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Hugo Ferrari*.
A presença de Óbidos na Amazônia foi vital para manter a soberania da região.
A localização da “cidade presépio” - como Óbidos é carinhosamente chamada - está situada entre a parte mais estreita e profunda do Rio Amazonas - assegurando assim essa estratégica posição, presente da própria natureza.
Não foi à-toa que a cidade foi militarizada, ganhando um Forte, um Quartel, e a militarização da “Serra da Escama” com a instalação de peças de artilharia, hoje, apenas relíquias que marcaram um templo de glória e de verdadeiro amor em defesa da Pátria.
E qual a recompensa significativa que Óbidos tem recebido dos governos estadual e federal por defender essa causa tão justa desde os primórdios? Praticamente nenhuma!
Lembro, em outras épocas, quando a cidade era servida pelos valentes “Catalinas” da Panair do Brasil. Foi o meu primeiro vôo de Óbidos para Belém.
Depois, com a construção do aeroporto local, a Paraense Transportes Aéreos, Cruzeiro do Sul, e, mais recentemente, a META - Linhas Aéreas, também serviram a cidade.
Atualmente, tudo acabou, onde ficamos reduzidos a “teco-teco” que trás diariamente os malotes dos Bancos, ou, para quem puder fretar um para atender suas necessidades, notadamente em casos de urgência.
A bem da verdade - nossa sorte é estarmos perto de Santarém - senão, a situação estaria bem pior, pois é para lá que a maioria das pessoas oriundas das cidades circunvizinhas se deslocam para viajar via aérea.
O transporte aéreo é sinal vital de integração nacional para um País continental como o Brasil, fato que ainda não é considerado e nem mesmo reconhecido pelas nossas autoridades.
Mas, o eu quero questionar, é por que o governo não subsidia uma empresa aérea para atender Óbidos e as outras cidades da Amazônia na mesma situação? Seria o mínimo que poderia ser feito.
Qual é então a contrapartida que recebemos por defender a Amazônia? Nenhuma! Estamos, há muito tempo, vivendo a “pão e água”.
Ainda não aprendemos a reclamar e nem mesmo exigir um tratamento mais digno. Aceitamos tudo pacificamente sem esboçar qualquer reação.
Temos muito orgulho do nosso País! Somente não concordamos é com essa brutal discriminação da qual somos permanentemente vítimas.
Nós é que fomos e continuamos a ser os verdadeiros defensores da Amazônia. Sem a nossa presença, pouca coisa existiria. O tratamento que recebemos, é como se fossemos brasileiros enjeitados.
Já a riqueza do nosso subsolo deveria ser direcionada prioritariamente para atender as nossas necessidades mais prementes, porém, o que vemos, é o aumento brutal da miséria, do desemprego, do avanço das doenças, do analfabetismo, da violência, etc, tal a indiferença com que somos tratados.
Finalmente, não aprendemos reagir democraticamente e a nos impor como fazem outros povos. Além de maltratados e ignorados, continuamos a bater palmas. Até quando?
*NOTA DO SITE: Hoje pulicamos no site uma noticias em que o Governo Federal irá patrocinar a reforma e adaptação de 28 aeroportos do Pará, entretanto o de Óbidos ficou de fora. Estamos publicando este artigo do saudoso Hugo Ferrari (in memoriam), que fala sobre o aeroporto de Óbidos, o qual foi originariamente publicado em 22/03/2011, e que está mais atual do que nunca.
Fotos de João Canto
Criado em 2017-04-06 23:46:51
Servidores da educação da rede municipal de ensino de Óbidos realizaram uma manifestação nesta quinta-feira, dia 6 de abril, organizada pelos Sindicato dos Trabalhadores Públicos do Município de Óbidos - STPMO, que percorreu várias ruas da cidade até chegarem na Prefeitura, onde acamparam, e depois seguiram para o Fórum.
A manifestação teve como objetivo reivindicar o pagamento dos salários dos servidores da educação referente ao mês de dezembro de 2016, que até apresente data ainda não receberam. Os salários reivindicados referem-se a exercício anterior e estão sendo questionados na justiça.
Referente a manifestação dos servidores, a Prefeitura de Óbidos divulgou uma Nota de Esclarecimento, que a seguir estamos publicando na íntegra:
Fotos de Vander N Andrade
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O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Óbidos - STPMO, emitiu uma NOTA A IMPRENSA (07/04/17), em resposta a Nota da Prefeitura de Óbidos (06/04/17), por conta da manifestação realizada pelos servidores da educação reivindicando o pagamento de salário em atraso referente ao mês de dezembro de 2016. A seguir estamos publicando a nota do Sindicato.
Clique na imagem pra ver a Nota na íntegra.
NOTA
Criado em 2017-04-06 17:13:19
Foi definido nesta terça-feira, dia 04, em Brasília, após reunião entre o presidente da Infraero, Antônio Claret, e o secretário estadual de Transportes, Kléber Menezes, com a presença do senador Flexa Ribeiro, que 28 aeroportos paraenses irão receber investimentos do Governo Federal para a recuperação e requalificação da infraestrutura aeroportuária. Óbidos ficou fora desses investimentos.
Os quatro primeiros municípios beneficiados serão os seguintes: Itaituba, no oeste paraense; Redenção, na região sul; Paragominas, na região sudeste e Breves, na Ilha do Marajó, devem receber recursos da União para ampliação dos terminais de passageiros, melhoramentos nas pistas de pouso e compra de equipamentos.
Além dos quatro aeródromos citados na reunião, outros 24 aeroportos do Pará serão contemplados com melhorias: Almeirim, Altamira, Breves, Cametá, Castanhal, Conceição do Araguaia, Dom Eliseu, Afuá, Itaituba, Jacareacanga, Marabá, Monte Alegre, Novo Progresso, Oriximiná (Porto Trombetas), Ourilândia do Norte, Paragominas, Paraubepas, Redenção, Rurópolis, Santana do Araguaia, Santarém, São Felix do Xingu e Tucuruí.
O critério de seleção, segundo a matéria da Agência Pará, considerou uma série de quesitos, mas o principal deles foi a região de influência. Foram selecionadas cidades naturalmente polarizadoras, ou seja, municípios que detém serviços essenciais como hospitais, bancos, correios e universidades, o que atrai populações das cidades vizinhas.
As obras serão executadas pelo governo federal e, uma vez concluídas, os aeródromos e aeroportos passarão a ser administrados pelo governo do Pará.
