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A oitava edição do Festival de Cultura, Identidade e Memória Amazônida de Óbidos – Fecima aconteceu em Óbidos, o qual iniciou no dia 30 de outubro e encerrou nesta sexta-feira, dia 1º de novembro, com palestras, oficina e excursão pelo Rio Amazonas.
A Excursão pelo Estreito do Rio Amazonas, denominado “Fivela do Amazonas”, aconteceu pela manhã no Barco Geretepaua, percorreu o Rio Amazonas, atravessando para a Comunidade Trindade, na costa Fronteira de Óbidos, passando pelo Lago do Geretepaua, quando puderam anotar a largura do Rio nesse no local, cerca de 1800m, com a profundidade registrada no sonar, de 90m.
A oficina “Travessias Culturais no Estreito do Rio Amazonas no Porto de Óbidos”, foi ministrada por Jorge Ary Ferreira, no Barco Geretepaua, que segundo o Prof. Itamar, coordenador e idealizado do FECIMA, falou sobre ocorrências memoriais no Estreito, de brincadeiras de criança no sopé do rio até problemas ambientais da barreira próximo ao Clipper de Sant´Ana. Houve também a palestra do Professor João Neto.
O evento foi promovido pelo Programa de Pesquisa e Extensão Cultura, Identidade e Memória na Amazônia, vinculado ao Centro de Formação Interdisciplinar (CFI) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), alunos de graduação mestrado da UFOPA, com apoio dos Professores da UFOPA – Óbidos, juntamente com a Secretaria de Cultura de Óbidos.
www.obidos.net.br - Fotos de Vander N Andrade e Prof. Itamar
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Criado em 2019-11-02 14:07:06
Fernando Canto*.
Nos textos abaixo quero fazer o contraponto sobre este assunto. O primeiro deles reflete o que eu pensava há cerca de dez anos (texto esse que foi publicado no meu blog “Canto da Amazônia” e em um jornal da local, em 2010) e o segundo surge me influenciando a aderir os livros digitais, mas sem pressão, afinal sou um escritor, um produtor de textos, e não um comerciante de produtos eletrônicos.
A título de orientação, causada pelo convite a uma palestra onde o livro impresso e o digital são os elementos principais, coloquei no segundo texto referências diversas que se encontram entre aspas, mas sem fonte, pois foi o pensamento de outros autores que me fizeram contextualizar o tema, por isso resolvi colocá-los aqui.
Desde o surgimento dos computadores pessoais que ouço falar no fim do livro impresso. E já se vão anos.
Cientistas falam de um mundo novo, de substituição de tecnologias, e apontam como exemplo a revolução sem igual na história que foi a invenção do livro impresso por Gutenberg, pois antes disso só havia livros copiados, manuscritos que valiam fortunas.
Jornalistas e especialistas em C&T falam sobre o assunto, enfatizando a informação de que a revolução citada acima já acabou há cerca de 20 anos, “quando a internet começou a crescer para valer”, e que ela passaria uma borracha na história do papel impresso e começaria outra. Uma revista cita que “os 7 milhões de volumes que a Universidade de Cambridge mantém hoje nos 150 quilômetros de prateleiras de suas várias bibliotecas caberiam em quatro discos rígidos de 500 bytes. Só quatro. Sem falar que ninguém precisaria ir até Cambridge para ler os livros”.
Mas apesar disso tudo a internet não mudou muito a história dos livros. Permanece um mistério inexplicável. O livro não foi morto nem enterrado. A revista Superinteressante diz que o segundo negócio online que mais deu certo (depois do Google) é uma livraria, a Amazon. E informa também que o mercado de livros eletrônicos deslanchou nos E.U.A com vendas em torno de 350 milhões de dólares em 2009, sendo que em 2008 elas atingiram um patamar inferior a 150 milhões.
