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Publicamos em nossa Fanpage a foto acima, autoria de João Canto, e fomos agraciados com esse belo texto de Walter Pinto, sobre nossa queria Óbidos, fonte de pesquisa de seu Livro “1932: A Revolução Constitucionalista no Baixo Amazonas”, que trata do movimento armado de reação ao tenentismo, materializado numa revolta de civis e militares, liderada por sargentos de uma unidade do Exército na cidade de Óbidos. Veja o texto a seguir:
ÓBIDOS: Um museu a céu aberto
Walter Pinto
João Canto postou em seu perfil uma das mais bonitas imagens da fachada de Óbidos, em que a cidade antiga aparece inteira, o casario elevando-se na colina.
Nunca tinha colocado os pés em Óbidos até começar a pesquisa para o mestrado sobre a revolta constitucionalista de 1932 na cidade. Cheguei no rebatizado Cisne Branco, que antes fora Sobral Santos II, de triste memória. Mas a tragédia acaba aqui, porque em Óbidos tudo foi maravilhoso.
Sou muito grato a Óbidos por guardar sua memória, valorizar a história. A cidade é como um museu a céu aberto. As ruas, as casas, os bens públicos estão lá, preservados.
Para quem estuda uma revolução que se passa numa cidade é uma experiência extraordinária poder caminhar pelas ruas por onde transcorreu a história. Caminhar com os personagens reais da trama, acompanhar as descidas e subidas dos soldados e oficiais pelas ruas íngremes, quase poder auscultar o sentimento de temor dentro das casas, pensar no medo da morte nos lares dos que não tiveram escolha.
Ver suas casas, ver as grandes ladeiras de Óbidos, o mercado ainda novo, imaginar os rebelados no porto requisitando mercadorias das lojas, pensar nos canhões sendo levados para bordo dos navios tomados. Não há nada mais gratificante para um pesquisador do que conhecer o cenário da trama da sua história. Óbidos deu-me isso. Faz parte de mim, da minha história. Fui muito bem recebido pelas pessoas que entrevistei e pelos funcionários dos órgãos que consultei.
O Arquivo da Prefeitura de Óbidos tem uma grande e rica documentação. À época carecia de mais espaço. O Museu Integrado é um cento de memória como poucas cidades do Pará possuem. É indispensável digitalizar toda aquela documentação.
A Biblioteca pública bem estruturada, dispõe de bom acervo e está instalada no prédio mais simbólico de Óbidos, o antigo quartel do Exército, este mesmo sublevado em 1932 sob o comando de Pompa, por ordem do general Klinger. Na biblioteca deixei um CD com arquivos digitalizados dos inquéritos sobre a Revolução Constitucionalista. Estão lá todos os depoimentos colhidos em quatro inquéritos. São os atores falando de suas ações, comerciantes, tenentes, sargentos, cabos, soldados, fazendeiros, servidores públicos, profissionais liberais. Mais que isso, nos inquéritos estão todas as ordens do dia, as promoções, os alistamentos a força, as contribuições compulsórias no comércio, as mensagens telegráficas trocadas pelos rebeldes, os manifestos de Pompa, enfim, a revolução em ação.
O livro de Walter Pinto de Oliveira, “1932: A revolução Constitucionalista no Baixo Amazonas” é uma importante contribuição para o conhecimento a cerca do período republicano no Pará, mais especificamente em Óbidos. O enredo da história joga luz notadamente sobre as experiências de dois grupos de revolucionários que se opuseram – os de 1930 e os de 1932 – no interior da primeira interventoria de Magalhães Barata.
Pois bem, encontrei esses inquéritos no Comando Militar do Exército, no Rio de Janeiro. Nunca tinham sido consultados. A caixa do Antigo Ministério da Guerra que os armazenava informava "não higienizados" e permanecia lacrada. Fotografei tudo. Era a minha principal documentação, há muito procurada em vários lugares do Brasil. Foi uma emoção muito grande encontrar os quatro inquéritos juntos da revolta de 1932. Emoção tão grande quanto a que senti, no início da pesquisa, ao descobrir documentos da prefeitura de Óbidos do tempo de Pompa no Museu Integrado desta magnífica e acolhedora cidade.
Obrigado a todos que me ajudaram. De minha parte retribui, creio, da maneira que me competia: escrevi um livro sobre a revolta. Trouxe a lume fatos, acontecimentos, memória, tudo extraído de documentação. Não dei um passo se não apoiado nos fatos. Deixei exemplares do meu livro na Biblioteca e no Museu Integrado. Que sirvam para inspirar outros estudos sobre a nossa querida Óbidos.
Por fim, agradeço a todos os obidenses e desejo um Feliz 2021. Na primeira oportunidade voltarei à cidade.
Abraços,
Walter Pinto
Criado em 2020-12-31 23:41:43
Pesquisador João Batista da Silva e sua equipe são guardiões das epífitas na Flona Saracá-Taquera, entre elas as orquídeas e bromélia.
Há mais de 40 anos, o pesquisador João Batista da Silva, 77 anos, dedica-se ao estudo da botânica com foco em epífitas. De lá para cá, já contribuiu, junto a outros pesquisadores, na identificação e catalogação de mil espécies na Amazônia. Desde 2008, coordena o programa de resgate e reintrodução de epífitas na Floresta Nacional (Flona) Saracá-Taquera, no oeste paraense, uma iniciativa da Mineração Rio do Norte (MRN) que tem sido essencial para a conservação das epífitas e hemiepífitas nesta unidade de conservação.
As epífitas são plantas que vivem nas árvores e têm elas como suporte para sobreviver, podendo crescer do tronco até a copa. Entre os exemplos mais conhecidos estão espécies como orquídeas e bromélias. Quando germina na árvore, vive a fase como epífita. Quando começa a enramar, florescer, frutificar e soltar as sementes e raízes, então se transforma em hemiepífita. “São plantas muito importantes porque têm seu próprio mecanismo de sobrevivência. São esponjosas e, por isso, captam umidade e nutrientes das árvores onde estão para sobreviver. São boas indicadoras de tempo e umidade. Também são uma casa para muitos animais pequenos como insetos que moram em epífitas, que viabilizam sobrevivência para eles. Desta forma, sinalizam um bom desenvolvimento do reflorestamento. E têm ainda importância ornamental no mundo todo”, explica João Batista.
Bromélia (Aechmea egleriana)
Em Porto Trombetas, Oriximiná (PA), a MRN mantém o Epifitário com amostragem de mais de 2 mil plantas de todas as espécies da Flona resgatadas e já reintroduzidas. Paralelamente, anualmente, mais de 20 mil epífitas são resgatadas e reintroduzidas à natureza por meio do Programa de Resgate de Flora, que também já tem catalogadas mais de 130 espécies de orquídeas, 25 espécies de bromélias e 75 de aráceas - família botânica composta por cerca de 100 gêneros e aproximadamente 3 mil espécies, entre elas se destacam antúrios e copos-de-leite.
