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Aconteceu nesta sexta-feira, dia 08, na Casa de Cultura de Óbidos, uma entrevista coletiva coma presença do Prefeito de Óbidos, Jaime Silva; Secretária e Saúde, Ana Elsa e Técnica de Saúde Herbeny, que coordena o enfrentamento ao Covid-19, para esclarecimento do Decreto Municipal de n° 24/2021, divulgado em 07/01/21, que estabelece novas medidas para fins de prevenção e de enfretamento à Pandemia do COVID-19, o qual terá validade até 30 de março de 2021.
Jaime iniciou sua fala apresentando a Secretária de Saúde e a Técnica de Saúde, que cuida do enfrentamento ao Covid-19. Informou sobre o Bloqueio do FPM da prefeitura e que estão tomando a providências necessárias para o desbloqueio. Em seguida informou que a nova administração está “tomando pé” da situação da Prefeitura e estão fazendo inventário do que estão recebendo. Comentou também sobre a limpeza pública que está ocorrendo na cidade, e finalmente falou sobre o Novo decreto. Informou que o decreto não é “uma receita pronta” e que na medida do possível, o decreto será ajustado.
Perguntado sobre se barreira na estrada e no porto de Óbidos, o prefeito informou que neste primeiro momento não vai ter, mas se for necessário, segundo os técnicos de saúde, poderá ser revisto. Falou da dificuldade de fiscalizar os barcos, pois muitos deles, principalmente os intermunicipais, que passam por Óbidos diariamente. Sobre punição, Jaime informou, neste momento farão um trabalho educativo, visitando os principais pontos de aglomeração, no sentido de conscientizar as pessoas quanto aos cuidados necessários para prevenir da Covid-19.
Quanto ao aumento dos casos de Covid-19 no Município, Herbeny informou que o Boletim é divulgado semanalmente, sempre a sexta-feira e que os casos têm aumentado gradativamente, devido às aglomerações de final de ano. “Os casos tem aumentado cerca de 25% semanalmente. Nas últimas semanas tínhamos anotado 191 casos aguardando por exame e nos últimos quatro dias, 162 pessoas foram notificadas, isso só de demanda espontâneo. Isso é percebido nos internamento, pois na Santa Casa os leitos estão com lotação máxima”, comentou. Outros detalhes foram comentados que poderão ser visto no vídeo da coletiva que estamos postando no final desta matéria.
Outros assuntos foram tratados na coletiva, como a vacina, que segundo informação não tem data para iniciar no município e que estão montando estratégia para que, quando chegar, iniciar a imunização imediatamente.
Ana Elza, em sua fala, comentou que a Covid-19 ocupa boa parte das atenções que deveriam estar dando aos outros agraves. E que a questão dos leitos, os que estão sendo disponibilizados, estão sendo priorizados para os pacientes graves de Covid. “Nós também temos pessoas acometidas por outros agraves, principalmente os de traumatologia que estão aguardando, não que seja menos importante, mas estamos vendo a questão da gravida, pois o Covid muitas vezes leva a óbito”, comentou. Ana Elsa falou também de outros assuntos que poderá ser visto no vídeo postado.
Clique aqui e confira o vídeo da coletiva na íntegra, cedidos pelo Blog do João Santos.
Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2021-01-08 16:50:18
A Prefeitura de Óbidos divulgou nesta quinta-feira, dia 07 de janeiro de 2021, o Decreto Municipal de n° 24/2021, em que estabelece novas medidas para fins de prevenção e de enfretamento à Pandemia do COVID-19, nos estabelecimentos públicos, religiosos, comerciais e empresariais do Município, o qual terá validade até 30 de março de 2021.
Destacamos alguns itens do Decreto que dispõem sobre o funcionamento de entidades religiosas, Bares, Lanchonetes, Chácaras entre outros estabelecimentos:
Art. 9º - As missas e cultos religiosos poderão ser realizados, com a capacidade máximas de 60% (sessenta por cento) da lotação da igreja, limitando a 200 pessoas, com distanciamento de 1 (um metro) metro entre os frequentadores.
Art. 11 – Permanece autorizado o transporte intermunicipal e interestadual, por meio rodoviário, hidroviário, de forma comercial ou particular, devendo seguir os seguintes protocolos.
Os protocolos completos estão descritos no Decreto, sendo que um deles e que a capacidade das embarcações terá que ser reduzida em 50% da lotação nas viagens sendo que ônibus e lanchas a lotação será de 60% da capacidade.
Art. 13 – Ficam autorizados os Estabelecimentos Comerciais e de Serviços não essenciais, obedecendo às medidas de segurança, que sigam o horário de funcionamento determinado em seus Alvarás de Localização e Funcionamento.
Art. 14 – Os restaurante, lanchonetes, trailer de lanches e similares poderão funcionar com a capacidade máxima de 50% (Cinquenta por cento) da lotação, com o distanciamento de 1 (um metro) entre as mesas, para frente, atrás, lado esquerdo e lado direito, como forma de evitar, ao máximo, o risco de contágio.
Art. 19 - Fica autorizado as atividades musicais nos estabelecimentos comerciais, bares e lanchonetes, e restaurantes, ficando autorizada a realização de eventos musicais, de forma acústica com o máximo 03 (três) componentes, sendo vetado pistas de danças, torneios esportivos e festas dançantes, obedecendo os seguintes critérios:..
OBS: Os protocolos completos estão descritos no Decreto
Art. 20 - Os balneários, chácaras, sítios, clubes e similares, seja estabelecimento publico ou privado, deverão funcionar observando o cumprimento de todas as medidas de segurança sanitárias já fixadas no presente decreto em especial;
OBS: Os protocolos completos estão descritos no Decreto
A seguir o Decreto na íntegra
Criado em 2021-01-07 22:36:53
O advogado, escritor, poeta e acadêmico CÉLIO SIMÕES DE SOUZA, que desde Novembro/2019 era o Vice-Presidente da Academia Paraense de Letras Jurídicas, assumiu na virada do ano a presidência daquele Silogeu, em decorrência da renúncia do advogado, professor, escritor e acadêmico Antonio José de Mattos, que tomou essa decisão para assumir, a partir de Maio/2021, a presidência da Academia Paraense de Letras, pois o seu atual presidente, o arquiteto, escritor, professor e acadêmico Alcyr Bóris de Souza Meira decidiu não se candidatar para mais um mandato. Com a morte prematura do jornalista, escritor, professor e acadêmico João Carlos Pereira vitimado pela Covid 19, sucessor natural de Alcyr Meira por ser o vice-presidente na APL (também conhecido como “O Repórter do Círio”, pelas belas narrativas que anualmente fazia durante a romaria, pela TV Liberal), surgiu a ideia de outro nome para o cargo, sendo lançado internamente pelo desembargador do trabalho, professor, escritor e acadêmico da APL Georgenor de Sousa Franco Filho, recaindo a indicação na pessoa de Antônio José de Mattos, que mereceu imediata aceitação dos demais imortais. Entretanto, ao aceitar a indicação, Antônio José retirou-se da presidência da Academia de Letras Jurídicas do Pará, para não cumular a direção dessas duas conceituadas instituições culturais do Estado do Pará, conforme carta divulgada entre seus pares, pois segundo ele “não podia servir bem a dois senhores”.
O currículo do acadêmico Antônio José de Mattos é dos mais respeitáveis, sendo ele doutor em Direito pela Universidade de São Paulo, professor titular da UFPA e da UNAMA, membro fundador da Academia Brasileira de Letras Agrárias e membro da União Mundial de Agraristas Universitários (com sede em Pisa, na Itália), membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, procurador da Fazenda Nacional aposentado, ex-promotor de justiça do Ministério Público do Estado do Estado do Pará, autor e coautor de livros e artigos publicados em revistas e periódicos jurídicos nacionais e internacionais. Ele já havia presidido a APL em período anterior, substituindo o acadêmico e grande poeta Alonso Rocha, que faleceu durante seu mandato como presidente.
A Academia Paraense de Letras Jurídicas, fundada em Belém no ano de 1992, congrega juristas de elevado renome que tem como objetivo o estudo do Direito em todos os seus ramos e principalmente, o permanente aperfeiçoamento das letras jurídicas. Seu quadro social é de 40 cadeiras simbólicas perpétuas, ocupadas por advogados, professores de Direito, promotores, procuradores, juízes estaduais e federais e desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará e do Tribunal Regional do Trabalho da 8.ª Região.