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Veja a matéria completa:
A presença dos hospitais regionais, com a possibilidade de prestar uma assistência mais ampla à população, foram fatores determinantes para definir quais aeródromos paraenses receberão investimentos imediatos do governo federal para ampliação das atividades. O anúncio dos quatro aeródromos foi feito nesta terça-feira (04), em Brasília, após reunião entre o presidente da Infraero, Antônio Claret, e o secretário estadual de Transportes, Kléber Menezes, com a presença do senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA). Na mesma reunião, foram tratados detalhes sobre as concessões que deverão atender ao Pará para a recuperação e requalificação da infraestrutura aeroportuária do estado.
Itaituba, no oeste paraense; Redenção, na região sul; Paragominas, na região sudeste e Breves, na Ilha do Marajó, devem receber recursos da União para ampliação dos terminais de passageiros, melhoramentos nas pistas de pouso e compra de equipamentos.
“Esses quatro aeródromos, exatamente por neles estarem sendo feitos investimentos nos hospitais regionais, serão polos de absorção de todos aqueles pacientes que precisam de um atendimento de alta complexidade”, disse o secretário de Transportes, Kleber Menezes. Segundo o titular da Setran, a proposta do Governo do Pará “foi muito bem recebida pelo governo federal”. “Nós estamos hoje regularizando as outorgas desses aeródromos para os novos modelos do padrão nacional, disse Menezes. “Vamos ter grandes avanços, todos eles em prol da integração regional, já que o Pará tem uma demanda muito grande de acessibilidade aeroviária não apenas por uma questão de conforto mas, diria, até de uma necessidade do exercício pleno da nossa cidadania”, concluiu o secretário.
Novos investimentos
Além dos quatro aeródromos citados na reunião, outros 24 serão contemplados com melhorias, dentro de um programa de recuperação de 270 pontos de embarque em todo o Brasil, como parte do Plano de Incentivo à Aviação Regional, desenvolvido pelo governo federal em parceria com os governos estaduais.
No Pará, os municípios beneficiados são Almeirim, Altamira, Breves, Cametá, Castanhal, Conceição do Araguaia, Dom Eliseu, Afuá, Itaituba, Jacareacanga, Marabá, Monte Alegre, Novo Progresso, Oriximiná (Porto Trombetas), Ourilândia do Norte, Paragominas, Paraubepas, Redenção, Rurópolis, Santana do Araguaia, Santarém, São Felix do Xingu e Tucuruí.
O critério de seleção considerou uma série de quesitos, mas o principal deles foi a região de influência. Foram selecionadas cidades naturalmente polarizadoras, ou seja, municípios que detém serviços essenciais como hospitais, bancos, correios e universidades, o que atrai populações das cidades vizinhas.
As obras serão executadas pelo governo federal e, uma vez concluídas, os aeródromos e aeroportos passarão a ser administrados pelo governo do Pará.
Fonte: Agência Pará
Criado em 2017-04-06 13:49:05
Todo ano, durante a Semana Santa na cidade de Óbidos, jovens atores da Associação Artística e Cultural Getsêmani encenam a Via Sacra pelas ruas da cidade, há mais de 20 anos. Para isso, o grupo vem se preparando e ensaiando diariamente para que as apresentações melhorem a cada ano.
Este ano, a Associação Getsêmani ganhou um reforço, pois seus componentes estão participando de uma oficina de teatro ministrada pelo Professor de Teatro e Artes Cênicas Antônio Fernando de Albuquerque, carinhosamente chamado pelos componentes do Grupo como Fernando do Getsêmani .
A oficina está sendo ministrada diariamente no Cliper de Sant´Ana, iniciando às 18h, da qual estão participando 50 jovens atores, os quais estão tendo a oportunidade de se qualificar e aprender novas técnicas teatrais mostradas na prática por Fernando.
A oficina é uma cortesia de Fernando Albuquerque para Associação Artística e Cultural Getsêmani, que é coordenado por Lourdes Bentes (Lurdinha), com a Direção Geral de apresentação ficando na responsabilidade de Geandre Reis.
As apresentações da Via Sacra acontecerão nos dias 13 (quinta) e 14 (sexta) de abril, conforme programação:
- Na quinta-feira (13) a noite, na Praça da Cultura, será encenado o primeiro ato, encerrando com a procissão do fogaréu até o Cliper de Santa Terezinha.
- Na sexta-feira (14) será realizado a apresentação do segundo ato, que sairá de Santa Terezinha, percorrendo algumas ruas, até em frente a Justiça do Trabalho, onde acontecerá a crucificação e a ressurreição de cristo.
Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2017-04-06 12:00:26
O dia 2 de abril foi o “Dia Mundial de Conscientização do Autismo” e na segunda-feira, dia 03, a Escola Manuel Valente do Couto, em Óbidos, preparou uma programação alusiva ao Autismo, onde os alunos da escola apresentaram uma peça teatral, que retratava o Autismo.
Durante a programação houve uma palestra proferida pela fonoaudióloga Judith Carvalho, intitulada: "O AUTISMO muda aos que passam a conhecer, atreva-se você também a conhecê-lo, você se tornará uma pessoa melhor”
Pela parte da manhã alunos e professores da Escola Inglês de Sousa foram prestigiar o evento, que se juntaram aos alunos da Escola Valente do Couto e lotaram o auditório da escola.
O Autismo
Os Transtornos do Espectro Autista (TEA) – AUTISMO - é um transtorno de desenvolvimento que afeta de forma significativa a capacidade de interação social, as habilidades de comunicação social e comportamentos anti-sociais com repetições e interesse sem conexões com o contexto. Estes sintomas podem começar em qualquer momento da infância, especialmente antes dos 3 anos de vida. Os sintomas variam de intensidade de criança para criança e podem se apresentar desde traços discretos até severos, e a identificação pode ser facilitada e dificultada de acordo com a amplitude dos sintomas.
Os principais sintomas são: pouco contato visual, não dar continuidade a processos sociais ou conversas, não saber se comunicar por meio de gestos, fala existente, mas sem muito nexo com a realidade a sua volta, algumas manias e repetições, no contato com os outros ele olha mais para a mão ou para o objeto da pessoa do que para seus olhos, dificuldade em aceitar espontaneamente regras e rotinas, pouco disposto a se socializar e tende a se isolar ou brincar do seu jeito sem flexibilizar de acordo com o que o amiguinho pede ou quer e pouco responde ao ser chamado pelo seu nome.
Conhecer os sintomas da forma leve do Autismo é muito importante, devendo ser investigado rotineiramente durante a puericultura e nos CMEI’s ou creches, dos 18 aos 30 meses de vida. (http://entendendoautismo.com.br)
Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2017-04-06 00:44:14
A superintendência regional do Incra no Oeste do Pará publicou, no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (3), o resumo do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) do território quilombola Ariramba, localizado no município de Óbidos. A área delimitada é de 12.496 hectares, onde foram identificadas 27 famílias remanescentes de quilombos.