Um engenheiro florestal, um biólogo e cinco auxiliares de campo compõem a equipe de João Batista, que desenvolve o trabalho de preservação de epífitas e hemiepífitas coletadas, realizado antes e após a supressão da vegetação para a lavra mineral. Por meio Programa de Resgate de Flora são desenvolvidas as seguintes atividades: reprodução de espécies resgatadas, montagem de coleção de referência e reintrodução das espécies resgatadas e propagadas no Epifitário nas áreas em recuperação.
Pesquisador João Batista da Silva
O pesquisador assinala que a experiência tem sido gratificante pela possibilidade de compartilhar seu amplo conhecimento e de vivenciar uma dinâmica de campo diferenciada de sua trajetória anterior, em que o foco era fazer inventários amplos e gerais sobre a flora em vários estados brasileiros. Nos trabalhos na Flona Saracá-Taquera, além de levantamentos e planos de manejo, ele e sua equipe têm como foco acompanhar todas as etapas desenvolvimento de uma mesma espécie por até 11 anos. “A mineração me deu uma experiência que eu ainda não tinha conseguido em nenhum outro lugar: passar um ano, 10 e até 11 anos observando a mesma planta: descobrindo as suas fases, floração, crescimento, dispersão, frutificação. Eu ainda não tinha feito, não conhecia e gostei demais. Passar até 11 anos observando a mesma planta, parece que você enjoa ou desinteressa, mas não é isso. Você fica cada vez mais curioso porque nota quando a planta, por um ou outro motivo, está diferente, como, por exemplo, o ano que não floresce, se não cresceu suficiente, e você procura os motivos”, relata o pesquisador.
As atividades de resgate de João Batista e sua equipe ocorrem antes e após a etapa de supressão vegetal. Antes, a equipe entra na área para resgatar todas as epífitas que estão numa altura correta para a coleta. “Após a supressão, vamos árvore por árvore, coletando as epífitas que encontramos do tronco até a copa. Somos conhecidos na MRN como a equipe das epífitas”, declara. Outra frente é contribuir com as ações de reflorestamento. “A maior importância em nosso trabalho também é repor à natureza parte do que foi retirada. Tratamos destas plantas no Epifitário: lá elas são identificadas, contadas, limpas e levadas de volta para serem repostas através do reflorestamento”, assinala João Batista.
Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade da MRN, assinala que o trabalho desenvolvido tem sido fundamental para a conservação destas espécies na Flona Saracá-Taquera. “É gratificante acompanhar a dedicação destes pesquisadores neste que é um dos trabalhos fundamentais em nosso processo de reflorestamento, essencial para manter a flora preservada”, destaca Moreira.
Colaborador realizando reintrodução de epífitas na FLONA
Compartilhamento – Para João Batista, entre as grandes satisfações de seus trabalhos em campo estão, além das atividades, o ambiente, o acolhimento e a interação com a equipe. “Na minha área de trabalho na mineração, eu me sinto em casa. Estou há 11 anos aqui e, diariamente, estou em contato com os meus colegas de trabalho. É como estar no meio familiar. Onde todo dia posso compartilhar meu conhecimento e as vivências do dia a dia e eles também compartilham comigo. Amo a todos eles como se fossem meus irmãos e amigos. Isso é muito agradável”, destaca.
Experiências - Nos anos 80 e 90, João Batista fez diversas viagens longas de trabalho de campo pelo Brasil e em áreas de fronteira, fazendo levantamento de orquídeas na Serra dos Carajás (PA), em Coary (AM) e no Pico da Neblina (AM). De 91 a 2007, acompanhou a primeira comissão demarcadora de limites, que deu apoio logístico para ele acompanhar e fazer coletas botânicas por toda a fronteira entre a República da Guiana até Rondônia. Nestes anos, participou de campanhas na fronteira com a Guiana, Venezuela, Colômbia e próximo ao Rio Negro. Entre outros trabalhos, também fez um zoneamento na área de flora do estado de Rondônia e participou de levantamentos na represa de Belo Monte. “Esses trabalhos eram de inventários e de levantamento de reconhecimento de espécies que haviam na natureza nestas flonas para planos de manejo”, conta.
Além da MRN e de outras grandes empresas brasileiras, João Batista é colaborador da área de botânica do Museu Emílio Goeldi, onde, nos anos 70, exercia atividades de pesquisa documental, mas sempre dava um jeito de andar pelas matas com o propósito de conhecer a floresta com foco em encontrar mais orquídeas. Em autoria e coautoria com a pesquisadora doutora em botânica do Museu Emílio Goeldi, Manoela Ferreira, lançou dois livros, que são resultados dos trabalhos de identificação e catalogação de espécies de epífitas na Amazônia. “Depois de todas as expedições, que somavam na época 30 anos de campo, descobrimos que tinha material para escrever dois livros e tinha essa necessidade porque não havia literatura específica sobre orquídeas na Amazônia. Das 719 espécies publicadas, atualmente já aumentamos para mil espécies, mostrando os recentes resultados dos nossos trabalhos. Já temos 10 espécies publicadas na Flona Saracá-Taquera e no entorno de Oriximiná, Terra Santa e Faro. Temos mais espécies em estudo para publicar. Se tudo der certo, teremos mais 10 para serem publicadas. Esses estudos são importantes e necessários porque eles aumentam a listagem da flora do Brasil”, ressalta.
Diversidade – A paixão pela natureza, segundo João Batista, está no poder de organização, fascinação e na curiosidade que desperta, mantendo vidas distintas em seu ambiente. “Se pararmos para pensar que no globo terrestre temos os polos gelados, as áreas temperadas e temos as florestas, o mar, os rios, as serras, que têm tipologia diferente e que, para cada ambiente desse, a natureza proporciona vida para todos os animais e todas as plantas, verificamos que a natureza é muito organizada. Cada tipo de vida tem seu próprio lugar para morar. A beleza que é a maior atração da natureza porque propõe prazer e alegria às pessoas. A natureza é fantástica. É muito interessante passar dias em uma mata, em uma serra, observando a natureza. É por isso, que eu gosto dela”, declara.
Sobre a planta que mais admira, o pesquisador conta que é sempre a que ele encontra pela primeira vez. “E aquela que, além de ser a primeira vez, existe a possibilidade de ser uma espécie nova, mexe com o meu coração de verdade. Eu tenho 40 anos de campo, possivelmente eu já descobri aproximadamente 100 espécies e eu vou continuar, porque é assim que se trabalha e consegue resultados”, afirma.
