da terceira década do século, a dos 30. Foi nela que despertei para a existência, quando me lembro vagamente de ter assistido, em Óbidos, à primeira grande festa de minha vida; tinha então três anos de idade: a do centenário da independência política do Brasil, em 1922 (hoje posta ameaçadoramente em perigo). Nessa década,começavam também as maravilhas da centúria; o nascimento da televisão eletrônica, em 1923 (matriz da atual globalização), o surgimento do cinema sonoro em 1928 (assisti ao seu debut em Portugal em 1931) e a descoberta da penicilina, por Fleming no mesmo ano (28). A dos 30 iniciou-se com a construção do primeiro microscópio eletrônico (1932) mas terminou com a hecatombe da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) que manchou a história da humanidade com o genocídio de seis milhões de judeus na Alemanha e o extermínio de fulminante de 300 mil pessoas em Hiroshima, com o lançamento da primeira bomba atômica.”
“Mas se os anos novecentos foram o século de Hitler, de Fidel Castro, de Francisco Franco, de Joseph Stalin, de Benito Mussolini, de Augusto Pinochet, de Sadam Hussein, de Mao Tse Tung, do ayatolá Khomeini e de tantos outros dragões da maldade que o enfearam com sua tábida existência, foi também o do Mahatma Gandhi, o de Charles Chaplin, o de João XXIII, o de Frederico Garcia Lorca, o de Madre Teresa de Calcutá, o de Gabriel García Márquez, o de Betty Davis e ainda o dos nossos modestos mas não menos santos guerreiros Chico Xavier e Irmã Dulce; seres humanos que iluminaram nossa centúria com sua arte, sua bondade ou seu humanismo contagiante. Num balanço entre perdas e lucros o saldo positivo do século XX é de notória evidência: o nascimento do computador (o cérebro artificial que revolucionou a vida no planeta), em 1946; a descoberta da estrutura do DNA (que está levando o homem ao mistério de sua origem), em 1953; a criação do raio laser e sua magia multifária, em 1960; a primeira conquista do espaço pelo homem (o russo Iuri Gagarin) em 1961; o pouso do primeiro ser humano na Lua ( o norte-americano Neil Armstrong), em 1969; a maravilha do micro-computador, em 1981; o mapeamento dos genes humanos, em 1983, e o primeiro clone de um ser vivo, a ovelha Dolly, em 1997.”
“Pessoalmente, Nicodemos, não tenho do que me queixar de meu Século da Luz; se não me deu riquezas, berço de ouro, celebridade ou algum dos chamados ‘bens de raiz’, me manteve em seio sempre aconchegado, ao abrigo de grandes intempéries; a mente livre e a alma saída. Deu-me tudo o que eu precisava para fruir a vida: a capacidade aguda de senti-la, a acuidade de entendê-la em sua plenitude e a humildade de coração para aceitar os seus acertos e os seus revezes.”
“Sim, Nicodemos, sem nunca possuir de meu mais do que o dia e a noite, o século XX me proporcionou instantes os mais inauditos e inesquecíveis. Menino ainda, levou-me através do Atlântico por 19 dias entre céu e oceano até o avistar fantástico da encantadora Ilha da Madeira: primeiro um vago vulto crescendo na neblina, depois todo um esplendor de existência humana surgido do mar. Em seguida, a Europa (Portugal) e sua gente civilizada e antanha.
Passados mais três anos, me traz de volta ao Brasil e me fez ingressar na vida militar, onde cursei cidadania, aprendi a amar a minha Pátria, e a respeitar o direito dos meus concidadãos. Servindo ao Exército conheci as nossas fronteiras do extremo norte, suas vizinhanças hispânicas, costumes, diferenças lingüísticas e o amálgama das etnias que as povoam.”