A publicação do RTID é de responsabilidade da regional do Incra no Oeste do Pará, procedimento realizado após anuência concedida pela Presidência do órgão. O edital com o resumo do RTID é assinado pelo superintendente regional do órgão, Rogério Zardo.
A área delimitada, conforme os dados apresentados nas peças técnicas que compõem o processo, propõe a demarcação do território com base nas áreas de moradia; nas terras reservadas à execução das atividades produtivas; e nos espaços de uso comum, deslocamentos, lazer, manifestações religiosas e culturais tradicionais.
O território Ariramba
O principal acesso se dá apenas por meio fluvial. O território possui uma grande rede de igarapés, que servem para deslocamentos internos, o desenvolvimento de atividades produtivas e o bem-estar das famílias.
As principais fontes de renda das famílias quilombolas podem ser agrupadas em cinco categorias: pesca, agricultura, extração vegetal, benefícios públicos e caça.
A pesca e a agricultura são as principais atividades praticadas na comunidade. Na agricultura, destaca-se o cultivo de mandioca, banana, milho e cará. A produção de banana é voltada para a comercialização. Já a mandioca e o cará, em sua maioria, são destinados para o consumo familiar.
A pesca nos rios e lagos da região abrange espécies como tucunaré, pacu, pirarucu, tambaqui e surubim.
A atividade extrativista compreende, essencialmente, a coleta do açaí e da castanha do pará, utilizados para o consumo familiar e a comercialização na área urbana de Oriximiná.
Histórico
A fixação do casal Joaquim e Tereza dos Santos Oliveira nas margens do igarapé Ariramba, na década de 1970, foi o marco inicial de formação do território Ariramba, onde ainda vivem. Antes de estabelecerem moradia, eles já realizavam atividades na região, ao longo da floresta, do rio Cuminá, de lagos e igarapés, dentre os quais, o Ariramba, que dá nome ao território.
Os moradores do Ariramba são, em grande parte, descendentes de famílias de comunidades do Rio Cuminá, que foram integradas ao território quilombola do Erepecuru quando da demarcação e titulação do mesmo (em 1998, pelo Incra e em 2000, pelo Iterpa).
O padrão ocupacional das populações quilombolas da região baseou-se na dispersão de famílias por vastas extensões de terras, com a fixação das mesmas em áreas preferenciais de beiras de rios, lagos e igarapés. E, dentro dos atuais limites reconhecidos como o território do Ariramba, dois cursos d’água foram privilegiados pelos negros para se estabelecerem: os igarapés Murta e Ariramba.
“Sobressai nos comunitários a vontade de contar e guardar sua história, de se conectar com o passado e buscar nele entendimento e força para a luta no presente. A negritude e a ascendência quilombola/mocambeira são requalificadas e apartadas da condição de escravo; de marcas negativas passam, gradativamente, a fundamento da existência coletiva”, diz um trecho do relatório antropológico.
O que é o RTID?
A produção do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação, que tem por finalidade caracterizar o território reivindicado pelos remanescentes de quilombos, é uma das fases mais complexas do processo de regularização dessas áreas – ação sob a responsabilidade do Incra desde 2003, por força do Decreto nº Decreto nº 4.887, daquele ano.
É um relatório técnico produzido por uma equipe multidisciplinar do Incra. Sua finalidade é identificar e delimitar o território reivindicado pelos remanescentes de quilombos.
O documento aborda informações cartográficas, fundiárias, agronômicas, ecológicas, geográficas, socioeconômicas, históricas e antropológicas, obtidas em campo e perante a instituições públicas e privadas.
O RTID deve ser publicado por duas vezes, nos Diários Oficiais da União e do Estado.
Próxima etapa
Concluído e publicado o RTID no DOU e no Diário Oficial do Estado, o Incra notifica pessoas não pertencentes às comunidades quilombolas, compreendidas no perímetro ou na área de fronteira.
Além de ocupantes e confinantes, o instituto encaminha notificação para órgãos ligados ao patrimônio público, cultural e meio ambiente, entre outros, a fim de verificar se há sobreposição de interesses nas áreas.
Em cada processo, é aberto um prazo de 90 dias para a recepção de eventuais contestações ao relatório, a contar da notificação dos interessados. Caso sejam apresentadas, as contestações são avaliadas do ponto de vista técnico e jurídico. O julgamento cabe ao Comitê de Decisão Regional (CDR) – instância administrativa máxima das superintendências regionais.
Após a conciliação de interesses públicos e o julgamento de eventuais recursos e contestações de particulares, o Incra passa à etapa seguinte: a publicação da portaria de reconhecimento do território, a ser assinada pelo presidente da autarquia.
A etapa final do processo é a titulação do território, mediante a outorga de um título coletivo, sem ônus financeiro, em nome da respectiva associação legalmente constituída.
Conheça aqui, detalhadamente, todas as etapas do processo de regularização fundiária quilombola.
Assessoria de Comunicação Social do Incra/Santarém
Criado em 2017-04-05 14:56:41
Equipes da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), continuam empenhadas no trabalho de prevenção à febre amarela, no interior do município de Óbidos, no oeste do Pará. Até o início desta semana 35 comunidades foram imunizadas, a prioridade são as localidades que estão na região de fronteira com os municípios de Alenquer, Curuá e Oriximiná.
Após a confirmação de quatro mortes na região, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) está executando um plano emergencial, que inclui a vacinação em massa, o combate ao mosquito transmissor da doença e o atendimento e orientação médica às populações do Baixo-Amazonas.
No último sábado (1), representantes da Sespa estiveram em Óbidos para acompanhar os trabalhos e garantir apoio no combate a propagação da doença. Bernardo Cardoso, diretor do Departamento de Controle de Endemias da Sespa, se encontrou com o prefeito Chico Alfaia e garantiu o envio de mais 4 mil doses da vacina. “Nós vamos disponibilizar mais 4 mil vacinas para Óbidos e a pouco eu garanti ao prefeito Chico Alfaia que não faltará vacina. Nós temos vacina pra continuar fazendo o trabalho dentro daquilo que é possível, com prioridade para os moradores da zona rural”, afirmou.
A equipe da secretaria estadual de saúde esclareceu as dúvidas da população durante entrevista concedida à Rádio Comunitária Sant’Ana FM, para desmistificar alguns mitos sobre a febre amarela.
O médico veterinário Fernando Esteves e o diretor do departamento de controle de endemias, reuniram com os médicos que atuam na rede municipal de saúde e repassaram informações sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido para controlar a doença e as características dos casos encontrados na região. A estratégia da Sespa é disseminar informações sobre a febre amarela entre os profissionais para ajudar a prevenir a doença, garantindo maior controle vetorial.