João Batista comenta também a importância de mais pessoas se conscientizarem sobre os benefícios de um relacionamento harmônico com a natureza e adotarem boas práticas diariamente neste caminho. “Eu acho que cada pessoa tem que ser um exemplo de cuidado com a natureza, com o meio ambiente e com a conservação e a preservação das espécies desse planeta. Seja um exemplo”, incentiva o pesquisador.
FONTE: Comunicação/MRN
Criado em 2020-12-31 18:35:06
Nesta quarta-feira, dia 30 de dezembro de 2020, o Prefeito Municipal de Óbidos Francisco Alfaia, concedeu uma entrevista coletiva com objetivo de prestar conta no encerramento de seu mandato a frente da Prefeitura de Óbidos, nos últimos quatro anos.
O prefeito Chico Alfaia iniciou agradecendo a presença da imprensa e falou sobre o objetivo da coletiva, que segundo ele, seria uma forma de prestação de conta de seu governo à população obidense e que: “...depois de quatro anos estaremos descendo as escadaria da prefeitura, saindo pela porta da frente, em que pese todos as dificuldades que nós enfrentamos nesses quatro anos, e a maioria delas nós enfrentamos e superamos, então nós estamos aqui pra isso...”, comentou Alfaia.
Em seguida, os Secretários utilizaram o espaço pra fazer um resumo de seus trabalhos à frente de suas pastas, os quais destacaram as principais atividades desenvolvidas nesses quatro anos, que estão citadas no Vídeo da entrevista que estamos postando na íntegra. Alfaia destacou a autonomia e integração das secretarias, pois segundo ele, durante sua gestão essa integração foi efetivada para o sucesso das atividades desenvolvidas em seu governo.
Finalizando a fala dos secretários, destacamos a do Secretário de Orçamento e Finanças, Amarildo Andrade, que comentou que sua tarefa não foi fácil, mas desafiadora e que deu certo. “É muito bom saber que deu certo e sairemos com o dever cumprido, nós vamos sair daqui com a cabeça erguida, com dignidade, é como nós vamos sair. Nós não cumprimos metas, nós superamos metas”, comentou Amarildo.
“Nós estamos deixando a prefeitura com pouquíssimas pendências financeiras, que podem ser facilmente sanadas, então eu só tenho aqui de agradecer a todos”, disse Amarildo.
Finalizando a entrevista, em tom de despedida, Chico Alfaia agradeceu a todos os secretários pela participação em seu governo e aos servidores públicos do município, assim como a toda população obidense. “Minha gratidão a todos vocês obidenses, que me colocaram no topo de que uma pessoa possa sonhar e vocês me colocaram aqui. Minha gratidão a vocês povo de Óbidos”, comentou Alfaia.
Para ver a entrevista completa, clique no link seguinte da transmissão feita pelo Blog de João Santos.
Veja a Entrevista Completa no Blog do João Santos.
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Criado em 2020-12-31 01:32:15
Nesta quarta-feira, (30), advogados e advogadas paraenses que militam na jurisdição da subseção Óbidos e região do Baixo Amazonas passarão a contar com um espaço mais moderno e equipado para exercer sua profissão, pois os Diretores da OAB/PA Subseção Óbidos reinauguraram a nova sede da entidade.
A Diretoria Também entregou a casa da Advocacia de Oriximiná, “Dr Idval Martins Alves” e a sala da carceragem de Oriximiná, “Dr Idamor da Mota”, ambas reformadas em agosto de 2020.
Além dos espaços já mencionados, a OAB/PA Subseção Óbidos possui salas de apoio para a advocacia disponíveis nos fóruns das comarcas de Óbidos, Oriximiná e Juruti, bem como a sala de apoio da Vara do trabalho em Óbidos.
VÍDEO
A Direção da OAB/PA subseção Óbidos é composta pelos seguintes membros: GB Caroline Leite Giordano (Presidente), Aucimário Ribeiro dos Santos (Vice Presidente), Fernando Amaral Sarrazin Junior (Secretário-Geral), Lia Fernanda Guimaraes Farias (Secretária-geral Adjunta) e Glaucia Medeiros da Costa (Tesoureira). Com Informações OAB/Óbidos.
A OAB/PA subseção Óbidos fica localizada na Travessa Eloy Simões, 272, Centro, Óbidos/PA.
www.obidos.net.br
Criado em 2020-12-30 20:14:20
Quem perder o prazo também perderá benefícios como facilidade de acesso ao crédito rural e prazo de recomposição da paisagem rural
Os proprietários de imóveis rurais, que tiverem irregularidades ambientais em suas propriedades, têm até o dia 31 de dezembro para fazer a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) para acessarem os benefícios do Programa de Regularização Ambiental (PRA).
Após a inscrição do imóvel dentro desse prazo, o proprietário ou possuidor terá até 2 anos, a partir daquela data, para requerer a adesão ao PRA. Para isso, os estados e o Distrito Federal, que são os entes legalmente responsáveis pela gestão local do CAR, devem implantar seus respectivos programas de regularização ambiental.
A identificação dos passivos ambientais é obtida por meio da análise das informações declaradas pelos proprietários ou possuidores no momento da inscrição dos seus imóveis no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar).
O último boletim do Cadastro Ambiental Rural (CAR) informa que 58,5% dos proprietários ou possuidores de imóveis rurais inscritos no Sistema de Cadastro Ambiental (Sicar) manifestaram interesse em acessar o Programa de Regularização Ambiental (PRA).
Análise dinamizada
Para apoiar a gestão local do CAR, o Serviço Florestal Brasileiro está homologando junto aos estados e ao Distrito Federal um sistema que fará a análise dinamizada dos cadastros. O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Valdir Colatto, afirma que o Governo Federal está trabalhando forte para apoiar os estados na implementação dos dispositivos do Código Florestal Brasileiro.
“A solução da análise dinamizada que estamos homologando junto aos estados utiliza mais de cem cruzamentos automatizados para verificar as informações declaradas pelo proprietário/possuidor rural e identificar a situação de regularidade ambiental dos imóveis rurais de acordo com a legislação ambiental vigente. Esse sistema vai permitir agilidade e eficiência no processo de análise dos cadastros”, disse Colatto.
A análise dinamizada do CAR, ao verificar área de passivo ambiental da propriedade rural, vai oferecer estratégias de recuperação ambiental. Para isso, o módulo de regularização ambiental terá integração com a plataforma WebAmbiente, da Embrapa. Esse sistema contempla um consistente banco de dados sobre espécies nativas e, de forma interativa, poderá auxiliar o produtor a decidir como fazer a adequação ambiental da paisagem rural de sua propriedade, aliando produção e meio ambiente.