Célio Simões de Souza, que doravante presidirá a APLJ até o fim do atual mandato (biênio 2019/2021) nasceu em Óbidos (PA), é atualmente Vice-Presidente e Diretor Jurídico da Academia Paraense de Jornalismo, imortal da Academia Paraense de Letras, membro titular do Instituto dos Advogados do Pará, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (onde integra a Comissão Permanente de Folclore e a Comissão Especial de Defesa do Patrimônio Histórico de Belém), membro correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (de Santarém/PA) e em 2009 idealizou, fundou e foi o primeiro presidente da Academia Artística e Literária de Óbidos/PA. Em razão de ter assumido agora a presidência da APLJ, passou a integrar como titular o Colégio dos Presidentes das Academias Jurídicas do Brasil, que se dedica ao estudo, pesquisa e divulgação das letras jurídicas brasileiras. Célio Simões é jornalista, poeta, cronista, memorialista e escritor. É graduado em Direito pela UFPA, pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Cândido Mendes/RJ, cursou Metodologia do Ensino Superior pela CAPES/CESEP, foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Pará na classe de jurista em dois biênios, é fundador e foi duas vezes vice-presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas do Estado do Pará, membro fundador da União dos Juristas Católicos de Belém, tendo integrado como Consultor Jurídico do BB, a Advocacia Consultiva da União e fez parte do Conselho de Mediação e Arbitragem do Estado do Pará. Na OAB/PA foi Conselheiro Estadual, membro da Comissão de Atividades Culturais, presidente da Comissão de Combate ao Trabalho Forçado, Juiz-Membro do Tribunal de Ética e Disciplina e professor-coordenador da Escola Superior de Advocacia. Ainda no magistério, foi professor-orientador de Processo do Trabalho na Universidade da Amazônia e professor de Direito Civil na Escola de Árbitros e Mediadores do Pará. É autor de cinco livros, coautor de outros dois, além de ter publicado dezenas de artigos como colaborador em jornais, revistas, blogs e sites do Pará e de outros Estados. Recebeu prêmios literários e inúmeras honrarias, medalhas, elogios e condecorações de entidades públicas e particulares. Na foto, o ex-presidente da APLJ Dr. Antonio José Mattos ao lado do atual presidente Dr. Célio Simões de Souza, durante solenidade realizada no auditório da Academia Paraense de Letras em Dez/2017.
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Criado em 2021-01-07 13:55:22
Cerca de 5 milhões de filhotes de quelônios foram devolvidos à natureza neste período na Rebio Trombetas.
Criado no início dos anos 80 para conservar a maior área de reprodução da tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) até então conhecida, o programa com o nome Quelônios Amazônicos, conduzido na época pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), e, posteriormente, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), contribuiu para manter a sobrevivência dessa espécie de quelônio aquático na Reserva Biológica do Rio Trombetas (Rebio Trombetas), criada em 1979 para reforçar este trabalho de conservação.
Entre os anos de 2003 e 2004, o trabalho precisou ser ampliado com foco também em outros quelônios aquáticos, tracajás (Podocnemis unifilis) e pitiús (P. sextuberculata), que estavam sendo fortemente explorados de forma clandestina, correndo risco de extinção na região. A partir daí, passou a ser chamado de Programa Quelônios do Rio Trombetas (PQT) e a ter importante apoio da Mineração Rio do Norte (MRN). “Decidimos ampliar o programa para fazer a proteção destas espécies com a participação da própria comunidade. Então, a gente passou a contar com voluntários fazendo a proteção e o manejo dos ninhos destas outras duas espécies. Somando todos estes esforços, desde os anos 80 já foram devolvidos à natureza, pelo menos, 5 milhões de filhotes na Rebio Trombetas”, conta Marco Aurélio da Silva, coordenador de pesquisa e monitoramento do Núcleo de Gestão Integrada Trombetas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A partir de 2007, o PQT passou a ser desenvolvido pelo ICMBio, órgão do MMA responsável pela gestão das Unidades de Conservação Federais, mantendo a parceria com a MRN e o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ). Também conta com a fundamental participação de mais de 100 comunitários quilombolas voluntários, totalizando 30 famílias, que trabalham na proteção, no manejo e no monitoramento de ninhos, ovos e filhotes nos tabuleiros e praias de desova. “Os resultados positivos deste programa demonstram sua relevância para manter a conservação destas espécies no meio ambiente, principalmente dentro da Rebio Trombetas, e a educação ambiental das comunidades desta região”, declara Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias da MRN.
As ações de manejo reprodutivo desses quelônios são realizadas anualmente na região dos tabuleiros do alto Rio Trombetas e no Lago Erepecu, município de Oriximiná, oeste do Pará. À medida que avançam os nascimentos, os filhotes são soltos em pequenos grupos após curto período de 5 a 10 dias mantidos em cativeiro. Assim, há solturas periódicas de filhotes durante a estação reprodutiva das espécies.
Com a readequação do modelo do programa para atender as normas de segurança preventiva das autoridades de saúde por conta da pandemia de covid-19, os tradicionais eventos de soltura que marcam o final da temporada e que atraem toda a comunidade da região não poderão ser realizados nesse ano, porém ainda ocorrerão dois momentos de solturas simbólicas dos últimos filhotes nascidos nesta temporada, na primeira e segunda quinzena do mês de janeiro, sendo um na região dos tabuleiros do alto Rio Trombetas e outra no Lago Erepecu, envolvendo um público reduzido de comunitários voluntários.
Nascida em Óbidos e criada no distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná, Fabrícia Reges Ferreira, 28 anos, começou a participar do PQT como voluntária em janeiro de 2020. Contratada desde julho como brigadista do ICMBIO, passou a coordenar a base do Tabuleiro, realizando um sonho de infância. “Incentivada pela minha professora na escola sobre a necessidade de proteção dos quelônios, sempre quis participar dos momentos de soltura dos filhotes quando eu era pequena, mas nunca consegui. Então, agora estou realizando meu sonho e de forma ampliada porque eu participo desde o monitoramento das tartarugas-da-amazônia adultas, protegendo a praia onde elas estão, os ninhos, acompanhando a desova e participando da soltura dos filhotes. Para mim, a soltura é o momento de ver que deu certo todo o trabalho anterior. É um sentimento de dever cumprido. Esse programa é de grande importância porque os quelônios necessitam dos nossos cuidados, para que sua população seja conservada e aumente na região”, explica.
Cerca de 80 mil filhotes de tracajás, pitiús e tartarugas-da-amazônia serão devolvidos à natureza na temporada 2020/2021 do PQT na Rebio Trombetas até o final deste mês de janeiro. “As solturas com participação de público nesse ano serão simbólicas e restritas aos comunitários voluntários do PQT para evitarmos aglomeração e manter o distanciamento social, sendo liberados cerca de 2 mil filhotes em cada chocadeira, e faremos os agradecimentos aos voluntários pelos esforços deles durante o programa nesse ano de 2020, que foi de grandes desafios para todos”, relata Marco Aurélio.
FONTE: Comunicação/MRN
Criado em 2021-01-06 15:34:52
Ao todo, 166 mil vagas foram disponibilizadas para novos alunos, em diferentes modalidades de ensino, em todas as regiões do Estado.
Desde o dia 14 de dezembro de 2020, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) deu início ao processo de pré-matrícula na rede estadual de ensino, que segue até o próximo sábado (9). Até o momento, já foram realizadas 40.052 matrículas e ainda há disponíveis 126.547 vagas. No total, para o ano letivo de 2021, 166 mil vagas foram disponibilizadas para novos alunos interessados em ingressar na rede pública do estadual, em todos os 144 municípios paraenses.
As inscrições para as novas vagas podem ser feitas de duas formas, tanto por meio do site da Seduc ou através da Central de Atendimento (0800 280 0078), de 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira.
Após o encerramento da fase de pré-matrícula, ocorrerá o processo de confirmação. Para esta etapa, serão necessários algumas documentações para efetivação da vaga, como: original e cópia da certidão de nascimento, da certidão de registro civil ou do RG, original e cópia do CPF e do comprovante de residência atual, duas fotos 3x4 recentes, carteira de vacinação (no caso de crianças); carteira de vacina (para os jovens) e cartão de vacina (no caso de adultos), Cadastro Único / CADÚNICO - somente a cópia da folha da frente (folha resumo), além do original da ressalva ou do histórico escolar do aluno.
