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ÓBIDOS: Escola Raymundo Chaves realiza a 1ª Edição do Interclasse

Sorrisos e muita alegria marcaram no sábado, dia 10 de dezembro, os alunos da Escola Dr. Raymundo Chaves, em Óbidos. O motivo de tanta felicidade foi a realização da competição esportiva entre os alunos das turmas da escola, denominado “Interclasse 2022”.

A primeira edição do Interclasse 2022 foi idealizado e organizado pelo Comitê de Esportes da escola, o qual é formado pelos professores de Educação Física. Os Professores tiveram como objetivo dar todo suporte necessário para que os jogos acontecessem de forma organizada, que teve uma programação divertida e jogos que integraram os alunos na disputa e prática de esporte.

Os Jogos Interclasses, segundo o Professor de Educação Física da Escola,  Edivan Vieira,  foi extremamente importante no ambiente escolar, o qual comentou:  ‌“Além de promover um meio de interação e convívio entre os alunos, professores e toda equipe organizadora, os jogos estimulam a prática esportiva e a quebra da rotina do dia-a-dia escolar, deixando os alunos mais motivados a mostrar suas habilidades nas competições, que foram adquiridas durante as aulas de educação física.”

O Professor Edvan, também agradeceu: “Minha gratidão pela confiança ao nosso trabalho a Secretaria de Educação, Direção da Escola e coordenação meu muito obrigado pela confiança, aos professores que abraçaram o projeto e os principais que são os nossos alunos”.

Participaram como organizadores do Projeto Interclasse Dr Raymundo Chaves, os professores Edivan Vieira, Patrik Siqueira e Silvio Melo.

Informações e fotos cedidas pelo Prof. Edivan Vieira

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Criado em 2022-12-12 23:00:38

Ufopa oferta refeições gratuitas no RU para estudantes atingidos por bloqueio de bolsas

A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) decidiu conceder gratuidade no Restaurante Universitário (RU) aos estudantes bolsistas que foram atingidos pelo bloqueio de recursos do Ministério da Educação (MEC) o que está impedindo o pagamento das bolsas acadêmicas. A decisão foi tomada em comum acordo com a Pró-Reitoria de Gestão Estudantil (Proges).

Deixarão de pagar pelas refeições servidas no RU estudantes de graduação e pós-graduação vinculados a bolsas acadêmicas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC), do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX), do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT), da Monitoria Acadêmica e da Residência Pedagógica. Também terão direito ao benefício os estudantes que recebem auxílio do Programa Bolsa Permanência (PBP/MEC).

A gratuidade está valendo a partir desta segunda-feira, 12 de dezembro. Os estudantes com direito ao benefício devem preencher uma lista que está disponível na sala da Coordenação de Políticas Universitárias de Alimentação e Nutrição (CPUAN), localizada nas dependências do RU.

FONTE: Comunicação/Ufopa

Criado em 2022-12-12 21:27:34

ÓBIDOS: Secretaria de Saúde intensifica ações de prevenção ao vírus HIV no município

Além dos 15 casos de HIV registrados, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) confirma ainda 95 casos de Sífilis, 9 casos de Hepatite B e 4 casos de Hepatite C.

O município de Óbidos, no oeste do Pará, ocupa atualmente o segundo lugar no ranking estadual de pessoas com HIV. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), 142 pacientes são acompanhados, sendo que 15 novos casos da doença foram registrados em 2022.

Além dos casos de HIV registrados, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) confirma ainda 95 casos de Sífilis, 9 casos de Hepatite B e 4 casos de Hepatite C.

Para diminuir os números preocupantes, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Saúde, tem incentivado de forma contínua a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis realizando testagem, vacinação contra a Hepatite B, além de disponibilizar gratuitamente preservativos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’S) das zonas urbana e rural.

Na semana passada, as UBS’s Zuraia Conte Galate e Helena F. Ribeiro realizaram ações em alusão à campanha “Dezembro Vermelho”, instituída pela Lei nº 13.504/2017, que marca uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). Um dos objetivos das ações é alertar para a prevenção, assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas.

Por isso, palestras educativas, teste rápidos para detecção de Sífilis, Hepatites B e C, HIV, orientações sobre a importância do uso de preservativo, além de esclarecimentos sobre os cuidados com a higiene estão sendo realizadas. As atividades buscam levar serviços efetivos à população.

“Estamos realizando essa ação alusiva ao dia “D” da campanha Dezembro Vermelho levando orientação para a população e a disponibilidade de alguns serviços. Essa é uma luta de todos nós, e torcemos para que a comunidade se atente para os cuidados com a saúde e a importância da prevenção”, destacou a enfermeira Poliana Sousa.

A secretaria de saúde esclarece que todos os serviços disponibilizados na campanha “Dezembro Vermelho”, permanecem à disposição da população ao longo do ano, nas UBS’s e no CTA, agilizando o diagnóstico, para que, nos casos necessários, o tratamento inicie imediatamente, com acompanhamento de uma equipe multiprofissional.

Serviço

Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)

Endereço: Tv. José do Patrocínio, bairro de Fátima

Anexo ao Hospital Municipal José Benito Priante (24 horas)

FONTE: Comunicação/PMO

Criado em 2022-12-12 19:39:02

Pecuária do Pará cresce com sustentabilidade e incremento tecnológico

Com o terceiro maior rebanho bovino e o maior de búfalos do Brasil, o Estado investe no aprimoramento da defesa sanitária para chegar a novos mercados internacionais.

Detentor de um rebanho de 25.180.621 bovídeos - o terceiro maior do Brasil -, o Pará registra uma condição inusitada em um cenário de graves agressões ao meio ambiente. O segmento cresce e ocupa uma área de 193.697 km2, o que corresponde a 15,55% do território paraense - um gigante de 1.245.870,798 km2. A pecuária paraense evidencia sua eficiência ao registrar expressivo crescimento na produção sem expandir a área ocupada, preservando áreas ainda intocadas pelo segmento.

O crescimento de 21,70% do rebanho, em comparação a 2019, quando totalizava 20.692.100 animais, é comprovado pelos dados da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A importância do segmento também se reflete na pecuária bubalina: o Pará se mantém em primeiro lugar, com 750.301 búfalos, criados principalmente no Arquipélago do Marajó.

Segundo o médico veterinário e diretor da Adepará, Jamir Paraguassu Macedo, esse aumento resulta do aporte tecnológico e da adoção de práticas sustentáveis. A tecnificação da criação de animais inclui investimentos principalmente em rotatividade do pasto; adubação, que permite melhor aproveitamento da área e maior lotação de animais, controle sanitário e melhoria genética, que garante o abate a partir de 18 meses, o que antes exigia 60 meses.

Criação de bivino no Pará

Sustentabilidade

Hoje, o Pará é o único estado da Federação a possuir vinculação da Guia de Trânsito Animal (GTA) com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), inviabilizando a possibilidade de propriedades com passivos ambientais emitirem a GTA até sua regularização nos órgãos de fiscalização ambiental.

"Esses dados revelam que a pecuária paraense é fantástica ao apresentar o melhor crescimento do país, com avanço da tecnologia e da sustentabilidade ambiental, pois saímos de uma taxa de lotação de 0,5 animal por hectare para 1,4 animal por hectare", informa o diretor da Adepará.

Desenvolvimento

As áreas mais expressivas na pecuária bovina são a Região de Integração Araguaia, no Sul do Pará, com 8.220.528 reses; RI Carajás, com 4.125.313 animais: RI Xingu, com 3.571.786, e RI Lago de Tucuruí, com 2.843.903, totalizando 18.761.530 animais, o equivalente a 74,51% do rebanho paraense.