Na base de dados do Sicar, existem 6.9 milhões de imóveis rurais inscritos, numa área de 570 milhões de hectares. Dentro desse total estão incluídos os beneficiários de assentamentos da reforma agrária e as famílias de territórios de povos e comunidades tradicionais. No entanto, pelos vazios identificados pelas imagens de satélite, estima-se que ainda faltam 10% de todas as propriedades rurais de todo o país para entrarem no Sicar.
A diretora de Cadastro e Fomento Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, Jaine Cubas, informa que “o acesso ao PRA possibilita a suspensão de sanções em função de infrações jurídicas por supressão irregular de vegetação em áreas de Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e uso restrito”.
“Destaco ainda como benefícios para o proprietário rural aderir ao PRA: a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas e a recomposição de faixas marginais de APP em extensão menor que o exigido pela regra geral, de acordo com o tamanho do imóvel rural, o acesso facilitado ao crédito rural e o prazo de 20 anos para recomposição do passivo ambiental”, declarou a diretora.
Código Florestal Brasileiro
O Código Florestal Brasileiro é uma das leis ambientais mais rígidas do mundo. Não só determina a recomposição dos passivos ambientais dos proprietários ou possuidores rurais nas áreas de RL, APP ou uso restrito por meio do PRA. Mas também, beneficia aqueles que preservaram as áreas de APP, RL e uso restrito e possuem ativos ambientais. Para esses, estão previstas concessões de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) e o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
A CRA permite ao produtor que tem excedente de vegetação nativa compensar a falta de RL em outra propriedade. Assim, cada CRA de um proprietário, que corresponde a 1 hectare (ha), pode ser negociada com produtores que tenham uma área menor de RL que o exigido pelo CFB.
Valdir Colatto acredita que a implementação dos dispositivos do Código Florestal por meio do CAR vai permitir ao país não só a regularização ambiental, mas a regularização fundiária. “A partir das regularizações ambiental e fundiária, o Brasil terá condições de implantar uma agropecuária com sustentabilidade e pioneirismo sem precedentes em todo o mundo”, destacou.
A inscrição do CAR é perene e obrigatória para todas as propriedades ou posses rurais do país. Para inscrever o imóvel rural, basta o proprietário ou possuidor acessar o Sicar (www.sicar.gov.br) e declarar todas as informações ambientais relativas às áreas de preservação permanente, de reserva legal e de uso restrito e de excedentes de vegetação nativa.
FONTE: Serviço Florestal Brasileiro
Criado em 2020-12-30 19:18:02
Os valores do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), no Pará terão uma redução média de 2,74 em 2021, na comparação com os valores de 2020, afirma a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que pesquisa o valor venal por marca/modelo. A maior redução média foi para automóveis, de 4,94%.
Dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que pesquisa o valor venal por marca/modelo. O preço médio dos veículos é apurado anualmente pela Fundação e serve de base para a composição da tabela do imposto para 2020 no Pará.
A Instrução Normativa 32/2020, da Secretaria da Fazenda (Sefa), publicada nesta quarta-feira (30), no Diário Oficial do Estado, traz o calendário de vencimentos do pagamento do IPVA 2021 e a tabela de valores a vigorar no próximo ano.
Até setembro de 2020, a frota tributável no Pará era de 1.815.972 veículos, dos quais 1.778.277 foram tributados.
O coordenador de IPVA/ITCD, da Sefa, Wellington Monteiro Cardoso, disse que as informações referentes aos valores e datas de recolhimento do tributo estadual ficarão disponíveis no site da Secretaria da Fazenda a partir do dia 4 de janeiro de 2021.
Descontos
Terão direito a desconto no IPVA 2021 os proprietários de veículos que anteciparem o pagamento até a data-limite da primeira parcela, com desconto de 15%, se o contribuinte não tiver multas de trânsito nos últimos dois anos; ou com desconto de 10%, com pagamento integral até a data-limite da primeira parcela, nos casos em que o contribuinte não tiver multas de trânsito no ano anterior. Para as demais situações, o desconto será de 5%, de acordo com o decreto estadual de número 1.257/20.
No próximo dia 8 de janeiro vence o prazo para o recolhimento antecipado do IPVA para carros com finais de placa 01 a 31, com descontos. Do total de IPVA arrecadado, 50% ficam para o Estado e 50% são destinados ao município onde o veículo é licenciado.
As alíquotas do IPVA no Pará são: 2,5% para automóveis, caminhonetes e veículos aquaviários recreativos ou esportivos, inclusive jetsky e veículos aeroviários não destinados à atividade comercial; 1% para ônibus, micro-ônibus, caminhões, cavalos mecânicos, motocicletas e similares. Os veículos rodoviários com mais de 15 anos de fabricação estão isentos. Embarcações e aeronaves terão até o dia 30 de junho para recolher o IPVA.
Serviço
Para maiores informações: 0800.725.5533, chat no site Sefa ou email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Criado em 2020-12-30 19:01:36
Localizada na Praça Barão do Rio Branco, antiga Praça de Sant’Ana, e depois, Largo da Cadeia, o prédio onde funcionou a antiga “Cadeia Pública” e a antiga “Biblioteca Pública”, define-se como uma obra de arquitetura eclética. Trata-se de um prédio de caráter oficial, visto que sua construção, foi implementada por iniciativa do Poder Público.
A tradição brasileira, nos seus primeiros quatrocentos anos, adotava o uso da Administração e Justiça Pública, em um único prédio, sendo esse, por isso denominado de Casa de Câmara e Cadeia. Óbidos até 1841, não fugiu a regra, pois a Câmara e a Cadeia funcionavam numa mesma instalação, denominada “Palhoça”, por ser uma construção simples de taipa e coberta de folhas (palha).
Em 1758, quando Mendonça Furtado elevou o povoado de Pauxis à categoria de Vila, foi aberta uma praça, provavelmente a de Sant’Ana e nela levantado um pelourinho, símbolo da justiça colonial; nesta época, foram instalados a primeira Câmara Municipal e a Cadeia, que passaram a funcionar na “Palhoça”, em termos anteriores, acomodação para cabos militares. Ao mesmo tempo, Mendonça Furtado, empossou os primeiros Edis (atualmente Vereador) da Câmara e criou diretório, representante no local, do poder do Estado português e responsável pelo trabalho educacional junto aos índios, em substituição aos religiosos expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal.
O estado precário em que se encontrava a “Palhoça” obrigou as autoridades locais a solicitarem providencias para a construção de uma Câmara e uma Cadeia.
Após a Cabanagem (1835), houve um empenho muito grande por parte dos governantes em construir a nova cadeia, instrumento de repressão capaz de punir as pessoas que infringissem as leis, que eram basicamente favoráveis aos poderosos da época. Assim em 1841, começou a ser construído o prédio da Cadeia Publica, sob a responsabilidade de Pedro Auzier. Para servir de mão-de-obra nessa construção, foi concedida liberdade condicional, por um ano a alguns índios de Faro.
