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Entidades interessadas em receber recursos da Justiça Federal em Santarém (PA) podem se inscrever até 31 deste mês. Estão aptos a se inscreverem entidades sem fins lucrativos e órgãos públicos.
A Justiça Federal em Santarém lançou edital de processo seletivo para credenciamento e apresentação de projetos. O edital é destinado a órgãos públicos e entidades públicas ou privadas, com finalidade social e sem fins lucrativos, para o financiamento de projetos sociais. O credenciamento deverá ser realizado até o dia 31 de março. Poderão participar somente entidades que fazem parte dos municípios que compõem a subseção judiciária da Justiça Federal em Santarém, no estado do Pará.
Os recursos que financiarão as iniciativas são provenientes de valores recebidos pela Justiça Federal em Santarém a título de prestação pecuniária – medida alternativa à prisão que pune crimes de menor potencial ofensivo com o pagamento em dinheiro. Entre os critérios de seleção dos projetos estão: relevância temática e relação custo x benefício.
Inscrições
Para as inscrições, as entidades interessadas deve realizar o credenciamento junto à Seção de Suporte Administrativo e Operacional – Sesap, por meio do Whatsapp 93 2101-9460 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o dia 31 de março de 2023. Após a habilitação, cujo resultado final está previsto para ser divulgado no dia 14 de abril, as entidades deverão entregar um envelope contendo as especificações e documentações requeridas, na Sesap, até o dia 5 de maio de 2023.
Resultado
Conforme o edital, o resultado da seleção vai ser divulgado até o dia 12 de maio deste ano, pelo Boletim Eletrônico de Serviço da Justiça Federal em Santarém.
Municípios
Poderão participar do edital entidades e instituições públicas e privadas que atuem nos municípios que compõem a Justiça Federal em Santarém, sendo eles: Alenquer, Almeirim, Belterra, Curuá, Faro, Gurupá, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Rurópolis, Santarém, Terra Santa e Uruará.
- Confira a íntegra do edital aqui.
FONTE: MPF-PA
Criado em 2023-03-21 11:45:17
A entrevista seguinte é com pesquisadora francesa Dra. Emilie Stoll, que faz parte do Projeto “Amazônia agora: Centros de preservação da memória e do meio ambiente”, como vice coordenadora do Projeto, que juntamente com Prof. Gefferson Ramos Rodrigues, da UFOPA de Santarém, coordenador do projeto, viabilizaram a digitalização do acervo do Museu Integrado de Óbidos.
Dra. Emilie Stoll, é antropóloga, concursada no Centro Nacional de Pesquisa Ciêntífica da França. Fez um doutorado combinado na UFPA de Belém e da Ecole Pratique des Hautes Etudes de Paris. Desenvolveu pesquisas na região do Baixo Amazonas desde 2010. Trabalhou em comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas do Rio Arapiuns, do Lago Grande de Curuai, no Arapixuna (município de Santarém) e, desde 2019, começou uma pesquisa em Óbidos e em comunidades de várzea localizadas próximo do antigo Cacoal Imperial.
Veja a entrevista:
Obidos.net.br: Como surgiu a ideia do Projeto para digitalização do acervo do Museu Integrado de Óbidos?
Dra. Emilie Stoll: Como antropóloga, me interessei pelas histórias de família dos moradores da região e pela ocupação regional e os usos da terra. Meu trabalho consiste então em fazer entrevistas e coletar narrativas orais. Porém sempre gostei de história e logo que comecei a pesquisa fui completando meus dados etnográficos com buscas historiográficas em documentos arquivísticos. Descobri que muitas pessoas conservam nas suas casas documentos que têm um valor histórico importante. As vezes são documentos administrativos que foram jogados no lixo e salvos por alguém que os resgatou, ou mesmo memórias familiares de moradores que gostam de guardar coisas velhas. O Museu Integrado de Óbidos é um exemplo disso já que possui no seu fundo documentos da prefeitura que foram levados e guardados ali. O problema com os documentos guardados em casa ou em museus que não têm uma estrutura específica para seu armazenamento é que com a humidade do ar, as pragas e os manuseios, acabam sendo fragilizados com o tempo. Foi assim que surgiu a ideia de digitalizar esses acervos. Para salvar a memória, mas também para evitar que eles fossem tocados por pesquisadores, já que é possível de consultá-los em tela de computador sem manuseio do original. Conheci a documentação preservada no Museu Integrado em 2019, quando eu fui fazer uma pesquisa sobre o francês Paul Le Cointe. A partir daí, quando surgiu a possibilidade de fazer um projeto voltado a comunidades amazônicas, graças aos contatos do Prof. Gefferson Ramos Rodrigues com uma historiadora alemã, a Jorun Poettering, eu apontei esse fundo do Museu Integrado para ser digitalizado nesse projeto.
Obidos.net.br: Quais as instituições estão a frente desse projeto de digitalização do acervo do Museu?
Dra. Emilie Stoll: O projeto de digitalização chama-se “Amazônia agora: Centros de preservação da memória e do meio ambiente”. O coordenador principal é o Prof. Gefferson Ramos Rodrigues, da UFOPA de Santarém, e sou a vice-coordenadora. Ele é financiado por uma fundação alemã, a Gerda Henkel Stiftung, voltada à preservação de patrimônios históricos. Além disso, contamos com o apoio administrativo da Associação de Defesa dos Direitos Humanos e do Meio Ambiente (ADHMA) que faz parte da JUPIC – Comissão Justiça e Paz – que administra o dinheiro do projeto e cujas contas são fiscalizadas. É assim que o Padre José Boeing da congregação do Verbo Divino foi convidado para coordenar esse projeto junto com a gente. A embaixada de Luxemburgo em Brasília também ajudou com um financiamento para custear os gastos voltados à atuação da contadora que ajuda a associação. Em Óbidos, a instituição parceira é o Museu Integrado. Ainda temos uma parceria com o Conselho comunitário de uma comunidade de várzea do município de Santarém, chamada Arapixuna, onde também desenvolvemos o mesmo projeto de digitalização que em Óbidos.
Obidos.net.br: Quais os pesquisadores estão participando do projeto?
Emilie Stoll: Além de mim, os pesquisadores são: o Dr. Gefferson Ramos Rodrigues, historiador, professor na UFOPA e especialista das revoltas populares no Brasil. Temos também o Dr. José Boeing, da área do direito quem trabalha na justiça socio-ambiental, o Dr. Ricardo Folhes, geógrafo, professor na UFPA de Belém, que trabalha com questões voltadas ao uso da terra e territórios na Amazônia, a Dra Jorun Poettering, historiadora alemã, que estuda a questão das cidades coloniais e as redes de comércio de judeus portugueses em Hamburgo na Alemanha. Temos também duas alunas cursando o Mestrado, a Camila Gomes, historiadora que trabalha sobre a educação em Santarém, e a Anália Oliveira de Souza, jurista que estuda as violências obstétricas também em Santarém.
Obidos.net.br: Quantas pessoas participam ou participaram da Digitalização do Acervo?
Emilie Stoll: Em Óbidos, os integrantes do nosso projeto são 10 estudantes do ensino médio, 2 alunas de graduação da UFPA - campus de Óbidos, e 2 supervisores. Até o momento, passaram a atuar no nosso projeto:
Cargo de supervisão: Dayana Caroline Lima Almeida, Isabel Cristina Marinho Santos Pinto, Jorge Eder Prata Mamede
Alunos de graduação: Glenda Soares Franco, Suzane Costa da Mota
Alunos de ensino médio da escola Prof. Maurício Hamoy: Alana Ribeiro Viana, Alice Vasconcelos Gomes, Ana Cristina Cerdeira do Amaral, Bruna Melgaço De Oliveira, Bruna Taíssa Marinho Matos, Elilson dos Santos Pinheiro, Joselice Oliveira Marajó, Max Andra Pinheiro dos Santos, Nalanda Marques Ribeiro, Soyane Barbosa Batista, Vitória Andrade, Werleson dos Santos Silva.
Obidos.net.br: Qual a metodologia adotada para a digitalização do acervo?
Emilie Stoll: A gente utiliza scaneres planetários (que escaneam “de cima”, sem tocar no documento) da marca Fujitsu, do modelo ScanSnap SV600. Daí, fica armazenado em laptops e salvo em HDs. Além de digitalizar o acervo, a gente também vai iniciar entrevistas que serão também armazenadas nos computadores e nos HDs, para guardar a memória das pessoas sobre as mudanças no uso da terra na região de Óbidos.
Obidos.net.br: Que tipo de acervo foi digitalizado?