“Mais um quarto dele mesmo decorrido, meu século me traz de retorno à vida civil e faz abrirem-se para mim panoramas inconcebíveis: como o do ingresso na área jornalística, através de ‘A Província do Pará’ (administração Milton Trindade); a travessia aérea do Pacífico, a convite do governo japonês (10 horas de voo ininterrupto) em viagem ao Extremo-Oriente, visitando o fantástico Japão e seu povo maravilhoso, com quem convivi duas semanas inolvidáveis da mais consumada civilização e apuro racial. A América do Norte, a voo de pássaro: dois dias em New York (de lambuja, na volta, uma hora no Havaí), duas em Los Angeles, uma tarde em Miami, após o que seguiram-se nove anos de serviço público federal que me levaram por esses Brasis a fora visitando em serviço cidades como Recife, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Rio Branco, Macapá, Manaus (esta, velha conhecida dos tempos militares).
Foi para mim tão pródigo, esse período solar da vida, que nele me tornei Grão-Mestre da Maçonaria no Pará (a mais alta dignidade alcançada na vida iniciática de um franco-maçom), e fui aceito como ‘sócio efetivo e perpétuo’ da hoje secular Academia Paraense de Letras. Certa vez, em Brasília, cheguei a ser apresentado a Pedro Aleixo, então vice-presidente da República, como um dos bons escritores da Amazônia. Acabei, inclusive, virando verbete (nome e obras) na ‘Enciclopédia da Literatura Brasileira’, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Souza e hóspede de seis páginas na ‘Enciclopédia da Cultura Amazônica’, de Carlos Rocque. Duas obras imarcescíveis do século de Freud, ‘além da alma’. Tudo isso me deu, como num conto de fadas, o meu querido século XX; uma vida intensa e repleta de experiência humana. Portanto, depois que ele se for, quando também chegar a minha vez, já posso me ir em paz; coração satisfeito pela glória de tê-lo acompanhado até seu último instante. Não teria ele assinalado também o apogeu da raça humana? Quem sabe!”.
A amizade de Ildefonso Guimarães foi algo que muito me dignificou e dignifica, de maneira que foi para mim, como se diz, uma “subida honra”, ter merecido o privilégio de ser convidado por Ildefonso a prefaciar o seu último livro, “Sobras do Entardecer” (Editora Paka-Tatu, 2004). Meses depois, Ildefonso Guimarães partia para as regiões celestiais deixando-nos com imensa saudade”.
Ao concluir a leitura desse texto tão belo e espontâneo da lavra do grande Nicodemos Sena, não creio que a municipalidade, a imprensa, as escolas, as entidades culturais e o próprio povo obidense que tanto inspirou suas obras, dentre elas o épico “OS DIAS RECURVOS” que bem poderia virar filme, se permitam o descuido de deixar passar em branco, sem um único gesto de singela celebração, os cem anos de um dos seus mais ilustres filhos, “o maior ficcionista da Amazônia” na opinião isenta do acadêmico Acyr Castro, que ao longo da vida empenhou-se a alardear sem falso pudor o seu imenso amor por Óbidos. Se incorrerem porém nesse grave deslize, este registro mitigará pelo menos em parte, o lamentável, absurdo e injustificado olvido.
(*) Advogado, escritor e membro da Academia Paraense de Letras.
Criado em 2019-01-25 22:12:22
Nesta quinta –feira, dia 24, uma equipe de fiscais da Secretaria do Meio ambiente de Óbidos, depois de averiguar uma denúncia, apreendeu embarcações com madeira e pescado (pirarucu e jacaré) que estavam sendo transportados irregularmente pelo Rio Amazonas.
Segundo informações da SEMMA, as apreensões aconteceram na noite desta quinta-feira, e a equipe de fiscalização da Semma aprendeu uma embarcação com madeira e duas com jacaré e pirarucu. A estimativa é que foram apreendidas cerca de 30 toneladas de pescados e cerca de 7 m³ de madeira.
Os responsáveis das embarcações foram levados para a delegacia, onde foram adotadas as providências legais.
