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Esta certificação é a única iniciativa global de sustentabilidade voluntária abrangente para toda a cadeia de valor do alumínio.
Uma mineração com foco na sustentabilidade do Pará para o mundo. É assim que a MRN entende e produz bauxita em plena Amazônia. Esse modo de operar, pautado nos pilares fundamentais como segurança, saúde, respeito ao meio ambiente e às pessoas, acaba de receber o selo da Aluminium Stewardship Initiative, o ASI Performance Standard. A certificação é a única iniciativa global de sustentabilidade voluntária abrangente para a cadeia de valor do alumínio, da qual a bauxita faz parte por ser a matéria-prima para produção do metal. O processo de auditoria independente foi realizado pelo organismo internacional de certificação BVC – Bureau Veritas Certification.
Para essa conquista, a empresa trilhou um longo caminho, trabalhando em sinergia com as equipes de Gestão de Desempenho de Riscos, Meio Ambiente, Relações Comunitárias, Operação de Mineração, Sustentabilidade, Saúde e Segurança do Trabalho, Recursos Humanos, Administração, Operação de Barragens, Sustentabilidade, Compliance, Comunicação, entre outras áreas, para que todos os requisitos da ASI fossem atendidos.
O Padrão de Desempenho ASI estabelece 59 princípios para atender aos três fundamentos de sustentabilidade, que são: Meio Ambiente, Social e Governança. Em todas essas dimensões são abordadas questões-chave como biodiversidade, liderança, políticas de gestão, transparência, recursos hídricos, compromissos com povos indígenas, direitos humanos/trabalhistas e emissões de gases de efeito estufa, dentre outros.
“Para nós foi um grande desafio. Um trabalho desenvolvido de forma recorde em um ano do qual temos orgulho e que culminou com obtenção deste reconhecimento por parte da ASI. Atribuímos essa conquista a todos os empregados que fazem parte da MRN, que se empenharam junto aos seus times e se dedicaram para aprimorar processos que já são parte da nossa rotina de trabalho e reforçam o compromisso com a sustentabilidade das nossas operações”, ressalta Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da empresa.
Fiona Solomon, diretora executiva da ASI, destaca o papel importante da mineração de bauxita para um gestão responsável dentro dos indicadores de ESG (Ambiente, Social e Governança). "Parabenizamos calorosamente a MRN por alcançar a Certificação Padrão de Desempenho da ASI em suas operações em Porto Trombetas. Embora o foco significativo no setor de alumínio esteja atualmente nas emissões de GEE, a mineração de bauxita também tem estado nos holofotes em questões importantes do ESG, incluindo direitos dos povos indígenas, impacto nas comunidades locais, controle da poluição, gestão da biodiversidade e reabilitação adequada pós-mineração, entre outros. Todas essas são partes-chave do ASI Performance Standard, e a certificação da MRN demonstra que suas prioridades e valores são consistentes com a mineração responsável e a produção de bauxita", declara.
Guido Germani, CEO da MRN afirma que a certificação ASI é uma conquista importante, pois atesta ao mercado e à sociedade o compromisso da empresa com uma produção sustentável de bauxita. “Estamos no meio da Amazônia, dentro de uma floresta nacional, e a busca constante pela produção responsável de bauxita torna-se ainda mais significativa. Isso deve estar alinhado com os valores da MRN, que tem como foco o respeito à sustentabilidade, segurança, saúde e, sobretudo, às pessoas. A certificação no padrão ASI faz parte desse compromisso: fomentar o desenvolvimento focado no legado para as gerações futuras", destaca.
Sobre a MRN
Localizada no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), a MRN está presente há mais de quatro décadas na região, tendo como valores a segurança, saúde, respeito às pessoas e ao meio ambiente. A empresa desenvolve 65 iniciativas socioambientais, que beneficiam anualmente milhares de pessoas. Também mantém diálogo constante e parceria com as comunidades tradicionais, fomentado o desenvolvimento de ações nas áreas de educação, meio ambiente, cultura, esporte, além de iniciativas de promoção à saúde. A partir desta conexão com a Floresta Amazônica, meio ambiente e pessoas, a empresa segue firme seu propósito de produzir “Bauxita sustentável do Pará para o mundo”, contribuindo para desenvolvimento socioeconômico e ambiental, além da construção de um legado para futuras gerações.
Sobre a ASI
A Aluminium Stewardship Initiative (ASI) é uma organização global, multissetorial, sem fins lucrativos de definição e certificação ESG. Trabalha em prol da produção responsável, fornecimento e administração de alumínio seguindo toda uma abordagem da cadeia de valor. Para isso, a ASI lançou seu Padrão de Desempenho e Padrão de Cadeia de Custódia em dezembro de 2017.
Os mais de 210 membros da ASI incluem organizações líderes da sociedade civil, empresas com atividades em mineração de bauxita, refino de alumina, fundição de alumínio, semi-fabricação, fabricação de produtos e componentes, bem como bens de consumo e comerciais, incluindo a indústria automotiva, construção e embalagens, bem como associações industriais e outros apoiadores. A ASI, desde sua implantação, vem atuando de forma séria e contínua, buscando engajamento com entidades comerciais e stakeholders da cadeia de valor do alumínio de todo o mundo.
Fonte:Comunicação/MRN - Fotos de Tarso Sarraf
Criado em 2022-02-05 13:18:48
O principal objetivo é criar no município de Óbidos, uma Catedral que fosse referência na Amazônia rica em termos de expressão da arte sacra, assim começou a ser pensado em alguns detalhes.
Primeiramente foi feito um trabalho de remoção de muitos elementos, tendo em vista o estilo original da Igreja, e assim começou-se a entrar alguns detalhes, como: o que a igreja queria transmitir, e após surgiu fortemente que o ponto principal seria um grande painel que ficaria no fundo do altar e que de alguma maneira trouxesse uma ligação entre a religião e a realidade aqui da Amazônia como as florestas, surgiu a temática “Árvore da Vida”, que é um escrito que surgiu de São Boa Ventura na idade média, que fala da Árvore da Vida onde é coroada pela figura do crucificado, e essa Árvore tem 12 frutos, esses frutos são momentos chave da vida de Jesus.
Essa ideia veio para fazer a composição central do painel, que se iguala a uma analogia com a floresta amazônica. A Árvore da Vida deve ser entendida como as árvores da Amazônia, que tem esse viés de serem uma Criação de Deus, e como criação de Deus, devem ser respeitadas e nada melhor do que dentro de uma árvore onde foi caracterizada pela castanheira, que é um símbolo, e dentro dela na parte central do painel é uma figura de Cristo, logo mais tem os vitrais, as capelas laterais, de um lado é a capela do acolhimento com a pia batismal e do outro lado tem a capela do Santíssimo.