Emilie Stoll: Digitalizamos toda a documentação que se encontrava no Museu Integrado. Isso inclui os livros da Prefeitura municipal sob a guarda do Museu, além dos arquivos do projeto do Quilombo do Pacoval coordenado pela professora Idaliana. Além da documentação da Prefeitura que está no Museu, nós digitalizamos as fichas de cadastro do acervo arqueológico do Museu. Ainda, identificamos outros acervos muito valiosos e que ainda precisam de um tratamento, a exemplo das fitas cassetes com entrevistas de pessoas de comunidades quilombolas, e pessoas da própria cidade como autoridades políticas e religiosas, festas, eventos. Há também um acervo de fitas VHS que precisam de uma digitalização urgente. Elas contêm imagens de uma emissora de TV que existiu em Óbidos nos anos 80, e certamente ali devem ter imagens únicas sobre a cidade. Esses acervos magnéticos, nós não pudemos tratar por falta de recurso, mas chamamos a atenção para isso para que outras pessoas que tiverem interessadas para conservar os acervos presentes no Museu possam vir a dar algum tipo de contribuição.
Esse projeto nos permitiu fazer parcerias com outras instituições da cidade, como é o caso da Igreja, onde digitalizamos arquivos da diocese de Óbidos. Aproveitamos para agradecer o bispo Dom Bernardo pela sensibilidade que ele teve em aceitar que nós fizessemos a digitalização do acervo deles. Da mesma forma, nós fizemos a digitalização de todas as atas que estão guardadas na Câmara municipal de Óbidos. Essa autorização foi feita pelo então presidente da Câmara Jalico e teve continuidade com o atual presidente da Câmara, o Sr. Rilder Ribeiro.
Óbidos é uma cidade repleta de documentos históricos e é possivel que outras instituições centenárias da cidade ainda possam ter documentos relevantes para a história do município, como por exemplo o Colégio São José, de cerca de 100 anos, cuja historia foi contada em um livro escrito pela Professora Marilene. Nesse livro, ela cita vários acervos desse colégio. Pensamos também no acervo da Santa Casa de Misericordia, que também é centenária.
Estamos também dispostos a acessar acervos de particulares da cidade que têm documentos históricos em casa.
Apesar do projeto encerrar oficialmente em dezembro de 2023, seria muito importante que os trabalhos iniciados continuassem e tenham desdobramentos para que o Museu possa estabelecer novas parcerias e ter novos projetos de preservação patrimonial.
Obidos.net.br: Como e onde ficará armazenado o acervo digitalizado?
Emilie Stoll: Fica armazenado em um computador de mesa comprado pelo projeto e cedido ao Museu Integrado, com cópia digital em um HD de back up.
Obidos.net.br: Já foi concluído a Digitalização?
Emilie Stoll: A digitalização do acervo do Museu integrado já foi totalmente concluída. Estamos abertos para receber propostas de particulares e instituições que gostariam de oferecer a oportunidade para a comunidade obidense de acessar os documentos que têm nos seus acervos particulares.
Obidos.net.br: A partir de quando o público em geral terá acesso acervo digitalizado?
Emilie Stoll: Iremos finalizar o projeto em janeiro de 2024 e acreditamos que até o final deste ano poderemos colocar à disposição do público.
Obidos.net.br: O Acervo digitalizado poderá ser acessado via Web? Caso negativo ou afirmativo, de que forma poderá ser acessado?
Emilie Stoll: O projeto não tem recurso para colocar o acervo online. Portanto, em um primeiro tempo, até o final do ano de 2024, a documentação estará disponivél no computador de mesa que deixaremos no Museu Integrado. Isso para termos o tempo de elaborar o catálogo do acervo. Depois, iremos conversar com todos os atores envolvidos para ver a possibilidade de colocá-lo a disposição online.
Obidos.net.br: Os equipamentos utilizados para digitalização foram fornecidos pelo projeto? Caso afirmativo, esses equipamentos ficarão para o Museu?
Emilie Stoll: Os equipamentos foram fornecidos pelo projeto. Trata-se de 3 conjuntos de scaneres com 3 laptops, e um computador de mesa. Todo o equipamento será doado para o Museu Integrado ao final do projeto, justamente para que essas atividades de preservação patrimonial possam continuar sob a responsabilidade dessa instituição. Com o projeto, o Museu ganhou também ar condicionado, grades de segurança no primeiro andar do prédio, além do acervo digital.
Obidos.net.br: Como aconteceu o seu envolvimento no projeto?
Emilie Stoll: Elaborei o projeto junto com o professor Gefferson. Já conhecia Óbidos através da minha pesquisa sobre Paul Le Cointe e, logo que essa oportunidade de projeto surgiu, apontei o Museu como um espaço promissor para desenvolvê-lo. A partir daí, foi o professor Gefferson que tomou a frente da implementação do projeto em Óbidos e que fez toda a interlocução com os membros da ACOB.
Obidos.net.br: Você esteve em Óbidos várias vezes para acompanhar o Projeto. Fale um pouco sobre essa experiência de visitar parte da Amazônia, especificamente Óbidos?
Emilie Stoll: Antes de conhecer Óbidos, já tinha morado uns 5 anos no Pará, em Belém, em Santarém e no rio Arapiuns. Me encantei com a cidade de Óbidos. Achei o ambiente muito singular, pois a cidade e seus edifícios são muito bem preservados. Além de linda, a cidade é habitada por um povo muito acolhedor. Sempre fui muito bem recebida por todos meus interlocutores. É uma terra de muitas histórias que ainda foi pouco estudada, e com acervos históricos muito valiosos e bem preservados. Espero que a digitalização desse grande acervo documental possa continuar através da ACOB após a finalização do nosso projeto.
Obidos.net.br: Você tem previsão de voltar a Óbidos para finalização do Projeto??
Emilie Stoll: Retornarei em agosto de 2023 acompanhada do meu marido que é cineasta profissional. Iremos fazer um vídeo sobre essa experiência para que possa tornar-se um exemplo e, quem sabe, ser replicado em outras comunidades e municípios da Amazônia. E, ainda espero voltar em novembro de 2023, para o evento de encerramento do projeto.
Obidos.net.br: Suas considerações Finais.
Emilie Stoll: Nossa ideia ao propor esse projeto para os moradores de Óbidos foi de capacitar jovens que possam se tornar lideranças em futuros projetos de preservação do patrimônio histórico documental da cidade. Foi muito importante para nós que os obidenses se empoderassem e se apropriassem o projeto. Por isso, todos os membros são de Óbidos. Nós apenas ajudamos com a capacitação, a compra dos equipamentos, as dicas de organização. Mas basta dizer que o projeto é de vocês. E estamos muito satisfeitos com o resultado. Verificamos que vários dos nossos bolsistas cresceram através da sua atuação no projeto. Temos por exemplo uma jovem mulher que entrou com uma bolsa de graduação e ficou tão empolgada que pediu para ser sócia da ACOB e logo irá assumir a vaga de supervisora durante o segundo ano do projeto. Para nós isso é muito importante. Esperamos que esses jovens tornem-se as futuras lideranças culturais do município e possam contribuir a complementar a escritura ou reescritura da história dos diferentes grupos sociais da região.
Por João Canto
FOTOS....
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www.obidos.net.br – Fotos Fornecidas por Emilie Stoll
Criado em 2023-03-20 19:47:51
Os municípios que representam os polos produtivos mais importantes na piscicultura são Paragominas e Marabá.
Nesta segunda-feira (20) é comemorado o Dia da Aquicultura, que é a prática de reprodução e cultivos de peixes, camarões e ostras. No Pará, essa atividade conta com o apoio do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário da Pesca (Sedap), fundamental no fomento da produção dessa cadeia, já que com o crescimento populacional, os estoques pesqueiros ficaram escassos e é cada vez mais importante a alternativa de obtenção de proteína proveniente do pescado, em que o estado tem um grande potencial.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará produziu em 2019, 14 mil toneladas na piscicultura. As regiões mais importantes em polos produtivos na piscicultura são: Paragominas, com produção de 4.060 toneladas e Marabá, com produção de 1.125 toneladas. Dentro do estado, as espécies mais produzidas são: Tambaqui, Tambatininga, Piratininga, Tilápia e Pirarucu.
Em 2019, a Sedap elaborou um diagnóstico da aquicultura no estado, em que foram identificados os pontos de estreitamento e possíveis melhorias para o setor. De acordo com o diretor de Aquicultura, Alan Pragana, atualmente a Secretaria atua em diversas frentes para alavancar o setor.
“Existem projetos em andamento que beneficiam piscicultores de viveiros escavados, piscicultores em tanque-rede, ostreicultores, auxílio em desenvolvimento de protocolos de cultivo de mais espécies do nosso bioma, auxílio na elaboração da nova lei da Aquicultura nº 2965/2022; reforma e modernização das unidades de Aquicultura do estado (Santarém e Terra Alta) e auxílio na elaboração de políticas públicas que beneficiem o setor aquícola como todo” finalizou.