O prefeito Chico Alfaia, agradeceu a atenção do Governo do Estado com Óbidos e garantiu que o município - mesmo não tendo registrado nenhuma morte - está empenhado em ajudar a manter sob controle à febre amarela na região. “É um apoio extremamente necessário que nós já vínhamos solicitando. A vinda da equipe do doutor Bernardo em Óbidos nos tranquiliza e nos dá a certeza de que Óbidos evitará casos de febre amarela, em razão do que acertamos hoje aqui para continuarmos com as ações de combate a essa doença. No que depender da administração municipal não mediremos esforços”, garantiu.
FONTE: Ascom/PMO
Por: Érique Figueirêdo, com foto de Odirlei Santos
Criado em 2017-04-05 02:20:33
Na tarde de sábado, dia 1º de abril, populares encontraram um macaco morto da espécie Bugio Alouatta (Guariba), em uma área de zona rural as proximidades do bairro Bela Vista. Equipes da Semsa e da Sespa, que estavam em Óbidos, se deslocaram para o local e realizaram a remoção do animal. Este é o quarto macaco encontrado morto nos últimos meses em Óbidos.
O médico veterinário que acompanhou a remoção, tranquilizou a população. Fernando Esteves explicou que o primata pode ter morrido em de decorrência de outras doenças que provocam a morte da espécie. “Esse animal é suspeito de febre amarela, mas pode não ser. Esses animais não morrem só de febre amarela. Nós vamos mandar ele congelado para Santarém e de lá ele será encaminhado para o Instituo Evandro Chagas em Belém para exames que apontarão as causas da morte desse animal”, disse.
Imediatamente foi determinado o levantamento do número de pessoas que residem nas áreas próximas ao local, para que fosse realizado a vacinação dos moradores. O trabalho de imunização realizado por equipes da secretaria municipal de saúde iniciou nesta terça-feira (4).
FONTE: Ascom/PMO
Por: Érique Figueirêdo, com fotos de Mauro Pantoja
Criado em 2017-04-05 01:02:39
O Centro de Referência Especializado de Óbidos, da Unidade Básica de Saúde Jofre de Cohen, no bairro Santa Terezinha, vem fazendo há alguns anos o atendimento especializado às crianças recém-nascidas, como o teste da língua, avaliação auditiva, entre outros exames, como forma de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças durante nos primeiros anos de vida de bebês, de 0 a 9 meses de idade.
Judite Carvalho, fonoaudióloga do Centro Especializado, informou que estão realizando avaliação auditiva comportamental, que tem como objetivo detectar precocemente perda auditiva nos bebês; quanto ao teste da linguinha, são feitas observações se o freio da língua do bebê está adequado para o bom desenvolvimento, tanto da alimentação, quanto para o desenvolvimento da fala. “Nós realizamos essa avaliação precocemente para que o bebê não tenha prejuízo nem na alimentação e nem na fala”, comentou Judite.
“Se caso o bebê falhar na avaliação auditiva, nós temos uma parceria com o centro auditivo em Santarém, com isso nós podemos encaminhar o bebê e lá eles realizam outros testes de média complexidade que a gente não tem aqui, aí o paciente pode ser protetizado com aparelho auditivo precocemente, para que ele possa desenvolver a fala”, informou Judite.
Quanto ao teste da linguinha, quando é observado um problema, os bebês são encaminhados para realizarem a cirurgia, que é a frenectomia, para que ele possa se alimentar, sugar bem e não tenha prejuízo na fala.
Judite orientou as mães, que o bebê ao nascer, deve ser observado se eles estão sugando bem durante a amamentação, e também, levá-los na unidade de saúde para que eles façam os exames necessários para essa idade, o que poderá detectar precocemente algum problema que o bebê possa ter, e com isso fazer o tratamento necessário.
“Quanto mais precocemente a criação for diagnosticada é melhor. A perda auditiva nem se fala, pois chegou criança aqui que foi diagnosticada com seis anos e que não falava nada. Foi feito o tratamento, a criança já está falando, mais tem caso que não consegue mais reverter pois foi detectado muito tarde”, alertou Judite.
A Unidade Básica de Saúde Jofre de Cohen, no bairro Santa Terezinha, está aberto para receber as crianças recém-nascidas e fazer os exames necessários para essa faixa-etária.
Fotos de Odirlei Santos
Criado em 2017-04-04 17:59:07
Aconteceu na sexta-feira, dia 30, na comunidade do Arapaucu, em Óbidos, uma Oficina de Teatro para os componentes do grupo de tetro local, denominado “Raízes de Quilombo”, ministrada pelo Prof. de Teatro e Artes Cênicas Antônio Fernando de Albuquerque, conhecido como Fernando do Recife.
A oficina foi ministrada na Escola Professora Wufilda Rêgo, na própria comunidade, da qual participaram 16 jovens componentes do grupo de teatro, que tiveram a oportunidade de se qualificar e aprender novas técnicas teatrais apresentadas pelo professor Fernando.
O objetivo da oficina, segundo os gestores da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – Semcult, que patrocinou a oficina, foi capacitar os jovens atores e dar suporte aos produtores teatrais da comunidade, no sentido de potencializar o trabalho artístico e cultural com mais qualidade e técnicas.
Para o Secretário de Cultura, Luiz Carlos Queiroz, a oficina correspondeu as suas expectativas e comentou: “São esses tipos de ações que nos fortalece e faz com que a gente persista no trabalho e acreditar que temos condições de trabalhar a cultura e potencializá-la de forma que possamos apresentar o trabalho com muito mais qualidade. Nós temos que ter um olhar mais carinhoso pelas artes: é na música, no teatro, nas danças, nas artes plástica, na fotografia e outras manifestações culturais”.
Para Jairo, aluno da oficina, o aprendizado foi muito importante, pois os ensinamentos serão levados para toda vida, procurando melhorar o seu cotidiano. “O teatro faz com que a pessoa amplie seus conhecimentos, portanto é muito importante ao jovem agregar esse sentido de participar, de viver e de aprender, seguindo por um caminho mais correto”, comentou Jairo.
O Grupo
O Grupo de Teatro Raízes de Quilombo, segundo o Prof. Unielson Siqueira, nasceu da dificuldade dos alunos apresentam trabalhos em sala de aula e a partir dessa problemática, os motivou para a criação do Grupo que já tem 05 anos e é composto por 16 alunos, sendo que tem alunos do ensino básico e ensino médio.
Fotos de Odirlei Santos
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Criado em 2017-04-04 13:07:18
A Secretária de Educação de Óbidos, Ananilva Pereira, anunciou na sexta-feira, dia 30, a suspensão das aulas das escolas da região da Terra Firme do município, em virtude da falta de transporte escolar para os alunos. A medida atingirá os alunos de cerca de 70 escolas que estão nessas regiões.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, com o término do contrato com a antiga empresa que prestava o serviço, e a impossibilidade de aditivar o contrato, por questões jurídicas, a equipe pedagógica e de transportes da Semed, em comum acordo com a Procuradoria Jurídica do Município e os gestores municipais, optaram por suspender as aulas que iniciaram no dia 6 de março.