Em 2021, o Pará encaminhou 2.030.867 bovinos para o abate, o que representa 8,31% dos animais criados para essa finalidade. Foram 1.949.406 abatidos dentro de plantas frigoríficas inspecionadas por órgãos oficiais, com 1.772.671 para frigoríficos sob a fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e 176.735 para matadouros estaduais, fiscalizados pela Adepará. "A relação do sexo dos animais abatidos foi de 3,6 machos para uma fêmea, ou seja, a realização do abate maior de machos", detalha o veterinário Jefferson de Oliveira, diretor de Defesa e Inspeção Animal da Adepará.

Referência mundial

Com a agropecuária sendo a segunda pauta do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, o trabalho da Agência de Defesa é essencial para manter o desenvolvimento econômico. Hoje, dos 144 municípios, 52 são dependentes do agronegócio. Assim, as políticas formuladas pela Agência abrangem o pequeno, o médio e o grande produtor rural, e visam atender ao mercado interno e também fazer com que os produtos agropecuários gerados no estado tenham competitividade em preço e qualidade em outros mercados nacionais e internacionais.

A Adepará é considerada por órgãos similares referência nacional em defesa agropecuária. A autarquia se destaca com a vigilância ativa das propriedades, em cumprimento às metas dos programas sanitários nacionais implementados pelo Mapa e pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) com o objetivo de avançar no Programa de Erradicação da Febre Aftosa. O objetivo principal é chegar a novos mercados consumidores e obter maior rentabilidade.

"Neste cenário, o agronegócio paraense continuou produtivo, com suas ações regulares, e ainda registrou uma ascensão do setor, mesmo em tempos de crise. Nos últimos dois anos, a Agência de Defesa aumentou o número de empresas registradas, implantou novos serviços, melhorou sua infraestrutura física e tecnológica, consolidou tecnicamente as ações de defesa sanitária agropecuária e de segurança alimentar", informa Jefferson de Oliveira.

Economia

Atualmente, os principais mercados consumidores do gado criado no Pará são os estados do Amazonas, São Paulo e Mato Grosso, e no mercado internacional os Países Árabes, China e Rússia. Com a retirada da vacinação contra aftosa que está sendo pleiteada pelo Estado, prevista para 2024, novos mercados serão conquistados, entre os quais Estados Unidos, Comunidade Europeia e Chile.

A retirada da vacina resultará em uma economia anual superior a R$ 100 milhões, incluindo custos diretos e indiretos. Pelo que representa para a pecuária nacional, o Pará, por meio da Agência de Defesa e instituições parceiras, atua em conjunto com o Mapa para substituir gradualmente a vacinação por outras medidas sanitárias de controle da doença, o que depende do aprimoramento dos mecanismos de vigilância e do fortalecimento do sistema de prevenção e detecção precoce da aftosa.

"As ações do Plano Estratégico preveem a retirada da vacina no Pará e os desafios para a vigilância sanitária do serviço veterinário oficial. Porém, o plano não estabelece somente a retirada da vacina. Também é consequência da estruturação do serviço de preparação do setor produtivo, que vai ter um papel diferenciado na nova condição sanitária livre de febre aftosa sem vacinação e, em consequência, conquistará novos mercados no comércio internacional", informa Jamir Macedo.

Exportações

A taxa de desfrute (ou de extração) mede a capacidade do rebanho de produzir animais excedentes para venda sem comprometer seu efetivo básico. A taxa de desfrute no Pará foi de 8,57%, em 2021, com o excedente de 2.094.693 animais comercializados principalmente para abate e exportação. O excedente é constituído de novilhos em idade de abate, de touros e vacas descartados do rebanho e das novilhas não reservadas para reprodução.

"Já somos uma referência nacional em defesa agropecuária, que garante a segurança do consumo de produtos agropecuários com a preservação do meio ambiente e competitividade. Portanto, agora nosso objetivo é abrir novos mercados consumidores externos e tornar os produtos paraenses cada vez mais competitivos nos mercados regional, nacional e global. Para isso, a Adepará trabalha diariamente em todos os municípios paraenses", garante Jamir Macedo.

FONTE: Agência Pará

 

Criado em 2022-12-12 17:35:20

Era uma vez os Natais em Óbidos

Por Alessandro Savino. 

Era dezembro os filhos(as) da terra querida retornavam dos períodos escolares e trabalho nas capitais do país, enquanto o barco terminava o processo de amarras nas docas, um passageiro debruçado na mureta do navio, que há muitas luas deixara a cidade, em voz alta sintetizava o amor dos obidenses pelo seu rio e torrão declamando trechos de um conto do celebre escritor conterrâneo José Veríssimo “Debruçado na amurada no navio contemplo o grande rio que amo com amor de filho. Viu-me nascer. O murmúrio de suas ondas na praia adormeceu-me, enquanto suas áureas me embalavam a pequena rede: Amo-o”.

Eles traziam consigo as lembranças das últimas férias, das juras de amor não ditas, das travessuras, brincadeiras e dos sabores das guloseimas que são peculiares nos lares das famílias da Cidade Presépio. E nas malas os últimos Lps de Roberto Carlos, Fagner, Simone, Rita Lee entre outros, que em breve seriam tocados nas vitrolas das residências pauxiaras. E não menos importante a velha amiga bola de futebol que rolaria nos “gramados/pedregosos” do Barreirão em todas as tardes do período de vacância.

Era perceptível a mudança dos ares da cidade, ela ficava mais festiva, os aromas de Jasmim e Lírios do Campo invadiam as casas dos Obidenses.

Lembro que o Natal pra nós sempre foi e até hoje é uma data sagrada, os pais passavam para os filhos, a Historia do “Menino Jesus” de uma maneira bastante singela. A narrativa sempre era feita de modo sereno, durante a montagem dos presépios, armação e decoração das árvores de natais.

Antigamente comemorava-se o Natal com grande e memoráveis almoços com a família toda reunida em torno da mesa, eram momentos de pura alegria e solidariedade.

As crianças aguardavam o Natal contando os dias nas folhinhas das páginas destacáveis e nos dedos das mãos. O Natal era o dia mais feliz do ano. A criançada feliz da vida, todo mundo de brinquedo novo a maioria adquirida nas Casas Fluminenses de propriedade do saudoso Senhor Dirceu. Os meninos/meninas ganhavam carrinhos, bolas, bicicletas Caloi/Monark, revólveres de espoletas, bonecas, joguinhos de panela e cozinhas das marcas Atima, Trool, Gulliver, Estrela, Glaslite, Balila, Elka, Mimo e Candide.

No dia 25 de Natal, à tarde todos os caminhos levavam a Praça de Sant’Ana, lá a garotada iria exibir seus presentes e saborear o festejado tacaca e berlinda da Dona Basília, enquanto os outros se dirigiam para a barreira para contemplar os matizes do Rio Amazonas em mais um por do sol inolvidável, concomitantemente os Gaviões Reais ficavam planando sobre nossas cabeças, aproveitando as correntes de ar quente e traziam sobre suas asas o presságio de um Ano Novo cheio de Esperança, Realização, Paz e Amor.

Feliz Natal a Todos os Conterrâneos!

Criado em 2022-12-12 13:56:53

Em Óbidos, Projeto Amor de Patas realiza “Campanha de 2 Reais”

O Projeto Amor de Patas surgiu em 2016 com a boa vontade de um grupo apaixonado por cães e gatos, que sensibilizados com a situação dos cães de rua do município de Óbidos, abraçaram o projeto que já salvou muitos animais.