E algumas ideias complementares que ainda estão amadurecendo, terão seis imagens com a devoção do povo e uma série de outros detalhes que ainda no decorrer do trabalho deverá ir acontecendo, vale lembrar que não é um trabalho que acontece de uma vez e sim um trabalho que é executado em fases, pois é um trabalho especial, artístico, que precisa do seu tempo de execução e maturação.
Há uma preocupação com o material que está sendo colocado para que tenha uma durabilidade e que não sofra ações do tempo. E isso é um tempo de execução e paciência dos fiéis para se maravilharem com a Catedral pronta. Lorenzo Heilmair, responsável pelos vitrais da Catedral de Sant’Ana.
FONTE: Diocese de Óbidos
Criado em 2022-02-05 02:34:44
A amazonense receberá investimento do projeto que desde 2005 fomenta e valoriza a cultura e expressões musicais brasileiras. A artista está entre os 33 artistas e coletivos contemplados pelo edital que recebeu mais de 3 mil propostas.
A cantora amazonense Elisa Maia foi contemplada no edital Natura Musical para execução de seu novo álbum. O projeto aprovado inclui músicas e videoclipes, além de vivência e colaboração com os cantores também amazonenses Karen Francis e Ian Lecter. Um documentário acompanha as experimentações, a rotina de produção e o processo criativo de três referências da música recente na Amazônia.
A arte negra e periférica amazonense encontra na Zona Norte de Manaus expoentes com alta performance e relevância na produção feita na Amazônia. Tanto Elisa, quanto Karen e Ian são moradores da região. O produtor e cantor Estêvão Queiroga também é um dos nomes confirmados na colaboração deste projeto, que ainda promete mais parcerias.
A geração da última década que acompanha produções autorais na região certamente conhece o trabalho de Elisa Maia seja como cantora, em gestão de carreiras ou eventos. O edital Natura Musical investe e destaca grandes artistas da MPB do país e neste ano possibilitou grande espaço para a arte da Amazônia.
O edital Natura Musical já possibilitou trabalhos gigantescos para a memória e música do país, como "Mulher do Fim do Mundo", de Elza Soares, vencedor do Grammy. Outros artistas como Gaby Amarantos, Dona Onete, Fafá de Belém, Linn da Quebrada, Rincon Sapiência também já tiveram seus trabalhos financiados através da iniciativa que valoriza projetos pautados em inclusão, equidade e a mobilização de uma rede cultural crítica e integrada no Brasil.
Vivência e Criação: Zona Norte
Elisa Maia já havia voltado a residir na zona norte de Manaus em 2019 quando realizou a gravação do videoclipe 'Luas pra tantas Faces', feito integralmente na casa de sua família e selando uma relação de criação artística afetiva no espaço. A produção dos dois videoclipes seguintes, 'Sol de Setembro' e 'Todo Poder Curativo', tiveram sua casa e bairro como cenário, já no contexto da Covid-19, utilizando a tecnologia na produção e possibilitando a segurança que o momento exigiu na capital amazonense.
Elisa Maia desde 2011, junto ao Coletivo Difusão, atua na gestão do Festival Até o Tucupi, um dos mais relevantes eventos de artes integradas do Norte. Sua colaboração nas carreiras de outros artistas do Amazonas também confere a Elisa um olhar analítico e estratégico para o setor no qual está inserida. Fez a Direção Artística do EP Lary Go & Strela, de Lary Go & Strela; consultoria de produção e artística dos singles de estreia da cantora Gabriella; E também assina a Direção Artística do novo álbum da cantora Karen Francis.
Próximo lançamento
A retomada de Elisa a frente de sua carreira musical foi marcada pelos videoclipes lançados como singles em 2020 e 2021 e para encerrar o momento de retomada e aprofundar sua identidade artística e musical a cantora lança ainda neste primeiro semestre o último videoclipe desta fase chamado 'Beleza'.
A estratégia de utilizar o audiovisual como plataforma para relacionamento com o público ampliou seu trabalho para além do Amazonas e seguindo essa tendência, Elisa Maia ainda lança neste semestre o projeto 'Dança Sozinha Sessions', trazendo versões ao vivo e repaginadas dos singles lançados, acompanhado das versões audiovisuais referentes a cada faixa.
Foco na Amazônia
Com destinação de 20% dos recursos para a Amazônia, o edital Natura Musical fomenta cultura e economia ao investir em iniciativas musicais da região. A relações públicas Fernanda Paiva, responsável pela estratégia, inovação e gestão das plataformas de cultura da Natura afirma que a ação resultou em aumento de inscrições por candidatos e cidades da Amazônia.
Com informações Mariah Brandt
Criado em 2022-02-05 01:18:11
Entidade mineira assina parceria única com o Governo do Amapá e o BNDES para a restauração da Fortaleza de São José de Macapá.
O dia 4 de fevereiro entra para a história da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes – APPA - ao assinar parceria inédita com governo do Amapá e o BNDES. Curiosamente, o dia 4 de fevereiro também é o aniversário de Macapá, capital do Amapá e sede da maior fortaleza da América Latina, a Fortaleza de São José. A assinatura da parceria faz parte das comemorações dos 264 anos da capital Macapá, enquanto a APPA completa 29 anos de atividades culturais.
Essa parceria tem o objetivo de restaurar e requalificar a Fortaleza de São José de Macapá e vem potencializar a candidatura da Fortaleza como Patrimônio Cultural da Humanidade junto à Unesco, em um conjunto que abrange outras 19 fortificações brasileiras do período colonial.
A solenidade de assinatura aconteceu na manhã desta sexta-feira, na Fortaleza de São José, em Macapá, e contou com a presença do governador do Amapá, Waldez Góes; o presidente da APPA, Xavier Vieira; o presidente do BNDES, Gustavo Montezano; o senador David Alcolumbre e o diretor do BNDES, Bruno Caldas Aranha.
A Parceira
O Projeto de Restauração e Requalificação da Fortaleza de São José de Macapá tem como objetivo principal a atualização e desenvolvimento dos projetos técnicos e complementares para a realização de obras e intervenções para a conservação, restauração e adequação de uso da Fortaleza São José de Macapá. A fortificação passou por diversos momentos de abandono e reformas ao longo da história e a assinatura dessa parceria com a APPA – Arte e Cultura e o BNDES vem também potencializar a candidatura da Fortaleza de São José como Patrimônio da Humanidade junto à Unesco, em conjunto que abrange outras 19 fortificações brasileiras do período colonial. O Projeto conta com investimentos de 27 milhões via BNDES e 5 milhões do governo do Estado do Amapá.