Nesta sexta-feira, dia 25, o pescado foi doado para a população dos bairros periféricos de Óbidos.
Criado em 2019-01-25 19:01:51
Nilza Verônica Amaral.
Velhos tornam-se invisíveis aos olhos humanos, como se a vida lhes cobrisse com o Manto da Morte usado no imaginário de Hery Potter. Não sei se pela correria diária ou por não suportarmos nos enxergar neles, o fato é que nunca (ou quase nunca) deles nos apercebemos. Mas aquele velho era diferente e nos chamou a atenção.
Numa manhã de domingo, passeando com minha irmã e nossos filhos na Praça da República, em Belém, nos deparamos com ele: um homem velho e cego. Completamente cego! E isso o tornava ainda mais invisível aos olhos dos transeuntes porque sua cegueira era nossa também.
Seu Zé (vou chamá-lo assim), idade ignorada, sorriso sincero e com histórias de um nordeste saudoso que ficou somente nas lembranças, passa horas das manhãs de domingo sentado num banquinho e chama a atenção porque usa uma lona em forma de camiseta pedindo uma “ajuda”. Curvado pelo peso dos anos sobre sua bengala tosca ele pede, com as mãos estendidas:
- Uma ajuda pelo amor de Deus!
Mas no burburinho da praça poucos o ouvem!
Para minha irmã uma ajuda financeira não seria suficiente, então paramos todos para conversar e ouvir um pouco das suas histórias; não sem antes entregá-lo uma merenda (como ele mesmo pediu): um copo de suco e uma fatia de bolo. Percebi o olhar indagador da minha filha de 10 anos ao ir, na companhia da prima mais velha, comprar as guloseimas escolhidas com capricho.
Recordei-me que há muitos anos atrás isso aconteceu comigo e com meus irmãos, quando testemunhamos exemplos de generosidade dados por nossos pais; agora a história se repetia e tínhamos a chance de mostrar o que aprendemos. Foi naquela troca de olhar com a minha filha que compreendi: aquele momento fazia parte do pacote de aulas práticas que os pais ministram aos seus filhos. Somente para ajudar na compreensão daquele ato o conceito de generosidade vem do latim generositas e significa “partilhar sem qualquer interesse”. Entenda-se partilhar não somente bens materiais ou ajuda financeira, mas partilhar principalmente o tempo que fará, na maioria das vezes, diferença no bem-estar das pessoas.
Sei que nunca seremos bons o suficiente, mas nossos exemplos tem que nos superar; temos que desacelerar nossas vidas para primeiro enxergar e depois ouvir o que o “velho da praça” tem para nos contar. Assim mesmo como minha irmã fez: com muita paciência. Porque, acredito, precisamos desses encontros para nosso crescimento pessoal. E nossos filhos também!
Se olharmos por aí constataremos que existem muitos “velhos da praça”; estão em muitos lugares e são muitos. E nós, que já aprendemos sobre generosidade... Bem, nós não estamos em todo lugar (às vezes não estamos nem aí!) e somos poucos, muito poucos, mas poderemos fazer a diferença se estivermos predispostos porque, generosidade, se aprende fazendo.
Publicada originalmente, em 3 de fevereiro de 2015.
Criado em 2019-01-25 16:20:49
A Escola de Samba Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Cidade Nova, em Manaus, Amazonas, que tem como presidente o Sr. Nestor Bendelack de Carvalho Filho, este ano homenageará a cidade de Óbidos que terá como tema “Óbidos a Sentinela da Amazônia”.
Entrevistamos seus coordenadores, os quais nos responderam as seguintes perguntas:
Qual o tema da escola pra o carnaval de 2019 e como surgiu a ideia desse tema?
- Tema: "Óbidos a Sentinela da Amazônia".
- Nosso presidente é paraense e tinha muita vontade de homenagear uma cidade do Pará. Foi quando seu Bendelack foi apresentado para um filho de Óbidos então começou o interesse de homenagear a cidade histórica.