O secretário de Agricultura e Pesca, Giovanni Queiroz, comenta que com o apoio da Sedap, o fomento vem crescendo na pesca e ostreicultura. "A pesca com arranjos produtivos como tanque-rede, estamos pensando intensificar inclusive no lago de Tucuruí", disse.
No Pará, a produção em média de ostras é de 75 toneladas anuais, bem menor ainda se comparada com Santa Catarina, que surge como o maior produtor nacional de 99% do molusco de todo o Brasil. Enquanto lá o cultivo começou na década de 1970, aqui foi surgir a partir de 2001 e a comercialização apenas no ano de 2006.
A costa do estado do estado compõe, junto com o litoral maranhense, a segunda maior área contínua de manguezais do mundo, alcançando cerca de 1,38 milhões de hectares, ao longo de 6,8 mil km de costa e esse fator colabora na produção de caranguejo e camarão. Devido à grande extensão territorial e diversas características geográficas, os métodos de cultivo e espécies sempre estão focando nas peculiaridades de cada região, fazendo que o estado todo tenha uma produção significativa e cada vez mais crescente.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2023-03-20 15:19:17
Iniciativa sensibiliza a população sobre a importância de se prevenir contra o câncer do colo do útero
Orientações em saúde, exames rápidos e atividades físicas marcaram as ações da expedição dos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), de Óbidos, que se deslocaram a região da “Costa de Baixo”, área de várzea do município, para levar as informações da campanha “Março Lilás”, que alerta as mulheres para se prevenirem contra o câncer do colo do útero.
As atividades realizadas no sábado (18) foram concentradas no barracão comunitário da Vila Barbosa e beneficiaram moradoras de outras localidades como Vila Viera e Vila Poranga.
Entre os serviços ofertados, testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatites B e C, além de palestra sobre a importância da alimentação saudável, educação em saúde e atividades físicas, com a realização de um jogo amistoso de futebol de campo.
A programação contou ainda com a oferta de serviços de estética para as participantes, e orientações de saúde bucal para crianças, com a entrega de kits de higiene bucal.
O câncer do colo do útero, é a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), por isso, as ações da campanha que já estavam sendo realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, estão sendo levadas para a zona rural, como explica a enfermeira Camila Ribeiro.
“A campanha Março Lilás tem como objetivo a conscientização e prevenção contra o câncer do colo do útero. E hoje [sábado] estamos realizando uma das ações na comunidade Vila Barbosa. Nossa intenção é facilitar ao máximo que as mulheres que residem nessa região tenham acesso às informações e busquem a prevenção, que nesse caso, é a maior aliada da mulher”, disse a enfermeira.
Geise Pinheiro, Agente Comunitária de Saúde da Vila Barbosa, foi uma das articuladoras da campanha, e destacou a importância de as mulheres ribeirinhas receberem serviços levados pelas profissionais de saúde.
“Buscamos fazer parcerias com as comunidades, com a Secretaria de Saúde, pra gente reunir as mulheres e fazer além desse momento de orientação, um jogo de bola que a gente denominou de Março Lilás, pra também valorizar as nossas mulheres”, disse a agente de saúde.
O sentimento de valorização e de cuidado tomou conta das dezenas de mulheres que estiveram presentes na programação, como expressou Solange Vieira, moradora da comunidade Vila Vieira.
“É muito importante essa ação porque evita um gasto de a gente ir até a cidade, e também é a primeira vez que veio o ‘Março Lilás’. Por isso eu aproveitei pra fazer os testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatite, medi a glicemia e aferi a pressão”, comentou.
As ações da campanha continuam até o fim do mês de março em toda a rede de assistência da Secretaria de Saúde.
FONTE: Comunicação/PMO
Criado em 2023-03-20 14:09:21
Aconteceu nesse final de semana (18 e 19) a festividade de São José, padroeiro da comunidade do Andirobal, região rural de Óbidos.
A festividade iniciou no sábado com o Círio, que saiu da comunidade Maria Mãe de Deus, no Bom Viver, e encerrou neste domingo, dia 19, quando aconteceu a santa missa, que foi celebrada pelo Padre Leonardo, pároco da Paróquia de São Martinho de Lima, assim como, houve também programação social.
Comunidade do Andirobal
A Comunidade de Andirobal está a 72km distante da cidade de Óbidos, localizada na divisa com o município vizinho de Curuá, as proximidades da PA - 429. Um dos eventos realizados na comunidade do Andirobal é a Festividade de São José, que todo ano é realizada pela comunidade católica do lugar. Outro evento realizado na comunidade é o Festival da Castanha, que é promovido pela Associação Comunitária do Andirobal, integra o calendário anual de eventos do município.
Referente a economia, no início, a agricultura era a principal atividade dos comunitários, assim como a coleta de castanha-do-pará, cumaru, babaçu, jutaicica, resina de breu e outras atividades extrativistas.
Hoje, a agricultura se expandiu e funciona com o plantio de roça de mandioca com a fabricação de farinha e seus derivados, macaxeira e seus derivados, milho, abacaxi, maracujá, banana, feijão, cana de açúcar, arroz, abóboras e hortaliças, muitos desses produtos vendidos na feira do produtor, em Óbidos. Outra atividade muito comum atualmente na comunidade é a pecuária, onde se vê muitas fazendas e pequenas criação de animais.
FOTOS...
www.obidos.net.br – Informações e fotos Paróquia de São Martinho de Lima.
Criado em 2023-03-20 11:57:27
Há três décadas, em Óbidos, o grupo de Teatro Getsêmani vem se apresentando durante a Semana Santa e encenando a Via Sacra, numa verdadeira demonstração de fé. Para isso, durante meses antes dos dias da encenação, o Grupo convoca os jovens atores e começam a preparação para o espetáculo, com ensaios diários até o dia da apresentação.
Assim, nesta quarta-feira, dia 15 de março, registramos algumas imagens do Grupo de Teatro Getsêmani, que está ensaiando no Salão Paroquial, com os atores que participarão da Via Sacra 2023, e que estão se preparando para apresentar o espetáculo.
Segundo informações de Geandre Reis, Diretor do Espetáculo, a encenação da Via Sacra se dará em dois atos, o primeiro será encenado na quinta-feira (6) santa e o segundo ato será apresentado na sexta-feira (7) santa. Sendo que na quinta, após a missa do Lava Pés na Catedral de Sant´Ana, a encenação acontecerá Praça da Cultura, com cenas da chegada de Jesus em Jerusalém, a eucaristia, a tentação e a prisão de Jesus. Na Sexta, após a Procissão do Senhor Morto, a via sacra iniciará no Forte Pauxis, percorrerá as ruas da cidade encenando as várias estações e encerrará com a crucificação e ressureição na Praça da Cultura.
Este ano cerca de 60 atores participarão da via sacra, com 15 pessoas de apoio, tem como Diretor Geral, Geandre Reis e coordenadores Lourdes Bentes e Vander N Andrade.
A encenação da Via Sacra que já faz parte do calendário cultural de Óbidos e tornou-se um dos eventos culturais bastante prestigiados pela população obidense, com a presença de muitos jovens dos Bairros da cidade de Óbidos, que há várias gerações vem se revezando nessa encenação.
Mais FOTOS clique na imagem seguinte...
www.obidos.net.br – Informações e fotos Vander N ANdrade
Criado em 2023-03-18 13:02:26
Em 24 anos, iniciativa já devolveu 6 milhões de espécimes à natureza
Pouco a pouco, centenas de milhares de filhotes de quelônios ganharam os rios da Amazônia. O trabalho é resultado do Projeto Pé-de-Pincha, desenvolvido há 24 anos pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em 31 comunidades de Oriximiná e Terra Santa, no oeste do Pará. A iniciativa conta com a parceria da Mineração Rio do Norte (MRN). Na temporada de soltura de 2023, realizada este mês, já foram soltos mais de 58 mil filhotes em Oriximiná e mais 19 mil no Lago do Piraruacá, na Fazenda Aliança, em Terra Santa.
“O Pé-de-Pincha é um projeto de conservação de base comunitária e que vem na esteira do desenvolvimento sustentável. Então você tem uma prática que é ecologicamente correta, que permite que as comunidades que moram na região possam participar desse processo de proteção de seus recursos naturais”, explica o engenheiro agrônomo e coordenador do projeto pela UFAM, Paulo César Andrade.