Esse prédio sofreu sua primeira reforma em 1885, com o objetivo de solucionar alguns erros de construção. Não se tem informações de outras reformas, a não ser, a de 1970, quando o prédio passou a funcionar como Biblioteca Pública, para o que, suas instalações foram adaptadas a nova função.
Fonte de pesquisa: Museu Integrado de Óbidos
www.obidos.net.br - Fotos de João Canto
Publicado originalmente em 26 de Junho de 2019.
Criado em 2020-12-28 23:19:24
No novo ordenamento, que a região do Tapajós está na bandeira laranja, leva em consideração levantamentos de duas universidades e a quantidade de leitos disponíveis para Covid-19 nas duas regiões.
As regiões do Xingu e do Tapajós saíram da bandeira amarela para a laranja, classificação de segurança que exige mais restrições às atividades diante dos dados de três inquéritos epidemiológicos da Universidade do Estado (Uepa) e Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), da quantidade de leitos disponíveis na região para Covid-19 e a capacidade do sistema de saúde para atender à demanda.
As novas alterações foram publicadas no Decreto Estadual 800/2020, nesta segunda-feira (28), e tornam mais restritivas a liberação de atividades econômicas e sociais e mais rigorosos o controle e a fiscalização dos protocolos de prevenção e combate ao vírus.
"Volto a dizer que o Estado sinaliza a situação de cada região, mas a determinação sobre quais atividades devem ser autorizadas, quais serviços e estabelecimentos, continua sendo de responsabilidade das prefeituras. Mudar da bandeira amarela pra laranja indica que estes municípios devem estar em alerta e tornar esta liberação mais restritiva do que a forma que estava sendo adotada anteriormente", explicou o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer.
As demais regiões seguem sem alteração no bandeiramento, da seguinte forma: Na cor verde, estão a Região Metropolitana de Belém, o Marajó Oriental e o Baixo Tocnantins; Na cor amarela, as regiões do Marajó Ocidental, nordeste e dos Carajás; E, na cor laranja, as regiões do Araguaia e do Baixo Amazonas.
As mudanças foram anunciadas no sábado (29), durante comunicado oficial do governador Helder Barbalho e sua equipe técnica. Também foi atualizado o cenário epidemiológico do Pará, em relação à contaminação pela Covid-19, e as medidas tomadas para o atendimento de pacientes em tratamento da doença.
De acordo com os dados divulgados, o Pará apresentou, neste mês de dezembro, até o último dia 26, 356 solicitações de internação em UTIs provocadas pelo coronavírus. O número é maior que os identificados em novembro (326) e em outubro (308). Além disso, neste mesmo mês, foram registrados 400 novos casos a mais da doença, em comparação a novembro deste ano.
Por esse motivo, o governo do Estado anunciou o incremento de mais 55 leitos de UTI e 10 clínicos na rede estadual de saúde.
EVENTOS
O decreto também traz determinações e novas regras para eventos no período de 31 de dezembro de 2020 a 31 de janeiro de 2021, em todo o Estado. De acordo com a legislação, os municípios devem respeitar as taxas de ocupação e os limites de pessoas impostos.
Para cidades de regiões em bandeira azul, os eventos estão liberados com taxa de ocupação em 100%, sem limite de pessoas; àqueles em bandeira verde, ficam liberados eventos com taxa de ocupação em 50%, respeitando o limite de até 200 pessoas; em bandeira amarela, estão autorizados eventos com taxa de ocupação em 30% e limite de até 150 pessoas nos estabelecimentos; no caso das regiões em bandeiras laranja, vermelha e preta, os eventos estão proibidos.
"Conforme foi anunciado, vão prevalecer as medidas mais restritivas como critério de fiscalização. Caso os municípios não determinem essas medidas, serão utilizadas como base as determinações estaduais ou judiciais, por exemplo. Ou seja, a regra que será cumprida será aquela que tiver a medida mais rigorosa", complementou o procurador-geral.
Para dar cumprimento e evitar aglomerações nas festas de final de ano, a Secretaria de Segurança Pública (Segup) realiza, desde o dia 3 de dezembro, a operação Festas Seguras, focada em preservar vidas e garantir que estes eventos repercutam no agravamento do cenário da pandemia no Pará.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2020-12-28 18:56:13
A Igreja Ministério Internacional da Restauração – MIR, em Óbidos, completou 21 anos de fundação neste domingo, dia 27, e realizou um evento especial, com culto e outras atividades, para lembrar a data.
O evento reuniu os apóstolos Wellington e Varlinda e os Pastores Rogério é Neia, os quais dirigiram o culto em ação de graças pela saúde do povo em geral, especialmente aos obidenses, neste momento tão difícil da Pandemia, que atinge o mundo inteiro.
Alguns fiéis estiveram presente, obedecendo as regras de distanciamento, entre eles o prefeito eleito de Óbidos, Jaime Silva, que se recupera da Covid-19, o qual recebeu as bênçãos dos pastores pela sua recuperação.
Informações e fotos de Vander N Andrade
FOTOS....
Criado em 2020-12-28 16:39:22
O Prefeito Municipal de Óbidos – PA, no uso de suas atribuições, torna pública a realização de Concurso Público, com 537 vagas, para o provimento de cargos efetivos e de Cadastro Reserva, de Nível Fundamental Incompleto, Fundamental Completo, Médio e Superior, do quadro de pessoal da Administração Pública junto ao Poder Executivo do Município de Óbidos, mediante as condições estabelecidas no Edital de Abertura.
Inscrição
Conforme Edital, o Período de Inscrição será de 11/01/2021 a 11/02/2021, sendo que as taxas de inscriçãoes foram especificadas de acordo com a escolaridade: Fundamental Incompleto: R$ 70,00; Fundamental Completo: R$ 80,00; Médio: R$ 90,00 e Superior: R$ 100,00. As inscrições serão pela Internet no endereço da promotora do Concurso, a FADESP.
Vagas
Quanto ao número de vagas do Concurso, são 537 no total e ficaram assim distribuídas: 97 vagas nível fundamental (incompleto); 83 vagas nível fundamental (completo); 71
Vagas nível médio; 86 vagas nível médio (técnico) e 200 vagas nível superior.