Ananilva Pereira, esteve nesta segunda-feira, dia 03, na comunidade do Arapucu, na Escola Wufilda Rego, onde reuniu com a comunidade escolar para comunicar a decisão e informou que assim que a Prefeitura de Óbidos concluir a licitação de transporte escolar, as aulas retornarão.
Conforme informações da Assessoria, a comissão Permanente de Licitação (CPL), da prefeitura de Óbidos, deve divulgar nos próximos dias o edital do processo licitatório. A contratação do serviço levará em conta o novo levantamento feito pelo setor de transportes da Semed, que refez o mapa do transporte escolar nos pólos educacionais localizados em terra firme. A metodologia do processo, também passar por modificações.
Durante a reunião do Arapucu, a Secretária informou que as férias dos professores e técnicos das escolas, que geralmente acontecem no mês de julho, serão antecipadas para o mês de abril, e que o ano letivo de 2017 não sofrerá atraso, pois no mês de julho os alunos estarão estudando.
Fotos de Odirlei Santos
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Criado em 2017-04-04 10:39:00
As três maiores enchentes do Rio Amazonas, segundo a Agência Nacional das Aguas – ANA, que monitora o nível das águas da Bacia Amazônica desde 1902, foram a de 1953; a de 2009, que chegou na marca dos 8,60m, marcados na estação existente em Óbidos; a de 2012, que chegou na marca dos 8,42m, as quais afetaram diretamente o povo da cidade e do interior causando grandes prejuízos.
A enchente de 2017 já preocupa a população ribeirinha e as autoridades, pois segundo a medição feita na régua que Agência Nacional das Águas mantém na Docas do Pará, em Óbidos (Foto), neste domingo, dia 02, a enchente deste ano já chegou no nível de 7,34m, aproximadamente há um metro da enchente de 2012, uma das maiores dos últimos anos e que alagou a frente da cidade de Óbidos. Lembrando que ainda faltam dois meses para as águas do rio Amazonas atingir seu pico, que geralmente acontece no final do mês de maio.
A Defesa Civil do Município de Óbidos está em alerta e já circulou pelas comunidades ribeirinhas, informando as pessoas que vivem nessas comunidades, os procedimentos necessários par acionar a Defesa Civil em caso de emergência.
Fotos de Odirlei Santos
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Criado em 2017-04-02 22:27:46
Registramos no dia 24 de março, o aniversário de 15 anos da Jovem Vivian Tuany, filha de Vandernilson Bentes Gomes e Tatiane Carvalho de Souza, o evento foi realizado na Associação Amigos do Menino Jesus, no Bairro de Lourdes. Uma festa maravilhosa, onde a aniversariante foi apresentada aos seus convidados por seus avós paternos e logo após, Vivian foi presenteada com uma joia. Seus pais fizeram a troca de sapato e em seguida houve a tradicional valsa e para finalizar, o tão esperado parabéns. A festa continuou com uma balada, que animou seus amigos e familiares até as 3 da manhã. Parabéns a aniversariante!
Fotos de Odirlei Santos
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Criado em 2017-04-02 14:07:57
A manhã desta sexta-feira (31) talvez tenha sido a mais especial em muitos anos para o adolescente E.F.B.S., de 14 anos. Foi o primeiro dia em que ele acordou em sua própria cama e sem ter que se preocupar com todos os problemas que o limitaram por tanto tempo, impedindo-o de fazer até as coisas mais simples, próprias da sua idade, como brincar. O menino tinha comunicação interatrial, uma cardiopatia congênita que o impedia de fazer esforços, e foi submetido a uma cirurgia cardíaca, a primeira realizada em um hospital público no Pará fora da capital.
A alta hospitalar foi autorizada na tarde de quinta-feira (30), sob um clima de festa tanto para a família do jovem quanto da equipe do hospital. “Fizemos toda a composição da estrutura para conseguir tratá-lo aqui mesmo. Esse é o primeiro passo para a autonomia da região oeste do Pará no que concerne ao tratamento de pacientes com problemas cardiológicos, que até então tinham que se deslocar para Belém caso necessitassem de cirurgia”, explica o cirurgião cardíaco Renê Augusto Gonçalves.
A mãe do garoto, Heritânia de Sousa, de 39 anos, comemorou a vitória junto com o filho, a quem acompanhou de perto durante todo o processo. Ela conta que ele precisava da intervenção cirúrgica já há bastante tempo, e que a espera deixava toda a família angustiada. “Ele estava muito debilitado, porque o tempo ia passando e a situação só piorava. Quando o médico falou que ia fazer o possível para realizar o procedimento aqui no Regional, foi como se nossas preces finalmente tivessem sido ouvidas. Meu coração se encheu de esperança. No mês passado, meu filho consultou, fez novos exames e o médico confirmou que a cirurgia seria realizada. Para nós foi um grande alívio”, conta Heritânia.
Porém, ninguém mais do que o próprio E.F.B.S. celebrou com tanta emoção a tão esperada cirurgia. “Antes eu queria brincar com meus irmãos, mas não conseguia. Tinha dificuldade para respirar, sentia muita falta de ar, cansava rápido com o menor esforço. Agora, se Deus quiser, eu vou ficar livre de tudo isso e poder fazer tudo o que tinha vontade. Sei que agora tudo vai ficar bem e agradeço muito ao médico e ao hospital pelo o que fizeram por mim”, relata.
A intenção do hospital é expandir o serviço, para que os procedimentos do tipo se tornem rotina. Para o diretor geral da unidade, Hebert Moreschi, esse é mais um avanço fundamental do Hospital Regional do Baixo Amazonas - unidade pública gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) - na descentralização do acesso à saúde na região Norte.
“Com essa conquista o HRBA dá um passo importantíssimo na descentralização da assistência de alta complexidade, trazendo esse benefício à população do oeste do Pará. Essa foi a primeira cirurgia cardíaca realizada em nosso hospital, e embora seja um serviço que ainda está em fase de consolidação, o sucesso desse procedimento demonstrou claramente que temos condições de assumir essa demanda e nos tornar uma referência também nessa área”, argumenta Moreschi.