Dentre os voluntários que contribuem para essa força tarefa está a empreendedora Rutineia Almeida. Ela conta que, durante os cinco anos que morou no entorno do Lago do Piraruacá, executou diferentes tarefas pelo projeto. Hoje, ela segue como voluntária e se diz grata aos conhecimentos adquiridos até aqui. “O projeto me fez crescer como pessoa. É como se fosse a minha segunda família. Eu digo sempre que o voluntário é alguém escolhido por Deus para fazer coisas que a maioria das pessoas não quer fazer. Então ele me escolheu”, afirma.
Esmeraldo Cunha é um dos primeiros voluntários da iniciativa em Terra Santa. Ele conta que um dos principais desafios foram os julgamentos por parte daqueles que consomem as espécies. “Se nós não cuidarmos hoje, eu acho que as futuras gerações vão sentir muita falta. Eu participo tanto dessa área quanto do Amazonas e eu sei que às vezes nos deparamos com dificuldades, mas isso é que nos dá força para não desistir”, relata.
Multidisciplinar
O Projeto Pé-de-Pincha já introduziu mais de 6 milhões de filhotes de quelônios na natureza, como tartarugas-da-amazônia, irapuca, tracajá e pitiús, estimulando a conservação das espécies por meio do manejo participativo. A iniciativa é ampla, abrangendo 118 comunidades de 18 municípios entre o Amazonas e o Pará.
“Cada município tem um coordenador técnico de campo e a UFAM atua na coordenação geral, tanto na parte administrativa quanto na parte técnico-científica. Então o serviço ambiental que o colaborador voluntário ou o monitor de praia prestam para o ecossistema da Amazônia é muito maior do que o trabalho da proteção de praia em si”, ressalta Paulo Andrade.
Há 17 anos como professora no município de Terra Santa, Kelen Cristina Bentes atua como coordenadora local do Pé-de-Pincha e conta que tem levado a missão do projeto para a sala de aula. “O consumo do ovo do tracajá faz parte da cultura alimentar da nossa região, por isso é muito cobiçado. Nosso trabalho de preservar esses ovos é uma questão de amor. Para sensibilizar um idoso é difícil, mas se você começar a trabalhar na base, com as crianças, é muito mais fácil. Então eu tenho trabalhado com eles que não devemos comer, mas preservar”, afirma.
Experiências
Dentre os 253 participantes que acompanharam a soltura dos filhotes estava a dona de casa Ana Lúcia Bentes. “Se não fossem esses projetos, não teríamos mais tracajás. Então, quanto mais comunidades fizerem, melhor vai ser para todos”, acredita.
“É muito lindo ver como isso tem reunido várias instituições. As comunidades, os representantes da própria mineradora e dos outros patrocinadores. Então é possível ver algo maior que qualquer coisa. É o mundo, é ecossistema”, completa a estudante Lene Ferreira.
Segundo Genilda Cunha, coordenadora do projeto Pé-de-Pincha pela MRN, a iniciativa simboliza a união, uma vez que, durante todo o ano, várias partes envolvidas se mobilizam e, de diferentes formas, contribuem para o bom andamento das atividades. “Nessa rede de dedicação, amor e esforço pela conservação do meio ambiente, todos contribuem para um território mais sustentável, uma vida em harmonia com a natureza e um despertar de um olhar diferenciado para o meio ambiente e para os sistemas interligados da biodiversidade”, destaca.
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FONTE: Comunicação/MRN
Criado em 2023-03-17 16:12:01
Exposição de pessoas sem consentimento e sem que tenham consultado advogado estimula prejulgamento, ódio e violência, alerta MPF.
O Ministério Público Federal (MPF) entrou na Justiça, esta semana, com ações contra emissoras de TV que exibem programas policialescos no Pará. O MPF acusa a RBA e a Record de violação do princípio da presunção de inocência e de outros direitos e garantias fundamentais de pessoas sob a custódia do Estado.
A captura de imagens sem o consentimento das pessoas detidas e sem que tenha sido dado a elas o direito à consulta prévia com profissionais da advocacia ou da Defensoria Pública é ilegal e estimula o prejulgamento, o ódio e a violência, alerta o MPF.
As ações também são contra a União, que é responsável por conceder e fiscalizar e as concessões públicas de rádio e TV, e contra o Estado do Pará, acusado pelo MPF de ser leniente e de contribuir com as violações de direitos ao permitir que agentes públicos auxiliem a imprensa no cometimento dessas ilegalidades.
O MPF pediu que a Justiça determine, de forma urgente:
1 - que as emissoras somente exibam a imagem, por foto ou vídeo, de pessoas presas, sob custódia ou em qualquer outro estado de sujeição especial do Estado, somente após prévia consulta dessa pessoa a um advogado, ao qual tem direito por lei, e caso haja prévio consentimento expresso, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada exibição irregular;
2 - que as emissoras não exponham dados pessoais que possam identificar pessoas presas, sob custódia ou em qualquer outro estado de sujeição especial do Estado ao público geral, como nome completo, número de CPF, RG, CNH, entre outros, prezando-se pela presunção de inocência, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada exposição irregular;
3 - que as emissoras, nas reportagens, não ofendam ou desqualifiquem pessoas presas, sob custódia ou em qualquer outro estado de sujeição especial do Estado ao público geral, para evitar o estímulo ao ódio coletivo ou ao sentimento de vingança, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada insulto ou ato difamatório proferido;
4 - que, como medida alternativa às determinações solicitadas nos itens de números um a três, determine que as emissoras – assim como fazem em relação a menores de idade infratores capturados ou sob custódia do Estado – ocultem as faces e alterem os timbres/tons de voz de todas as pessoas presas, sob custódia ou em qualquer outro estado de sujeição especial do Estado filmadas em reportagens exibidas em sua grade de programação, de modo que não seja possível a sua identificação imediata da pessoa pelo público espectador, em aplicação analógica do Estatuto da Criança e do Adolescente, quando trata do direito à preservação da imagem e da identidade das crianças e aos adolescentes;
5 – que a União – caso não aceite ser coautora da ação sob a condição de cooperar com o MPF e de realizar fiscalizações – abra, imediatamente, procedimento administrativo para apurar as irregularidades cometidas pelas TVs em relação à exibição de programas policialescos, com base em reportagens citadas pelo MPF, por violação dos direitos humanos elencados nas ações, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia de omissão;
6 – que o Estado do Pará – caso não aceite ser coautor da ação sob a condição de cooperar com o MPF e de realizar fiscalizações – cumpra, imediatamente, a Lei Estadual 6.075/1997, para que os presos em geral, a partir de recolhidos ao sistema penitenciário e nas dependências de delegacias ou de qualquer outro órgão da Polícia Judiciária do Estado do Pará, não sejam constrangidos a participar, ativa ou passivamente, de atos, entrevistas, ou qualquer outra programação reproduzida por órgãos de comunicação de massa, impedida, especialmente, sua exposição obrigatória a fotografias e filmagens, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada exibição irregular, além do dever de responsabilização civil, criminal e administrativa dos agentes públicos envolvidos.
Fonte: MPF
Criado em 2023-03-17 15:38:55
Ação também marcou o lançamento do Plano de Manejo da unidade de conservação.
Os moradores da Área de Proteção Ambiental (APA) Jará, em Juruti, receberam centenas de visitantes neste sábado (11) para um momento emocionante: soltar cerca de quatro mil filhotes de quelônios (tracajá) à natureza. Este foi o maior número em 10 anos de projeto. Além disso, neste ano a ação ambiental ganhou ainda mais relevância, pois marcou o lançamento do Plano de Manejo da unidade de conservação, documento que orienta como cuidar, usar e desenvolver o território de forma sustentável.
Os animais foram soltos após meses de trabalho que envolveram coletar os ovos, deixá-los em uma chocadeira artificial construída pela própria comunidade e, após o nascimento, cuidar para que os filhotes se desenvolvessem em tanques com água até atingir o tamanho necessário para voltar à natureza com mais segurança. Dos quase 4.740 ovos coletados, os moradores da APA soltaram 3.950 filhotes, o que foi considerado uma vitória.
A soltura ocorreu no lago Tucunaré durante um evento aberto ao público, que reuniu aproximadamente 700 pessoas. Entre eles, estava a artesã Gelúcia Silva, que levou os filhos de 8 e 10 anos para participar da ação. “É uma oportunidade de mostrar às crianças de forma prática a preservação dos animais. Eu aprendi isso com os meus pais e, agora, estou multiplicando esses conhecimentos para que, no futuro, eles vejam que os antepassados também tiveram o cuidado com a fauna amazônica”, relata.
O momento foi histórico para os moradores da APA, que começaram soltando 212 filhotes em 2013, quando o projeto Manejo de Quelônios começou. O fato foi relembrado com carinho pelo coordenador da iniciativa, Jorge Simão. “É emocionante ver o quanto o projeto cresceu. Isso representa muita dedicação, muito trabalho. É o esforço da comunidade e de muitos órgãos e instituições que nos apoiam”, comemora.