Já fizeram a pesquisa sobre Óbidos para desenvolver as alas? Como foi essa experiência?
- Fomos a cidade de Óbidos fazer uma pesquisa minuciosa na cidade e cada história contada a paixão só aumentava. Dessa pesquisa conseguimos desenvolver a sinopse, o enredo e o roteiro das alas.
Quantas e quais as alas que pretendem desenvolver no desfile da escola?
- Nossa escola vai sair com 17 alas entre elas estão os índios pauxis, a guarda portuguesa, o círio, o Carnapauxis, os artistas da Cidade e muito mais.
Você poderia me falar sobre a aceitação do povo manauara sobre o Tema?
- Ficaram muito entusiasmados inclusive os filhos de Óbidos que aqui residem que são mais de 40 mil obidenses.
Qual a expectativa de vocês quanto ao desfile?
- Temos um propósito de chegar ao grupo especial com esse enredo. Com muito trabalho e comprometimento, acredito que alcançaremos nosso Objetivo.
- Suas considerações finais
- Estamos tendo um ano difícil por que imaginávamos que receberíamos a ajuda da Cidade de Óbidos. Então com poucos recursos estamos dando o andamento para o Carnaval de 2019. E fomos em busca dos filhos de Óbidos. Desde então, nosso amigo J. Sena abraçou a causa e junto com alguns filhos da Cidade de Óbidos que aqui residem estão nos ajudando da melhor maneira possível.
Nossos agradecimentos vão para J. Sena, Dr. Lúcio Carneiro, Seu Jorjão e todos os outros que abraçaram essa causa com a gente.
A escola Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Cidade Nova, de Manaus, tem 12 anos de fundação e a diretoria atual é composta pelos seguintes membros: Presidente: Nestor Bendelack de Carvalho filho; Tesoureira: Fátima Pinto Romano e Secretária: Tássia Silva de Paula.
A escola desfilará no dia 01/03/2019, com o horário previsto para o início do desfile as 02h da manhã.
As fotos seguintes são de um evento que foi realizado pelo pessoal do Paramanaus, J. Sena, os filhos de Óbidos e a Escola de Samba Unidos da Cidade Nova, juntos se uniram para fazer essa Feijoada, uma forma de arrecadar fundos para dar andamento ao Carnaval.
Fotos fornecidas pelos coordenadores da Escola de Samba.
FOTOS…
Criado em 2019-01-24 15:57:23
A nova diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção de Óbidos tomou posse nesta quarta-feira (23). A cerimônia foi realizada na Câmara Municipal de Oriximiná, quando a advogada Caroline Leite Giordano assumiu o cargo à frente da OAB/Óbidos para o triênio 2019/2021.
A nova diretoria da Subseção OAB/Óbidos ficou assim constituída:
Presidente: Caroline Leite Giordano;
Vice-Presidente: Antonio Edson de Oliveira Marinho Junior;
Secretário-Geral: Fernando Amaral Sarrazin Junior;
Secretário-Geral Adjunto: Aucimário Ribeiro dos Santos;
Diretora-Tesoureira: Lidiane Braga Corrêa
www.obidos.net.br - Fotos de Aucimário Santos
FOTOS...
Criado em 2019-01-24 12:12:01
Uma ponte sobre o baixo rio Amazonas, em frente à cidade de Óbidos, a conclusão da BR-163 (Santarém-Cuiabá) até a fronteira com o Suriname e a construção de uma usina hidrelétrica no rio Trombetas, todas obras no Pará, são planos do governo federal no batizado Projeto Barão do Rio Branco.
A ideia é assinar o decreto criando o chamado “projeto de desenvolvimento da Amazônia” dentro dos primeiros 100 dias da nova gestão do Brasil.
Os detalhes do programa estão sendo desenhados pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), subordinada à Secretaria-Geral da Presidência.
Embora ainda não tenha nada previsto em termos de investimentos, impacto ambiental, população atingida, o presidente da República já teria dado aval ao plano.