Segundo o secretário estadual de Saúde, Vitor Mateus, o HRBA já desenvolve um trabalho referenciado e amplamente reconhecido, inclusive com prêmios concedidos por entidades credenciadas a avaliar práticas de gestão em saúde. Agora é a vez de premiarmos a população com a oferta de mais um serviço de qualidade. ''Tivemos a felicidade de garantir a um menino a chance de ter uma nova vida e realizar tudo o que sempre quis, como é direito de toda criança. E isso é mérito de um grupo de profissionais que encara com dedicação e coragem os desafios diários. A equipe de cardiologia do hospital está de parabéns'', asseverou Vitor Mateus.
Serviço
Com a realização das cirurgias em Santarém ganha o hospital, em excelência, e principalmente a comunidade, que agora não precisa mais enfrentar as dificuldades de um tratamento a distância. “A ideia é ampliar isso para que, em um futuro próximo, consigamos tratar todos os casos cardiológicos que precisam de cirurgia aqui mesmo, no hospital. Será um grande avanço para toda a região”, defende o cirurgião Renê Augusto.
A partir desta primeira cirurgia, uma série de avaliações será realizada para verificar os investimentos necessários à implantação definitiva do serviço.
Fonte: Agencia Pará
Criado em 2017-04-02 13:04:07
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizará, no segundo semestre deste ano, concurso para contratação de professores. Serão abertas mais de duas mil vagas para 12 disciplinas.
O anúncio foi feito pela secretária de Estado de Educação, Ana Cláudia Hage, nesta sexta-feira (31), durante evento no Tribunal de Contas do Estado (TCE-PA), dentro do projeto “Sexta da Integração”, que contribui para esclarecimentos de assuntos estruturais da gestão pública, como é o caso da educação.
Segundo a titular da Seduc, o grande desafio é a oferta de um ensino com qualidade que atenda um universo de quase 650 mil estudantes em 966 escolas, distribuídas nos 144 municípios do estado. E confirmou que, dentro dessa meta, a Secretaria vai abrir concurso no segundo semestre deste ano para a contratação de professores. O edital que vai definir a empresa responsável por aplicar o certame já foi publicado pela Secretaria de Estado de Administração (Sead).
Iniciativas – Ana Cláudia Hage fez um balanço das ações desenvolvidas pela Seduc, norteadas pelo Pacto pela Educação do Pará – programa que abriga um conjunto de empreendimentos e iniciativas coordenados pelo governo do Estado com a parceria de instituições privadas, prefeituras municipais, entidades de classe e empresas.
Ela informou que a rede pública estadual passará a contar com 25 escolas de tempo integral. Antes, a Seduc administrava apenas quatro escolas de Ensino Médio nesse formato e 10 do Ensino Fundamental, agora são 15 e 10 nas duas modalidades, respectivamente.
A Seduc investe no ensino profissionalizante atendendo 33 mil estudantes em 22 escolas. Até 2018, a Secretaria de Educação pretende inaugurar mais nove escolas desse tipo. Atualmente, estão em curso 485 obras, das quais 86 financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Fonte: Agência Pará
Criado em 2017-04-01 21:56:57
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), em parceria com Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), por meio da Escola Técnica do Sus, está qualificando os Agentes Comunitários de Saúde (Acs) que atuam no município de Óbidos, no oeste do Pará. A formação visa qualificar os profissionais de saúde para que possam melhorar os atendimentos que são ofertados nas comunidades em que eles são inseridos.
O primeiro módulo - dos cinco previstos no cronograma do curso - foi realizado no auditório da Escola Estadual Maurício Hamoy. Cada módulo abordará temáticas com vista ao fortalecimento das ações de prevenção a saúde.
A formação garantirá que a nova visão do Sus – Sistema Único de Saúde – para o trabalho da assistência básica de saúde, seja levado às comunidades contempladas pelo programa dos agentes comunitários. “Como nós fazemos esse elo entre a comunidade e as unidades básicas de saúde, é muito importante que nós possamos estar por dentro das novas atualizações do ministério da saúde para o nosso programa, para que a gente possa cada vez mais facilitar o acesso da nossa população aos programas de saúde”, disse Jercinei Andrade, agente comunitário de saúde.
Nos próximos quatro meses os profissionais terão uma semana dedicada a formação, que será certificada pelo Ministério da Saúde, Sespa e pela Escola técnica do Sus.
FONTE: Ascom/PMO
Por: Jailton Santos e Érique Figueirêdo
Fotos de Odirlei Santos
Criado em 2017-03-31 18:43:39
A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade (PPGBEES) da Ufopa divulgou nesta quarta-feira, 29 de março, o edital 001/2017, contendo as normas do processo seletivo para o novo curso de pós-graduação ofertado pela Universidade: Mestrado em Biodiversidade. Os candidatos aprovados na seleção farão parte da primeira turma do mestrado, que terá início no segundo período letivo de 2017.
No total, estão sendo ofertadas 8 vagas para o curso, sendo uma delas reservada a servidores do quadro permanente estável, em exercício, da Ufopa. O PPGBEES tem a “Biodiversidade” como área de concentração e apresenta duas linhas de pesquisa: Ecologia e Sistemática e Evolução.
Podem participar da seleção candidatos com diplomas de Licenciatura ou Bacharelado Profissional nas áreas de Ciências Biológicas ou Ciências Agrárias. Poderão ainda se inscrever acadêmicos em fase de conclusão de curso, desde de que a graduação seja concluída até a data de realização da matrícula.
Inscrições: Poderão ser realizadas a partir das 8h do dia 10 de abril de 2017 até as 23h59 do dia 5 de maio de 2017. O candidato deverá preencher o formulário de inscrição disponível no edital e enviá-lo como anexo, em formato JPG ou PDF, exclusivamente através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O assunto do e-mail deverá ser “Inscrição PPGBEES edital 2017/2”.
Seleção: O processo seletivo será dividido em três etapas: homologação da inscrição; avaliação de conhecimentos e análise do currículo Lattes comprovado; e entrevista. Os candidatos aprovados na seleção deverão efetivar sua matrícula no curso no período de 10 a 28 de julho. As aulas deverão iniciar-se no dia 1º de agosto de 2017.
Mais informações: no sítio do PPGBEES (http://posgraduacao.ufopa.edu.br/ppgbees) ou na secretaria do programa (sala 519, unidade Amazônia da Ufopa - Av. Mendonça Furtado, 2946, bairro Fátima).
Confira o Edital de Abertura do Mestrado em Biodiversidade do PPGBEES.
FONTE: Comunicação/Ufopa
Criado em 2017-03-31 13:19:54
Aconteceu no dia 29 de março, no salão paroquial a Missa dos Santos Óleos, uma das solenidades mais importes da Igreja Católica, pois seguindo a tradição, desde o século IV, nesta celebração é consagrado o óleo do Crisma e abençoado os óleos dos Enfermos e dos Catecúmenos, os quais são sinais da unidade dos sacramentos Pascais. Também nesta celebração os padres fazem a renovação das suas promessas feitas no dia de sua ordenação presbiteral, diante de Deus do bispo e do povo presente.