Atualmente, conta com a colaboração poucas pessoas, sendo que uma dessas pessoas é Sheyla Auzier, que coordena o projeto, com quem conversamos, a qual está pedindo ajuda financeira através a “Campanha de R$ 2,00 (dois reais)” ou de materiais para dar continuidade ao projeto que vem se mantendo com muitas dificuldades.

Quem quiser fazer doação pode entrar em contacto pelo ZAP, no seguinte número (93) 991267695.

Quem quiser fazer doação e contribuir financeiramente com a campanha é só fazer um

PIX: 93991267695

CONTRIBUA E SALVE OS ANIMAIS!

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Criado em 2022-12-11 17:01:50

Jovens que buscam trabalho estão mais fragilizados emocionalmente

Quatro em cada dez jovens que buscam trabalho avaliam seu estado emocional como ruim ou péssimo, apontou um relatório sobre Trabalho e Renda que foi divulgado hoje (10) durante a IV Conferência Movimento Mapa Educação, realizada em São Paulo. O relatório, produzido pelo Itaú Educação e Trabalho, foi feito com 14.510 jovens brasileiros entre 15 e 29 anos e integra a pesquisa Juventudes e a Pandemia: E agora?, que é coordenada pelo Atlas das Juventudes. 

A pesquisa, que foi realizada de forma online entre os dias 18 de julho e 21 de agosto de 2022, demonstrou que o bem-estar psicológico está estreitamente relacionado às perspectivas de trabalho entre os jovens. Isso significa que os jovens que estão procurando trabalho são os que relataram estar mais fragilizados nesse aspecto. Entre os que trabalham, os que avaliam seu estado emocional como ruim ou péssimo é menor, atingindo 21% dos entrevistados. Já entre os que não trabalham e não estão procurando trabalho, 27% disseram estar acometidos por esse sentimento.

“O estudo mostra que os jovens em busca de inserção no mundo do trabalho estão mais pessimistas sobre as percepções de futuro para suas vidas e têm taxa maior na avaliação do próprio estado emocional como ruim ou péssimo. Isso nos sinaliza que a saúde mental precisa ser vista como prioridade e que é necessário ampliar as oportunidades de educação e trabalho para essa população, para que melhorem as condições de suas vidas e, também, tenham perspectivas mais prósperas para seu futuro”, disse Diogo Jamra, gerente de Advocacy e Articulação do Itaú Educação e Trabalho, um dos responsáveis pelo estudo.

Os jovens que estão procurando trabalho também são os que possuem mais medo de passar por dificuldade financeira (45%) ou de não conseguir um trabalho (26%). Já entre os que trabalham, 34% dizem temer passar por dificuldade financeira e 18% temem perder o emprego ou não conseguir um novo trabalho.

Além de serem menos afetados por questões de saúde mental, os jovens com emprego são também mais otimistas com relação ao futuro. Cerca de 44% dos jovens com emprego disseram que suas expectativas são positivas, enquanto essa condição cai para 34% entre os jovens que procuram um trabalho. Os mais otimistas são os jovens que não trabalham e não procuram um emprego: 48% deles revelaram ter uma boa perspectiva de futuro.

Pandemia

A pandemia do novo coronavírus afetou a forma como o jovem encara o mundo da educação e do trabalho. Segundo a pesquisa, todos os perfis de entrevistados (que trabalham, buscam trabalho ou não trabalham e não buscam trabalho) tem o sentimento de que “ficaram para trás no aprendizado”. Esse sentimento é maior entre os que não trabalham (65%), mas atinge também os que procuram trabalho (59%) e os que estão empregados (54%).

“Os jovens relatam impactos da pandemia em suas vidas na educação e no trabalho. O sentimento de ‘ficar para trás no aprendizado’ é comum entre todos os jovens, mas, ainda que se preocupem com a defasagem provocada pela pandemia, a grande maioria pretende continuar estudando. E, para isso, eles indicam que os conteúdos mais importantes para o momento são de preparação para o mundo do trabalho”, disse Jamra, em entrevista à Agência Brasil.

“Mais de 6 a cada 10 jovens, independente da sua condição de trabalho, estão muito ou parcialmente otimistas quanto à aproximação da educação e do mundo do trabalho. Além disso, 7 a cada 10 jovens que trabalham passaram a buscar mais cursos para qualificação pessoal ou profissional por causa da pandemia. Essa é uma sinalização evidente de que os jovens avaliam a educação como um caminho para auxiliá-los a trilhar sua trajetória profissional”, acrescentou ele.

Reivindicações

Para lidar com os efeitos da pandemia na educação e oferecer melhores condições de vida a esses jovens, a pesquisa demonstrou que será necessário ampliar as condições de acesso à educação profissional e ao trabalho. Durante o estudo, os jovens relataram que precisam de políticas de bolsas de estudos e de auxílios estudantis e de uma maior oferta de cursos de qualificação profissional e de empregos formais.

“A pesquisa traz importantes indicativos que devem ser contemplados pelos governantes eleitos em seus mandatos. Os jovens sinalizam quais são as ações prioritárias que devem ser desenvolvidas pelo poder público e, também, privado. No campo da educação, os jovens pedem por ampliação de oportunidades de educação profissional, políticas de bolsa de estudos, metodologias para trabalhar o desenvolvimento de habilidades em geral e ações que os apoiem a elaborar seus projetos de vida. No campo do trabalho, os jovens pedem, principalmente, por ampliação da oferta de cursos de qualificação profissional, oportunidades para incentivar projetos das juventudes, novas dinâmicas de trabalho e estímulo para surgimento de novos trabalhos e empregos formais”, falou Jamra. “O jovem quer – e precisa – de apoio para dar continuidade aos estudos, bem como ter melhores perspectivas para estar inserido no mundo do trabalho”, acrescentou ele.

Fonte: Agência Brasil

 

Criado em 2022-12-11 16:49:12

Associação Cultural Obidense elegeu nova diretoria

A Associação Cultural Obidense  - ACOB, que administra o Museu Integrado de Óbidos, reuniu seus colaboradores e realizou nesta sexta-feira, dia 09, eleição  para escolhera anova diretoria da entidade para o triênio 2023 – 2025, que terá como presidente Maria Alice Aquino.

Após a votação, a Nova Diretoria eleita ficou assim constituída:

Presidente: Maria Alice Aquino.

Vice Presidente: Neyla Azevedo Bentes.

Secretaria: (1ª) Ana Márcia Marciel Pinto e (2ª) Dayana Almeida;

Tesouraria: (1º) Divaldo Sarrazin Martins  e (2ª) Eliete Salgado;

Conselho Fiscal:

- Carlos Pantoja;

- Idilamar Aquino

- Giovani Giordano.

Fonte: Blog João Santos

Criado em 2022-12-10 21:44:13

Dom Bernardo recebeu o Cacique Juventino Kaxuyana representante das Aldeias do Rio Katxuru

Na manhã desta quinta-feira, (08), o Bispo Diocesano, Dom Bernardo Johannes, recebeu a vista do Cacique Juventino Kaxuyana, representando as Aldeias ao longo do Rio Katxuru, acompanhado da sua esposa, Rosa Tiriyó e do Vice Presidente da Associação Indígena Kaxuyana e Tunayana kahyana - AIKATUK, Lucas Kumorohto Kaxuyana.

Na ocasião da visita foram tratados assuntos referentes aos trabalhos pastorais que irão ocorrer em 2023 nas Aldeias, estavam presentes, a Associação Beneficente Emaús, através do projeto, "A Força das Mulheres e Crianças na Amazônia" e a Irmã Carmem Lúcia, assessora Diocesana da Catequese e da Equipe de Coordenação Diocesana de Pastoral.

Na oportunidade, o Cacique Juventino, sua esposa, Rosa Tiriyó e Lucas kaxuyana, junto com Dom Bernardo, visitaram a Catedral de Sant'Ana, para conhecer de perto o Mosaico recém inaugurado.