Além de levar desenvolvimento socioeconômico à região, Bolsonaro estaria interessado em “quebrar o braço” de subsidiárias nacionais de organizações não-governamentais (ONG) internacionais que atuam em causas ambientais e indígenas.
Escoamento de produção mineral
Seria na região de Óbidos e Oriximiná que se concentra hoje a maior produção de bauxita do país. Além da riqueza em alumínio, que envolve ainda o município de Juruti, na divisa com o Amazonas.
A ponte seria construída em frente ao porto de Óbidos (foto), na porção mais estreita do baixo rio Amazonas, com menos de dois quilômetros, mas com canal profundo. Hoje o porto local está apto a receber navios de grande porte.
Fonte: BNC
Criado em 2019-01-24 11:20:01
O obidense Délio Aquino fez a música intitulada “O amor pelo Morro e o tempero da Tia Cora”, que foi gravada por David Assayag, a qual estamos publicado para que os amantes do Carnapauxis tenham conhecimento.
Em seu texto de apresentação da música, Délio comenta o seguinte:
“O CARNAPAUXIS é o maior evento cultural da cidade de Óbidos, Pará e o maior e melhor Carnaval de Rua da Amazônia. Em 2015 tive a felicidade de fazer a música - O amor pelo Morro e o tempero da Tia Cora - que evidencia, é claro, o Bloco Unidos do Morro, mas com um carinho todo especial a uma de suas fundadoras, Coraci Feitosa Batista, a Maravilhosa Mestra dos temperos, da singular culinária obidense. Também homenageio o Grande Folião Miguel Venâncio e a fiel baiana do Morro, Conceição, que todos os anos se entusiasma com o seu Bloco do coração. As homenagens também se estendem a três importantes bairros da cidade: Bela Vista, Perpétuo Socorro e São Francisco.
O Imperador David Assayag, gentilmente aceitou interpretá-la e com muita alegria, trazemos hoje a segunda música do Bloco Unidos do Morro para o CARNAPAUXIS 2019”.
www.obidos.net.br - Vídeo enviado por Délio Aquino
VIDEO....
Criado em 2019-01-23 18:41:34
Otávio (Xapury) Figueira.
Convento dos Padres- residência dos Franciscanos que também serviu muito de "campo de futebol" para a gurizada da área. Jogávamos geralmente ao meio-dia, hora da sesta, e momento que dava pra fugir de nossas casas. O "campo" do convento era de cimento; no meio tinha um batente que no nosso imaginário o demarcava. Os elementos que formavam os times eram Beto, Norato (filhos do seu Salomão e d. Fuluca), Edinaldo Boto, Eduardo, eu, Dartanhã, Pintão, Aluizio (pimentinha, filho do Inaldo, parente do seu Santarém), Paulo Onofre Calango, e, às vezes, o Renato Toró. O seu Podalyro não dava muito refresco pra ele. O horário da pelada, convenhamos, era impróprio. Não deixávamos os Frades descançarem. Perdão Frei Rogério, Rodolfo, Prudêncio, Patrício, Pedro, Eduardo, Emílio (trabalhava na Missão Tirió), Ricardo (qdo ralhava a gente retornava com "Periquito no Coió), Epifânio (de voz mansa pedia: "Agora não. Brinquem outra hora"). Geralmente, o Calango fornecia a bola, que era de seringa. Certa vez, , não sei como, ele apareceu com uma bola de couro, que a gente chamava de "pneu". A pelada tava boa e esquecemos da hora. No entanto, após o sono da sesta, seu Júlio Mousinho abriu o comércio, que ficava em frente, e o Calango deu um chute que pegou no braço ou no rosto dele. A turma vazou e não ficou um pra contar história. Apanhamos todos, até o Edinaldo, que a D. Isaura, sua tia, o protegia. Lembra Checó?