Concordo que ler um livro no computador é um negócio ruim, até mesmo insuportável, porque ler por horas numa tela é o mesmo que ficar olhando uma lâmpada acesa. Não há quem aguente. Porém, já apareceu (há dez anos) o primeiro livro realmente viável: o Kindle, da Amazon, que cabe 1.500 obras e só pesa 400 gramas. Tem tela monocromática e pequena. Ele não emite luz e a tela é feita de tinta, preta para as letras e branca para o fundo. Depois apareceu o iPad, da Apple, que segundo a revista citada, “tudo o que o Kindle tem de péssimo este tem de ótimo: tela enorme, colorida, páginas que você vira com os dedos, sem botão como se estivesse com um livro normal, mas a tela é de LCD. Não dá para ler um romance inteiro nele”.
Agora dezenas de empresas estão trabalhando para unir o que os dois têm de melhor, até chegarem ao livro eletrônico perfeito. A Phillips, por exemplo, desenvolveu o protótipo Liquavista, com tela de tinta colorida e a Pixel Qi um com LCD sensível ao toque, mas que não emite luz, de acordo com a informação da Superinteressante. Outra forma de ler livros, como se sabe bem, são os que estão nos aplicativos de livros digitais, por meio de smartfones, tablets e e-readers (Um e-reader é nada mais do que um leitor de livros digitais. Um pequeno aparelho que tem como função principal mostrar em uma tela para leitura o conteúdo de livros digitais (e-books) e outros tipos de mídia digital. Ele possui a melhor tecnologia disponível para leitura de livros digitais).
Mas enquanto o “livro perfeito” não vem, vou fazendo como os adoradores de livros impressos o fazem sem pestanejar: curtir meu afeto por eles.
Quantas pessoas, apaixonadas ou não, já não guardaram dentro deles flores, folhas, e até mechas de cabelos que lhes trazem boas lembranças, de amores e de desilusões? Folheá-los pode significar o encontro com algumas cédulas de real guardadas por acaso para uma ocasião e esquecida sem querer. Arrumá-los na estante é um trabalho que nunca dá preguiça. Lê-los, é, sobretudo, apreender e conhecer o legado da Humanidade. No livro eletrônico essas historinhas bobas de quem ama os livros não seriam possíveis. Há alguns senões, como o acúmulo de poeira nos livros mais antigos e não manuseados que fazem um estrago nos leitores que têm rinite alérgica. Mas isso faz parte do negócio de quem gosta de ler.
Quando recebo um novo livro meu da editora que o publicou, confesso do prazer de senti-lo ao tocar sua capa e abrir suas páginas, de ver impresso um trabalho de anos, da satisfação de tê-lo nas mãos e de saber que iria compartilhar com meus queridos leitores viagens imaginárias, informações e opiniões que deixei escritas em um objeto vivo, que todos podem, como eu, acariciar e carregar nas mãos. Mas eu sei do carinho que tenho por todos os outros que estão na minha biblioteca. E olhe que não são poucos. Conheço cada um deles, afinal me acompanham sempre. Uns de muito tempo e outros mais recentemente. Alguns foram roubados outros não encontraram a volta, mas certamente serviram de guia para quem não devolveu. Ler e escrever, para mim, é um processo litúrgico, um ritual de imaginação criativa.
Que venha o livro digital com suas facilidades. Tudo muda, mas o livro impresso ainda é “o cara”.
Estamos hoje passando pela chamada 4RI, ou Quarta Revolução Industrial. Viajamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.
A economia passou por três processos anteriores: a primeira com a Revolução Industrial surgida na Inglaterra entre 1780 e 1830, a segunda aparece na segunda metade do século 19, com a invenção do motor à explosão, o uso do petróleo, o telégrafo, da produção em série e em massa. A terceira ocorre nos meados do século 20, com as telecomunicações, os computadores eletrônicos, a internet e a digitalização de dados. O Banco mundial chama a terceira Revolução Industrial de Revolução da Informação. Na definição da Entidade, a 4RI também poderia ser chamada de segunda Revolução da Informação. Há quem diga, entretanto, que as transformações atuais não representam uma extensão da terceira revolução industrial por três grandes razões: a velocidade, o alcance e o impacto. Por isso a velocidade dos avanços não tem precedentes na história e está interferindo em quase todos os países.