De acordo com a secretária adjunta de Ensino, Regina Pantoja, é de suma importância que os pais ou responsáveis dos alunos que pretendem ingressar na rede estadual de ensino, para que se atentem para os prazos, além da importância para o cumprimento desses período.
"Senhores pais ou responsáveis, não percam o prazo para realizarem a pré-matrícula dos seus filhos. O cumprimento desse prazo se faz necessário porque nós precisamos nos organizar também, enquanto Secretaria de Estado de Educação, para receber esses novos alunos na nossa rede. Portanto, estudante que estiver interessado em ingressar na rede estadual de ensino, aproveite o período de pré-matrícula, que começou no dia 14 de dezembro e seguirá até o dia 9 de janeiro. Por favor, estejam atentos aos prazos, aguardamos por vocês; você será sempre bem-vindo aluno, à rede estadual de ensino", pontuou Regina Pantoja.
A coordenadora de Matrícula Escolar da Seduc, Suely Dumont, alertou sobre a importância de se atentar aos prazos para o processo de pré-matrícula escolar, na rede estadual de ensino. "É importante ressaltar que a pré-matrícula para alunos novos estará disponível somente até o dia 9 de janeiro de 2021. Portanto, nós alertamos os pais ou responsáveis, que ainda não acessaram a pré-matrícula, que cumpram este prazo", enfatizou a gestora.
É importante ressaltar que, por conta da pandemia do novo coronavírus, todos os alunos da rede estadual de ensino que estavam matriculados em 2020, vão ser rematriculados automaticamente para o ano letivo de 2021, na série subsequente ao que estavam. Entretanto, se o aluno manifestar interesse em ser transferido para outra escola, deverá procurar a secretaria da escola na qual está matriculado atualmente, para fazer a referida solicitação.
CRONOGRAMA
- 14/12/2020 a 09/01/2021: Pré-matrícula para novos alunos.
- 11/01 a 02/02/2021: Período de confirmação das novas matrículas.
- 11 a 15/01/2021: Confirmação de novos alunos com deficiência.
- 18 a 25/01/2021: Confirmação de matrícula dos novos alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental; das turmas multisseriadas dos anos iniciais do Ensino Fundamental I; da 1ª a 4ª etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA) Fundamental, Saberes da Terra - Fundamental, Some Fundamental, Educação Infantil Indígena - Pré-Escola, Educação Indígena Ensino Fundamental I e II, e 1ª à 4ª etapa da EJA Fundamental Indígena, Ensino Médio Regular.
- 26/01 a 02/02/2021: Confirmação de matrícula dos alunos novos do Ensino Médio Regular (1ª a 3ª séries); 1ª e 2ª etapas da EJA Médio, SEI, Some Médio, Ensino Médio EJA Campo, Educação Indígena Ensino Médio.
A partir do dia 03/02/2021 até o dia 03/03/2021 - Matrícula de novos alunos sem pré-matrícula, na própria escola, considerando o saldo de vagas.
FONTE: SEDUC
Criado em 2021-01-06 15:11:43
Os alunos da rede estadual de ensino vão receber a 7ª recarga do vale-alimentação a partir do dia 11 de janeiro. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (4), pelo governador do estado, sendo que para a região do Baixo Amazonas acontecerá no dia 19/11.
Dia 19/01: Região Baixo Amazonas: Alenquer, Almerim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém e Terra Santa
"Nós vamos continuar com este benefício para assegurar a alimentação de todos os nossos alunos, nos 144 municípios. Vamos também continuar nos protegendo, usando máscara e higienizando as mãos. O vírus ainda está circulando, mas unidos com muita consciência e responsabilidade nós vamos vencer esta pandemia", disse o chefe do executivo estadual.
Com mais esta recarga no valor de R$ 80, o governo totaliza R$ 560 já depositados para cada um dos 576 mil alunos da rede estadual, o equivalente a setes recargas. Um investimento de R$ 312 milhões oriundos do Tesouro Estadual.
A iniciativa foi uma alternativa adotada pelo Governo do Estado, por meio da Seduc, para assegurar a merenda escolar dos alunos da rede estadual de ensino, mesmo com a suspensão das aulas presenciais, no dia 18 de março, como uma das medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Cronograma de distribuição do vale-alimentação escolar, inicia dia 11/01 com a liberação para a Região Guajará: Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba e Santa Bárbara do Pará.
No dia 19/01 será a vez da Região Baixa Amazonas, que envolve os municípios de: Alenquer, Almerim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém e Terra Santa
Clique aqui para ver o calendário para as outras regiões.
Fonte: Agência Pará
Criado em 2021-01-05 19:04:11
Em reunião realizada nesta segunda-feira, dia 04, no Auditório da Casa da Cultura, o prefeito de Óbidos Jaime Silva reuniu com sua equipe de governo para discutir vários assuntos, entre eles o combate ao Coronavírus, que nas últimas semanas os casos positivos vem aumentando no município.
A reunião, que contou com a presença do prefeito, vários servidores municipais e membros do Conselho de Combate ao Coronavírus, discutiu metas para emissão de um novo decreto de combate ao Covid-19, o qual deverá ser divulgado em breve.
Só lembrando que no último Boletim da Covid-19 divulgado pela Secretaria de Saúde, no dia 31/12/2020, registrou 41 novos casos, totalizando 2.400 casos confirmados no município de Óbidos.
Informações e fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2021-01-05 15:42:46
Por João Canto.
A Comunidade de várzea do Muratubinha fica localizada na Costa Fronteira de Óbidos, no oeste do Pará, cerca de 10 km da cidade, subindo o Rio Amazonas, nas proximidades do Muratuba e do Paraná de Dona Rosa. Têm como padroeira Nossa Senhora da Conceição, festejada todo ano em dezembro, com círio e festa, desde 1938.
Muratubinha é considerada uma comunidade de remanescentes de quilombos e sua fundação data da época do século XIX, ainda na época da escravidão(i). A comunidade está em processo de regularização de suas terras e do reconhecimento de identidade com certificação de comunidade quilombola.
Quanto ao patrimônio histórico, há a igreja da comunidade que tem sua construção datada de 1857, e com sua festividade realizada sempre no mês de dezembro, que homenageia Nossa Senhora da Conceição. Outro patrimônio é escola Antônio Carvalho de Moraes, que leva a educação à comunidade, que foi construída e inaugurada em 31 de dezembro de 2000.
Entretanto, o maior patrimônio natural desta comunidade é o próprio Igarapé Muratubinha, um dos afluentes do lado direito do Rio Amazonas, nasce no próprio Rio Amazonas e desagua no Lago Cativo, com cerca de 16km de extensão, e cujo nome significa tribo de índios (mura) e forte (tuba). O Igarapé corta ao meio a Comunidade Muratubinha (i).
Este igarapé é fundamental para a comunidade, pois é o único meio por onde os comunitários trafegam via fluvial, tanto para procurar o pescado, uma fonte alimentícia fundamental para esta comunidade, como para ir à cidade comprar e vender gêneros alimentícios e outros.
A comunidade vive o regime de cheia e vazante, ou seja, a vazante deixa rios apenas com filetes de águas e as enchentes inunda toda a região. Nesse sentido, as mudanças paisagísticas na região são radicais, assim como as atividades econômicas e sociais nas vidas desses ribeirinhos.
Em época de cheia, o Igarapé Muratubinha funciona como via de transporte à comunidade, enquanto que na época da vazante sua função viária diminuía fortemente. Nos anos 90 foi feita então, uma espécie de barragem hidráulica na confluência do Igarapé com o Rio Amazonas, impedindo a acelerada vazão da água das cheias que preenchia o espaço do Lago Cativo.
A viagem da boca do Igarapé até o lago Cativo pode ser feita em embarcações do tipo "rabeta" ou "bajara", e no trajeto pode-se observar a beleza da flora e da fauna do local. O lago Cativo é um ambiente nascedouro de aves em época de vazante. Podemos encontrar também diversas espécies de peixes tais como surubim, acari, pacu e tucunaré e outros.