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Fonte:Diocese de Óbidos

Criado em 2022-12-09 01:53:03

Cooperação técnica entre Prefeitura de Óbidos e IFPA garante transporte aos alunos da instituição

Os estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), campus Óbidos, passaram a dispor, a partir desta quinta-feira (8), de um ônibus que fará exclusivamente o transporte até a instituição, localizada na avenida Prefeito Nelson Souza, às margens da PA-437.

Um evento, realizado no auditório do IFPA, com a presença do prefeito Jaime Silva e da Secretária de Educação, Zilda Bentes, além de diretores, professores e alunos do Ifpa, marcou a assinatura do termo de cooperação técnica no qual a Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria de Educação, assegura o transporte.

O ônibus modelo rodoviário, com capacidade para aproximadamente 50 passageiros sentados, possibilitará mais agilidade e segurança no deslocamento dos alunos, que antes precisavam enfrentar sol e chuva, além de se arriscarem pelo acostamento da rodovia estadual, com trânsito intenso de veículos de todos os portes.

O termo de cooperação tem vigência de cinco anos, garantindo além do veículo, motorista, abastecimento e manutenção periódica, para que seja realizada a rota que passará por vários bairros da cidade, de segunda-feira a sábado, de acordo com o calendário de atividades do IFPA.

Para Bruna Cássia Coelho, aluna do Instituto e presidente do Grêmio Estudantil, que esteve no evento, o transporte significa um incentivo a mais para os alunos continuarem a frequentar as aulas.

“Vemos diariamente como é difícil para os alunos daqui virem e voltarem andando, e isso afeta a qualidade de ensino dentro do campus porque os alunos não chegam aqui descansados, e o esforço deve ser aqui dentro. Isso vai mudar a vida de muita gente que não têm condições de pagar transporte ou de quem gasta muito com transporte diariamente”, ressaltou.

O termo de cooperação técnica prevê ainda outras ações conjuntas, como a oferta de vagas de estágios nas diversas áreas de atuação da administração pública, cooperação nos projetos de pesquisa, extensão e inovação, realização de eventos para capacitação com a participação dos servidores do IFPA, transferência de tecnologia educacional, além de suporte com a cessão de espaço físico para realização de eventos do Instituto.

O diretor do IFPA campus Óbidos, Rangel da Silva, destacou que essa medida vai proporcionar o acesso dos alunos ao campus, e garantir outras atividades conjuntas com a Prefeitura de Óbidos, e cumpre o papel institucional de proporcionar uma educação de qualidade aos obidenses.

“Está cada vez mais claro que se a gente não consegue realizar essa parceria de forma contundente, consistente, não conseguimos avançar na educação. O prefeito entende que os alunos que estão aqui, são do município também, por isso a importância dessa parceria”, disse.

Homenagem

Durante o evento, o prefeito Jaime Silva e a secretária Zilda Bentes foram homenageados em reconhecimento à atuação e promoção de melhorias na educação em Óbidos.

Jaime agradeceu o reconhecimento e destacou que o entendimento do município é dar apoio à educação, independente da rede de ensino.

“Estou feliz por esse momento especial aqui. Eu tive o privilégio de quando fui prefeito, na gestão passada, ter trazido esse Instituto para Óbidos. Mas, é importante dizer que o nosso entendimento é ajudar a dar uma educação de qualidade para os nossos jovens independente da rede em que estejam estudando, por isso estamos proporcionando mais esse avanço, agora disponibilizando transporte para os alunos, fazendo com que eles, além de segurança, tenham conforto para chegarem à sala de aula”, finalizou.

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FONTE:Comunicação/Pmo

Criado em 2022-12-09 01:01:35

Última campanha de febre aftosa do ano encerra 17 de dezembro de 2022

De acordo com a Adepará, devem ser imunizados bovinos e bubalinos com idade entre zero e dois anos, em aproximadamente 103 mil propriedades.

Foi prorrogada e encerra no dia 17 de dezembro a campanha de vacinação contra a febre aftosa informa a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará). Já a notificação poderá ser realizada até o dia 24 de dezembro para a Agência. Devem ser vacinados animais com idade entre zero e dois anos, em aproximadamente 103 mil propriedades.

Cerca de 10 milhões de bovinos e bubalinos devem ser vacinados na segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa, em 127 municípios do estado do Pará. O produtor que não notificar a vacinação estará sujeito à multa, cujo valor pode variar de acordo com a quantidade de animais. Essa etapa abrange todo o território paraense, com exceção do arquipélago do Marajó e dos municípios de Faro e Terra Santa, na região oeste.

As vacinas devem ser adquiridas em estabelecimentos cadastrados pela Agência e o produtor deve exigir a nota fiscal, para apresentá-la à Adepará, comprovando que vacinou e atualizando seu cadastro. A Agência reitera que o produtor é o responsável pela vacinação e pode fazer a comunicação da vacina aos escritórios da Agência presentes nos 144 municípios, ou por meio eletrônico via internet, através do Siapec (www.siapec3.adepara.pa.gov.br).

Agronegócio - Hoje, o Pará tem cadastrado o número de 25.393,591 milhões de cabeças de gado e é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como 'Estado livre da febre aftosa com vacinação'. A segunda etapa da Campanha já faz parte do planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para retirada da vacinação do Pará.

SERVIÇO

A Adepará está presente nos 144 municípios paraenses e disponibiliza a Ouvidoria para recebimento de denúncias. No site da Agência há os contatos dos escritórios das regionais. Os telefones são (91): 3210.1101 / 1105 / 1121. Por celular, o contato é o (91) 99392.4264.

FONTE: Agência Pará

Criado em 2022-12-08 21:30:42

MRN segue entre as 50 melhores empresas para se trabalhar na indústria brasileira

Em novembro deste ano, a empresa já havia conquistado o 2º lugar na categoria regional.

Pela segunda vez consecutiva, a Mineração Rio do Norte (MRN) foi eleita uma das 50 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, segundo o ranking das 100 Melhores Empresas para Trabalhar – Indústria 2022, da Great Place To Work (GPTW). Em novembro, a companhia já havia conquistado o 2º lugar na etapa regional. O reconhecimento demonstra que o compromisso da empresa com uma mineração sustentável na Amazônia também passa pela valorização do desenvolvimento pessoal e profissional de seus mais de 5 mil empregados.

“Durante muito tempo, a MRN foi e continua sendo conhecida como a maior produtora de bauxita do Brasil. Nós temos ciência dessa liderança, mas sabemos que hoje ela se entrelaça a diferentes interfaces. Por isso, queremos que a empresa seja reconhecida não só como a maior, mas como aquela que promove mineração sustentável em pleno coração da Amazônia. E ficamos muito contentes em saber que isso já está acontecendo, porque os nossos investimentos em sustentabilidade têm os nossos empregados como ponto de partida”, explicou Almer Moreira, gerente geral de Recursos Humanos da MRN.

Segundo Moreira, a empresa detém os mais diversos programas de desenvolvimento profissional, sempre acompanhando as principais tendências de mercado. “Nossa área de Recursos Humanos dispõe de ações de educação continuada que permitem aos empregados ampliarem suas competências. Temos cursos de inovação, diversidade e liderança que podem ser acessados tanto pelo computador quanto pelo celular. Em 2021, ultrapassamos a marca de 20 mil treinamentos, divididos entre segurança, qualificação e comportamental”, contou o gestor.