Residência/comércio (Casa Primavera) do saudoso casal Júlio/Dulce Mousinho - dobrando a esquina, descendo a Bacuri, do lado direito, local movimentadíssimo não só pelo comércio como também pelos seus moradores. Seis lindas filhas aguçavam a criatividade dos transeuntes: Zilda, Maria Dulce, saudosa Maria Júlia, Maria José, Maristela e Marta. No contrapeso Edinaldo e Éder. Passagem obrigatória dos jovens da época. No comércio, por motivos diversos, o casal se ausentava e era substituído temporariamente por uma das meninas, aí as visitas e perguntas eram demoradas. À noite a visitação era mais seletiva. Apareciam cantadores, violonistas, enfim, a concorrência era acirrada, pois ainda moleque jamais deixava de ficar de olho na movimentação do canto. Pra sorte das meninas nesse horário o seu Hermógenes já estava no descanso. Recordo-me, então, de algumas figuras que frequentavam o ambiente, a meu ver, sem quaisquer "pretensões": Raimundo Alfaia, o saudoso Manoel das Graças Brocoió, Célio Simões, Reinaldo Martins, o saudoso Fernando Moura Arigó, entre outros. Foram momentos inesquecíveis! Vivíamos como uma só família! Bons tempos!
Residência do saudoso casal Pedro Xapury e Áurea Figueira - meus queridos e inesquecíveis pais. Por volta de 1950 em que a família já era composta pelos irmãos Haroldo, Graça e Rubinho, nos mudamos para a casa da Bacuri em frente ao Salão Paroquial. Casa alugada de propriedade da Sra. Aurora Rego. Nessa casa nasceram pelas mãos benfazejas da parteira Pelelé, sempre lembrada no bingo do clíper de Sant'Ana como "B11" (Pelelé e sua inseparável sombrinha), Romualdo, Eduardo, eu e Rita. Moramos até o ano de 1967/68. Foram bons momentos, embora em 1964 nosso pai tenha partido para a Casa do Pai. É importante comentar que acompanhamos a construção do "Salão Paroquial". Logo após nossa mudança, veio habitar essa casa "histórica" o agradável e receptível casal Antônio e Eucalina Silva com seu time fenomenal de meninas alegre e comunicativo.
Residência do saudoso casal João/Dalila (Dadá) de Andrade Rego - padrinhos do Eduardo. Era como se fosse um "conselheiro" da nossa família. Seus filhos Maria, saudosa Dária e Manoel Rego (Pinto). Seu João era a pessoa mais informada da cidade, não só pela sua profissão (telegrafista dos Correios) como também assíduo ouvinte da "Voz da América" , que à época tinha como locutor o brasileiro Hélio Costa. Maria e Pinto ainda moram nessa casa. Bons tempos!
Residência do inesquecível casal Antônio (Olga) Sena Santarém - ex-prefeito de Óbidos, apaixonado por jeep e
torcedor fanático do Paraense. Sua residência era bastante movimentada e festiva. Gracita, sua filha, moça bonita alegre e bastante comunicativa. Moravam, ainda, Aluizio (filho do Inaldo; sua mãe Alice), Armanda Parente e a irmã Olguinha (Terra Santa), a saudosa Rosivete e Rosete (irmãs tbm de Terra Santa). Era uma casa de moças bonitas e bem frequentada pelos jovens de então.
A seguir vinha o quintal da casa do seu José Félix e Nazaré Negreiros, pais do Kleber e do Dudu. Nesse quintal( hj a casa do saudoso Romualdo Amaral) jogávamos bola. Depois o quintal do saudoso seu Ataufo; saudoso João Morais, saudoso Júlio Coelho.
Residência das Souza - senhoras distintas e de ótima conversa. Craques na arte de bordar. D. Coló trabalhava na prefeitura com meu pai; D.Gigi no Sesp; D. Eulina nos bordados. Lembro ainda da mãe( acho que era Casilda) do Otávio Simões e da mãe do Max, Cleame, Telma eTataí. O point da casa era vc passar na calçada no horário do almoço e sentir, diariamente, o cheiro inconfundível do almoço preparado por uma jovem bonita de nome Marluce.