Referente as atividades econômicas, na região do Muratubinha já se plantou juta e tornou-se o “carro condutor” da política governamental federal para a fixação da população no campo na década de 40. “Em uma dessas localidades se encontrava Muratubinha , de Óbidos, que nos anos 40 era uma das áreas de cultivo e comercialização do produto. Contudo, a produção e comercialização acabaram por entrar em processo de decadência, por conta das fibras sintéticas (Canto, 2010).
Conforme artigo (RML), outro produto de destaque desta comunidade foi o cacau. O município de Óbidos sempre se destacou na produção de cacau, no período colonial e republicano, sendo inclusive uma cidade desenvolvida em termos de atividade exportadora do produto. A coroa Portuguesa foi uma das produtoras de cacau nesta região. No período Imperial, o império apossou de um território cuja plantação de cacau chegara há pelo menos 30 mil pés em área de várzea. Essa propriedade recebeu o nome de Cacoal Imperial, onde situada entre as comunidades de Santa Rita e Vila Barbosa, pertencentes ao Programa de Assentamento Agroexportador. Os polos atuais de produção cacaueira em Óbidos são: São Lázaro, Santa Cruz e Livramento. Hoje a comunidade Muratubinha é produtora hortaliças, trabalhar com a pecuária e a pesca.
Na cheia ou na vazante, a beleza do lugar é incomensurável. A vazante muitos detalhes que durante a cheia ficam submersos, são vistos e admirados por quem passa pelo lugar. Andar por estas paragens nos dois períodos é uma grande oportunidade de observar e vivenciar o que a região tem a oferecer de mais desafiador e belo.
Fonte de pesquisa: (i) Resgate da Memoria Local (RML)
www.obidos.net.br – Fotos de João Canto e Fanpage Muratubinha
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Criado em 2021-01-04 15:17:13
O período de inscrições para o concurso público para Soldado da Polícia Militar do Estado do Pará encerra no próximo dia 10 de janeiro e o pagamento da taxa de inscrição deverá acontecer até o dia 12 de janeiro. O valor da taxa é de R$ 76,00.
São 2.310 vagas distribuídas da seguinte forma: 2.079 vagas para homens e 231 vagas para mulheres. Entre outras exigências, o candidato deverá ter entre 18 e 30 anos e ter concluído o nível médio. As provas objetivas também serão aplicadas no mês de março, em dias distintos para homens e mulheres, nas seguintes cidades: Belém, Marabá, Santarém, Altamira, Redenção e Itaituba.
Os candidatos aprovados nas provas objetivas e classificados de acordo com as regras do edital normativo, também serão submetidos a avaliação psicológica, de saúde e física. Haverá, ainda, investigação dos antecedentes pessoais e curso de formação. Após a conclusão do curso de formação, o Soldado PMPA receberá a remuneração mensal de R$ 3.053,39 acrescido de auxílio alimentação no valor de R$ 942,03.
A Polícia Militar do Estado do Pará também promove concurso público para ingresso no Quadro de Oficiais, com 95 vagas, para graduados em Direito.
Para mais informações e preenchimento do formulário de inscrição para Oficial e Soldado, o candidato deverá acessar o site www.iades.com.br.
Inscrição Polícia Militar:
Oficial e Praças
Inscrições: 30/11/2020 a 10/01/2021
FONTE: Iades - Foto: Agência Pará
Criado em 2021-01-04 02:11:04
O livro “Temporal de Cima”, de autoria do escritor obidense Ademar Ayres do Amaral, saiu da Editora Paka-Tatu recentemente e já está disponível para venda. É o quarto livro de Ademar e no momento não terá lançamento em virtude da pandemia.
Segundo Ademar, toda a renda com a venda do livro será doada ao Centro Integrado de Educação Especial- CIEES, em Belém do Pará. Para ajudar o CIEES, você pode comprar mais de um livro e presentear os amigos, assim você estará contribuindo com o CIEES.
Onde Comprar?
O livro “Temporal de Cima” custa R$ 40,00 e já pode ser adquirido pelo telefone (91) 98148-9788 – Whatsapp, comprovar o depósito e recebe o livro autografado, em casa. A partir do dia 5, poderá ser adquirido no site da Editora Paka-Tatu.
Ademar Amaral
Ademar Ayres do Amaral nasceu em Óbidos, em 21 de abril de 1948, na tradicional Rua do Bacuri, hoje Deputado Raimundo Chaves, n.º 10, onde funcionava a afamada Farmácia Esculápio comandada pelo seu famoso avô, o português José Cardoso Ayres. É Engenheiro Civil, Membro da Academia Artística e Literárias de Óbidos – AALO, escritor, autor de várias obras e escreveu os livros: “A Encomenda e o Deputado”; em 2009, lançou “Catalinas e Casarões”, o primeiro romance da trilogia que o autor se propôs a escrever sobre o Baixo Amazonas; vindo depois o romance “Sementes do Sol”, em 2012, agora este “Temporal de Cima”. São romances independentes, mas que se interligam e traçam um painel daquela região.
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Criado em 2021-01-02 00:01:17
Otávio Figueira.
Agremiação de origem portuguesa, a Tuna surgiu como um conjunto musical, iniciando a sua trajetória esportiva em 1906. Entre seus departamentos destacam-se o remo, a natação e o futsal, nos quais a Tuna detém inúmeras conquistas. Todavia, é o futebol o maior responsável pelo reconhecimento do clube no cenário esportivo nacional.
Tradicionalmente, a Tuna é a terceira força do futebol paraense, somente atrás de Clube do Remo e Paysandu Sport Club, seus rivais históricos. Entre os seus principais títulos no futebol, já foi dez vezes campeã paraense, além de possuir dois títulos de divisões de acesso do Campeonato Brasileiro: o Campeonato Brasileiro Série B de 1985, a primeira conquista nacional de um clube da Região Norte, e o Campeonato Brasileiro Série C de 1992.
Logo na primeira edição do Campeonato Brasileiro de Futebol, a Tuna ficou com a nona colocação, isso em 1959.
Tuna Luso: Omar; Marinho, Abel, Carvalho e Acari; Antenor e Waltinho; Fefeu (Zeilídio), Mesquita, Leônidas (Gonzaga) e Érvio.
Em 1970, com a formação acima, a Tuna sagrou-se Campeã Paraense.
Na minha querida Óbidos a garotada, à época, sempre optava em torcer pelo Paysandu ou Remo, ficando a Tuna como terceira opção.
Recordo-me, porém, que em tardes de domingo, no aconchegante estádio General Rego Barros, para assistir o campeonato obidense, a torcida ficava ligada, pelo rádio, no que rolava em Belém. O saudoso remista Lázaro Magarefe, com seu rádio 8 faixas, era o melhor som de retransmissão da PRC5, Rádio Clube do Pará, na narração contagiante de Jaire Filho e os comentários abalizados do saudoso Edyr Proença. Não menos importante, ficava o também azulino e fanático torcedor Dadá (falecido) com seu rádio colado aos ouvidos.
Em passeio recente as dependências da Tuna, lembrei-me de dois torcedores cruznaltinos de então na minha Óbidos, pelo qual presto, neste momento, às minhas homenagens: José Vitório Savino (Gravata) e o saudoso Tomáz, que foi por vários anos secretário da LDO e chefe do setor de Alistamento Militar, em que comentavam com sabedoria e razão que a Tuna jogava "bonito e vistoso".
Feliz 2021 a todos os conterrâneos!
Criado em 2021-01-01 17:32:21
Aconteceu na manhã desta sexta feira, dia 1º de janeiro de 2021, a posse do novo prefeito de Óbidos, Jaime Silva (MDB) e seu vice, Lindomar Marinho (PSD) e dos 13 vereadores eleitos para o mandato de quatro (4) anos, 2021/2024.
O evento de posse aconteceu no Auditório da Escola Maurício Hamoy, em uma Sessão Especial, presidida pelo vereador mais votado nas eleições de 2021, Jalico Aquino, auxiliado pelos vereadores Jailson (Irmão Negão) e Agostinho Guimarães, o qual empossou os 13 vereadores, após prestarem juramento.
Em seguida foi realizada a eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Óbidos, a qual foi empossada e ficou assim constituída: Presidente da Câmara: Jadson Barros de Aquino (Jalico - PL) e Vice, Mário do Mingote (MDB); 1º secretário: Robson Souza (PSD) e 2º secretário: Marcos Marinho (PSD).