Maiores informações acesse aqui o EDITAL DE ABERTURA DO CONCURSO
Fonte: fadesp.org.br
www.obidos.net.br
Criado em 2020-12-27 15:49:30
Um verdadeiro presente de Natal para quem pretende participar do aguardado concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Conforme foi anunciado na última quarta-feira (23), pelo diretor-executivo da PRF, José Lopes Hott Junior, foi oficialmente publicada, no Diário Oficial da União de quinta-feira (24), a portaria autorizativa do certame. Ao todo serão efetivamente oferecidas 1.500 vagas, todas destinadas ao cargo de policial rodoviário, que pede nível superior em qualquer área de formação, além de carteira de habilitação a partir da categoria “B”. A remuneração inicial é de R$ 10.357,88, já considerando o auxílio-alimentação de R$ 458,00. O documento considera um prazo de seis meses para a publicação do edital de abertura de inscrições. Porém, o próprio diretor da corporação já declarou que a intenção é dar início ao certame já no próximo mês.
Neste sentido, como a PRF já contava com uma comissão formada bem antes do aval do Ministério da Economia, os preparativos já estão bastante adiantados, o que torna possível a contratação da banca já nos próximos dias.
Embora o total autorizado seja inferior ao anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, vale ressaltar que, assim como no concurso da Polícia Federal (PF), que também recebeu aval de 1.500 postos, é possível que a corporação convoque, posteriormente, mais 500 remanescentes, no sentido de completar o quantitativo de 2.000 novos servidores.
Segundo Hott, assim como no último concurso, de 2018, a nova seleção contará com provas objetivas e dissertativas, análise de títulos, testes de aptidão física, avaliação psicológica, avaliação biopsicossocial, avaliação de saúde, investigação social e curso de formação.
Fonte: diarioonline.com.br
Criado em 2020-12-27 14:49:56
O Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade Federal do Pará (UFPA) aprovou, na terça-feira, 22 de dezembro, o edital do Processo Seletivo (PS) para ingresso de novas turmas em 2021. Serão ofertadas 7.355 vagas em 196 cursos de graduação sediados em 12 campi, incluindo 196 vagas reservadas a pessoas com deficiência (PcD).
Está mantido o preenchimento das vagas com base nos resultados obtidos pelos(as) candidatos(as) nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2020, a ser realizado, em função das restrições impostas pela pandemia, nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021. Os(As) candidatos(as) devem estar atentos(as) ao site do Centro de Processos Seletivos (CEPS/UFPA) para conferir o documento.
Estudantes que tenham cursado todo o Ensino Médio em um ou mais estados da Região Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) continuam recebendo bônus de 10% sobre a nota do ENEM, como em anos anteriores.
O valor da taxa de inscrição permanece R$50,00 (cinquenta reais), estando prevista a possibilidade de isenção do pagamento ao(à) candidato(a) que comprovar ter cursado todo o Ensino Médio ou equivalente em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada. Essa isenção não se confunde com o direito de concorrer a vagas de cotas específicas.
Cotas - Sobre as cotas e os grupos de ingresso, as vagas serão organizadas por quadros que informam quais candidatos(as) são destinatários(as) de cada conjunto de vagas e as condições de concorrência, observando o disposto nas Leis n. 12.711/2012 e n. 13.409/2016. O edital também informa os grupos de inscrição e os grupos de vagas aos quais cada candidato(a) concorrerá, mostrando, de maneira clara, que um(a) mesmo(a) candidato(a) concorre, em muitas ocasiões, a vagas que pertencem a mais de um grupo de cota.
No edital do PS, os(as) candidatos(as) também poderão conferir informações relacionadas ao processo de matrícula e aos documentos necessários para o estabelecimento do vínculo institucional, em qualquer grupo de inscrição. Um destaque deste ano é a inclusão da necessidade de validação da autodeclaração de pessoa negra (preto[a], ou pardo[a]), a ser realizada por Comissão de Heteroidentificação, que será responsável pelo deferimento da habilitação.
Sem Exame de Habilidades - Este ano, em função das restrições impostas pela pandemia, não será realizado Exame de Habilidades Específicas para candidatos(as) inscritos(as) nos cursos de Licenciatura em Dança e Música.
Adicionalmente, o edital apresenta informações relacionadas ao fluxo de preenchimento das vagas, aos critérios de eliminação, ao cômputo da nota final, assim como à classificação e aos critérios de desempate. Constam ainda no documento as situações e os prazos para a interposição de recursos administrativos, respeitando o que dispõe o Calendário Acadêmico 2021. Sobre este, leia mais aqui.
Esforço conjunto - “A aprovação deste edital em conjuntura tão adversa demonstra, mais uma vez, o nosso compromisso com a sociedade, em particular com os que buscam educação superior pública e de qualidade. No ano passado, nosso processo seletivo teve mais de 100 mil inscritos e cerca de 40 mil alcançaram as notas mínimas para classificação. É fundamental, portanto, conseguirmos manter a política de ingresso de novos alunos, mesmo enfentando as dificuldades geradas pela pandemia”, afirmou o reitor Emmanuel Tourinho.
O reitor destacou ainda que a oferta do edital do PS 2021 só foi possível com o empenho dos conselheiros e da comunidade acadêmica. “Que bom que conseguimos deliberar sobre todas essas questões, inclusive sobre o Calendário Acadêmico da UFPA para 2021, pois somente assim temos a possibilidade de admitir novos alunos. Parabenizo a todos pelo empenho e pelo debate produtivo realizado em todas as unidades”, complementou o reitor, encerrando a última reunião de conselho do ano desejando “que 2021 seja um ano de saúde e espírito solidário, para que possamos avançar na construção de uma sociedade justa e inclusiva, com educação e ciência”.
Texto: Ascom/UFPA - Jessica Souza
Criado em 2020-12-26 18:13:10
O Boletim Informativo semanal da Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos nesta sexta-feira, dia 25 de dezembro, confirma que os casos de Covid-19 em Óbidos voltaram a subiram, 99 casos positivos foram registrados (semana passada 63 casos registrados), totalizando 3.359 casos, sendo que: (Em tratamento: 449; Recuperado: 2857, óbitos: 53 casos).
Boletim/Semsa do dia 25/12/2020.
Criado em 2020-12-26 13:28:41
Iniciativa segue agenda em 14 comunidades quilombolas do Alto Trombetas 1 e 2, com foco na saúde preventiva.
Ao cumprir o ciclo de sete meses de monitoramento e atendimentos, estendidos durante o período de pico da pandemia, beneficiando em torno de 6 mil pessoas de 25 comunidades tradicionais no oeste paraense, o projeto Quilombo retomou a rotina de suas atividades na região do Alto Trombetas 1 e 2 no mês de novembro, concluindo, neste mês de dezembro, o trabalho médico itinerante deste ano. A iniciativa faz parte do Programa de Educação Socioambiental da Mineração Rio do Norte (MRN), em atendimento às condicionantes do Ibama.