Lançamento do Plano de Manejo
Durante o evento, também foi lançado o Plano de Manejo da APA Jará. O documento que conta a história do território, explica suas características e estabelece como ele pode ser conservado, usado e desenvolvido de forma sustentável, incluindo um plano de ação até 2026.
“A criação dessa área protegida, em 2019, representou um grande marco para a política de conservação da biodiversidade e promoção do desenvolvimento sustentável na região amazônica, principalmente por abrigar quatro lagos com recursos pesqueiros fundamentais para a subsistência dos seus residentes: Jará, Tucunaré, Laguinho e Curumucuri. Além disso, por sua cobertura florestal e em regeneração, também contribui para a regulação do microclima local e oferece oportunidades para geração de renda a partir de produtos da sociobiodiversidade”, explica Jakeline Pereira, pesquisadora do Imazon e uma das autoras do Plano de Manejo.
De acordo com a secretária de Meio Ambiente de Juruti, Nayme Lopes, o documento é importantíssimo para nortear o poder público em relação à gestão da área, que por ser uma unidade de conservação municipal cabe à prefeitura.
Já o morador da APA Júlio Vasquez destaca que o Plano de Manejo também é importante para orientar sobre o uso sustentável dos recursos naturais pelas próprias comunidades residentes e do entorno. “Participamos intensamente da construção do documento não só para a melhoria da nossa área, mas também de todo o município”, afirma.
O Plano de Manejo da APA Jará é fruto de uma parceria entre a prefeitura, o Imazon e a Alcoa Foundation.
FONTE: Comunicação/PMJ
Criado em 2023-03-17 14:24:36
O prazo para imunizar o rebanho vai até 30 de abril, e os produtores rurais devem comprovar a vacinação até 15 de maio.
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e demais instituições e entidades parceiras iniciaram nesta quarta-feira (15) a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa nos municípios de Faro e Terra Santa, na região Oeste, realizada em 2023.
A campanha foi aberta as 09 h, no auditório da Escola Núbia Bentes Picanço, em Terra Santa, e contou com a presença de representantes da prefeitura local, de produtores rurais e fiscais agropecuários da Adepará que atuam na região, os médicos veterinários Rogério Pessoa e Roberta Fulco.
Nesta etapa da campanha, nos dois municípios deverão ser vacinados animais de todas as idades. O prazo para imunizar o rebanho é de 45 dias - até 30 de abril. Os produtores rurais precisam comprovar a vacinação até o dia 15 de maio.
Localizados na divisa com o Estado do Amazonas, Faro e Terra Santa seguem o calendário de vacinação do governo amazonense devido ao fenômeno das cheias dos rios, que interferem nas pastagens e na oferta de nutrientes.
O fiscal estadual agropecuário Joylson Bentes Canto, veterinário e gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa da Adepará, informou que a vacinação em Faro e Terra Santa complementa a etapa estadual da campanha, que começará em maio, abrangendo 127 municípios.
Parceria - O calendário específico não prejudica a atividade pecuária na região. Joylson Canto ressaltou a importância da parceria com o produtor para o êxito do programa. "A conscientização e o empenho do produtor em combater a doença têm se refletido em excelentes resultados, que são primordiais para pleitear uma futura suspensão da vacinação no Pará, que pode vir a trazer maior valorização ao rebanho do Estado", acrescentou.
Segundo dados da Adepará, o município de Terra Santa possui 520 propriedades rurais cadastradas, e Faro soma 180. Ambos têm um rebanho aproximado de 45 mil animais - 70% bovinos e 30% bubalinos. No ano passado, o índice de cobertura vacinal ficou em 99,14% nos dois municípios.
De acordo com a Adepará, o Estado possui atualmente mais de 26 milhões de bovídeos, alcançando média de cobertura vacinal de 99.09%. O índice preconizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é de 90%.
Certificação - O Pará vem comprovando ausência do vírus da febre aftosa em seu território há 18 anos, sendo certificado internacionalmente como área livre de febre aftosa com vacinação desde 2018. A manutenção desse status depende da execução de ações de vigilância sanitária do PNEFA (Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa), que tem como objetivo identificar precocemente qualquer suspeita de reintrodução do vírus para contenção imediata, sem prejuízos para a economia. As ações são executadas pelo Serviço Veterinário oficial rotineiramente.
O Estado prossegue com o cronograma de vacinação, dividido em cinco etapas, em todos os municípios.
Etapas da vacinação
- Março e abril: Faro e Terra Santa - vacinação com faixa etária para todos os bovídeos.
- Maio: Etapa contempla 127 municípios - vacinação com faixa etária para todos os bovídeos.
- Julho e agosto: Faro e Terra Santa - vacinação para bovídeos de 0 a 24 meses.
- Agosto a outubro: Etapa Marajó - vacinação de bovídeos de todas as idades.
- Novembro: Novamente em 127 municípios - vacinação de bovinos e bubalinos de até 2 anos de idade.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2023-03-17 00:26:08
Territórios beneficiados compreendem mais de 229 mil hectares nas regiões do Baixo Amazonas e do Marajó.
Mais três territórios de Povos e Comunidades Tradicionais (PCT) do Pará tiveram seus processos de Cadastro Ambiental Rural (CAR) coletivos concluídos, o que assegura a regularização de uma área total de 229 mil hectares e garante benefícios a 1.283 pessoas destas comunidades.
Os territórios beneficiados são os da comunidade quilombola de Ariramba, em Oriximiná, no Baixo Amazonas, e dos Projetos de Assentamento Estadual Agroextrativistas (PEAEX) Joana Peres II - Rio Pacajá e Dorohty Stang, do município de Portel, no Marajó.
Os cadastros foram inscritos no Módulo Povos e Comunidades Tradicionais (PCT), do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar-PA). O CAR coletivo é voltado para quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, assentados e outras territorialidades específicas. Com a emissão dos cadastros de Ariramba, Joana Peres II e Dorohty Stang, já são 30 processos de Cadastro Ambiental Rural de Povos e Comunidades Tradicionais (PCT) com lista de beneficiários concluídos no Pará, sendo 17 CARs quilombolas e 13 PEAEXs.
As ações de apoio à elaboração do cadastro ambiental rural de territórios de povos e comunidades tradicionais envolvem diversas atividades e são realizadas no âmbito do programa Regulariza Pará, que compõe o eixo Ordenamento Territorial, Fundiário e Ambiental do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA).
"O Programa Regulariza Pará atua no processo como indutor de uma construção coletiva, integradora e participativa. Todo o processo decisório é conduzido pela própria comunidade em metodologia de aprendizagem territorial que atende às especificidades de uso comum e coletivo. Os principais beneficiários são as comunidades quilombolas e extrativistas que fazem uso comum do território de forma sustentável, preservando saberes, costumes e modos de vida tradicionais", afirma Rodolpho Zahluth Bastos, secretário adjunto de gestão e regularidade ambiental da Secretaria de Estado de Meio ambiente e Sustentabilidade (Semas).
Dentre os diversos benefícios associados ao registro dos nomes dos comunitários no cadastro ambiental dos territórios coletivos estão o acesso ao crédito rural de apoio às atividades econômicas sustentáveis, aposentadoria rural, inserção no programa de fornecimento de alimentos para merenda escolar, entre outras políticas públicas.
Um dos aspectos intrínsecos ao CAR coletivo inscrito no módulo PCT é a apresentação da relação nominal dos integrantes das comunidades enquanto beneficiários do território coletivo, adaptado à dinâmica da comunidade quando houver necessidade de atualização da lista dos comunitários. Outro aspecto importante é a possibilidade de diminuição de conflitos fundiários, melhoria na gestão e monitoramento ambiental do território, seus ativos florestais e recursos hídricos, possibilitando a inserção das comunidades em políticas, programas e projetos sociais e de valorização de ativos ambientais.
O Território Quilombola Ariramba, de Oriximiná, possui 23.165,40 hectares de área registrados no CAR. Destes, 21.848,97 hectares são de floresta nativa, 2.493,10 hectares são de área de preservação permanente (APP), com 58 beneficiários, sendo 25 mulheres quilombolas beneficiadas. No Peaex Joana Peres II - Rio Pacajá, são 111.835,54 hectares regularizados no CAR, sendo 104.035,80 hectares de floresta nativa e 4.086,17 hectares de área de preservação permanente (APP), beneficiando 665 pessoas, sendo 326 mulheres. No Peaex Dorohty Stang, de Portel, a área registrada no CAR foi de 94.437,20 hectares, sendo 88.528,32 hectares de floresta nativa e 2.102,22 hectares de área de preservação permanente, com 502 beneficiários, sendo 229 mulheres.