Bar Andrade - José (Zezinho) Andrade e Amanda Rego eram os proprietários do bar mais conhecido do Oeste do Pará. Ambiente que tem sua participação na história política e social de Óbidos. Local em que se reunia a nata da intelectualidade da cidade. Era um local eclético. Ali se passava, todavia, decisões políticas, esportivas, fofocas, gozações, estratégias e até celebração da paz entre desafetos. Nunca esqueço dos espelhos que circulavam as paredes; os vinhos, bebidas, sorvetes, e a famosa lambreta com o copo d'água. Saudades do ótimo papo com o poeta Mário Rego e dos exímios jogadores de sinuca como Legito, Antônio Pinto, Zé Maria Savino, Olívio Matos, irmãos Zé Fernando e Carlinhos, entre tantos. O jogo mais importante pra assistir, na minha opinião, era chamado de "Vida". Alí, porém, se conhecia a técnica e estratégia de cada jogador. Existia ainda a opção de entrar "peludo" no jogo. E pra baixar a tensão dos sinuqueiros nada melhor que ser atendido pelo garçom chamado "Zé da Ilha". Vai aqui o meu abraço aos irmãos contemporâneos José (Zuza), Helena, Carlos, Rosa e Edite Andrade.
Retornando e subindo a Bacuri vem a residência da senhora Lúcia Almeida; o consultório odontológico do Dr. Armando Cunha com seu imenso quintal cheio de fruteiras.
Residência e Padaria Santo Antônio - Antônio Pereira de Souza e Graci - local alegre e festivo. Família acolhedora e aconchegante. Fazia o melhor pão da cidade. Ficou, pois, gravado na mente dos conterrâneos o famoso e inesquecível "pão de massa fina". Até hoje ninguém conseguiu "colar" essa receita e fazer igual. Segundo o Lelé, a receita foi para o túmulo com seu pai. Recordo-me muito da família Chaves: Firmino, Maria (Rosa), Sebastião (Nego Sabá), Raimunda (Simsim), Rosália, Lindalva, Miguel, Jorge, Terezinha, Genoveva, Lúcia e Graci. Acho que escalei todo o time. Grandes lembranças!
Subindo ainda a Bacuri vinha a casa do seu Baima ( acho que era isso). Depois morou a família do saudoso Haroldo Amaral e Enedina. A seguir, a residência do casal Luiz Tabaco e Noêmia. Ali moraram o Josué (D. Ena), Jeiel, Josiel. Com todo respeito eram conhecidos como morcegos.
Residência do seu Podalyro/Tapuia Amaral de Souza. Casa bem movimentada principalmente nas férias. Pessoas amigas. Volto a dizer: vivíamos como uma só família em que o respeito e a obediência eram preponderantes na nossa caminhada. Recordo-me da D. Tapuia na máquina de costura e seus bordados. Seu Podalyro chegando do Lago Grande e distribuindo gostosas laranjas pra toda a vizinhança. Momentos inesquecíveis que serviram de alicerce e ensinamentos para nossas vidas. Bons momentos com Haroldo, Élcio, Marize, Euler, Podalyro, Guilardo, Jandira, Arnoldo, Nivaldo e Renato. Naquele tempo não tinha televisão mas a família era numerosa.
Obrigado pela paciência!
Fotos de Otávio Xapury
FOTOS...
Criado em 2019-01-23 16:36:00
Registramos o noivado de Eric Cristhie Pereira do Amaral e Ana Carolina Azeredo Andrade, evento que aconteceu no sábado, 19 de janeiro, na residência da noiva, onde recepcionaram seus amigos e familiares. Felicidades ao casal!
Fotos de Vander N Andrade
Fotos…
Criado em 2019-01-23 02:24:26