O novo presidente da Câmara Municipal, o vereador Jalico Aquino, novamente presidiu a sessão, o qual deu posse ao novo prefeito de Óbidos, Jaime Silva e seu vice, Lidomar Marinho, após prestarem juramento.
Prefeito Jaime Silva
Em sua fala o novo prefeito Jaime Silva, iniciou seu discurso fazendo um breve histórico de Óbidos e reafirmou o seu compromisso com o povo obidense citando algumas de suas propostas de governo, de austeridade e de muito trabalho a frente da prefeitura. “É momento de trabalhar pra ver as pessoas se orgulharem da cidade que tem, acreditamos nesse novo tempo”, comentou Jaime.
“Acreditamos que é possível mudar a realidade que não agrada, mas que machuca, que não favorece o crescimento de Óbidos, para isso precisamos aprender a olhar, a enxergar o outro, a não pensar só em si e em seu progresso. Que Óbidos volte a nos defender como lugar estreito, agora não canhões em tempo de guerra, mas das agruras sociais. Assim, essa prefeitura se compromete a manter uma perspectiva política de austeridade e de enxergar os invisíveis, os que visivelmente trabalham por um conjunto social mais justo”, finalizou Jaime.
Em Seguida, Discursou o vice prefeito Lindomar Marinho, que falou também do seu compromisso com o povo de Óbidos.
Os 13 vereadores empossados
VEREADORES (13): - Jalico Aquino (PL); - Rylder Afonso (PSD); - Erneilson Aquino (PSC); - Carlinho Guimarães (MDB); - Marcos Marinho (PSD); - Chico Barbado (PL); - Mário do Mingote (MDB); - Jailson - Irmão Negão (PSC); - Robson Sousa (PSD); - Rubinho Souza (PL); - Izamarc Soares (PSDB); - Agostinho Guimarães (MDB) e Nael Vasconcelos (PODEMOS).
Com informações e fotos de Vander N Andrade
FOTOS ....
Criado em 2021-01-01 16:48:44
Publicamos em nossa Fanpage a foto acima, autoria de João Canto, e fomos agraciados com esse belo texto de Walter Pinto, sobre nossa queria Óbidos, fonte de pesquisa de seu Livro “1932: A Revolução Constitucionalista no Baixo Amazonas”, que trata do movimento armado de reação ao tenentismo, materializado numa revolta de civis e militares, liderada por sargentos de uma unidade do Exército na cidade de Óbidos. Veja o texto a seguir:
ÓBIDOS: Um museu a céu aberto
Walter Pinto
João Canto postou em seu perfil uma das mais bonitas imagens da fachada de Óbidos, em que a cidade antiga aparece inteira, o casario elevando-se na colina.
Nunca tinha colocado os pés em Óbidos até começar a pesquisa para o mestrado sobre a revolta constitucionalista de 1932 na cidade. Cheguei no rebatizado Cisne Branco, que antes fora Sobral Santos II, de triste memória. Mas a tragédia acaba aqui, porque em Óbidos tudo foi maravilhoso.
Sou muito grato a Óbidos por guardar sua memória, valorizar a história. A cidade é como um museu a céu aberto. As ruas, as casas, os bens públicos estão lá, preservados.
Para quem estuda uma revolução que se passa numa cidade é uma experiência extraordinária poder caminhar pelas ruas por onde transcorreu a história. Caminhar com os personagens reais da trama, acompanhar as descidas e subidas dos soldados e oficiais pelas ruas íngremes, quase poder auscultar o sentimento de temor dentro das casas, pensar no medo da morte nos lares dos que não tiveram escolha.
Ver suas casas, ver as grandes ladeiras de Óbidos, o mercado ainda novo, imaginar os rebelados no porto requisitando mercadorias das lojas, pensar nos canhões sendo levados para bordo dos navios tomados. Não há nada mais gratificante para um pesquisador do que conhecer o cenário da trama da sua história. Óbidos deu-me isso. Faz parte de mim, da minha história. Fui muito bem recebido pelas pessoas que entrevistei e pelos funcionários dos órgãos que consultei.
O Arquivo da Prefeitura de Óbidos tem uma grande e rica documentação. À época carecia de mais espaço. O Museu Integrado é um cento de memória como poucas cidades do Pará possuem. É indispensável digitalizar toda aquela documentação.
A Biblioteca pública bem estruturada, dispõe de bom acervo e está instalada no prédio mais simbólico de Óbidos, o antigo quartel do Exército, este mesmo sublevado em 1932 sob o comando de Pompa, por ordem do general Klinger. Na biblioteca deixei um CD com arquivos digitalizados dos inquéritos sobre a Revolução Constitucionalista. Estão lá todos os depoimentos colhidos em quatro inquéritos. São os atores falando de suas ações, comerciantes, tenentes, sargentos, cabos, soldados, fazendeiros, servidores públicos, profissionais liberais. Mais que isso, nos inquéritos estão todas as ordens do dia, as promoções, os alistamentos a força, as contribuições compulsórias no comércio, as mensagens telegráficas trocadas pelos rebeldes, os manifestos de Pompa, enfim, a revolução em ação.
O livro de Walter Pinto de Oliveira, “1932: A revolução Constitucionalista no Baixo Amazonas” é uma importante contribuição para o conhecimento a cerca do período republicano no Pará, mais especificamente em Óbidos. O enredo da história joga luz notadamente sobre as experiências de dois grupos de revolucionários que se opuseram – os de 1930 e os de 1932 – no interior da primeira interventoria de Magalhães Barata.
Pois bem, encontrei esses inquéritos no Comando Militar do Exército, no Rio de Janeiro. Nunca tinham sido consultados. A caixa do Antigo Ministério da Guerra que os armazenava informava "não higienizados" e permanecia lacrada. Fotografei tudo. Era a minha principal documentação, há muito procurada em vários lugares do Brasil. Foi uma emoção muito grande encontrar os quatro inquéritos juntos da revolta de 1932. Emoção tão grande quanto a que senti, no início da pesquisa, ao descobrir documentos da prefeitura de Óbidos do tempo de Pompa no Museu Integrado desta magnífica e acolhedora cidade.
Obrigado a todos que me ajudaram. De minha parte retribui, creio, da maneira que me competia: escrevi um livro sobre a revolta. Trouxe a lume fatos, acontecimentos, memória, tudo extraído de documentação. Não dei um passo se não apoiado nos fatos. Deixei exemplares do meu livro na Biblioteca e no Museu Integrado. Que sirvam para inspirar outros estudos sobre a nossa querida Óbidos.
Por fim, agradeço a todos os obidenses e desejo um Feliz 2021. Na primeira oportunidade voltarei à cidade.
Abraços,
Walter Pinto
Criado em 2020-12-31 23:41:43
Pesquisador João Batista da Silva e sua equipe são guardiões das epífitas na Flona Saracá-Taquera, entre elas as orquídeas e bromélia.
Há mais de 40 anos, o pesquisador João Batista da Silva, 77 anos, dedica-se ao estudo da botânica com foco em epífitas. De lá para cá, já contribuiu, junto a outros pesquisadores, na identificação e catalogação de mil espécies na Amazônia. Desde 2008, coordena o programa de resgate e reintrodução de epífitas na Floresta Nacional (Flona) Saracá-Taquera, no oeste paraense, uma iniciativa da Mineração Rio do Norte (MRN) que tem sido essencial para a conservação das epífitas e hemiepífitas nesta unidade de conservação.
As epífitas são plantas que vivem nas árvores e têm elas como suporte para sobreviver, podendo crescer do tronco até a copa. Entre os exemplos mais conhecidos estão espécies como orquídeas e bromélias. Quando germina na árvore, vive a fase como epífita. Quando começa a enramar, florescer, frutificar e soltar as sementes e raízes, então se transforma em hemiepífita. “São plantas muito importantes porque têm seu próprio mecanismo de sobrevivência. São esponjosas e, por isso, captam umidade e nutrientes das árvores onde estão para sobreviver. São boas indicadoras de tempo e umidade. Também são uma casa para muitos animais pequenos como insetos que moram em epífitas, que viabilizam sobrevivência para eles. Desta forma, sinalizam um bom desenvolvimento do reflorestamento. E têm ainda importância ornamental no mundo todo”, explica João Batista.