A Fortaleza de São José é a maior fortificação construída na América Latina e suas dimensões impressionam, se comparadas as das outras construídas no Brasil no mesmo período. Só sua muralha tem 22 mil metros quadrados e sua área construída é de 127mil m². São 2.210m² de espaço interno. Em 22 de março de 1950 a Fortaleza foi tombada pelo IPHAN, que estabeleceu os parâmetros urbanísticos para a área, visando sua preservação e de seu entorno.
Faz parte ainda da assinatura do Projeto, a modernização do Museu da Fortaleza, sua revitalização e preservação do conjunto e a oferta de ações formativas na educação patrimonial e na difusão dos bens materiais e imateriais regionais, visando a inserção nos roteiros turísticos locais, estaduais, nacionais e internacionais, gerando a valorização e a dinamização econômica e social do Amapá.
O Projeto tem ainda os objetivos de dotar o equipamento de acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida; Dotar o equipamento de atendimento a emergência, evacuação, combate a incêndio e pânico; Capacitar 1.000 pessoas, integrantes da comunidade escolar de Macapá/AP, por meio de atividades com foco em educação para o patrimônio cultural.
A Fortaleza de São José de Macapá é a maior fortificação militar luso-brasileira, construída no período do Brasil-Colônia, e tinha como objetivo a defesa do extremo Norte do País pela entrada do Rio Amazonas. Sua construção empregou canteiros, artífices, trabalhadores africanos e indígenas, além de oficiais e soldados. Ela está na margem esquerda do Rio amazonas em ponto estratégico que serviu para defender e definir as fronteiras marítimas e fluviais do Brasil-Colônia no extremo norte do país.
A consequência mais marcante da construção da Fortaleza de São José de Macapá foi a criação da Vila de Macapá e o seu significativo desenvolvimento durante este período. Tão marcante que, desde então, Macapá tornou-se o principal centro urbano da foz esquerda do Rio Amazonas.
Informações e fotos Petrônio Souza
Criado em 2022-02-04 17:02:17
A prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Abastecimento (Semab), vem reorganizando as ações de trabalho no meio rural, com participação direta da equipe técnica da Semab.
O principal objetivo, é identificar e mapear os locais e produtores (sobretudo da agricultura familiar) que vem demonstrando aptidões produtivas com potencial de alavancamento e de acesso ao mercado institucional (PNAE), seja como grupo organizado ou individual.
A equipe técnica da Semab, iniciou suas atividades de visita de campo na região do Curumu. Nessas visitas, os técnicos realizaram o georreferenciamento dos locais e reconheceram cada componente e estrutura produtiva das famílias em suas propriedades (espécies frutíferas, essências, hortas, criação de galinhas caipiras, roça, casa de farinha, fonte de água, energia, etc).
O levantamento da capacidade e potencial produtiva realizado pela Semab, é fundamental, para que os técnicos possam organizar as ações de acompanhamento de forma periódica, que venha beneficiar os produtores, para melhorar a colheita de seus produtos.
FOTOS...
Fonte:Comunicação/Pmo
Criado em 2022-02-03 17:30:27
A Defesa Civil de Óbidos, divulgou nesta quinta-feira, dia 03, mais um boletim sobre a medição do nível das águas do Rio Amazonas, que este ano de 2022 está superior ao nível das grandes enchentes, na mesma data.
Conforme boletim, o nível das águas está a 5,72m e supera as enchentes de 2021, 2014, 2012 e 2009, esta, a maior de todas as enchentes dos últimos anos. Lembrando que o nível de alerta é de 7,20m.
Confira o Boletim:
Criado em 2022-02-03 15:19:34
MPF pede que Floresta Estadual do Trombetas continue fechada e justiça deu prazo de cinco dias para que estado reapresente plano de abertura.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal que mantenha fechada a Floresta Estadual (Flota) do Trombetas, no oeste do Pará, para proteger o povo indígena Zo'é, de recente contato, do contágio com a covid-19. O território desses indígenas faz divisa com a Flota e ela havia sido mantida fechada pela Justiça no ano passado.
Depois de negociações, o Instituto do Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) apresentou um plano de reabertura com uma série de condições, para reabrir a floresta à exploração em 2022. A Justiça Federal revogou então a liminar e permitiu a reabertura. Só que, ao analisar o plano de reabertura, previsto para a última segunda-feira (31), o MPF descobriu que o Ideflor desobedeceu ao que tinha sido acordado perante o judiciário.
O Ideflor-Bio reduziu de 14 para oito o número de policiais que fariam a fiscalização para impedir invasões da terra indígena, retirou bases de vigilância localizadas em pontos estratégicos e deixou de comprovar a exigência de reestruturar estradas e pontes, para assegurar a proteção do território indígena. Todas as mudanças foram feitas unilateralmente, sem comunicação à Justiça Federal.
Reabertura temerária
Para o MPF, a reabertura da Flota do Trombetas, sobretudo para exploração de castanhais, é “temerária” e descumpre a decisão da Justiça Federal, pelo enfraquecimento da fiscalização e retirada de duas das três bases estratégicas originalmente previstas.
A Justiça Federal apreciou o pedido do MPF e os argumentos do estado do Pará. Apesar de considerar que a melhoria da situação epidemiológica e a vacinação dos indígenas Zo'é permitem a reabertura da Flota, o juiz Jorge Peixoto, da Subseção Judiciária de Santarém, determinou que o Ideflor-bio esclareça as alterações unilaterais que fez no plano.
“Assiste razão ao MPF ao observar que o novo plano apresentado retirou trechos importantíssimos: em relação às bases de acampamento Barracãozinho e Tombo, que estão localizadas em áreas estratégicas de fiscalização; reduziu a quantidade de efetivo policial de catorze para oito e não há comprovação nos autos acerca da reestruturação das estradas e pontes, que são, a princípio, importantes meios para a atividade fiscalizatória”, disse o juiz ao apreciar o pedido.
Prazo para esclarecimentos
Ele manteve a decisão de abertura, mas deu prazo de cinco dias para que o Ideflor-bio esclareça os pontos indicados e a redução dos mecanismos de proteção. Após receber os esclarecimentos, a Justiça deve reavaliar o pedido de fechamento da Flota Trombetas, conforme requisitado pelo MPF.
A floresta faz limite com a Terra Indígena (TI) Zo'é, povo de recente contato com não indígenas e que por isso é extremamente mais vulnerável aos impactos da covid-19 e corre risco de genocídio na pandemia, alertaram o MPF e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) a partir de estudos de especialistas.
Medidas de prevenção contra a covid-19 estão previstas no plano apresentado pela União após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a instalação de barreiras sanitárias em mais de 30 territórios onde vivem povos indígenas em isolamento voluntário ou de recente contato, como são os indígenas Zo'é.