Pluralidade e Inclusão

MRN segue entre as 50 melhores empresas para se trabalhar na indústria brasileira

A mensagem de uma mineração feita por e para as pessoas é levada a sério pela MRN. Nos últimos anos, a empresa tem investido em ações de diversidade e inclusão, como o programa “MRN pra Todos”, que busca o engajamento dos profissionais. Por meio de grupos de afinidade, como gênero, raça, cor, etnia e idade, o projeto fomenta a construção de um ambiente mais inclusivo e plural.

Membro do Grupo de Pessoas com Deficiência (PCD), o assistente administrativo Elton Gomes de Souza, de 36 anos, trabalha na MRN há uma década. Ele começou na empresa como jovem aprendiz e em pouco tempo foi efetivado no quadro de empregados. Atualmente, o profissional é responsável pelo setor de faturamento do Hospital de Porto Trombetas.

“A MRN é o lugar onde tenho crescido, aprendido e me relacionado bastante, seja com as empresas terceirizadas, seja com os moradores da vila ou com as próprias comunidades vizinhas. Tudo isso graças a Deus e a própria MRN, que me deu essa oportunidade e tem dado para todos os empregados, sem discriminação alguma. Eu me sinto feliz dentro da empresa, sabendo que posso ir além, pois fazer parte desta história me motiva a cada dia sempre me superar e dar o meu melhor”, declarou o assistente.

Para Gomes, integrar o time de uma companhia que está entre as melhores para se trabalhar no Brasil é motivo de orgulho. “Isso só nos mostra que estamos no caminho certo, cooperando para o crescimento e desenvolvimento tanto da empresa quanto da própria região, operando de forma sustentável, segura e com qualidade”.

De acordo com Guido Germani, CEO da MRN, a empresa é comprometida com um ambiente de trabalho diverso e cheio de oportunidades. “Todos os dias nós procuramos mostrar para nossos empregados que eles são peça fundamental nessa grande engrenagem que é a nossa empresa. Gratidão por esse reconhecimento nacional, que reafirma o nosso propósito de produzir bauxita que contribua para um mundo sustentável. Tudo isso, sempre com respeito ao meio ambiente e às pessoas”, destacou.

FONTE: Comunicação/MRN

 

Criado em 2022-12-08 21:29:29

 Alcoa promove inclusão e diversidade de gênero na operação da mina de Juruti

Colaboradores PcDs são responsáveis pelas análises da bauxita e mulheres conquistam espaços na extração do minério.

Cada vez mais, as empresas buscam oferecer aos seus colaboradores um ambiente onde todos possam se sentir à vontade para utilizar 100% de sua capacidade. Na operação da mina de Juruti, no Oeste do Pará, a Alcoa aposta nos talentos, por isso adaptou espaços para a atuação de colaboradores PcDs, além de incentivar mulheres a exercerem funções na área de extração do minério.

Na área operacional as análises da bauxita são conduzidas por três colaboradores. Eles são responsáveis por operar uma célula robótica em uma sala do laboratório químico. De acordo com a engenheira química, Jaqueline Duarte, coordenadora da área, o espaço foi adaptado para receber e absorver os profissionais.

“A partir de 2018, começamos a trabalhar mais forte nesse trabalho de inclusão, com o programa de desenvolvimento e capacitação dos nossos profissionais. Integramos a tecnologia que é a célula robótica às atividades que os colaboradores já desempenhavam. Agora temos uma sala específica e fomos adaptando uma série de atividades no decorrer desses anos para que a gente conseguisse trazer um ambiente de trabalho onde todos se sentissem inclusos e conseguissem desenvolver suas capacidades”, explica a engenheira.

As mudanças implementadas foram importantes para que a jurutiense Ocinete Batista, nascida na comunidade Santa Rosa, conquistasse seu lugar.

“Trabalho operando a célula robótica. Minha função é colocar amostra no tubo e fazer o monitoramento. O meu trabalho é muito importante porque, por exemplo, se fosse mandar analisar 40 amostras teríamos uma perda de tempo de no mínimo 24 horas. Hoje as amostras são analisas em duas horas e logo em seguida já temos o resultado, com os níveis de teores de alumina, ferro e sílica”, afirma.

Outro natural de Juruti que se destaca é Isaac Guimarães. Além de operar e ser o responsável técnico pela célula robótica, ele também transmite conhecimentos para outros colaboradores. “Quando eu iniciei aqui neste espaço, a minha função era basicamente preparar as amostras para ser lida no equipamento. Após me especializar, concluir o curso técnico em Química, consigo ministrar treinamento para todas as pessoas que estão neste espaço”, destaca.

O trabalho desempenhado pelos profissionais é fundamental, já que a célula robótica é responsável por 80% da capacidade produtiva do laboratório. “Se não existisse a célula robótica, não daríamos conta da quantidade de amostras que precisamos analisar dentro do laboratório. A célula robótica vai definir todas as nossas estratégias de mina e os resultados que a gente tira daqui”, informa Jaqueline Duarte.

A Alcoa também incentiva a capacitação de mulheres para atuar nas frentes de mineração. O exemplo vem da equipe da Geologia, onde trabalha Mikaele Souza. Natural de Juruti, é a primeira mulher a trabalhar na operação de sondagem, um dos procedimentos essenciais para quantificar, qualificar e realizar a modelagem geológica do potencial depósito mineral existente.

Esta é uma atividade ainda considerada essencialmente masculina, que aos poucos, vem tendo a inserção de mulheres, como é o caso de Mikaele, que se capacitou para estar nessa vaga.

“Na verdade, a vaga surgiu para operadora de caminhão de sondagem e como eu me capacitei na categoria D, já fazia parte do grupo da Alcoa, então abriu a oportunidade e hoje estou aqui, gostando muito do que estou fazendo, porque a gente extrai o minério para amostra para poder ser explorado. É o começo de tudo e por isso requer muita atenção e conhecimento de quem está em campo”, ressalta.

O diretor de operações da Alcoa em Juruti, Helio Lazarim, destaca que é fundamental valorizar a pluralidade de comportamentos e experiências, em um ambiente dinâmico e acolhedor, com a finalidade de alcançar o completo potencial humano e profissional. “Cuidar das Pessoas é um dos valores da Alcoa e incorpora uma cultura que atravessa gerações, fronteiras e diferenças. Estamos comprometidos com a inclusão, a igualdade e o respeito. Todos, independentemente da cor de sua pele, gênero, orientação sexual, ou de quem são ou de onde vêm, merecem justiça e igualdade de oportunidades”, enfatiza.

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FONTE:Comunicação/Alcoa

Criado em 2022-12-08 15:56:22

Mais de 1.200 pessoas são capacitadas pela Semdes em cursos profissionalizantes

Projeto de capacitação em diversas áreas foi voltado para as comunidades da zona rural de Óbidos.

Incentivar a geração de emprego e renda, por meio da capacitação, esse foi o foco do ciclo dos cursos realizados pela Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Semdes), ao longo dos 11 meses de 2022.

Um dos cursos mais requisitados pelos moradores das comunidades da zona rural, para onde o projeto foi direcionado, foi o de produção de doces e salgados. Cada ciclo de capacitação teve média de uma semana de duração, com aulas teóricas e práticas, com o fornecimento de todos os ingredientes necessários para as atividades.

Na comunidade Surva, distante mais de 50 km da sede do município, 48 pessoas participaram da capacitação, até então, inédita para os moradores. Para Raimunda Freitas, o curso vai melhorar o trabalho que ela já vem desenvolvendo na localidade.

“Tinha coisa que eu não sabia fazer, que hoje eu já sei, aprendi aqui no curso. E eu peço que cada pessoa que fez esse curso, que siga em frente e aproveite essa oportunidade”, ressaltou.