Bromélia (Aechmea egleriana)
Em Porto Trombetas, Oriximiná (PA), a MRN mantém o Epifitário com amostragem de mais de 2 mil plantas de todas as espécies da Flona resgatadas e já reintroduzidas. Paralelamente, anualmente, mais de 20 mil epífitas são resgatadas e reintroduzidas à natureza por meio do Programa de Resgate de Flora, que também já tem catalogadas mais de 130 espécies de orquídeas, 25 espécies de bromélias e 75 de aráceas - família botânica composta por cerca de 100 gêneros e aproximadamente 3 mil espécies, entre elas se destacam antúrios e copos-de-leite.
Um engenheiro florestal, um biólogo e cinco auxiliares de campo compõem a equipe de João Batista, que desenvolve o trabalho de preservação de epífitas e hemiepífitas coletadas, realizado antes e após a supressão da vegetação para a lavra mineral. Por meio Programa de Resgate de Flora são desenvolvidas as seguintes atividades: reprodução de espécies resgatadas, montagem de coleção de referência e reintrodução das espécies resgatadas e propagadas no Epifitário nas áreas em recuperação.
Pesquisador João Batista da Silva
O pesquisador assinala que a experiência tem sido gratificante pela possibilidade de compartilhar seu amplo conhecimento e de vivenciar uma dinâmica de campo diferenciada de sua trajetória anterior, em que o foco era fazer inventários amplos e gerais sobre a flora em vários estados brasileiros. Nos trabalhos na Flona Saracá-Taquera, além de levantamentos e planos de manejo, ele e sua equipe têm como foco acompanhar todas as etapas desenvolvimento de uma mesma espécie por até 11 anos. “A mineração me deu uma experiência que eu ainda não tinha conseguido em nenhum outro lugar: passar um ano, 10 e até 11 anos observando a mesma planta: descobrindo as suas fases, floração, crescimento, dispersão, frutificação. Eu ainda não tinha feito, não conhecia e gostei demais. Passar até 11 anos observando a mesma planta, parece que você enjoa ou desinteressa, mas não é isso. Você fica cada vez mais curioso porque nota quando a planta, por um ou outro motivo, está diferente, como, por exemplo, o ano que não floresce, se não cresceu suficiente, e você procura os motivos”, relata o pesquisador.
As atividades de resgate de João Batista e sua equipe ocorrem antes e após a etapa de supressão vegetal. Antes, a equipe entra na área para resgatar todas as epífitas que estão numa altura correta para a coleta. “Após a supressão, vamos árvore por árvore, coletando as epífitas que encontramos do tronco até a copa. Somos conhecidos na MRN como a equipe das epífitas”, declara. Outra frente é contribuir com as ações de reflorestamento. “A maior importância em nosso trabalho também é repor à natureza parte do que foi retirada. Tratamos destas plantas no Epifitário: lá elas são identificadas, contadas, limpas e levadas de volta para serem repostas através do reflorestamento”, assinala João Batista.
Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade da MRN, assinala que o trabalho desenvolvido tem sido fundamental para a conservação destas espécies na Flona Saracá-Taquera. “É gratificante acompanhar a dedicação destes pesquisadores neste que é um dos trabalhos fundamentais em nosso processo de reflorestamento, essencial para manter a flora preservada”, destaca Moreira.
Colaborador realizando reintrodução de epífitas na FLONA
Compartilhamento – Para João Batista, entre as grandes satisfações de seus trabalhos em campo estão, além das atividades, o ambiente, o acolhimento e a interação com a equipe. “Na minha área de trabalho na mineração, eu me sinto em casa. Estou há 11 anos aqui e, diariamente, estou em contato com os meus colegas de trabalho. É como estar no meio familiar. Onde todo dia posso compartilhar meu conhecimento e as vivências do dia a dia e eles também compartilham comigo. Amo a todos eles como se fossem meus irmãos e amigos. Isso é muito agradável”, destaca.
Experiências - Nos anos 80 e 90, João Batista fez diversas viagens longas de trabalho de campo pelo Brasil e em áreas de fronteira, fazendo levantamento de orquídeas na Serra dos Carajás (PA), em Coary (AM) e no Pico da Neblina (AM). De 91 a 2007, acompanhou a primeira comissão demarcadora de limites, que deu apoio logístico para ele acompanhar e fazer coletas botânicas por toda a fronteira entre a República da Guiana até Rondônia. Nestes anos, participou de campanhas na fronteira com a Guiana, Venezuela, Colômbia e próximo ao Rio Negro. Entre outros trabalhos, também fez um zoneamento na área de flora do estado de Rondônia e participou de levantamentos na represa de Belo Monte. “Esses trabalhos eram de inventários e de levantamento de reconhecimento de espécies que haviam na natureza nestas flonas para planos de manejo”, conta.
Além da MRN e de outras grandes empresas brasileiras, João Batista é colaborador da área de botânica do Museu Emílio Goeldi, onde, nos anos 70, exercia atividades de pesquisa documental, mas sempre dava um jeito de andar pelas matas com o propósito de conhecer a floresta com foco em encontrar mais orquídeas. Em autoria e coautoria com a pesquisadora doutora em botânica do Museu Emílio Goeldi, Manoela Ferreira, lançou dois livros, que são resultados dos trabalhos de identificação e catalogação de espécies de epífitas na Amazônia. “Depois de todas as expedições, que somavam na época 30 anos de campo, descobrimos que tinha material para escrever dois livros e tinha essa necessidade porque não havia literatura específica sobre orquídeas na Amazônia. Das 719 espécies publicadas, atualmente já aumentamos para mil espécies, mostrando os recentes resultados dos nossos trabalhos. Já temos 10 espécies publicadas na Flona Saracá-Taquera e no entorno de Oriximiná, Terra Santa e Faro. Temos mais espécies em estudo para publicar. Se tudo der certo, teremos mais 10 para serem publicadas. Esses estudos são importantes e necessários porque eles aumentam a listagem da flora do Brasil”, ressalta.
Diversidade – A paixão pela natureza, segundo João Batista, está no poder de organização, fascinação e na curiosidade que desperta, mantendo vidas distintas em seu ambiente. “Se pararmos para pensar que no globo terrestre temos os polos gelados, as áreas temperadas e temos as florestas, o mar, os rios, as serras, que têm tipologia diferente e que, para cada ambiente desse, a natureza proporciona vida para todos os animais e todas as plantas, verificamos que a natureza é muito organizada. Cada tipo de vida tem seu próprio lugar para morar. A beleza que é a maior atração da natureza porque propõe prazer e alegria às pessoas. A natureza é fantástica. É muito interessante passar dias em uma mata, em uma serra, observando a natureza. É por isso, que eu gosto dela”, declara.
Sobre a planta que mais admira, o pesquisador conta que é sempre a que ele encontra pela primeira vez. “E aquela que, além de ser a primeira vez, existe a possibilidade de ser uma espécie nova, mexe com o meu coração de verdade. Eu tenho 40 anos de campo, possivelmente eu já descobri aproximadamente 100 espécies e eu vou continuar, porque é assim que se trabalha e consegue resultados”, afirma.
João Batista comenta também a importância de mais pessoas se conscientizarem sobre os benefícios de um relacionamento harmônico com a natureza e adotarem boas práticas diariamente neste caminho. “Eu acho que cada pessoa tem que ser um exemplo de cuidado com a natureza, com o meio ambiente e com a conservação e a preservação das espécies desse planeta. Seja um exemplo”, incentiva o pesquisador.
FONTE: Comunicação/MRN
Criado em 2020-12-31 18:35:06
Nesta quarta-feira, dia 30 de dezembro de 2020, o Prefeito Municipal de Óbidos Francisco Alfaia, concedeu uma entrevista coletiva com objetivo de prestar conta no encerramento de seu mandato a frente da Prefeitura de Óbidos, nos últimos quatro anos.
O prefeito Chico Alfaia iniciou agradecendo a presença da imprensa e falou sobre o objetivo da coletiva, que segundo ele, seria uma forma de prestação de conta de seu governo à população obidense e que: “...depois de quatro anos estaremos descendo as escadaria da prefeitura, saindo pela porta da frente, em que pese todos as dificuldades que nós enfrentamos nesses quatro anos, e a maioria delas nós enfrentamos e superamos, então nós estamos aqui pra isso...”, comentou Alfaia.