- Decisão judicial da 2ª Vara da Justiça Federal em Santarém (PA)
FONTE: MPF-Pa
Criado em 2022-02-02 21:26:03
O convênio firmado pela Associação Cultural Obidense (ACOB) com a Fundação Alemã Gerda Henkel, com a Universidade Federal do Oeste do Pará e outras entidades vai possibilitar a digitalização de toda a documentação histórica mantida sob a guarda do Museu Integrado de Óbidos (Miob).
O projeto foi apresentado em 2020 pela ACOB para a Fundação Alemã Gerda Hunkel, agora com o convênio firmado, recebeu os equipamentos e recursos para contratação de pessoal que possibilitarão a digitalização do acervo do Museu.
Em publicação na Página do ACOB nesta terça-feira, 01, o presidente da Associação, Ronaldo Brasiliense, pede ajuda a população obidense, no sentido montar um sistema de segurança para o Museu e preservar a instituição. “Precisamos fixar grades em algumas janelas e portas e, se possível, contratar um sistema de alarme”, comentou Brasiliense.
Veja a publicação na íntegra....
“Um último apelo
O convênio firmado pela Associação Cultural Obidense (ACOB) com a Fundação Alemã Gerda Henkel, com a Universidade Federal do Oeste do Pará e outras entidades vai possibilitar a digitalização de toda a documentação histórica mantida sob a guarda do Museu Integrado de Óbidos (Miob).
Recebemos a doação de computadores, scanneres e impressoras de última geração, que vão garantir pelos próximos dois anos emprego e renda para dez estagiários - estudantes de ensino médio - e para dois coordenadores.
Tudo seria divino e maravilhoso se o MIOB estivesse dotado com a segurança necessária para garantir a proteção deste acervo, mas não está.
Precisamos fixar grades em algumas janelas e portas e, se possível, contratar um sistema de alarme.
Sem recursos financeiros em caixa, recorremos mais uma vez à solidariedade da sociedade civil obidense.
Qualquer doação de grades de ferro, cadeados e afins será muito bem vinda
Aproveito a oportunidade para agradecer o apoio incondicional de ilustres obidenses, que ajudaram a ACOB e o Museu Integrado de Óbidos a se manterem vivos nos quatro anos de gestão de nossa Diretoria:
Abraham Chocron, Ariosto Dias, Aucimario Santos, Anezia Savino, Beto Canto, Chico Alfaia, Eládio Canto, Edson Silva, Every Aquino, Maria Alice Aquino,, Gico Amaral, José Júlio Maciel, Felinto Azevêdo, Neyla Azevedo, Eduardo Dias, Regina Figueira, Maranon, Willians Canto, Stones Machado, Valmir Carvalho, entre outros, e um agradecimento especial para meu caro amigo Jorge Mamede, que manteve acesa a chama de nosso Museu”.
Ronaldo Brasiliense
Doações
Quem puder ajudar a Associação Cultural Obidense – ACOB – Museu Integrado de Óbidos, que fica localizada na Rua Justo Chermont, Centro, Óbidos – Pa, poderá fazer diretamente no Museu ou pode entrar em contato pelo telefone (91) 99144-3466.
www.obidos.net.br
Criado em 2022-02-02 13:40:34
Um dos objetivos do Acordo é garantir o manejo e o controle pesqueiro visando o desenvolvimento da pesca sustentável.
Como forma de atender a um anseio antigo de pescadores do estado do Pará, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) deu mais um passo importante à construção de acordos de pesca nas regiões do Tapajós e do Baixo Amazonas, nesta terça-feira (1º), na sede da Colônia de Pescadores Z-20, localizada no município de Santarém. Os Acordos de Pesca são regidos pelo Decreto Estadual nº 1.686, de 29 de junho de 2021. Participaram da reunião lideranças das colônias de pescadores, da Sociedade para a Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente (SAPOPEMA), Movimento dos Pescadores e Pescadoras do Baixo Amazonas (MOPEBAM), Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP) que compõem o grupo de trabalho, formado em dezembro do ano passado, para a elaboração dos Acordos.
A reunião teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre a tramitação dos acordos de pesca submetidos à Semas e a necessidade de cumprir alguns procedimentos, conforme as regras definidas no Decreto que estabeleceu critérios para a formalização dos acordos de pesca em comunidades pesqueiras, a exemplo do que é ou não permitido na atividade e sua abrangência.
A finalidade é garantir o manejo e o controle pesqueiro regionais visando o desenvolvimento da pesca sustentável como fonte de alimentação, emprego, renda e lazer das comunidades por meio de regras objetivas e que podem ser facilmente aplicadas.
Para Alexandre dos Santos Pimentel, secretário geral da colônia Z-19 de Óbidos e vice-presidente do Mopebam, movimento dos pescadores do Baixo Amazonas, que é formado por 14 colônias de pescadores do Baixo Amazonas, o reencontro com os gestores da Semas foi produtivo e esclarecedor.
"Em dezembro, participamos do seminário que foi sobre o lançamento do decreto sobre os acordos de pesca o qual teve participação das colônias de pesca, Semas municípios, e outros apoiadores, porém ficou algumas interrogações, mas hoje com a vinda do Dr. Rodolpho e sua equipe tivemos um avanço muito significativo nas homologações dos acordos. As pendências que temos nos acordos apresentados já serão sanados, pois a equipe presente deu caminhos para resolvermos, então foi muito, muito bom a presença da Semas, hoje aqui em Santarém", frisou.
Os acordos de pesca presentes na pauta da reunião de hoje foram referentes às regiões de Arapixuna, que envolve 28 comunidades; Lago Grande, que reúne as colônias de pescadores Z-20 (Santarém), Z-19 (Óbidos) e Z-42 (Juruti); Tapajós-Arapiuns, envolvendo a Resex Tapajós-Arapiuns e a FLONA Tapajós; e Lagos Mucurituba, Rasgado e Itauba (Monte Alegre).
Participam ainda das discussões, técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da FUNAI, representantes da TNC (The Nature Conservancy) e pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
Nos acordos construídos de forma coletiva e colaborativa devem constar as características físicas, biológicas e paisagísticas locais; as regras específicas de uso dos recursos pesqueiros voltadas à sustentabilidade, com vistas à manutenção da qualidade de vida da população local; a forma de controle do cumprimento do acordo; os limites geográficos da área objeto do acordo; as partes envolvidas e suas respectivas atribuições; o prazo de vigência do acordo; os torneios de pesca, quando ocorrerem; e as sanções aplicáveis nos casos de descumprimento do acordo.
"É importante frisar que o Acordo se constitui em uma decisão tomada em assembleia, que busca o consenso entre os próprios pescadores. Nosso objetivo é concluir o processo de discussão dos acordos de pesca sob gestão do estado do Pará, e entregar os primeiros Acordos até o dia 28 de junho, data em que se comemora o dia do pescador e um ano de criação do Decreto Estadual", informou o secretário adjunto de Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, acrescentado ainda que outras regiões ainda serão contempladas.