Fiz este preâmbulo para adentrarmos na contemporaneidade, ou seja na mesma época em que vivemos, como se verdadeiramente não ficássemos pasmos com a velocidade das descobertas científicas e as novas tecnologias que surgem em todos os fazeres humanos. Afinal, foram necessários milhares de anos para que fosse inventada a escrita e as formas de sua conservação. Agora tudo caminha em nossa frente com acesso relativamente fácil, principalmente nos sistemas de ensino.
Porém, devemos dizer que essa facilidade também limita o aprendizado por causa da velocidade da informação e ainda pelo seu reducionismo, nas notícias que recebemos da televisão, do Rádio e dos sites, onde o capitalismo respira a sua máxima de que “tempo é dinheiro”. Muito mais ainda é a indolência dos usuários das redes sociais, que, aliás, somos todos nós que as utilizamos para nos comunicar nesta época. Com isso também adveio não só a redução das palavras como um verdadeiro assassinato do idioma português, que por estar assim torna nossa identidade mais vulnerável no seu aspecto cultural.
Arnaldo Niskier, acadêmico da Academia Brasileira de Letras, conta que em recente evento educacional no Rio de janeiro o engenheiro e doutor em Ciências da Computação da UFPE, Sílvio Meira, disse que “O principal inimigo do livro impresso não é livro digital, mas os games e as redes sociais que faturam hoje bilhões de dólares”. Mostrou que a procura por games dobrou de 2011 para cá, chegando a 142 horas por ano por pessoa. Afirmou ser decrescente o faturamento em livros impressos e que os digitais constituem um instrumento precioso de sustentação do fenômeno da leitura. O programa que mais cresce é o chamado “Angry birds”, com 30 milhões de jogadores por dia, e o Facebook é um ambiente com 1 bilhão de usuários. São números extraordinários, que tendem a crescer quando for lançado, até o Natal, o Kindleda Amazon, um sistema inteiro que irá balançar o livro tradicional. Não terá propriedade intelectual e entrará livremente nas bibliotecas das escolas. A previsão de Sílvio Meira, é de que muitas livrarias, a partir daí, poderão quebrar, embora os livros de conteúdos, com funcionalidade, devam ter uma grande sobrevida.
O escritor Muniz Sodré, que foi presidente da Biblioteca Nacional. Especialista em Comunicação, demonstrou que “do impresso nasceu uma nova economia do tempo de aprendizagem”. Quando a oralidade era predominante, não se precisava do livro para pensar e debater. Passou pelo conceito de hipertexto (é a complementaridade dos textos) e classificou a internet como a realização tecnológica do intertexto, “onde leitor é incitado o tempo todo à livre navegação dos bytes, ao veloz nomadismo do hipertexto, sem contas a prestar ao autor.”
Para ele, não se está assistindo ao fim da forma-livro, mas à sua continuidade em outro suporte material, como assinala Umberto Eco, para quem o livro é uma invenção definitiva. Com o digital abrem-se outras possibilidades para a interatividade. Muniz defende a existência de uma “ciberliteratura”, criticou os nossos escassos índices de leitura e revelou a existência, no Brasil, de um descompasso pedagógico frente à ascensão dos novos modos de ler, que incidem justamente sobre as práticas juvenis de interpretação de textos no âmbito de escrita digital.
Ficou no ar a convicção de que o livro não morrerá, mas ganhará novos e ampliados contornos.
“Mas como vivemos uma era extremamente digital, hoje, quase tudo em nossas vidas – principalmente para as crianças que nasceram nesta geração – se alinha tecnologicamente com algo. Não poderia ser diferente com a leitura. Partindo desse entendimento, uma pergunta surge na mente de educadores e pais: qual é a melhor opção para as crianças e adolescentes, livro digital ou impresso?