O projeto segue com os atendimentos mantendo todas as medidas de prevenção e conscientização em relação ao uso de máscaras, isolamento social e higienização das mãos. “Felizmente, a abordagem e a estratégia adotadas de tratamento têm sido extremamente efetivas. O protocolo de retomada à rotina de atendimentos segue orientações estabelecidas e acordadas com o Hospital de Porto Trombetas e com a Secretaria Municipal de Saúde de Oriximiná, incluindo distanciamento social, uso obrigatório de máscara, álcool em gel, sabão, padrões básicos de higienização e, assim, a gente consegue orientar”, comenta Dr. Joseraldo Furlan, conhecido como “Dr. Jô”, médico que conduz o projeto em campo.
Neste mês, a equipe do projeto Quilombo pode confirmar que boa parte das comunidades conscientizou-se sobre a importância da saúde preventiva, resultado das orientações durante os trabalhos de campo ao longo deste ano de pandemia. “Muitas comunidades realmente procuraram se preservar. Felizmente, o resultado foi positivo, mesmo com alguns poucos casos de contaminação apresentados nas comunidades de ribeirinhos e quilombolas, a conduta terapêutica e o tratamento precoce foram extremamente eficazes. Isso para gente é muito importante”, relata o Dr. Jô.
FOTOS DO PROJETO
Para o agente comunitário de saúde da comunidade Palhal e liderança local José Adomiro, conhecido como “Bila”, a extensão do projeto gerou melhoria para as comunidades, que precisavam de uma iniciativa que viabilizasse atenção à prevenção sobre a covid-19. “Foi um trabalho que não parou e foi muito gratificante porque fortaleceu os atendimentos no Território Quilombola de Alto Trombetas 2. As pessoas são bem atendidas. Esperamos que este projeto possa se estender por mais um tempo dentro do nosso território”, comenta.
A relevância de fomentar a medicina preventiva e básica da saúde em comunidades remotas, como as atendidas pelo projeto Quilombo, é destacada pelo diretor de Sustentabilidade da MRN, Vladimir Moreira. “Este projeto é uma das frentes fundamentais para garantir a saúde preventiva das comunidades da região do Alto Trombetas 1 e 2, contribuindo com atendimentos de qualidade para o bem-estar de centenas de pessoas anualmente e, especialmente neste ano de pandemia, conscientizando-as para redobrar os cuidados”, declara Moreira.
Para a agente comunitária de saúde Maria Cileusa, moradora da comunidade Paraná do Abuí, do território quilombola Alto Trombetas 1, o projeto Quilombo deu o suporte necessário às comunidades durante a pandemia. “Tivemos uma supervisão muito boa com atendimento a pacientes que estavam com sintomas de covid-19 em suas residências além de orientação persistente aos pacientes para ficarem em casa. Foi o apoio que as comunidades precisavam. O atendimento de rotina pelo projeto segue com boa qualidade”, destaca a agente comunitária de saúde.
As ações do Projeto Quilombo são complementares às do poder público, que é o principal responsável pela coordenação das políticas de saúde. “Para a MRN e as comunidades envolvidas, é de grande importância a cooperação da Secretaria de Saúde do Município de Oriximiná. As parcerias nos fortalecem e garantem que as ações estejam alinhadas às políticas públicas de saúde. E essas, por sua vez, estão sujeitas ao crivo da sociedade, por meio dos mecanismos participativos de controle social. Isso é fundamental para a garantia de bons resultados”, avalia Jéssica Naime, gerente de Relações Comunitárias da MRN.
O Projeto Quilombo é uma ação da MRN em resposta a uma condicionante socioambiental, que busca fortalecer as ações de saúde na região do Alto Trombetas a partir de três pilares: ações de prevenção, atendimento básico em saúde e disseminação da informação. Nesse sentido, além do atendimento presencial nas comunidades realizado por uma equipe formada por médico, enfermeiros e agentes de saúde, as ações educativas são de fundamental importância para a prevenção de doenças, cujos protagonistas são os próprios comunitários, ribeirinhos e quilombolas.
Sobre o projeto – O Projeto Quilombo atende 14 comunidades do Alto Trombetas 1 e 2 com serviços de assistência à saúde para tratar e prevenir patologias. São oferecidos serviços de pré-natal, atendimentos em clínica geral e enfermagem, Hiperdia para acompanhamento de hipertensos e diabéticos, planejamento familiar, vacinação, distribuição de medicamentos, exames laboratoriais e palestras informativas. Por meio do projeto, também são desenvolvidas iniciativas de combate à desnutrição.
FONTE: Comunicação/MRN
Criado em 2020-12-25 15:14:36
FELIZ NATAL!
Cora Carolina.
Enfeite a árvore de sua vida
com guirlandas de gratidão!
Coloque no coração laços de cetim rosa,
amarelo, azul, carmim,
Decore seu olhar com luzes brilhantes
estendendo as cores em seu semblante
Em sua lista de presentes
em cada caixinha embrulhe
um pedacinho de amor,
carinho,
ternura,
reconciliação, perdão!
Tem presente de montão
no estoque do nosso coração
e não custa um tostão!
A hora é agora!
Enfeite seu interior!
Sejas diferente!
Sejas reluzente!
Criado em 2020-12-24 13:25:32
A Prefeitura Municipal de Óbidos publicou um Aviso de Edital, nesta quarta-feira, dia 23, o qual comunica que a abertura das inscrições ao Concurso Público destinado ao preenchimento de vagas a cargos de nível superior, médio e fundamental (incompleto e completo), para atuação na área rural e urbana do Município acontecerão no período de 11/01/21 a 11/02/21.
Segundo o documento divulgado que é o extrato do edital do concurso, precede a publicação do edital de íntegra, o candidato poderá realizar sua inscrições via Internet no site da FADESP no referido período11/01/2021 a 11/02/2021.
De acordo com o EDITAL de abertura do Concurso, estão previstas 537 vagas para diversos cargos que abrangem todos os níveis de escolaridade e área do conhecimento. Já os salários podem chegar a R$ 6.000,00, dependendo do cargo desejado.
Criado em 2020-12-23 19:05:11
Em reparação a um sacrilégio cometido na Igreja Matriz, provavelmente no ano de 1800, foi construída pela população Obidense, a Capela do Bom Jesus, ou do “Desagravo”, no topo de uma colina que avançava para o interior do Rio Amazonas, atrás da Cadeia Publica.
Há duas versões populares quanto ao sacrilégio, que motivou a construção de tal Capela. Uma delas afirma que três homens ao chegarem a porta principal da Matriz, com os cálices que haviam roubado, se viram seguidos por uma legião de anjos, o que os fez abandonar os cálices na colina, que mais tarde deu lugar a Capela.
A outra versão conta, que mal feitores entraram na Matriz de Sant’Ana, roubaram os cálices e, do alto da colina derramaram as hóstias neles contidas. No dia seguinte a esse fato, encontraram as hóstias naquele mesmo lugar, cercadas de ovelhas ajoelhadas.