A oportunidade de aprender atraiu não só a atenção das mulheres. O Altino Sousa, morador da comunidade Canta Galo, última localidade a receber os profissionais da Semdes, viu no curso uma oportunidade de ampliar os conhecimentos e desenvolver uma atividade que gere renda.

“Pra mim foi um privilégio muito grande ter participado do curso. Foi importante para que a gente pudesse aprender mais um pouco. É uma oportunidade de renda para quem não tem”, lembrou.

Em 2022, foram 43 comunidades percorridas e mais de 1.200 pessoa beneficiadas, o que representou uma expansão significativa do projeto promovido pela Semdes.

Além do curso de produção de doces e salgados, outras oficinas profissionalizantes foram ofertadas pela Semdes como: corte e costura, cabelereiro e manicure.

Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), foram ofertados ainda, os cursos de beneficiamento de pescado, manipulação de alimentos, e produção de geleias, que contemplaram famílias que residem na cidade e no interior.

O secretário adjunto de Desenvolvimento Social, Igor Ewerton, explica que cada comunidade contemplada, pôde escolher a capacitação.

“Esses cursos são escolhidos pelas comunidades, durante reunião que conta com a articulação da primeira-dama Alice Silva. O mais requisitado nesse período de fim de ano, foi o curso de doces e salgados, uma atividade muito fácil de os nossos comunitários desenvolverem, e assim, melhorarem as suas fontes de renda. Na verdade é uma das nossas preocupações, que eles continuem praticando o que aprenderam e com isso melhorem a renda mensal”, destacou.

Em 2023 a meta é levar não só o curso de doces e salgados, mais outras capacitações para outras comunidades da zona rural, dessa vez, contemplando também os moradores da região de várzea.

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Fonte: Comunicação/PMO

Criado em 2022-12-08 15:04:53

ÓBIDOS: O Carnapauxis 2023 acontecerá no período de 15 a 21 de fevereiro

O Carnaval de Óbidos, denominado Carnapauxis, é um dos eventos mais importantes do município e atrai milhares de pessoas das cidades vizinhas e das capitais Belém, Manaus, Macapá e outras cidades.

O Carnapauxis 2023 foi discutido durante a entrevista coletiva realizada pelo Prefeito de Óbidos, Jaime Silva, no dia 02 de dezembro, o qual informou que o Carnapauxis será realizado no período de 15 a 21 de fevereiro e também discutiu sobre o planejamento para a realização do evento, segundo o qual: “O trabalho foi realizado em conjunto pelas secretarias de Planejamento, Cultura e Turismo e conta ainda com o apoio de todas as outras secretarias da administração municipal”, informou.

A Praça da Cultura, que no período da folia é denominada de “Fobódromo”, fazendo uma referência ao Mascarado Fobó, ícone do Carnapauxis, será reformada, para dar mais conforto aos brincantes.

Outro assunto discutido foi o formato e o período do Pré Carnapauxis, quando os blocos carnavalescos fazem mobilizações aos domingos nos meses que antecedem o período oficial do Carnapauxis.

Segundo informações, as concentrações, que antes eram realizadas na Praça da Cultura, no Centro da cidade, devem voltar a acontecer nos bairros, onde os blocos têm os seus redutos, como nos primórdios do evento.

A mudança foi motivada pela realização do projeto de fim de ano da prefeitura, que irá promover uma programação diversificada, com destaque para o Natal Popular, além disso a praça será ornamentada e as estruturas retiradas após o período de festas.

Sobre o pré Carnapauxis, o prefeito comentou: “Decidimos então não levar os pré-carnavais para a praça. Somos conhecidos por fazer o melhor carnaval de rua da região, nossos blocos originalmente são de rua, por isso, no ano que vem, teremos essa mudança, com o retorno das concentrações dos pré-carnavais nos bairros. Nossa expectativa é que os blocos consigam trabalhar e arrecadar recursos para ajudar nos trabalhos que fazem”, ressaltou.

Segundo o prefeito, a mudança já foi informada às coordenações dos sete blocos oficiais que compõem o Carnapauxis, que estão acertando os detalhes com a pasta da Cultura.

Quanto ao período oficial da grande festa, o prefeito de Óbidos garantiu que o planejamento é fazer o maior Carnapauxis dos últimos tempos, levando em consideração a saudade dos brincantes, que por conta do período pandêmico, estão afastados há dois anos da folia do “Mascarado Fobó”, como também é conhecida a folia dos obidenses.

“Estamos em constante diálogo com os nossos deputados e com o próprio governo do Estado, em busca de auxílio financeiro para fazer uma grande festa, digna do tamanho do nosso carnaval. Os aparatos necessários de saúde, segurança pública e todo os requisitos que essa grande festa requer, estão sendo observados, para que possamos melhorar”, informou o prefeito.

Durante o Carnapauxis, sete (7) Blocos oficiais desfilam, iniciando nos Bairros, fazendo um percurso determinado, encerrando na Praça da Cultura. Os Blocos oficiais são: Vai ou Raxa, Mirim, Serra da Escama, Águia, Xupa Osso,  Unidos do Morro e Virgens.

www.obidos.net.br - Fotos de João Canto

Criado em 2022-12-07 00:37:43

Por maioria de votos, vereadores mantém veto total ao PL do Dia Municipal do Esporte

Chefe do Poder Executivo alegou inconstitucionalidade na proposta de autoria do vereador Jalico Aquino.

Por oito votos a quatro, a Câmara manteve na manhã desta terça-feira 06, o veto total do Prefeito Municipal de Óbidos, ao projeto de Lei N° 05/2022, de autoria do vereador Jalico Aquino. A proposta tinha como objetivo a criação do Dia Municipal do Esporte.

O que diz o Regimento Interno da Câmara

Art. 94 - § 8°, como veto foi mantido em escrutínio secreto, pela maioria absoluta dos vereadores, o projeto será arquivado. Segundo o art. 95, a matéria de projeto de lei rejeitada somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.

O veto total do Prefeito

De acordo com a justificativa do Chefe do Poder Executivo municipal, determinadas leis cabem privativamente à competência do prefeito, não cabendo o parlamento legislar sobre medidas que são atribuições exclusivas do órgão governamental.

Ainda conforme o veto total, o documento descreve que cabe a Câmara, proceder a apresentar anteprojeto de Lei. Por fim, a justificativa apresentada pelo prefeito segue relatando a evidente inconstitucionalidade da proposta.

FONTE: Comunicação/CMO

Criado em 2022-12-06 18:53:44

ÓBIDOS: Doze pontes foram construídas na zona rural do município

Em parceira com o Governo do Estado, Prefeitura de Óbidos constrói 12 pontes na zona rural do município, serviços devem beneficiar moradores dos arredores dos ramais do Cruzeirão e Andirobal.

A Prefeitura de Óbidos, por meio de um convênio com a Secretaria de Estado de Transporte (Setran), iniciou no mês de setembro obras de reconstrução de 12 pontes de madeira nas vicinais das regiões do ramal do Andirobal e do Assentamento Cruzeirão, localizadas na área de terra firme do município de Óbidos.

Ao todo, o serviço está orçado em mais de R$ 800 mil, e é de responsabilidade da Empresa R N S F Júnior LTDA, que começou a executar as obras priorizando as pontes que se encontravam em condições mais precárias, garantindo a segurança na trafegabilidade de veículos de todos os portes, inclusive os que atuam no transporte de passageiros e cargas.

O prefeito Jaime Silva destacou a importância do investimento público, que tem garantido a revitalização de estruturas que há anos não eram trocadas, e colocavam em risco a vida dos moradores das regiões onde os serviços estão sendo executados.