Antes de responder a essa questão, é preciso entender que temos não apenas livros, como também quadrinhos, jornais e revistas, em versões digitais.
Pensando nisso, vamos partir da ideia de que leitura é leitura, independentemente do modo como é praticada. Quando se trata dessa atividade, não existe pior ou melhor, afinal, os resultados da leitura dizem respeito ao ato de ler e não ao meio utilizado para isso” (Blog Árvore de Livros).
Ler um livro é uma atividade que mexe com todos os sentidos, recupera memórias afetivas e nos leva para outro lugar. Por isso, para algumas pessoas a leitura é um ritual, e por isso, por ter sequência lógica, finita e definida de instruções que devem ser seguidas para executar uma tarefa, trata-se de um algoritmo, algo que está em toda parte, inclusive no nosso cotidiano, sem mesmo que o percebamos.
Tudo isso nos leva a reflexões sobre a questão da cultura política quando transferimos para essas inteligências artificiais o que somos e o que queremos na realidade, pois cada revolução industrial trouxe melhorias na qualidade de vida em relação ao passado, aumentando, inclusive nossa expectativa de vida. Agora depende de nós, seres humanos, seres leitores em busca de lazer e de conhecimento, descobrir aonde queremos chegar e como a gente quer chegar. Da minha parte eu parto para a leitura do mundo, seja lá como for, de forma digital ou impressa, vou ler e refletir como um velho filósofo pitagórico.
(*) Subsídios para uma palestra na Biblioteca Central da UNIFAP em 30 de outubro de 2019, por ocasião da Semana do Livro.
Criado em 2019-11-01 13:10:11
Encerraram nesta quinta-feira, dia 31, no Ginásio do Mariano, os Jogos Escolares Obidenses 2019 promovido pela Secretaria de Educação de Óbidos - SEMED, os quais foram realizados no período de 29 a 31 de outubro e reuniram a comunidade estudantil na disputa de várias modalidades esportivas, como: Futsal; atletismo, handebol, voleibol e xadrez, todas nas modalidades masculinas e femininas.
Foram três dias de muita disputa nas diversas modalidades esportivas, sendo que as Escolas Felipe Patroni e Raymundo Chaves foram as grandes campeãs dos Jogos. Durante o encerramento as escolas receberam os troféus e medalhas.
A seguir a classificação das escolas, por categoria:
CATEGORIA D
1º Lugar: Escola Campeã Felipe patroni
2º Lugar: Escola Vice Campeã Raymundo Chaves
3º Lugar: São Francisco
CATEGORIA C
1º Lugar: Escola Campeã Raymundo Chaves
2º Lugar: Vice Campeã São Francisco
3º Lugar: Felipe Patroni
Com informações e fotos de Vander N Andrade (01) e Kleber Savino (02)
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Criado em 2019-10-31 22:05:40
A Academia Paraense de Jornalismo – APJ, através de sua presidente, a jornalista Franssinete Florenzano, que assina a Resolução Nº. 01/2019, criou a biblioteca denominada Walcyr Monteiro, em homenagem de justo reconhecimento à memória do acadêmico, ocupante da Cadeira nº 27, que se destacou como jornalista, escritor, pesquisador, folclorista, contador de histórias e professor, com grande ênfase para a disseminação do amor à leitura, tendo legado relevante contribuição ao Pará e ao Brasil,
Segundo a Resolução, o acervo da Biblioteca Walcyr Monteiro será constituído a partir de doações de dois livros de cada membro da Academia Paraense de Jornalismo, além de doações de coleções particulares de acadêmicos, de personalidades do mundo literário e cultural, bibliófilos, entidades de classe, academias congêneres, universidades, empresas privadas e órgãos públicos.
A Biblioteca Walcyr Monteiro será aberta à comunidade em geral e, em especial, a jornalistas e pesquisadores, e funcionará com programação voltada à transformação social através da educação, cultura e arte.