A estratégia da Semas para ampliação da regularização ambiental por meio do CAR Coletivo, envolve orientações, treinamentos e estímulos à adoção de parcerias junto a organizações e entidades representativas das comunidades tradicionais, sindicatos, federações e associações, para que eles possam inscrever o seu cadastro coletivo no módulo PCT-SICAR/PA, bem como ações em parcerias com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e demais organizações públicas que atuam na agenda.
Fonte: Agência Pará
Criado em 2023-03-17 00:10:57
Documento foi assinado durante evento de lançamento de livros didáticos de Ensinos Amazônicos realizado nesta quinta-feira, 16.
Com o objetivo de diminuir a evasão escolar e retomar a qualidade no ensino da rede municipal, a Prefeitura de Óbidos decretou, a partir desta quinta-feira (16), situação de emergência na educação. O documento que prevê a medida foi assinado durante a programação de lançamento dos livros didáticos de Estudos Amazônicos, realizada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), no campus do Instituto Federal do Pará (IFPA).
“O período da pandemia trouxe muitos prejuízos para a educação, e entendemos que o decreto é importante porque prioriza, de forma emergencial, o currículo dos alunos para que eles possam recuperar o tempo perdido. O decreto estipula metas, as formas que faremos para buscar os alunos, e tantas outras condicionantes. Estamos em busca de uma educação de qualidade, e o decreto é uma demonstração clara da nossa preocupação”, ressaltou o prefeito Jaime Silva.
O documento se fez necessário devido ao elevado índice de evasão escolar registrado no período da pandemia da Covid-19, somado a queda na qualidade do ensino ofertado, o que refletiu nas notas baixas obtidas por Óbidos no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica).
Durante o período da pandemia as atividades escolares foram suspensas, os alunos ficaram afastados das escolas e quando as aulas foram retomadas de forma gradual, os estudantes apresentaram dificuldades.
“A gestão está sendo inteligente e sensível em decretar situação de emergência para a educação municipal, pois está enxergando que mesmo o período pandêmico tendo cessado, ele ainda está presente em vários prejuízos sociais deixados por ele. O prefeito está sendo pioneiro no Pará e muito provavelmente no Brasil, em decretar situação emergencial na educação por conta das consequências deixadas pela pandemia”, ressalta Luiz Airoza, consultor técnico da Semed.
A nota técnica elaborada pela Semed, que dá subsídios ao decreto de situação emergencial, aponta que ao comparar o número de alunos matriculados no ano letivo de 2019 (anterior à pandemia), com o de 2022 (período posterior à pandemia), o déficit e de 2.600 alunos, o que representa um prejuízo social enorme; o documento identifica ainda que passar dois anos longe da escola causa um grande efeito no aprendizado dos estudantes, e também na qualidade de ensino dos professores.
O decreto de estado de emergência na educação de Óbidos deve durar até que os índices que medem o desempenho da educação básica sejam satisfatórios.
Lançamento de livros didáticos
Desde a implantação da disciplina Estudos Amazônicos na rede municipal de ensino de Óbidos, alunos e professores ainda não tinham tido acesso a livros didáticos. Essa realidade começou a mudar nesta quinta-feira (16) com a apresentação do acervo pedagógico na programação realizada pela Semed, no IFPA.
Na oportunidade, foram apresentados os livros intitulados “As Marcas da Amazônia Antiga”, “Os Povos da Amazônia Antiga”, “Os Povos da Amazônia Colonial” e “Amazônia, Sociedade e Natureza no Século XIX e início do XX”, que serão usados por alunos do 6º, 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental.
Segundo Maria Zilda Sousa, titular da Semed, quando o componente curricular foi criado não houve uma preocupação em oferecer recursos didáticos para os professores.
“Essa visão da melhoria e do aprofundamento em Estudos Amazônicos nós conseguimos através de uma editora, que nos ofereceu esses livros, que são de boa qualidade e bastante voltados para a nossa região. Houve uma análise, uma pesquisa, para aquisição dessa ferramenta que vai possibilitar um ensino de qualidade aos alunos”, disse a secretária.
Para o prefeito Jaime Silva, a aquisição dos livros representa a oportunidade de mostrar aos estudantes não só a teoria, mas também a parte cultural e os costumes da vida na Amazônia.
“Esses livros vêm coroar e chamar atenção para essa nossa região, chega de ter que usar livros comprados e enviados pelo Governo Federal que não tem a ver com a nossa realidade. Nós precisamos estudar as nossas origens, as nossas tradições, para poder projetar o futuro, essa nova geração tem que ser uma sociedade que respeita a floresta, a nossa gente e a nossa cultura”, pontua Jaime.
Como parte da programação do evento, uma formação continuada está sendo ofertada a professores que ministram as disciplinas Estudos Amazônicos, Geografia e História, com o intuito de proporcionar mais qualidade no ensino.
A programação continua na sexta-feira (17), quando serão ministradas as duas últimas etapas da formação
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FONTE:Comunicação/PMO
Criado em 2023-03-16 22:59:33
Encerrou nesta terça-feira, dia 15, a meia noite, o período do defeso de oito espécies de pescado, de acordo com a Portaria Nº 48/2007 do IBAMA, entre elas: Mapará, Pacu, Curimatã, Aracu, Branquinha, Jatuarana, Fura Calça e Pirapitinga, conforme informação da portaria do Ibama.
Em Óbidos, os pescadores se prepararam arrumando suas tralhas, seus barcos, e nesta quinta-feira, dia 16, rumaram para os lagos e igarapés da região, iniciando assim a temporada de pesca.
Com o fim do defeso, a expectativa da população obidense é que a variedade de pescado nos mercados seja maior, até então restritas por conta do defeso, e que os preços sejam mais acessíveis. Espera-se também, que a oferta aumente bastante, haja vista que está chegando a Semana Santa e procura por pescado é muito grande.
Três espécies de pescado ainda estão no período do defeso, para as quais estão proibidas a pesca e comercialização, são elas: TAMBAQUI: 01 de outubro a 31 de março; ACARI: 01 de dezembro a 30 de março e PIRARUCU: 01 de dezembro a 31 de maio.
Lembrando que apesar do fim do Defeso, todos as espécies capturadas precisam enquadrar-se nos tamanhos mínimos delimitados pelo IBAMA, sendo considerado crime ambiental o descumprimento destas medidas.
Defeso
Os defesos são períodos de proibição de espécies a fim de garantir a manutenção dos estoques pesqueiros e o equilíbrio natural dos ecossistemas. Portanto, de acordo com a Lei Federal Nº 9.605/98 e o Decreto Federal Nº 6.514/2008, quem captura, transporta, armazena e comercializa espécies protegidas está cometendo um crime ambiental, estando sujeito às punições prescritas em lei.
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www.obidos.net.br
Criado em 2023-03-16 12:06:46
Em Óbidos, tem vagas disponíveis para o Curso Técnico Integrado de Meio ambiente, vespertino.
Nos dias 16, 17 e 20 de março os campi Altamira, Bragança, Breves, Castanhal, Cametá, Conceição do Araguaia, Itaituba, Marabá Industrial, Óbidos, Parauapebas, Paragominas e Santarém convocam os interessados para comparecimento presencial da manifestação de interesse às vagas dos cursos técnicos sem lista de espera.
Os interessados(das) devem estar munidos de toda documentação exigida para matrícula, conforme orientação, Edital e Anexo VI do Edital. A seleção será por ordem de chegada.
Em Óbidos, o IFPA está disponibilizando vagas para o Curso Técnico Integrado de Meio ambiente, vespertino. Os interessados deverão comparecer ao Campus nos referidos dias, no horário de atendimento: 8h30 às 11h30 e de 14h30 às 17h30.
Mais informações acesse os linkes seguintes:
PSU Técnico Integrado: https://prosel.ifpa.edu.br/psu-2023-tecnico-integrado
PSU Técnico Subsequente: https://prosel.ifpa.edu.br/psu-2023-tecnico-subsequente
www.obidos.net.br – Informações IFPA
Criado em 2023-03-16 00:30:57
Iniciativas são resultado de um diagnóstico socioeconômico e produtivo realizado na região.
O dia a dia na cozinha faz parte da rotina da agente de alimentação escolar Helena Sales Leal. Moradora da comunidade Espírito Santo, município de Oriximiná, oeste do Pará, ela também recorre ao ateliê de artesanato em peças de EVA para garantir uma renda extra. Foi por conta desse interesse que ela resolveu participar das formações ofertadas na comunidade pela Mineração Rio do Norte (MRN), em parceria com a Associação das Comunidades das Glebas Trombetas e Sapucuá (ACOMTAGS), por meio da empresa Florestas Engenharia.