Em seguida, os Secretários utilizaram o espaço pra fazer um resumo de seus trabalhos à frente de suas pastas, os quais destacaram as principais atividades desenvolvidas nesses quatro anos, que estão citadas no Vídeo da entrevista que estamos postando na íntegra. Alfaia destacou a autonomia e integração das secretarias, pois segundo ele, durante sua gestão essa integração foi efetivada para o sucesso das atividades desenvolvidas em seu governo.
Finalizando a fala dos secretários, destacamos a do Secretário de Orçamento e Finanças, Amarildo Andrade, que comentou que sua tarefa não foi fácil, mas desafiadora e que deu certo. “É muito bom saber que deu certo e sairemos com o dever cumprido, nós vamos sair daqui com a cabeça erguida, com dignidade, é como nós vamos sair. Nós não cumprimos metas, nós superamos metas”, comentou Amarildo.
“Nós estamos deixando a prefeitura com pouquíssimas pendências financeiras, que podem ser facilmente sanadas, então eu só tenho aqui de agradecer a todos”, disse Amarildo.
Finalizando a entrevista, em tom de despedida, Chico Alfaia agradeceu a todos os secretários pela participação em seu governo e aos servidores públicos do município, assim como a toda população obidense. “Minha gratidão a todos vocês obidenses, que me colocaram no topo de que uma pessoa possa sonhar e vocês me colocaram aqui. Minha gratidão a vocês povo de Óbidos”, comentou Alfaia.
Para ver a entrevista completa, clique no link seguinte da transmissão feita pelo Blog de João Santos.
Veja a Entrevista Completa no Blog do João Santos.
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Criado em 2020-12-31 01:32:15
Nesta quarta-feira, (30), advogados e advogadas paraenses que militam na jurisdição da subseção Óbidos e região do Baixo Amazonas passarão a contar com um espaço mais moderno e equipado para exercer sua profissão, pois os Diretores da OAB/PA Subseção Óbidos reinauguraram a nova sede da entidade.
A Diretoria Também entregou a casa da Advocacia de Oriximiná, “Dr Idval Martins Alves” e a sala da carceragem de Oriximiná, “Dr Idamor da Mota”, ambas reformadas em agosto de 2020.
Além dos espaços já mencionados, a OAB/PA Subseção Óbidos possui salas de apoio para a advocacia disponíveis nos fóruns das comarcas de Óbidos, Oriximiná e Juruti, bem como a sala de apoio da Vara do trabalho em Óbidos.
VÍDEO
A Direção da OAB/PA subseção Óbidos é composta pelos seguintes membros: GB Caroline Leite Giordano (Presidente), Aucimário Ribeiro dos Santos (Vice Presidente), Fernando Amaral Sarrazin Junior (Secretário-Geral), Lia Fernanda Guimaraes Farias (Secretária-geral Adjunta) e Glaucia Medeiros da Costa (Tesoureira). Com Informações OAB/Óbidos.
A OAB/PA subseção Óbidos fica localizada na Travessa Eloy Simões, 272, Centro, Óbidos/PA.
www.obidos.net.br
Criado em 2020-12-30 20:14:20
Quem perder o prazo também perderá benefícios como facilidade de acesso ao crédito rural e prazo de recomposição da paisagem rural
Os proprietários de imóveis rurais, que tiverem irregularidades ambientais em suas propriedades, têm até o dia 31 de dezembro para fazer a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) para acessarem os benefícios do Programa de Regularização Ambiental (PRA).
Após a inscrição do imóvel dentro desse prazo, o proprietário ou possuidor terá até 2 anos, a partir daquela data, para requerer a adesão ao PRA. Para isso, os estados e o Distrito Federal, que são os entes legalmente responsáveis pela gestão local do CAR, devem implantar seus respectivos programas de regularização ambiental.
A identificação dos passivos ambientais é obtida por meio da análise das informações declaradas pelos proprietários ou possuidores no momento da inscrição dos seus imóveis no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar).
O último boletim do Cadastro Ambiental Rural (CAR) informa que 58,5% dos proprietários ou possuidores de imóveis rurais inscritos no Sistema de Cadastro Ambiental (Sicar) manifestaram interesse em acessar o Programa de Regularização Ambiental (PRA).
Análise dinamizada
Para apoiar a gestão local do CAR, o Serviço Florestal Brasileiro está homologando junto aos estados e ao Distrito Federal um sistema que fará a análise dinamizada dos cadastros. O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Valdir Colatto, afirma que o Governo Federal está trabalhando forte para apoiar os estados na implementação dos dispositivos do Código Florestal Brasileiro.
“A solução da análise dinamizada que estamos homologando junto aos estados utiliza mais de cem cruzamentos automatizados para verificar as informações declaradas pelo proprietário/possuidor rural e identificar a situação de regularidade ambiental dos imóveis rurais de acordo com a legislação ambiental vigente. Esse sistema vai permitir agilidade e eficiência no processo de análise dos cadastros”, disse Colatto.
A análise dinamizada do CAR, ao verificar área de passivo ambiental da propriedade rural, vai oferecer estratégias de recuperação ambiental. Para isso, o módulo de regularização ambiental terá integração com a plataforma WebAmbiente, da Embrapa. Esse sistema contempla um consistente banco de dados sobre espécies nativas e, de forma interativa, poderá auxiliar o produtor a decidir como fazer a adequação ambiental da paisagem rural de sua propriedade, aliando produção e meio ambiente.
Na base de dados do Sicar, existem 6.9 milhões de imóveis rurais inscritos, numa área de 570 milhões de hectares. Dentro desse total estão incluídos os beneficiários de assentamentos da reforma agrária e as famílias de territórios de povos e comunidades tradicionais. No entanto, pelos vazios identificados pelas imagens de satélite, estima-se que ainda faltam 10% de todas as propriedades rurais de todo o país para entrarem no Sicar.
A diretora de Cadastro e Fomento Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, Jaine Cubas, informa que “o acesso ao PRA possibilita a suspensão de sanções em função de infrações jurídicas por supressão irregular de vegetação em áreas de Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e uso restrito”.
“Destaco ainda como benefícios para o proprietário rural aderir ao PRA: a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas e a recomposição de faixas marginais de APP em extensão menor que o exigido pela regra geral, de acordo com o tamanho do imóvel rural, o acesso facilitado ao crédito rural e o prazo de 20 anos para recomposição do passivo ambiental”, declarou a diretora.
Código Florestal Brasileiro
O Código Florestal Brasileiro é uma das leis ambientais mais rígidas do mundo. Não só determina a recomposição dos passivos ambientais dos proprietários ou possuidores rurais nas áreas de RL, APP ou uso restrito por meio do PRA. Mas também, beneficia aqueles que preservaram as áreas de APP, RL e uso restrito e possuem ativos ambientais. Para esses, estão previstas concessões de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) e o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
A CRA permite ao produtor que tem excedente de vegetação nativa compensar a falta de RL em outra propriedade. Assim, cada CRA de um proprietário, que corresponde a 1 hectare (ha), pode ser negociada com produtores que tenham uma área menor de RL que o exigido pelo CFB.
Valdir Colatto acredita que a implementação dos dispositivos do Código Florestal por meio do CAR vai permitir ao país não só a regularização ambiental, mas a regularização fundiária. “A partir das regularizações ambiental e fundiária, o Brasil terá condições de implantar uma agropecuária com sustentabilidade e pioneirismo sem precedentes em todo o mundo”, destacou.
A inscrição do CAR é perene e obrigatória para todas as propriedades ou posses rurais do país. Para inscrever o imóvel rural, basta o proprietário ou possuidor acessar o Sicar (www.sicar.gov.br) e declarar todas as informações ambientais relativas às áreas de preservação permanente, de reserva legal e de uso restrito e de excedentes de vegetação nativa.
FONTE: Serviço Florestal Brasileiro
Criado em 2020-12-30 19:18:02
Os valores do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), no Pará terão uma redução média de 2,74 em 2021, na comparação com os valores de 2020, afirma a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que pesquisa o valor venal por marca/modelo. A maior redução média foi para automóveis, de 4,94%.
Dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que pesquisa o valor venal por marca/modelo. O preço médio dos veículos é apurado anualmente pela Fundação e serve de base para a composição da tabela do imposto para 2020 no Pará.