"Tratativas e diálogos ainda serão feitos em outras regiões do Estado visando concluir procedimentos, ajustar a redação e definir o mapeamento da área de abrangência dos Acordos de Pesca de maneira a levar em consideração a especificidade de cada localidade. Na região de Oriximiná, por exemplo, há quatro Acordos atualmente em análise, para conclusão" disse o secretário Rodolpho Zahluth Bastos.
Trâmites - As associações pesqueiras devem encaminhar as propostas de acordos em ofício para a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) para a formalização. Em caso de áreas de pesca localizadas em Unidade de Conservação (UC) estadual, o documento deve ser enviado ao Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio). As entidades competentes para submeter a proposta são os órgãos públicos ambientais, entidades públicas, sociedade civil organizada e os gestores de Unidades de Conservação. A homologação é feita pela Semas ou pelo Ideflor-Bio em caso de UC. O acordo será avaliado anualmente pelo órgão ambiental ou pela sociedade civil organizada. Os tratados já existentes são considerados válidos e também poderão ser avaliados e revisados.
Fonte: Agência Pará
Criado em 2022-02-01 21:45:00
Assessorado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), o piscicultor Eduardo Arima implantou, nos meses de novembro e dezembro de 2021, em sua propriedade em Benevides, na Região Metropolitana de Belém, um laboratório de alevinagem de pirarucu com o objetivo de atender a uma demanda crescente de produção. O projeto-piloto conta com quatro mil alevinos e a expectativa é de que, até o final de fevereiro, os primeiros resultados das técnicas de alevinagem e treinamento utilizadas sejam quantificados.
O laboratório está instalado em um pequeno galpão medindo 4 metros de altura por 10 de largura. No espaço há seis pequenos tanques que são abastecidos com a água do rio que percorre a propriedade e é “decantada”, como estratégia de combater a mortalidade dos alevinos.
“Decantar” é uma técnica utilizada em que a água é colocada em um tanque externo por um determinado tempo até que os resíduos se alojem no fundo, e que a água fique com menor concentração de partículas em suspensão.
Segundo o engenheiro de pesca da Emater, Tiago Catuxo, o trabalho é intenso e preciso. A reprodução da espécie requer bastante atenção do produtor, uma vez que ocorrer de forma natural e seus alevinos precisam ser treinados a capturar ração.
"Após os alevinos alcançarem 10 centímetros, começa o treinamento alimentar. A alimentação ocorre de 2 em 2 horas, a depender de monitoramento porque exige observação constante. A troca da água 'decantada' ocorre sete vezes por dia", conta Catuxo.
A montagem do projeto como unidade de observação é o fechamento da cadeia produtiva em todas as etapas até a comercialização.
Pioneirismo na criação de pirarucu em cativeiro na RMB
Assistido há mais de 10 anos, o piscicultor cria pirarucu em tanques suspensos com a elaboração e acompanhamento pela equipe da Emater, que também doou os primeiros reprodutores existentes na propriedade.
"Há anos eu conto com o apoio da Emater. Eu iniciei como agricultor, com culturas de frutíferas, e há seis anos comecei a trabalhar com a criação de pirarucu, e a equipe técnica do escritório local de Benevides, sempre esteve presente, me auxiliando nessa transição de atividade. Essa é uma parceria que vem dando muito certo", ressaltou o piscicultor, cuja produção abastece os principais mercados da região e já até e exportou para o exterior.
Atualmente, Arima possui dois mil animais em processo de "engorda", dentro de 10 tanques suspensos, que possuem 6 metros de diâmetro e 28 m³, com 180 peixes em cada. Os peixes são abatidos em 12 meses, quando alcançam 10 quilos.
“Essa propriedade serve de modelo, e por isso já recebeu 12 edições de Dia de Campo [formato de demonstração de técnicas e tecnologias], além de caravanas de vários municípios como Baião, Bragança, Capitão poço, Tailândia, Paragominas, e da Ilha do Marajó. A multiplicação desse conhecimento já beneficiou 10 produtores da Região Metropolitana e nordeste paraense, o que representa 70 tanques suspensos com produtividade de 140 toneladas até o final de 2022”, contou Catuxo, que é mestre em aquicultura e especialista em gestão ambiental.
Cenário favorável
De acordo com a Emater, a RMB e o nordeste paraense apresentam um clima favorável pra criação de peixe em cativeiro, uma facilidade de logística para escoar a produção e uma disponibilidade hídrica. As principais espécies criadas em ambiente cativo são a tilápia e o tambaqui.
O primeiro passo para a implantação da atividade é uma visita à propriedade, quando os técnicos da Emater fazem o levantamento da área e o layout do local dos tanques.
A partir dessa definição, é feita a orientação sobre manejo, escolha da espécie, o controle de qualidade de água, o fornecimento de ração e a biometria. Em um período de 10 a 12 meses, os técnicos da Emater iniciam a assessoria para a despesca e comercialização.
Texto: Paula Portilho (Emater)
Criado em 2022-02-01 14:09:25
O projeto aprovado no edital do Fundo Lira promete apoiar à Gestão dos Produtos da Sociobiodiversidade e Proteção Territorial.
No domingo, 30 de janeiro, extrativistas das comunidades de Santo Antônio, Km 10 e Jamaracaru, na Unidade de Conservação da Flota Trombetas, participaram de uma reunião de apresentação do projeto “O uso das geotecnologias no apoio à Gestão dos Produtos da Sociobiodiversidade e Proteção Territorial”, submetido pela Associação dos Moradores da Comunidade do Jamaracaru (Acaje) e aprovado no Fundo Legado Integrado da Região Amazônica (Fundo Lira).
De acordo com Alberto Sampaio, diretor da Acaje, o projeto investirá na aquisição de materiais e equipamentos de proteção individual e tecnológico que apoiem no mapeamento territorial como drone, GPS e sistema de informações geográficas para gerar mapas temáticos das áreas produtivas, bem como capacitações em revisão estatutária, prestação de contas, empreendedorismo, associativismo, redação oficial, formação de agentes ambientais comunitários pensando no fortalecimento da associação.
O projeto orçado em aproximadamente R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), tem por objetivo apoiar no fortalecimento institucional da Acaje, na gestão, proteção territorial dos recursos da sociobiodiversidade e formação básica de agentes ambientais comunitários para o combate aos ilícitos ambientais. “Mapear as áreas produtivas tem o objetivo de entender o uso e as potencialidades da bioeconomia na Unidade de Conservação. Com o projeto buscaremos integrar o olhar extrativista às técnicas de geoprocessamento”, frisou o engenheiro ambiental Edwilson Pordeus.