Participam dos projetos as dezenas de famílias divididas entre as comunidades Espírito Santo, São Francisco, São Sebastião e São Tomé, no Lago Maria Pixi. “Eu decidi participar e está sendo maravilhoso. E eu vejo que os projetos ainda prometem muita coisa boa para nossa comunidade”, conta. O objetivo do trabalho é promover o desenvolvimento sustentável em equilíbrio com os saberes locais, estimulando a geração de renda, reflorestamento e segurança alimentar.
As ações foram planejadas a partir de um diagnóstico socioeconômico e produtivo realizado no ano passado, por meio de entrevistas e levantamento de dados. Diretor administrativo da ACOMTAGS, Emerson Carvalho ressalta que a boa relação da entidade com a MRN já soma quase duas décadas, e que tem o desenvolvimento sustentável das comunidades tradicionais com uma meta partilhada por ambas as partes.
“A execução desses projetos após a realização de um diagnóstico é muito positiva, porque leva em consideração os saberes locais. Se você leva um projeto a uma dada comunidade sem que haja um estudo prévio, não há como este ir adiante, porque não considera as habilidades de cada comunitário. Então, nós estamos confiantes nessas iniciativas pensadas de maneira adequada e cremos que teremos resultados satisfatórios, uma vez que o foco são os comunitários”, afirma.
Formação e Apoio Técnico
Durante o mês de fevereiro, foram ofertados cursos sobre Gestão de Propriedade Rural, Criação de Galinha e Produção de Ração e Turismo de Base Comunitária. A agente de alimentação já participou de um dos cursos e, segundo ela, foi bastante proveitoso. “Eu acredito que esses projetos podem resgatar aquilo que tínhamos esquecido, que são as nossas produções de artesanato e da roça, como a mandioca, e aproveitar seus derivados como o tucupi e a tapioca, por exemplo. Nós, enquanto comunidade, lutamos sempre pelo melhor para nossas famílias. Que tenham geração de renda, mas com uma produção que seja valorizada”, destaca Helena.
Em março, as atividades seguem com visitas técnicas, reuniões, cursos de planejamento do Sistema Agroflorestal, Bovinocultura de Corte e Atendimento e Recepção de Clientes. As formações trabalharão de maneira complementar na região por meio dos projetos de Sistemas Agroflorestais (SAFs), Sistema de Integração Criação, Roçado e Florestas (CRF) e Turismo Sustentável de Base Comunitária (TSBC).
Desenvolvimento comunitário
Um dos responsáveis pela formação nas comunidades é o professor Eduardo Lima Gomes, da Universidade Federal do Pará (UFPA), especialista em Desenvolvimento Regional Sustentável, que ministrou o curso de TSBC. Ele destaca que a multiplicidade e a integração entre os cursos permitem aos comunitários não apenas um novo olhar para estratégias de desenvolvimento, mas um sentimento de pertencer. “Os participantes aprenderam diferentes assuntos, como Modelo de Gestão, Negócios Criativos Comunitários, Empreendedorismo, Hospitalidade, Identidade, Acolhimento, Pertencimento e Desenvolvimento Comunitário. Ou seja, atributos necessários para que eles possam desenvolver suas habilidades interpessoais, ou seja, habilidades comportamentais para que eles possam ver o turismo com uma estratégia de desenvolvimento”, pontua.
Baseadas na geração de renda, qualidade de vida e uso sustentável dos recursos naturais, as formações compõem o cronograma de atividades que serão realizadas durante o ano de 2023 nas quatro comunidades. “Essa é mais uma parceria que reforça a importância do nosso diálogo com as comunidades vizinhas às operações da empresa e reitera nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, que se constrói também por meio de compromisso como o que temos ao lado da ACOMTAGS, por exemplo”, comenta Claudia Belchior, gerente do Departamento de Relações Comunitárias da MRN.
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FONTE: Comunicação/MRN
Criado em 2023-03-15 20:55:04
Registramos com o aniversário de Rogério Nogueira ocorrido no sábado, dia 11 de março, que comemorou em uma festa que aconteceu no Club Cross, onde o aniversariante e sua família recepcionaram seus amigos e familiares para um delicioso jantar, commúsica ao vivo. Desejamos felicidades ao aniversariante!
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Criado em 2023-03-15 15:41:40
Por Otávio Figueira.
No último mês de outubro/22, aconteceu o lançamento do livro de autoria de José Pedro Haroldo de Andrade Figueira ou Haroldo Figueira e, para contemporâneos, Haroldo Xapury em que, basicamente, nos mostra “A narrativa que envolve o caso dos dois xarás Pedro Xapury e Pedro Costa, da qual até agora me ocupei, não esgota, obviamente, o assunto que contempla, em uma ponta, a prática do bem e, em outra, o exercício da gratidão. Há muito mais histórias com esses dois ingredientes virtuosos a serem admiradas e, em alguma medida, imitadas e replicadas. Quanto mais conhecidas forem, mais a humanidade se beneficiará”, assim expressa o autor sinteticamente.
Pela amplitude do tema e, como “medida imitada e replicada”, tomo à liberdade de colocar o autor como personagem principal na presente narrativa doravante denominado de Haroldo em que o reconheço e considero irmão-pai.
Filho primogênito de uma família humilde de sete filhos em que seus genitores são oriundos de formação intelectual, cultural e familiar paradoxalmente opostas. O pai recém-formado no curso de Contabilidade em Belém e a mãe tendo a “felicidade” de ao menos assinar o nome.
Menino de infância agitada, travesso, arteiro, apoiando-se, evidentemente, na falta d’água na cidade para chegar até o cais e, ao tempo de encher uma lata e outra, brincar refestelado de ”pega” nas águas barrentas e perigosas do Amazonas, entre outras brincadeiras. Em resumo, Haroldo foi “agraciado” com várias fraturas nos braços e iminentes afogamentos tal o seu “comportamento”.
Como todo jovem, porém, os sonhos de um futuro promissor se afloravam a medida que o tempo passava e as oportunidades surgiam, pois com o Haroldo não foi diferente.
Com a inteligência acima da média, se aprimorava no exercício da leitura com o objetivo de ampliar seus conhecimentos gerais e alicerçar sua refinada escrita e verbalização, atributos que mantém até os dias de hoje. Mas o seu sonho de consumo era ser médico. No entanto, os nossos planos não são os planos de Deus.
Eis que, em 31 de agosto de 64, nosso pai, Pedro Xapury, aos 53 anos de idade, veio a falecer. Ai, tudo degringolou; mudança de planos, de verdade como filho mais velho, com dezoito anos de idade, teve que assumir as rédeas da família (mamãe e mais seis irmãos menores). Ato contínuo prestou concurso, foi aprovado e assumiu o Banco do Brasil em 03.11.1964.
Não à toa o chamo de irmão-pai, de fato jamais nos deixou faltar algo desde a alimentação até os estudos, e praticamente só constituiu sua própria família com a primeira e única esposa Nazaré Galúcio, em 05.12.1970, depois, logicamente, que os irmãos praticamente tiveram condições de caminhar com as próprias pernas. Até hoje, quando necessário e como “conselheiro”, nos auxilia a dirimir quaisquer dúvidas. E tem, todavia, bastante credibilidade.
Contudo, apesar do tempo e a idade, jamais deixou de aspirar ao desejo obcecado de concluir um curso superior haja vista que em seu curriculum só constava o curso ginasial do São José. Em Manaus, por volta de 1974, aproveitou a oportunidade e concluiu, merecidamente, o Segundo Grau. Mais tarde em Natal/RN, atual residência, prestou vestibular e foi aprovado no curso de Direito na Universidade Federal, estudando apenas dois anos por incompatibilidade de tempo com o trabalho. Entretanto, depois de aposentado e filhos encaminhados (são quatro: Ileana, paraense de Óbidos; Luana, amazonense de Manaus; Haroldo e Heitor, potiguar de Natal), graduou-se em Filosofia laureado com a Medalha do Mérito Estudantil por ter sido considerado o Melhor Concluinte do período. Por último, a UFRN outorgou-lhe o diploma de Mestre em Filosofia.
Enfim, Haroldo sempre foi uma pessoa educada, observadora, humana, caridosa, perfeccionista, metódica e detalhista em tudo que se propõe fazer. Quem não se recorda de suas serenatas nas noites enluaradas na Cidade Presépio? Nos tempos de Ginásio São José quando presidiu o SEAS (Serviço e Assistência Social), levando o assistencialismo aos mais necessitados? No ano de 1981foi proclamado o Ano Internacional das Pessoas Deficientes pelas Nações Unidas. “Teve como objetivo chamar as atenções para a criação de leis e movimentos, na tentativa de dar ênfase à igualdade de oportunidades para as pessoas com necessidades especiais”. Nesse contexto, no ano de 1983, o nosso saudoso primo Homero Jairo Figueira de Souza, deficiente, precisava celebrar convênio entre o seu laboratório de análises clínicas “Santa Rita” e o INSS(SUS). Então ele solicitou ao Haroldo, que o atendeu prontamente, que redigisse uma correspondência ao então Ministro da Previdência (Jarbas Passarinho), expondo o seu caso (deficiente).