Vários episódios da historia de Óbidos, marcaram a existência da capela do “desagravo”, como a aclamação da independência do Brasil, em Óbidos, no dia 12 de novembro de 1823, quando nela foi celebrado o TEDEUM, um cântico em ação de graças. Solenidade como esta, aconteceram na capela do Bom Jesus ou Desagravo, por está na época, a Matriz de Sant’Ana, em péssimo estado de conservação.
Em 1827, ano de inauguração da Igreja Matriz, o estado de ruínas em que se encontrava a Capela do Desagravo, fez com que o povo de Óbidos, passasse a frequentar apenas a Igreja de Sant’Ana.
Em virtude da divisão da sociedade paraense em dois grandes grupos sociais – de um lado, comerciantes ricos, grandes funcionários civis e militares, além de religiosos, e, de outro negros escravos, tapuios, pretos livres, brancos pobres, etc, que habitavam casas de palha, as margens dos rios e que produziam riquezas de que não usufruíam – surgiu o “Movimento Cabano”.
A ocupação de Óbidos pelos revolucionários cabanos, que tomavam os bens das pessoas abastadas da cidade, fez com que o padre Raimundo Sanches de Brito, pároco local, pensasse que o fato se tratava de um castigo imputado por Deus à população, por ter esta, abandonado a Capela do Desagravo.
Apavorados com a situação, as famílias ricas prometeram construir uma nova capela do Bom Jesus, tão logo voltasse a paz à Óbidos e a Província do Grão Pará. Tal promessa foi adiada por 20 anos, em virtude dos prejuízos que sofreu a economia local em consequência da Cabanagem.
A construção da nova capela contou com financiamento das famílias abastadas e com o trabalho das pessoas humildes, como a escrava Eulália, o Sr. Laurindo Ferreira da Silva e muitos outros escravos, cedidos por seus senhores, para trabalhar na edificação da nova capela, inaugurada no dia 04 de outubro de 1855.
A capela do Bom Jesus, fruto da promessa dos obidenses, no que se refere a arquitetura, possui elementos característicos das construções jesuítas dos séculos XVI, XVII, XVIII; este fato é substanciado com o alpendre ou copiar, situado anteriormente à porta de entrada, que dá acesso ao interior da capela, propriamente dita (NAVE). O uso do alpendre nas fachadas é um exemplo da influência Ibérica. Presume-se que, como na Europa, também tivesse a finalidade de impedir que determinadas classes, como por exemplo, pretos escravos, índios e tapuios, tivessem acesso às naves da capela.
Posterior a tudo isso, foi construída – próximo ao local da antiga Capela do Desagravo – a Segunda Capela do Desagravo. Desta vez, uma capela minúscula, com vitrais, onde cabiam apenas duas pessoas.
Dessa minúscula Capela, o padre celebrava missas campais, todos os anos a pedido das famílias ricas da cidade, que perderam seus entes queridos, mortos pelos cabanos, em lugar próximo a ela, conhecido popularmente como “Bota D’água”.
Fotos recentes João Canto - Foto Antiga (MIOB)
Fonte de Pesquisa: Museu Integrado de Óbidos (MIOB) - Republicada
Criado em 2020-12-23 11:35:37
Participe da Feijoada do Barco Hospital Papa Francisco – FEIJOADA DO PAPA, que acontecerá nesta quarta-feira, dia 23 de dezembro de 2020. Quem adquirir a Feijoada, que está sendo vendida a 5 Reais, deverá receber em frente ao Barco, a partir das 11h.
Criado em 2020-12-22 22:27:58
O Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas de Óbidos, que há muito tempo estava abandonado, cerca de oito anos, teve sua obra retomada pelo Governo do Estado em 2018. As obras de reforma e adequação do Terminal, segundo a Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH) deverá ser entregue em maio de 2021.
O terminal que receberá o nome de Francisco Soares de Aquino, terá a execução das obras de engenharia para reforma e adequação um orçamento de R$ 2.769.957,29, que foi reiniciada em 01/11/2018. Lembrando que inicialmente, o término da obra estava prevista para 30/11/2019.
Ambientes
O terminal terá salas para órgãos oficiais, sala de embarque, banheiros masculino, feminino e necessidades especiais, lanchonete, guarda-volumes, e guichês para vendas de passagens. Além disso, o terminal também ganhará Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), sinalização interna, novas instalações elétrica e hidrossanitária.
Na parte naval do terminal serão utilizadas duas rampas metálicas articuladas, de 25 metros, atendendo às normas de acessibilidade; um flutuante intermediário de seis metros de comprimento, e o flutuante principal com 25 metros de comprimento.
Registramos algumas fotos, no dia 19/12/2020, que mostram como estão as obras do Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas de Óbidos, que continuam em andamento.
www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade
FOTOS....
Criado em 2020-12-22 01:43:52
Neste domingo, dia 20 de dezembro, no Auditório da Casa da Cultura, aconteceu a grande final do 16º Festival da Música Obidense – FEMOB/2020, em uma Live da SEMCULT, organizadora do festival, sendo a grande vencedora do FEMOB/2020 foi a canção “ALMAZÔNICA”, composição e interpretação de Eduardo Dias.
Ao todo, 12 canções concorreram no 16º FEMOB apresentadas em vídeos (link), sendo que as vencedoras foram:
1º Lugar: CANÇÃO: ALMAZÔNICA - Autor e Intérprete: Eduardo Dias (Prêmio de 5 mil reais).
2º Lugar: CANÇÃO: HOMEM DE PAPEL - Autora e Intérprete: Maria Albertina Ribeiro Ramos (Amarilis) - (Prêmio de 3 mil reais).
3º Lugar: CANÇÃO: CORAGEM - Autor e Intérprete: Brendel Rodrigues (Prêmio de 2 mil reais).
Melhor interprete: CANÇÃO: HOMEM DE PAPEL - Autora e Intérprete: Maria Albertina Ribeiro Ramos (Amarilis) - (Prêmio de um mil reais)..
Música mais popular, voto popular: CANÇÃO: CORAGEM - Autor e Intérprete: Brendel Rodrigues
A premiação foi entregue pelo Prefeito Chico Alfaia e o Secretário de Cultura Sávio Ricarte, sendo que 16º FEMOB foi uma realização da Secretaria Municipal de Cultura/Prefeitura Municipal, com apoio da Lei Aldir Blanc, com apresentação de Gracerlaine Farias.
Durante a final do FEMOB, várias bandas se apresentaram: Forrozão Bota Pra Cima, Banda Show Energia, Dango e seu Teclado e Amaury Savino.
Criado em 2020-12-21 16:35:02