A reunião foi realizada na base de proteção da Flota Trombetas, na comunidade Jamaracaru, que foi reaberta nesta segunda-feira, 31 de janeiro. “A Flota Trombetas estava fechada há quase dois anos por conta dos riscos de contágio da Covid-19 ao povo indígena Zoé, que são povos isolados e vivem próximo ao local onde é feita a coleta da castanha. O projeto tem ainda ação de mapeamento dos usos dos castanhais na Flota e da atividade extrativista do cumaru”, ressaltou a pesquisadora do Imazon Jakeline Pereira.
O projeto terá a duração de 18 meses, será financiado pelo Fundo Lira, terá entre os parceiros de execução o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), Prefeitura Municipal de Óbidos, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Óbidos e Prefeitura Municipal de Oriximiná.
FONTE: Portal Santarém
Criado em 2022-02-01 13:46:35
Criado por meio da Portaria n. 10/22, o Grupo de Trabalho (GT) denominado “Águas do Tapajós” é Composto por 33 pesquisadores e será presidido pela profa. Dra. Iracenir Andrade dos Santos (CFI), terá duração de 6 meses, mas poderá ser prorrogado caso seja necessário. Na sexta-feira, 25, online, na qual foram definidas as ações do GT. Inicialmente os pesquisadores irão reunir suas publicações acerca de pesquisas já feitas no rio Tapajós. Esses dados serão apresentados às entidades que vem solicitando informações científicas à universidade.
De acordo com a portaria, em seu Art. 3º, são atribuições do GT: a) avaliar os parâmetros físico-químicos que já foram coletados ou que ainda vão ser coletados das águas e solo do rio Tapajós; 2) emitir, no final das atividades, relatório ou laudo sobre as condições das águas do rio Tapajós.
O professor Ricardo Bezerra (Iced) defendeu um “monitoramento contínuo do rio Tapajós”, ele também sugeriu a criação de um “plano permanente” de ação para realizar um estudo coordenado não só do rio, mas também da “fauna e da flora da região”.
A Profa. Iracenir reconheceu que o que está ocorrendo em Alter do Chão “é um problema complexo”, e completou: “precisamos mesmo de um trabalho coordenado, com a participação de vários pesquisadores para enfrentar esse problema precisamos unir forças”, afirmou. Ela citou o projeto Água do Tapajós que já atua no rio Tapajós realizando pesquisa científica. “Precisamos trabalhar em toda a cadeia produtiva, inclusive das pessoas. Para realizar o trabalho com cuidado e segurança”, essa ideia foi compartilhada pela prof. Luciana Carvalho, do Intituto de Ciências da Sociedade (ICS).
“A poluição causada pelo aumento da turbidez chama atenção, mas a poluição invisível resultante de outras atividades precisa ser investigada e monitorada” alertou a profa. Dra. Rose Meira do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA).
Parceira com Governo do Estado – Para o Secretário Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), José Mauro de Lima Ó de Almeida, “a integração [com a Ufopa] consistirá em reunir e compartilhar informações para que possamos elencar quais as medidas de atuação e de fiscalização necessárias para a região. Nossa ideia é também reunir representantes da UFPA [Universidade Federal do Pará], do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e todas as instituições que tenham pesquisas sobre o tema e estruturas necessárias, como laboratórios, para aprofundarmos os conhecimentos”.
Integrante do Laboratório de Biologia Ambiental (Ufopa), a profa. Yngléa Goch pesquisa o tema desde seus estudos de graduação. “Essa é uma oportunidade de iniciarmos um monitoramento permanente da bacia do Tapajós”. Ela vem acompanhando de perto essa questão desde 2018. “É importante também estudarmos os aspectos sociais e educacionais relativos à essa questão são necessários”.
Solicitação de informações
Seis agentes externos enviaram à Ufopa pedidos de esclarecimentos sobre a turbidez das águas. “Além da solicitação do Governo do Estado, nós recebemos pedidos de outros órgãos como o Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF), solicitando informação sobre a mudança na cor das águas do rio Tapajós, IBAMA, ICMBIO, e Polícia Federal”, informou o prof. Bruno Batista (Proppit), que presidiu a reunião do GT.
O prof. José Mauro Sousa de Moura sugeriu que seja feito um levantamento das publicações dos professores e discentes sobre o rio Tapajós. “Em seguida, já elencamos os projetos que estão realizando medidas (principais aspectos da qualidade da água) no canal principal do rio seus afluentes”.
“O nosso papel como universidade pode ser decisivo para uma transformação dessa realidade do Tapajós”, concluiu o prof. Luiz Reginaldo Ribeiro Rodrigues (Iced)
Próximos passos
No próximo dia 1º de fevereiro (terça-feira), às 14h, será realizada uma reunião, em formato online com representantes das seis entidades externas que solicitaram informações acerca das alterações na cor das águas das águas do rioTapajós, principalmente na vila de Alter do Chão.
Texto: Lenne Santos / Comunicação Ufopa
* Confira a matéria "Água Barrenta do Rio Tapajós preocupa Alter do Chão" no JN sobre o assunto.
Criado em 2022-02-01 01:13:40
A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realizou no sábado, 29, um mutirão de testagem para Covid-19 em diversos pontos da cidade.
Ao todo foram realizados 390 testes, sendo que deram 221 casos positivos e 169 casos negativos.
Ainda este mês de fevereiro um novo mutirão de testagem será realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, a qual divulgará os dias e locais onde serão realizados os testes.
Fonte:Comunicação/PMO
Criado em 2022-01-31 19:29:37
Aconteceu nesta segunda-feira, dia 31 de janeiro, uma ação na Praça de Sant´Ana denominada “Saúde na Praça”, do qual participou um grupo de pessoas, cujo objetivo das atividades foi proporcionar mais qualidade de vida, como também trazer mais saúde para as pessoas que participaram das atividades.
A “Academia de Saúde”, responsável pelas atividades, proporcionou a verificação de pressão dos participantes, assim como realizaram alongamento. Durante as atividades, os coordenadores entregaram folhetos educativos, houve também uma palestra com a nutricionista Suene Andrade e meditação com Carla Sabrina.
A ação foi coordenada por Celciane Gama Costa e Tayane Kelly, da qual participaram cerca de 15 pessoas.
FOTOS...
www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade
Criado em 2022-01-31 17:46:07
O Projeto Amor de Patas surgiu em 2016 com a boa vontade de um grupo apaixonado por cães e gatos, que sensibilizados com a situação dos cães de rua do município de Óbidos, abraçaram o projeto que já salvou muitos animais.
Atualmente, conta com a colaboração poucas pessoas, sendo que uma dessas pessoas é Sheyla Auzier, que coordena o projeto, com quem conversamos, a qual está pedindo ajuda financeira através a Campanha Doe R$ 2,00 (dois reais) ou de materiais para dar continuidade ao projeto que vem se mantendo com muitas dificuldades.