Por outro lado, quanto era anunciado o certame público para acesso a carreira administrativa do Banco do Brasil, evento bastante concorrido, devido à carência de material e professor, vários obidenses o procuravam para ministrar aulas. À sua disponibilidade era imediata e, ao fim e ao cabo, sempre apareciam vitoriosos na listagem dos aprovados. É importante deixar bem patente que lecionou por um bom tempo no Ginásio São José e ainda convidou o competente colega de banco, Vitorino, para fazer parte do quadro docente, quão preocupado com a qualidade do ensino.
Concluindo, sei que o texto ficou longo, porém só escrevi o que o meu coração mandou como testemunha viva, partícipe e cônscio de sua profícua trajetória pessoal e profissional, a fim de homenagear esse HOMEM, irmão-pai, educador, exemplo de ser humano, religioso, honesto, e, acima de tudo, temente a Deus, atendido pelo registro de Haroldo Figueira, aos 77 anos de idade. Tomara Deus que goze de saúde plena e paz para continuar sua caminhada proficiente entre afins, porque só assim entenderemos o significado filosófico da NOBREZA DA GRATIDÃO.
Criado em 2023-03-15 12:12:59
No reflorestamento foram plantadas mudas de Cumarú e Castanha da Amazônia, com a orientação e acompanhamento técnico especializado.
Após quatro meses de ações conjuntas e participativas entre a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Abastecimento – SEMAB, a CAIBA Industria e Comércio S/A e produtores agroextrativistas organizados da região do Cruzeirão iniciaram o reflorestamento com plantio de mudas de “cumarú” e “castanha da amazônia”, ambas são espécies nativas da região. Os produtores receberam orientação e acompanhamento técnico, com objetivo de reflorestar áreas desmatadas, para o estabelecimento de atividades sustentáveis.
As mudas começaram ser produzidas numa época propícia, novembro de 2022, para coincidir seu plantio durante a estação dos meses chuvosos, e assim, em médio e em longo prazo, a demanda de recomposição da vegetação em áreas desmatadas será suprida; seja através da formação de sistemas agroflorestais (SAFs) ou agrossilvipastoril, ou de áreas de preservação permanentes (APPs).
Participam nesta iniciativa 25 agroextrativistas, sendo que os mesmos plantaram aproximadamente 200 mudas, em suas terras. Em breve, com o início do Projeto SAFs, estas ações participativas serão fortalecidas e abrangidas para outras sete (7) regiões polos do município de Óbidos.
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www.obidos.net.br – Com informações e fotos da Semab
Criado em 2023-03-14 23:17:55
O IFPA – Campus Óbidos foi criado na terceira fase da expansão da Rede Federal de Educação Profissional, em 16 de agosto de 2011, atendendo ao conjunto dos critérios definidos pelo Governo Federal. O Campus Óbidos do IFPA surge da necessidade de ofertar Educação Profissional Técnica e Tecnológica, pública, gratuita e de qualidade, que contemplem a área de atuação da Rede Federal de Educação Profissional Técnica e Tecnológica, nos diversos níveis e modalidades de ensino.
O início das atividades iniciou em 2012, com duas turmas, como Unidade Avançada de Óbidos – Campus Santarém, com dois Cursos Técnicos Subsequentes: o Curso Técnico em Geologia e o Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática.
O IFPA - Campus Óbidos oferta educação em cursos de Formação Inicial e Continuada – FIC, passando pelos Cursos Técnicos de Nível Médio e de Formação Superior com cursos de Tecnologias e/ou Licenciaturas.
Passado esses 11 anos de funcionamento, nesta segunda feira, dia 13 de março de 2023, 160 novos alunos dos cursos técnicos e mais 38 do curso superior do IFPA – Campus Óbidos, se apresentaram para o ano letivo 2023, os quais foram recepcionados pela Direção, professores, técnicos e alunos do Campus Óbidos.
Atualmente, o IFPA – Campus Óbidos está funcionando com 538 alunos, incluindo os 198 alunos que ingressaram este ano, sendo que estes estão distribuídos nos seguintes cursos: Graduação em tecnologia de análise e desenvolvimento de sistemas (38 alunos), e quatros cursos técnico integrado ao ensino médio: Agroecologia (40 alunos), informática (40 alunos), florestas (40 alunos) e meio ambiente (40 alunos).
Para ingressar em algum curso técnico do IFPA – Campus Óbidos, tem que participar do Processo Seletivo, que geralmente é realizado no final de ano.
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www.obidos.net.br - Fotos IFPA – Campus Óbidos
Criado em 2023-03-14 16:09:42
Mudanças na área da educação foram tema de reunião com profissionais que atuam nas zonas urbana e rural.
Uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira (13), no auditório da Casa de Cultura, marcou a apresentação da nova estrutura organizacional da Diretoria de Ensino e Aprendizagem (DEA) da Secretaria Municipal de Educação (Semed), que fará parte da nova metodologia de trabalho de gestores e coordenadores pedagógicos das escolas dos meios urbano e rural.
A reunião de alinhamento faz parte do plano de reorganização e modernização da rede municipal de ensino. Desde o ano passado, esse projeto vem sendo planejado por meio de pesquisa e diálogo permanente com os profissionais que atuam no município. O objetivo principal é sanar os prejuízos deixados para a educação por conta da pandemia da Covid-19.
O professor e doutor em educação, Luiz Airoza, consultor da Semed de Óbidos, explica que será editado um decreto para declarar situação emergência na rede municipal de ensino.
“Esse decreto, entre outros motivos, é motivado pela grande evasão escolar que o município sofreu. De 2019 para 2022, foram mais de 2.600 matrículas a menos que nós tivemos na rede municipal, principalmente nos anos iniciais, e nós queremos saber: ‘Onde estão essas crianças entre seis e dez anos que não retornaram à sala de aula?’”, explicou o educador.
A intervenção por meio do decreto de emergência, mais que uma necessidade, colocará Óbidos no lugar de protagonismo, quanto a implementação de políticas públicas que buscam a recomposição das perdas no ensino-aprendizagem, provocadas pelo distanciamento dos alunos da sala de aula, no período pandêmico.
“Vamos trabalhar para trazer esses alunos de volta, mantê-los na sala de aula com novas atividades. Essa reunião de hoje [segunda-feira] é para anunciar aos diretores e coordenadores esse trabalho que está sendo feito a pedido do prefeito Jaime Silva”, enfatizou o consultor de educação.
Mudanças
A nova estrutura organizacional da Semed está sendo trabalhada desde julho de 2022. Após pesquisa e acompanhamento da realidade local, foram definidas as primeiras intervenções administrativas na pasta da educação.
“Nós começamos a reorganizar a Secretaria de Educação com a criação da Diretoria de Ensino e Aprendizagem, que é constituída por três coordenações: coordenação de educação infantil, anos iniciais e anos finais, além de quatro núcleos: núcleo de organização de eventos e comunicação; outro que cuida da educação quilombola; educação inclusiva, jovens e adultos, além do núcleo multidisciplinar, que conta com o auxílio de profissionais das áreas da assistência social, psicologia e psicopedagogia”, explicou Airoza.
Os departamentos recém-criados já estão funcionando em fase experimental, o que representa um passo largo para a reestruturação de toda a Semed, que contará ainda com uma nova diretoria de logística e administrativa.
Serão destinados profissionais capacitados para cada um dos novos departamentos criados, seus núcleos e demais diretorias.
Na oportunidade, foram apresentadas ainda, as novas estratégias para busca ativa dos alunos que não retornaram às escolas, manutenção e aperfeiçoamento dos projetos pedagógicos e o calendário de formação permanente dos profissionais da educação.
A busca ativa escolar deve ser ampliada na cidade e no interior, o que para a diretora do polo Cruzeirão, que conta com cinco escolas na área de terra firme, é muito importante para resgatar os alunos que deixaram de ir à sala de aula.
“A questão da busca ativa, nós temos muitos alunos evadidos no polo. Eu creio que irá facilitar a busca desses alunos para que retornem às escolas”, disse.
O decreto de emergência na educação de Óbidos deve ser lançado em breve e terá ampla divulgação para conhecimento da sociedade local.
FONTE: Comunicação/PMO
Criado em 2023-03-14 12:40:18