“Em parceria com o governo do Estado, iniciamos esses serviços de recuperação e até mesmo, em alguns casos, a construção de novas pontes, para devolver aos comunitários o direito de ir e vir, bastante prejudicado pela falta de manutenção dessas pontes. Então, agora, a gente espera solucionar esses problemas, e já nos planejamos para chegar em outras regiões”, destacou o prefeito de Óbidos.

Outras áreas da zona rural que estão com problemas nas estruturas das pontes também serão contempladas, após a realização de um levantamento feito pela prefeitura, que já iniciou o processo de licitação para contratar uma empresa especializada para executar o serviço.

A nova licitação deve incluir ainda, a aquisição de galerias, conhecidas como “bueiros”, para garantir a trafegabilidade em trechos das estradas e vicinais onde não é necessária a construção de pontes, mas há a passagem de igarapés que ameaçam cortar as vias de acesso à algumas comunidades.

Pontes

Estão sendo revitalizadas cinco pontes na região do ramal do Andirobal e sete no Assentamento Cruzeirão.

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Por:Comunicação/PMO

Criado em 2022-12-06 18:39:53

MANEJO SUTENTÁVEL: Pirarucu protege terras indígenas no Amazonas

Povo Paumari adota o manejo sustentável da espécie como estratégia para fortalecer a vigilância, gerar renda e segurança alimentar nos territórios.

“As crianças não conheciam mais o pirarucu”, lembra Maria do Rosário Paumari, referindo-se a um passado não tão distante, no qual as três terras indígenas de seu povo, no rio Tapauá, sul do Amazonas, eram constantemente invadidas por barcos pesqueiros de grande porte, que estavam tornando escassas o pirarucu e outras espécies de peixes e quelônios. Essa realidade começou a mudar quando os indígenas iniciaram o manejo sustentável e comunitário de pirarucu. Em dez anos de pesca sustentável da espécie, comemorados em 2022, as comunidades geraram uma receita bruta de quase 1,5 milhão de reais com a atividade, que recuperou a população de pirarucu, fortaleceu a vigilância dos territórios, garante a segurança alimentar e ajuda a conservar milhares de hectares de floresta.

Rio Tapauá, sul do Amazonas

Da escassez à abundância

Maior peixe de escamas de água doce do mundo, o pirarucu pode chegar a duzentos quilos, e três metros de comprimento. Sua carne é muito apreciada nos estados do norte do Brasil, e, por isso, a espécie já esteve próxima da extinção. Em 1996, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) proibiu a pesca do pirarucu no Amazonas, permitindo a captura do peixe apenas no âmbito de iniciativas de manejo sustentável de pirarucu.

Hoje, essas iniciativas são responsáveis pela recuperação do pirarucu, e de outras espécies de peixes, em áreas protegidas do estado. Os Paumari foram um dos percursores a implementar o manejo sustentável de pirarucu em terras indígenas. Desde 2009, eles intensificaram a vigilância dos lagos, e passaram a monitorar os estoques de pirarucu anualmente.

Pesca do Pirarucu manejado

Foram necessários cinco anos de restrição da pesca no território para que a população de pirarucu começasse a se recuperar. Só após esse período, em 2013, foi realizada a primeira pesca sustentável. Todo ano, o Ibama permite que as comunidades que desenvolvem o manejo sustentável pesquem uma cota de até 30% dos pirarucus adultos contados. Podem ser capturados e comercializados apenas indivíduos acima de 1,5 metros – o tamanho indica que o peixe já está na fase adulta e que já foi capaz de se reproduzir. A pesca dos chamados bodegos, ou pirarucus juvenis, é proibida, porque neste estágio os peixes ainda não estão maduros para a reprodução. Com a proteção dos lagos e a regulação da pesca, os Paumari aumentaram em mais de 600% a população de pirarucu em seu território desde a primeira contagem, em 2009. “Ontem vimos pirarucus boiando no rio Tapauá, o que não acontecia há muito tempo. Isso significa que os lagos estão cheios, porque os peixes estão saindo dos lagos para o leito do rio” celebrou Sara Paumari, liderança pioneira do manejo.

Vigilância fortalecida

Um dos primeiros passos para a implementação de uma iniciativa de manejo sustentável é o fortalecimento da organização coletiva das comunidades para cuidarem da biodiversidade de seus territórios, seja pela vigilância, que evita invasores e atividades predatórias, seja pela construção de acordos coletivos para o uso sustentável dos recursos. “A pesca predatória estava causando escassez de peixes, que são fundamentais para a subsistência e para a cultura paumari. Apresentamos uma alternativa que permitiria garantir a qualidade de vida das futuras gerações, e o povo trabalhou junto na abertura desse novo caminho. Hoje, o manejo ajuda a conservar a biodiversidade nas terras indígenas, e é uma fonte de renda sustentável”, afirma Gustavo Silveira, coordenador técnico da Operação Amazônia Nativa - OPAN, que, por meio do projeto Raízes do Purus, patrocinado pela Petrobras, apoia os Paumari desde 2013.

Pesca do Pirarucu

Atualmente, os Paumari têm sete bases flutuantes posicionadas em pontos estratégicos dos territórios, onde costuma haver invasões. “Quando os rios começam a secar, posicionamos as bases e vigiamos as entradas de lagos e igarapés vinte e quatro horas por dia. Fora esse período mais intenso de vigilância, fazemos quatro rondas por todo os pontos vulneráveis das terras indígenas em diferentes épocas do ano”, explica Francisco Paumari, coordenador do manejo sustentável de pirarucu do povo. O sistema de vigilância tem surtido efeito na inibição das invasões, mas este continua sendo um problema enfrentado cotidianamente pelas comunidades.

“Eles ficam de olho na nossa rotina, e quando vamos para reuniões, aproveitam para invadir para pegar quelônios e pirarucus. Por isso, mesmo durante a pesca, as equipes precisam estar de plantão”, comenta Margarida Paumari, do conselho de lideranças da Associação Indígena do Povo da Água (AIPA), que representa as comunidades das três terras indígenas no rio Tapauá, e é fruto da organização coletiva promovida pelo manejo. Nesse contexto, apontam os Paumari, é fundamental contar com o apoio dos órgãos responsáveis pela fiscalização de áreas protegidas, que podem efetivamente expulsar os invasores. “A gente pede para os invasores saírem, explicamos que não podem pescar no nosso território. Mas alguns ignoram, e ficam contrariados. É importante que a gente tenha o apoio das autoridades”, relata Maria do Rosário.

Trabalho árduo

Quando se trata de manejo sustentável de pirarucu, não é apenas o peixe, conhecido como gigante amazônico, que impressiona. Durante a pesca, que dura em média três semanas, as comunidades se dividem em equipes que trabalham vinte e quatro hora por dia pescando, transportando e tratando o peixe, além de outras tarefas, como preparo das refeições e lavagem dos uniformes. São necessárias 46 toneladas de gelo para refrigerar o pirarucu entre a pesca e a sua chegada na cidade de Manacapuru, onde fica o frigorífico que processa e embala o pescado. Esse percurso é feito de barco, e leva, em média, quatro dias.

Em 2012, foram contados 448 pirarucus adultos, e a cota autorizada pelo Ibama foi de 50 indivíduos, totalizando três toneladas de peixe. Em 2021, foram contados 2995 pirarucus adultos, resultando em uma cota de 650 indivíduos, e mais de 36 toneladas de proteína animal de alta qualidade comercializadas por meio da AIPA para a Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC), que coordena um arranjo comercial justo e coletivo de pirarucu de manejo sustentável que reúne associações de base comunitárias indígenas e ribeirinhas que realizam o manejo em seus territórios. O grupo criou uma marca coletiva chamada Gosto da Amazônia, para vender o pirarucu em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife.