Quem quiser doar materiais como: ração, água sanitária, sabão em pó, sacos pra lixo de 200 litros e lençóis ou toalhas de banho, é só entrar em contato pelo ZAP, no seguinte número (93) 991267695.
Quem quiser fazer doação e contribuir financeiramente com a campanha é só fazer um
PIX: 93991267695
CONTRIBUA E SALVE OS ANIMAIS!
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Criado em 2022-01-31 16:21:26
A imunização ocorrerá uma vez ao ano em rebanhos de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos, devendo-seadquirir e aplicar a vacina até 31 de maio de cada ano e comprovar a vacinação nos escritórios da Adepará até o dia 15 de junho, como já ocorre com a vacinação contra a febre aftosa.
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), por meio do trabalho de prevenção e instrução técnica e pedagógica de Educação Sanitária, coordenado pela Gerência do Programa Estadual de Controle da Raiva de Herbívoros (GPECRH) realiza, regularmente, ações no combate à raiva dos herbívoros que, desde o dia 23 de dezembro de 2021, através da portaria nº 8272/2021, instituiu-se a obrigatoriedade da vacinação contra a raiva dos herbívoros, para os rebanhos de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos em 50 municípios, devido à recorrência de focos em determinadas regiões do estado.
A partir desta normativa, a vacinação contra a raiva herbívora, nos municípios listados na portaria, passa a ser obrigatória e de responsabilidade dos produtores rurais, do mesmo modo que a vacinação contra a Febre Aftosa e Brucelose.
A gerente do GPECRH, Khrisna Tabosa, conta que foi feita reunião on-line com os gerentes, médicos veterinários e agentes fiscais agropecuários responsáveis pelos 50 municípios sobre a portaria, para a ampla divulgação da imunização.
"Nós já tivemos reunião com as gerências regionais citadas na portaria e explicamos a importância de ser feita uma ampla divulgação sobre a obrigatoriedade da vacinação para os produtores rurais a fim de alcançarmos 100% do público-alvo", disse a gerente.
Regras
A imunização ocorrerá uma vez ao ano, devendo-se adquirir e aplicar a vacina até 31 de maio de cada ano e comprovar a referida vacinação nos escritórios da Adepará até o dia 15 de junho à semelhança do que já ocorre com a vacinação contra a febre aftosa. Os animais primovacinados, deverão comprovar também a revacinação 30 dias após a administração da 1ª dose vacinal. A aquisição da vacina deve ser somente em revendas agropecuárias registradas na Adepará e deverá ser armazenada entre 2°C e 8°C para que seja mantida sua eficácia.
Para realizar a comprovação, o proprietário dos animais deverá procurar uma unidade da Agência em seu município, munido da nota fiscal de aquisição da vacina, descrição do rebanho, devendo constar o número da partida, data de validade, laboratório fabricante, bem como a data da vacinação. Serão aceitas as comprovações cujas notas fiscais de compra da vacina antirrábica tenham sido efetuadas a partir de 1 de janeiro do ano corrente, desde que os rebanhos sejam atualizados e corrigidos as eventuais diferenças.
A emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) só ocorrerá após a comprovação da vacinação contra raiva dos herbívoros, conforme mencionado anteriormente (até 15 de Junho), nos 50 municípios listados, estando os proprietários ou responsáveis pelos animais sujeitos às penalidades previstas nos atos legais relacionados à matéria.
Raiva em Herbívoros
A Raiva em Herbívoros é uma doença causada por vírus que ataca o sistema nervoso central dos mamíferos (domésticos, animais selvagens e o homem). Ela se dá principalmente através da saliva, por meio de mordedura ou lambedura em pele lesionada e mucosas. O principal transmissor da raiva aos herbívoros é o morcego hematófago Desmodus rotundus (que se alimenta de sangue). Para evitar o contágio da doença, é necessário vacinar os animais (Bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e equídeos), anualmente, contra a raiva dos herbívoros, pois trata-se de uma doença imunoprevenível, sem tratamento e sem cura. Em casos suspeitos da doença em herbívoros, procurem a Adepará.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2022-01-31 14:26:01
TRATO CAPILAR, texto de Otávio Figueira que fala sobre os "Barbeiros" de Óbidos.
Há determinados estágios na vida cotidiana que nos remete a momentos inesquecíveis, saudosistas e até melancólicos de uma existência voltada a infância, e parte da adolescência, sem o compromisso da responsabilidade efetiva de estudar, trabalhar e cumprir horários prefixados, tudo na base do comer, beber, dormir e divertir.
Entretanto, essa felicidade efêmera acalantada pelas diversas brincadeiras e divertimentos da época de criança, positivas ou negativas, não saem de nossas memórias, principalmente quando o palco desse enredo é a cidade em que nascemos.
Flanando pelas ruas da city, deparei-me com o "Salão do Billy", ambiente de nome pomposo que trata da beleza capilar dos inúmeros conterrâneos de todas as idades.
Diante desse acontecimento, de pronto, passou um filme na minha mente recordando quando íamos à barbearia do seu Jacó Pinto, por exemplo, para dar uma rebaixada no cabelo.
Entre os tipos de corte o "escovinha" era o mais solicitado e executado pela máquina zero (só existia essa graduação), preferido do papai, pois demorava a crescer.
No entanto, para nós, era o mais cruel não só pelo "selo" que a gente levava da molecada na cabeça pelada como também pela tortura que passávamos quando a máquina endentava no cabelo no ato do serviço. Era o momento de "levitar" de uma pequena tábua colocada nos braços da cadeira, a fim de ficarmos em posição mais elevada para facilitar a visualização da imagem.
Recordo, pois, dos saudosos e excelentes "técnicos" que desempenharam essa nobre profissão: Laurentino, Dadá, Jacó, entre outros.
Por fim, os moradores da rua Bacuri que habitavam nas cercanias do Salão Paroquial também contavam, nas horas vagas, com o prestativo Euler Amaral(Quexé), como "barbeiro particular" na sua própria casa. Só que, por gozação, ele fazia o corte pela metade, ou seja, raspava o cabelo somente de um lado da cabeça e dava como concluído, pois não utilizava espelho. Ao chegar em casa, depois de tanta pilhéria dos colegas de rua, e verificar que algo estava errado, retornava "p" da vida para melhorar o trato capilar, pelando o outro lado.
Por Otávio Figueira.
Criado em 2022-01-30 15:32:45
Está acontecendo em Óbidos, o I Encontro Regional para a Preservação da História de Óbidos, o qual acontecerá no período de 30/01 a 01/02, com objetivo de discutir e traçar os rumos da preservação da história do município de Óbidos.
O evento tem a organização da Associação de Direitos Humanos e Meio Ambiente da Amazônia – ADHMA, Associação Cultural Obidense – ACOB, Centro de Documentação Histórica do Baixo Amzonas – CDHBA e Conselho Nacional de Pesquisa Científica da França – CNRS.