Seguindo o calendário litúrgico, este evento deveria acontecer na quinta-feira Santa, mas na diocese de Óbidos é antecipado em vista de vários fatores; um deles é que neste período que antecede a Semana Santa, os padres estão reunidos no retiro presbiteral, um dos poucos momentos em que se reuni todo o clero da diocese, haja vista, que a realidade local não permite que este momento aconteça com mais frequência, pois a distância entre uma paróquia e outra é muito grande, a maioria não conseguiria retornar no mesmo dia, um vez que todas as paróquias estão com suas programações da Semana Santa, por esses motivos a Missa dos Santos Óleos na diocese de Óbidos acontece antes da quinta-feira Santa, ainda sim, segue todo seu ritual.
A consagração e benção dos óleos, é feita pelo bispo durante a celebração; cada óleo tem a sua importância para os sacramentos da Igreja:
O Óleo para enfermos, é usado no sacramento ministrado aos doentes. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoas no enfrentamento da dor e, inclusive a morte, se for chegada a sua páscoa.
Óleo para catecúmenos, são os que se preparam para receber o Batismo. Este óleo, significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra em seus eleitos e eleitas, libertando-os e preparando-os para o novo nascimento pela água e pelo Espírito.
No Óleo para o Santo Crisma, o bispo faz a mistura de óleo com perfume, significa a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão e a cristã devem irradiar o bom perfume de Cristo. Também faz o sopro lembrando o vento do Espírito Santo de Deus. Este óleo é administrado no sacramento da confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e na força do Espírito Santo para viver como adulto na fé. É administrado também no sacramento da Ordem, para ungir os eleitos que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus como presbíteros, conduzindo o povo e santificando-os no mistério dos sacramentos. E na dedicação dos altares, que indica o Cristo na Igreja como pedra angular.
Após a consagração e bênção dos óleos, Dom Bernardo Johannes (bispo da diocese de Óbidos), distribuiu para as os párocos os óleos que deverão ser usados para cada momento como descritos acima.
No final da celebração, Dom Bernardo aproveitou para apresentar o padre Joaquim Donizette Tomba (dehoniano), recém chegado para ser vigário na paróquia Sagrado Coração de Jesus – Juruti Velho. Foram apresentadas as Irmãs de São Francisco na Providência de Deus também chegadas a pouco tempo a diocese; Ir. Marlene Aparecida Avansi e Ir. Carmem Lúcia de Almeida, assim como outras religiosas e padres que estiveram presentes.
Além da presença dos padres das diversas paróquias que constituem a diocese, esteve presente também na Missa dos Santos Óleos, Dom Flávio Giovenale (bispo de Santarém). Dom Flávio foi o palestrante no retiro do Clero que aconteceu nos dias 27 a 30 deste, no centro de formação Dom Floriano na Mitra Diocesana de Óbidos.
Por: Francisco Garcia
FONTE: SEDCOM
Fotos de Vander N Andrade
Criado em 2017-03-31 00:46:28
Famosa desde o período colonial por sua fertilidade, a terra preta arqueológica é abordada pelo estudo enquanto cultura material, tanto contemporânea quanto no passado distante, revelando implicações e intercessões a partir das relações sociais e econômicas da população local.
Alguns podem ainda não saber, mas a cidade de Santarém do século XXI está crescendo sobre uma extensa malha de sítios arqueológicos pré-históricos, alguns já registrados no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e outros ainda a serem cadastrados. Neles, é possível encontrar uma terra muito fértil, de coloração escura e com intensa atividade biológica, rica em carbono, cálcio, nitrogênio, fósforo, manganês e zinco, também conhecida como terra preta de índio (TPI) ou terra preta arqueológica (TPA). Investigar como se dá a relação da população de Santarém quanto a esse recurso arqueológico foi o objetivo de estudo do concluinte do curso de arqueologia da Ufopa Edvaldo Pereira, orientado pela Profa. Dra. Lilian Rebellato, intitulado "Terra Preta em Santarém (PA): Usos, Percepções e Apropriações".
“A terra preta, que vem chamando a atenção dos santarenos há muito tempo por sua fertilidade inigualável, se constitui num importante marcador arqueológico, formado a partir do acúmulo contínuo e de longo termo de resíduos orgânicos, fragmentos cerâmicos, lascas de rochas e carvão, que hoje sabemos serem decorrentes da intensificação das atividades de subsistência e do crescimento populacional humano na região”, destaca o pesquisador.
O problema analisado na pesquisa centrou-se na maneira como os cidadãos e o poder público municipal encaram esse patrimônio arqueológico e como se relacionam com ele, estabelecendo em seu uso e apropriação de vínculos de reconhecimento que demonstram ou não a compreensão deste fenômeno enquanto patrimônio cultural da população de Santarém. “Se, no passado, o patrimônio arqueológico da cidade tem uma triste história de depredação de sítios, saques e tráfico de peças por colecionadores nativos e estrangeiros, ainda hoje esse mesmo patrimônio encontrado na terra preta sofre com a falta de instrumentos de gestão e políticas públicas de planejamento urbano”, revela o autor do estudo.
Por meio de pesquisa documental, o estudo apresenta a história das primeiras menções à terra preta ainda no século XVIII, passando pelos primeiros estudos científicos e descobertas, até chegar aos dias atuais, com a captura e o registro de depoimentos individuais de cidadãos santarenos que no cotidiano manipulam esse solo. “Registramos as interpretações particulares para esse vestígio arqueológico, em um trabalho específico com trabalhadores da construção civil, que escavam diariamente em TPA; com trabalhadores e proprietários de floricultores, que transformam esse recurso em adubo; com agricultores familiares, que cultivam em TP e com mineradores, que extraem e comercializam a TPA”, conta.
onstatações
Segundo a pesquisa, apesar de ser internacionalmente reconhecida como fundamental nos estudos sobre a origem e a história da ocupação humana na Amazônia, a cidade de Santarém demonstra pouco reconhecimento e identificação com sua pré-história, o que fica evidenciado no descaso e na ausência de ferramentas de gestão do patrimônio arqueológico, que é invisível nas legislações de âmbito municipal. “A lei que cria o sistema municipal de cultura nem sequer reconhece o conselho do patrimônio cultural como um componente desse sistema. Para a legislação santarena o patrimônio arqueológico não existe, e isso é assustador”, avalia.
Edvaldo destaca a necessidade de empreender esforços para o aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão, sejam eles urbanísticos, jurídicos e/ou tributários, dentre outros, de forma a concebê-los como parte de uma proposta democrática, cidadã e holística, capaz de reconhecer o patrimônio histórico e arqueológico de Santarém dentro de suas reais dimensões.