Coletivamente, os Paumari decidiram que 30% da renda gerada pela comercialização do peixe seria destinada ao caixa da AIPA. Este recurso é investido na vigilância do território, e em melhorias na estrutura usada na pesca, além de compor um fundo de capital de giro para as pescas futuras. Os 70% restantes, são divididos entre as pessoas que participam do manejo, por meio de um sistema de pontos, que são acumulados pelas horas de trabalho.

Com o apoio do Raízes do Purus, e de outros projetos realizados pela OPAN, os Paumari vem se capacitando progressiva e continuamente para a gestão de sua associação e para os processos relacionados ao manejo e à pesca, e conseguiram importantes avanços na estrutura de que dispõem para essas atividades, em especial a aquisição de flutuantes destinados à vigilância e ao pré-beneficiamento do pirarucu. Este último tem mesas de inox, um guincho para suspender e mover o peixe, e mangueiras com água tratada, usada na limpeza do pirarucu.

Entre os Paumari, o orgulho é o sentimento que prevalece quando o assunto é manejo sustentável de pirarucu. “A gente fica muito alegre com a fartura não só de pirarucu, mas de outros peixes e caças, no nosso território e com a qualidade da estrutura que conquistamos para o manejo. É uma responsabilidade dos jovens continuarem nosso trabalho, porque estamos garantindo a qualidade de vida das atuais e das futuras gerações”, ressalta Nilzo Paumari. 

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FONTE:Jéssica Amaral

 

Criado em 2022-12-05 22:58:15

Festa de Natal reúne famílias em Porto Trombetas

Com a presença de mais de 900 pessoas, o evento teve distribuição de cestas e brinquedos para empregados da empresa e seus familiares.

Magia e diversão marcaram a Festa de Natal da Mineração Rio do Norte (MRN), realizada no último sábado (3), em Porto Trombetas. Pela manhã, o Papai Noel e suas assistentes chegaram para a Parada de Natal ao lado de personagens do universo da fantasia, como duendes e fadas, e ao som da Fanfarra Natalina. Para deixar a programação ainda mais completa, as crianças contaram com oficinas de cupcake, dança e pintura facial, além de muitas brincadeiras. O evento reuniu mais de 900 participantes, com distribuição de cestas e brinquedos para empregados e seus familiares.

Quem aproveitou para se divertir foi Miguel Fernandes Leal, de 9 anos. Acompanhado da mãe, a técnica de enfermagem Patrícia Leal, o estudante ficou vislumbrado com a decoração e fez questão de participar de todas as brincadeiras. “Tem pula-pula, algodão doce, e eu gostei muito da decoração e dos personagens. Quero brincar de tudo”, contou. Alegria que também contagiou a mãe dele. “Como todas as festas da MRN, tudo está sempre muito deslumbrante. Ver nossas crianças se divertindo em eventos assim nos deixa muito satisfeitas. É um momento em que as famílias podem interagir um pouco mais e acaba sendo um reconhecimento que a empresa dá aos empregados e que, para nós, vale muito”, ressaltou Patrícia.

Alice Vasconcellos, técnica em Processos Administrativos da MRN, também levou o filho para participar da programação. “Foi muito legal porque, com a pandemia, tivemos de ficar mais tempo reclusos, e agora temos essa oportunidade de darmos aos nossos filhos essa opção de lazer. Os brinquedos, as brincadeiras, muitas coisas diferentes e, principalmente, os personagens que nós amamos, tudo encantou”, garantiu.

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Primeira_vez_____

Entre os personagens que tanto fizeram sucesso com a criançada estava o Chapeleiro Maluco, interpretado pelo jovem Gustavo Godelho , de Santarém, oeste do Pará. “Não esperávamos menos que isso: ver a alegria e a diversão no rosto das crianças. Para mim foi desafiador porque foi a primeira vez que eu participei de um evento desse tipo, fora da cidade onde eu resido”, destacou o ator.

Ainda no universo de Lewis Carroll, a professora de dança Alana Oliveira deu vida à personagem Alice. Também foi a primeira vez que a artista santarena esteve em Porto Trombetas. “É um prazer enorme trazer lazer e diversão para um evento maravilhoso. Eu acredito que o espírito natalino é justamente levar alegria, amor e paz às pessoas. Eu amei Porto Trombetas e as famílias aqui são muito receptivas”, garantiu.

Por trás desses personagens estava a produtora artística Najla dos Santos. Ela revelou que levar a equipe ao distrito de Porto Trombetas foi a concretização de um sonho, já que as atividades do grupo são mais focadas em Santarém. “É, sem dúvidas, uma realização ver nosso trabalho se expandindo. É gratificante ver o resultado de um trabalho pensado e organizado ao lado da MRN”, afirmou.

Carimbo e cantata

À noite, a programação seguiu com a Cantata “Natal Mágico”, que contou as histórias das canções natalinas por meio de danças. O encerramento da festa foi por conta da cantora Lia Sophia, que embalou a noite ao som de muito carimbó. “É a segunda vez que venho a Porto Trombetas e lembro que no dia seguinte tomamos banho de igarapé e foi só alegria. Estou muito feliz por voltar aqui, mas dessa vez para celebrar essa energia que faz parte do Natal. Reunimos famílias, não apenas as pessoas que trabalham aqui na empresa, mas a comunidade em geral. Foi um show para a galera dançar e cantar junto”, destacou a artista.

Celebração

Dedicada aos empregados da empresa, a Festa de Natal da MRN ocorre anualmente há mais de duas décadas. Em virtude da pandemia da Covid-19, a programação foi suspensa por dois anos e, em 2022, retornou com muitas novidades. Por conta dos desafios de se produzir um evento em Porto Trombetas, os preparativos para a Festa começam meses antes. No total, 78 pessoas estiveram envolvidas no planeamento, organização e execução do evento.

“Foi muito divertido ver pais, mães e filhos aqui reunidos. Nós estamos em local atípico, longe dos grandes centros, onde há uma variedade de eventos natalinos, então a promoção dessa festa aqui é fundamental porque, além de confraternizarmos, deixamos o ambiente ainda mais propício para agradecermos pelas conquistas e metas alcançadas no ano”, afirmou Sabrina Machado, analista de Recursos Humanos da MRN.

Fonte: Comunicação/MRN

 

Criado em 2022-12-05 22:08:43

O artigo do obidense Otávio do Canto e outros autores estuda a configuração da mineração em Juruti e Santarém

O artigo “A configuração da mineração e o ordenamento territorial nos municípios de Juruti e Santarém na Amazônia brasileira”, de Otávio do Canto Lopes (Ufpa), Ricardo Theophilo Folhes (Ufpa), Daniel Sombra (Ufpa) e Marília Gabriela Lobato (Unifap), foi publicado na Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento, e conforme resumo, problematiza os modelos de desenvolvimento econômico que têm mudado ao longo desse tempo, mas a capacidade real de a mineração gerar bem-estar social e sustentabilidade tem se mostrado reduzida.

O Artigo analisa um caso recente dessa história ao confrontar o Projeto Juruti Sustentável, capitaneado pela multinacional Alcoa, com o ordenamento territorial recentemente implementado pelo Estado na região do Baixo Amazonas.

Faz uma revisão das principais teorias que orientaram o planejamento do desenvolvimento na Amazônia e recupera o debate crítico recente da ecologia política para então fazer uso das categorias território abrigo e território recurso de Milton Santos.

O escopo metodológico baseia-se em revisão bibliográfica e trabalhos de campo, procurando se opor aos planos e projetos tecidos pela mineradora para à região, as comunidades rurais defendem o direito de garantirem a reprodução da vida de suas famílias em seu território abrigo.

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Criado em 2022-12-05 14:59:38

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