Confira a programação
PROGRMAÇÃO
30/01/2022
Manhã: 10h às 12h – Recepção dos participantes.
Tarde: 16h às 18h – Visita aos pontos históricos.
31/01/2022
Manhã: 10h – Cerimônia de Abertura do Projeto com:
Eduardo Dias - Apresentação artística; Ronaldo Brasiliense (ACOB); Padre José Boeing (ADHMA); Prof. Dra. Emilie Stoll (CNRS); Prof. Dr. Gefferson Ramos Rodrigues (CDHBA-UFOPA); Wilma Lúcia Marinho da Silva Secretária Municipal de Cultura e Turismo de Óbidos; Ana Maria Chocron (Sócia fundadora da ACOB); Prof. Dra. Edilza Joana Oliveira Fontes (SECTET); Prefeito Jaime Barbosa da Silva (Prefeito Municipal de Óbidos).
01/02/2022
Manhã:
8h – Sessão de comunicação 1
9h:30min às 10h – Intervalo
10h – Sessão de Comunicação 2
Tarde:
15h – Sessão de Comunicação 3
16h:30min – Sessão de encerramento
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Criado em 2022-01-30 14:13:44
Ângelo Gabriel Viana Jordão é obidense, tem 18 anos, é conhecido artisticamente como Gabriel Viana e é filho de Mara Viana e Wilson Jordão Filho. Gabriel está cursando o 2º ano do ensino Médio na escola Maurício Hamoy, o qual é artista plástico, que nesta matéria mostraremos as suas obras.
Gabriel Viana iniciou sua arte quando participava do “Carnaval Virtual”, em Óbidos. Iniciou fazendo desenhos de fantasias como carnavalesco virtual e só começou a trabalhar com a pintura após conhecer o pintor Jorge Mamede. “Tenho ele como um pai nas artes, pois ele me deu as primeiras dicas nos trabalhos em telas e me deu um enorme incentivo”, comentou Gabriel.
O principal tema de suas telas é voltado para a questão do Imaginário Caboclo, nessa "Encantaria Amazônica"* que o inspiraram. Também gosta de se expressar através de suas obras usando a técnica do abstrato ou surrealismo.
Perguntado se tinha algum artista que o inspira, Gabriel respondeu: “Bom, existem vários, rsrsrsrs. Eu me inspiro muito nos artísticas de Parintins que hoje em dia são praticamente meus Tutores na arte como: Glaucivan, José Trindade, Josinaldo, Wilton Cesar entre outros. Também me inspiro em artistas da nossa terra como: Naldo, Nil Cerdeira, Jorge Mamede, Orlando Nascimento, Albino Junior principalmente e João Bosco”.
Sobre suas obras, Gabriel Viana comentou: “As minhas obras são bem recheadas de contextos históricos, é isso que diferencia o meu trabalho, elas abordam o Lendário, o histórico e até mesmo o pessoal”.
Obras de Gabriel Viana, nova geração de artista obidense
Gabriel tem planos para o futuro, sendo que um deles é expor seus trabalhos em Óbidos, como também fora de Óbidos. “Sou um jovem que busco bastante o crescimento e aprimoramento. Quero ser exemplo para a minha geração. Busco sempre passar em minhas falas que, elas têm força e poder para conquistarem, pois Óbidos está recheada de grandes talentos, só falta serem dadas verdadeiras oportunidade a eles”, comentou Viana.
Gabriel geralmente divulga suas obras em suas redes sociais como no Facebook e no Instagram, ambos com o mesmo nome Gabriel Viana. Gabriel também leva suas obras para expor nas praças durante os finais de semana.
Contatos de Gabriel Viana: Facebook: Gabriel Viana; Instagram: Viana6628; E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
* Encantaria é uma forma de manifestação espiritual e religiosa afro-ameríndia, praticada sobretudo no Piauí, Bahia, Maranhão e Pará. Pode estar associada a diversas religiões presentes nesses estados, como a Pajelança ou Cura, o Terecô (Mata ou Encantaria de Maria Bárbara Soeira), o Babaçuê e o Tambor de Mina.
Por João Canto
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Criado em 2022-01-29 17:04:08
O Vídeo seguinte foi produzido pela Expedição Pedro Teixeira contemporânea, coordenada por Olimpio Guarany, capitão da Expedição, que aconteceu em 2021. A Expedição de Pedro Teixeira aconteceu em 1637 pelos rios Amazônia. “Agora estamos refazendo, em um veleiro, a jornada do Conquistador da Amazônia. A série que lançamos e vai revelar todas as nuances dessa nova Expedição que estamos realizando e será exibida em episódios semanais”, comentário de Olimpio Guarany em sua rede social.
Olimpio Guarany comentou como surgiu a ideia da Expedição: “Há alguns anos a ideia de navegar pelo rio Amazonas seguindo os caminhos de Pedro Teixeira, o Conquistador da Amazônia, faz parte do nosso projeto de vida. Realizá-lo, agora, é o grande desafio, mas tem algumas justificativas”.
Durante a expedição, foram produzidos vários vídeos dos principais locais por onde passou e um desses lugares foi Óbidos. Veja o vídeo!
No canal da Expedição Pedro Teixeira podem ser vistos outros vídeos: CLIQUE AQUI
A expedição de Pedro Teixeira e o "Tesouro Escondido"
De Gurupá partiu, em outubro de 1637, comandada por Pedro Teixeira, uma expedição oficial com o objetivo de explorar um rio dominado por mulheres cavaleiras e guerreiras - o rio das Amazonas.
Esta incursão, considerada por muitos como a maior façanha sertanista da região, contava com 47 grandes canoas, 70 soldados e 1200 índios flecheiros. Observando a área, Teixeira buscou viabilizar o acesso à região peruana por via atlântica. Neste trajeto, Belém seria a porta de entrada e, por isto mesmo, deveria ser muito bem guardada.
A expedição - composta, entre outros, pelo cronista Maurício de Heriarte e alguns religiosos importantes, como o capelão franciscano Agostinho das Chagas - subiu os rios Amazonas e Negro onde deixou parte do grupo. Prosseguindo, alcançou Quito, em outubro de 1638.
Pedro Teixeira tomava posse das terras em nome do rei de Portugal, embora este Reino ainda estivesse sob o domínio espanhol. Favorecidos pelas boas condições de navegação, aqueles homens aventureiros deparavam-se a todo instante com riquezas naturais da flora amazônica como o urucu, primeira especiaria a ser exportada para a Europa. Pousavam onde era possível, conduzidos por índios remeiros, montando acampamentos improvisados e navegando sempre nas mesmas horas do dia.
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Criado em 2022-01-29 14:50:02