Como consequência da ausência de políticas públicas e no contexto de conflitos entre o crescimento e desenvolvimento urbano e a preservação dos recursos arqueológicos, segundo o pesquisador, a cidade de Santarém tem perdido nas duas pontas. “É possível perceber as perdas tanto no que diz respeito aos problemas oriundos do processo de expansão desordenada, quanto em relação aos prejuízos inestimáveis ao patrimônio arqueológico, seja nas áreas urbanas ou rurais. O mais grave é que no caso da terra preta é sempre importante ressaltar que se trata de um bem único, finito e não renovável”, argumenta.
“Também não podemos fechar os olhos para a disputa ideológica e os interesses econômicos que envolvem a questão do patrimônio cultural. A ideia de desenvolvimento econômico hegemônica na sociedade capitalista sempre opôs preservação à exploração e os recursos arqueológicos são sempre vistos apenas como entraves a serem superados na consecução dos empreendimentos e na obtenção de lucros”, destaca. O pesquisador também defende a participação de toda a sociedade como um caminho necessário para a proteção da terra preta, enquanto componente imprescindível da biodiversidade regional. “O que está em jogo não é apenas a compreensão do passado, mas a construção de um futuro melhor, ecologicamente equilibrado e sustentável”, conclui.
Talita Baena – Comunicação/Ufopa
Criado em 2017-03-31 00:22:24
As equipes do Governo do Estado seguem empenhadas no trabalho de prevenção à febre amarela no oeste paraense. A vacinação na zona rural dos municípios da região é a prioridade. Profissionais das secretarias de Estado de Saúde Pública (Sespa) e Segurança e Defesa Social (Segup) garantem apoio às prefeituras, sobretudo, na vacinação das comunidades. A maioria das localidades é de difícil acesso. Algumas ficam em áreas de várzea, outras só se chega de barco ou moto.
Nesta quarta-feira (29), as comunidades Mamiá, em Alenquer, Novo Brasil, em Monte Alegre, e Maloca, em Curuá, recebem a vacina. O trabalho de imunização é feito por agentes de saúde dos municípios com o apoio de profissionais do Governo do Estado. Somente para Alenquer, onde foram confirmadas três mortes por febre amarela este ano, o Estado destacou uma equipe de 25 pessoas, entre policiais e bombeiros militares, membros da Defesa Civil e técnicos da Sespa. Tudo para garantir que a vacina chegue aos diversos rincões da região.
“É um trabalho preventivo em conjunto entre Sespa e Segup, para que possamos imunizar o maior número de pessoas possível na região. Com as aeronaves a gente consegue chegar às localidades mais distantes e carentes e com muito mais rapidez do que se fôssemos pelas estradas”, explica o major PM Mauro Maués, que coordena o trabalho em Alenquer. Graças ao Graesp, mil pessoas da comunidade quilombola Pacoval, que fica a cerca de 50 quilômetros de Alenquer, foram vacinadas na terça-feira (28).
O prefeito de Alenquer, Juraci Estêvão de Souza, reconhece o apoio do governo e diz que, sem esse aporte, o combate à febre amarela seria muito mais difícil. “O suporte aéreo, com as aeronaves e o helicóptero do Graesp, é fundamental para o município, sobretudo, nessa época de chuvas intensas, quando as localidades rurais ficam, muitas vezes, ilhadas em função das cheias dos rios. Essas equipes do Estado estão se dedicando de maneira incansável à causa, o que nos deixa muito agradecidos. Estamos sendo assistidos desde o primeiro momento com pessoal, vacinas e todo o apoio logístico”, afirmou.
Alerta
Tão importante quanto o trabalho de vacinação das comunidades é a educação em saúde. Disseminar informações sobre a febre amarela entre os profissionais e a comunidade ajuda a prevenir a doença e garante maior controle vetorial. O médico veterinário Roberto Brito, da Vigilância Epidemiológica da Febre Amarela da Sespa, ministrou na manhã desta quarta palestra para agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros e técnicos de Monte Alegre, para tirar dúvidas e reforçar as ações nas comunidades.
Roberto Brito também participa da equipe que faz o registro das mortes de macacos no Estado, ocorrência que pode sinalizar a presença do vírus da febre amarela em determinada região. Em Curuá, a Sespa coletou na segunda-feira (27) material do cadáver de um primata encontrado na comunidade Fartura. No dia anterior, o veterinário fez o georrefereciamento da área onde duas carcaças haviam sido encontradas por moradores.
Somente este ano, o Pará já registrou 125 mortes de macacos; dessas, seis foram por febre amarela: três em Rurópolis e em Belém, Alenquer e Marituba. “Quando a morte de um primata não humano é relatada e registrada, devemos fazer naquela região o bloqueio, que é o trabalho preventivo com a vacina. Por isso no momento a vacinação é direcionada à zona rural, pois é lá que os macacos estão sendo encontrados”, explica o veterinário Fernandes Esteves, coordenador do Grupo de Trabalho de Zoonoses da Sespa.
O agente de endemias Jailson Marinho Soares, de Curuá, recebe a maior parte dos relatos de mortes de macacos. Cabe a ele também acionar a saúde pública do Estado, para iniciar o trabalho de bloqueio da doença. “Graças ao apoio dos profissionais do governo, estamos conseguindo combater a febre amarela e levar mais saúde para a nossa gente. Continuamos em alerta para registrar as mortes dos primatas e levar a vacina às áreas mais longínquas do município”, frisa.
Acompanhamento
A Sespa registrou quatro mortes por febre amarela no Pará este ano – três em Alenquer e uma em Monte Alegre –, todas na zona rural do oeste do Estado, região considerada endêmica para a doença. Os dois óbitos confirmados na última terça-feira (28) são o de uma criança de 10 anos e de um adulto de 23. Ambos eram moradores de Alenquer e foram internados no Hospital Regional de Santarém, mas não resistiram. Eles adoeceram antes do plano emergencial ser anunciado pela secretaria na semana passada.
Por causa da localização das ocorrências, a orientação da Sespa é que a vacinação seja intensificada nas áreas de floresta onde foram encontrados macacos mortos e houve registro da doença. “A febre amarela é uma doença silvestre, portanto, não há motivo para correr aos postos de saúde na cidade, onde a vacina já faz parte do calendário regular de imunização. Nesse momento estamos atendendo os moradores da zona rural e garantimos que não vai faltar vacina para ninguém”, afirma a secretária adjunta de Saúde Pública, Heloísa Guimarães. Estado com cobertura vacinal de quase 80%, o Pará dispõe de cerca de 310 mil doses da vacina contra febre amarela.
FONTE: Agência Pará
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Criado em 2017-03-30 14:19:46