A Instrução Normativa 32/2020, da Secretaria da Fazenda (Sefa), publicada nesta quarta-feira (30), no Diário Oficial do Estado, traz o calendário de vencimentos do pagamento do IPVA 2021 e a tabela de valores a vigorar no próximo ano.
Até setembro de 2020, a frota tributável no Pará era de 1.815.972 veículos, dos quais 1.778.277 foram tributados.
O coordenador de IPVA/ITCD, da Sefa, Wellington Monteiro Cardoso, disse que as informações referentes aos valores e datas de recolhimento do tributo estadual ficarão disponíveis no site da Secretaria da Fazenda a partir do dia 4 de janeiro de 2021.
Descontos
Terão direito a desconto no IPVA 2021 os proprietários de veículos que anteciparem o pagamento até a data-limite da primeira parcela, com desconto de 15%, se o contribuinte não tiver multas de trânsito nos últimos dois anos; ou com desconto de 10%, com pagamento integral até a data-limite da primeira parcela, nos casos em que o contribuinte não tiver multas de trânsito no ano anterior. Para as demais situações, o desconto será de 5%, de acordo com o decreto estadual de número 1.257/20.
No próximo dia 8 de janeiro vence o prazo para o recolhimento antecipado do IPVA para carros com finais de placa 01 a 31, com descontos. Do total de IPVA arrecadado, 50% ficam para o Estado e 50% são destinados ao município onde o veículo é licenciado.
As alíquotas do IPVA no Pará são: 2,5% para automóveis, caminhonetes e veículos aquaviários recreativos ou esportivos, inclusive jetsky e veículos aeroviários não destinados à atividade comercial; 1% para ônibus, micro-ônibus, caminhões, cavalos mecânicos, motocicletas e similares. Os veículos rodoviários com mais de 15 anos de fabricação estão isentos. Embarcações e aeronaves terão até o dia 30 de junho para recolher o IPVA.
Serviço
Para maiores informações: 0800.725.5533, chat no site Sefa ou email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Criado em 2020-12-30 19:01:36
Localizada na Praça Barão do Rio Branco, antiga Praça de Sant’Ana, e depois, Largo da Cadeia, o prédio onde funcionou a antiga “Cadeia Pública” e a antiga “Biblioteca Pública”, define-se como uma obra de arquitetura eclética. Trata-se de um prédio de caráter oficial, visto que sua construção, foi implementada por iniciativa do Poder Público.
A tradição brasileira, nos seus primeiros quatrocentos anos, adotava o uso da Administração e Justiça Pública, em um único prédio, sendo esse, por isso denominado de Casa de Câmara e Cadeia. Óbidos até 1841, não fugiu a regra, pois a Câmara e a Cadeia funcionavam numa mesma instalação, denominada “Palhoça”, por ser uma construção simples de taipa e coberta de folhas (palha).
Em 1758, quando Mendonça Furtado elevou o povoado de Pauxis à categoria de Vila, foi aberta uma praça, provavelmente a de Sant’Ana e nela levantado um pelourinho, símbolo da justiça colonial; nesta época, foram instalados a primeira Câmara Municipal e a Cadeia, que passaram a funcionar na “Palhoça”, em termos anteriores, acomodação para cabos militares. Ao mesmo tempo, Mendonça Furtado, empossou os primeiros Edis (atualmente Vereador) da Câmara e criou diretório, representante no local, do poder do Estado português e responsável pelo trabalho educacional junto aos índios, em substituição aos religiosos expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal.
O estado precário em que se encontrava a “Palhoça” obrigou as autoridades locais a solicitarem providencias para a construção de uma Câmara e uma Cadeia.
Após a Cabanagem (1835), houve um empenho muito grande por parte dos governantes em construir a nova cadeia, instrumento de repressão capaz de punir as pessoas que infringissem as leis, que eram basicamente favoráveis aos poderosos da época. Assim em 1841, começou a ser construído o prédio da Cadeia Publica, sob a responsabilidade de Pedro Auzier. Para servir de mão-de-obra nessa construção, foi concedida liberdade condicional, por um ano a alguns índios de Faro.
Esse prédio sofreu sua primeira reforma em 1885, com o objetivo de solucionar alguns erros de construção. Não se tem informações de outras reformas, a não ser, a de 1970, quando o prédio passou a funcionar como Biblioteca Pública, para o que, suas instalações foram adaptadas a nova função.
Fonte de pesquisa: Museu Integrado de Óbidos
www.obidos.net.br - Fotos de João Canto
Publicado originalmente em 26 de Junho de 2019.
Criado em 2020-12-28 23:19:24
No novo ordenamento, que a região do Tapajós está na bandeira laranja, leva em consideração levantamentos de duas universidades e a quantidade de leitos disponíveis para Covid-19 nas duas regiões.
As regiões do Xingu e do Tapajós saíram da bandeira amarela para a laranja, classificação de segurança que exige mais restrições às atividades diante dos dados de três inquéritos epidemiológicos da Universidade do Estado (Uepa) e Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), da quantidade de leitos disponíveis na região para Covid-19 e a capacidade do sistema de saúde para atender à demanda.
As novas alterações foram publicadas no Decreto Estadual 800/2020, nesta segunda-feira (28), e tornam mais restritivas a liberação de atividades econômicas e sociais e mais rigorosos o controle e a fiscalização dos protocolos de prevenção e combate ao vírus.
"Volto a dizer que o Estado sinaliza a situação de cada região, mas a determinação sobre quais atividades devem ser autorizadas, quais serviços e estabelecimentos, continua sendo de responsabilidade das prefeituras. Mudar da bandeira amarela pra laranja indica que estes municípios devem estar em alerta e tornar esta liberação mais restritiva do que a forma que estava sendo adotada anteriormente", explicou o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer.
As demais regiões seguem sem alteração no bandeiramento, da seguinte forma: Na cor verde, estão a Região Metropolitana de Belém, o Marajó Oriental e o Baixo Tocnantins; Na cor amarela, as regiões do Marajó Ocidental, nordeste e dos Carajás; E, na cor laranja, as regiões do Araguaia e do Baixo Amazonas.
As mudanças foram anunciadas no sábado (29), durante comunicado oficial do governador Helder Barbalho e sua equipe técnica. Também foi atualizado o cenário epidemiológico do Pará, em relação à contaminação pela Covid-19, e as medidas tomadas para o atendimento de pacientes em tratamento da doença.
De acordo com os dados divulgados, o Pará apresentou, neste mês de dezembro, até o último dia 26, 356 solicitações de internação em UTIs provocadas pelo coronavírus. O número é maior que os identificados em novembro (326) e em outubro (308). Além disso, neste mesmo mês, foram registrados 400 novos casos a mais da doença, em comparação a novembro deste ano.
Por esse motivo, o governo do Estado anunciou o incremento de mais 55 leitos de UTI e 10 clínicos na rede estadual de saúde.
EVENTOS
O decreto também traz determinações e novas regras para eventos no período de 31 de dezembro de 2020 a 31 de janeiro de 2021, em todo o Estado. De acordo com a legislação, os municípios devem respeitar as taxas de ocupação e os limites de pessoas impostos.
Para cidades de regiões em bandeira azul, os eventos estão liberados com taxa de ocupação em 100%, sem limite de pessoas; àqueles em bandeira verde, ficam liberados eventos com taxa de ocupação em 50%, respeitando o limite de até 200 pessoas; em bandeira amarela, estão autorizados eventos com taxa de ocupação em 30% e limite de até 150 pessoas nos estabelecimentos; no caso das regiões em bandeiras laranja, vermelha e preta, os eventos estão proibidos.
"Conforme foi anunciado, vão prevalecer as medidas mais restritivas como critério de fiscalização. Caso os municípios não determinem essas medidas, serão utilizadas como base as determinações estaduais ou judiciais, por exemplo. Ou seja, a regra que será cumprida será aquela que tiver a medida mais rigorosa", complementou o procurador-geral.
Para dar cumprimento e evitar aglomerações nas festas de final de ano, a Secretaria de Segurança Pública (Segup) realiza, desde o dia 3 de dezembro, a operação Festas Seguras, focada em preservar vidas e garantir que estes eventos repercutam no agravamento do cenário da pandemia no Pará.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2020-12-28 18:56:13