Walcyr Monteiro
Walcyr Monteiro (1940-2019) nasceu na cidade de Belém do Pará em 27 de janeiro de 1940. Jornalista profissional trabalhou e colaborou com diversos jornais e revistas. Atuou como professor de ensino médio e superior nas disciplinas Antropologia Cultural, Economia Brasileira e Ciência Política na área da educação. Presidiu o Centro Paraense de Estudos do Folclore e foi secretário do Instituto Histórico Geográfico do Pará. Também ministrava palestras sobre folclore. Seu livro “Visagens e Assombrações de Belém” foi utilizado como base para produção do roteiro do longa-metragem Lendas Amazônicas (1998), e o curta-metragem Visagem (2006).
Obras publicadas - Visagens e Assombrações de Belém; Visagens, Assombrações e Encantamentos da Amazônia (coleção de 13 livros); Cosmopoemas; Miscêlanea ou Vida em Turbilhão; As Incríveis Histórias do Caboclo do Pará; Histórias Brasileiras e Portuguesas para Crianças; Contos de Natal.
www.obidos.net.br
Criado em 2019-10-31 19:40:00
A Prefeitura Municipal de Óbidos por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – Semdes, realizou na última terça-feira (29), a cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho – Acessuas Trabalho. A iniciativa parte de um conjunto de ações e articulações de políticas públicas e de mobilização, desenvolvidos pela Semdes, visando garantir às famílias em situação de vulnerabilidade e/ou risco social, o desenvolvimento de habilidades na busca de um protagonismo, orientando e facilitando o acesso a oportunidades do mundo do trabalho.
Ao fazer usa da palavra o prefeito Chico Alfaia, ressaltou que o município de Óbidos é o 10ª município entre as 144 cidades do Estado do Pará que, mais gerou emprego no ano de 2019 em todo o estado segundo as informações do Cadastro Geral de Emprego e Desempregados (CAGED) ligado ao Ministério da Economia. Alfaia, ressaltou que Óbidos tem DNA para o empreendedorismo e, por esse motivo o Programa Acessuas Trabalho, vem comtemplar uma das principais metas do governo que é o desenvolvimento social.
O programa será coordenado pela senhora Vânia Rodrigues de Araújo Barros. Mais informações do programa nos CRAS: Cidade Nova – Rua Santos Drumont, 1361 e Santa Terezinha – Rua Washington Luiz, 447 e CREAS – Travessa Liberdade, SN – bairro de Fátima.
FONTE: Ascom/Óbidos
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Criado em 2019-10-31 19:13:12
No sábado, dia 26, o casal Antônio Carlos Lopes e kelly Simone Godinho, comemoraram o aniversario de 5 anos de sua filha Maryanna Godinho Lopes. A festinha foi realizada no Clube Cross, onde seus amiguinhos e familiares puderam parabenizar e participar deste momento impar na vida da aniversariante. Foi uma manhã agradável, descontraída e com a piscina liberada para os convidados que se divertiram com muitas brincadeiras. Para os pais da aniversariante, felizes, compartilharam o aniversário de sua filha com seus amigos e familiares. Felicidade a Maryanna!
Fotos de Odirlei Santos
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Criado em 2019-10-31 03:10:36
Iniciou neta quarta-feira, dia 30, VIII Festival de Cultura, Identidade e Memória Amazônida (VII Fecima), que este ano tem como tema: “Travessias Culturais no Sopé do Travesso rio Amazonas”, o qual está sendo realizado em Óbidos no período de 30 de outubro a 1º de novembro de 2019.
A abertura oficial do FECIMA aconteceu às 19h na Casa da Cultura, sendo que a mesa foi formada pelo coordenador do Fecima, Prof. Dr. Itamar Paulino, o prefeito Chico Alfaia, a Prof. Dra. Marilene Castro Barros, presidente da ALLO e Jetter, Sub Secretário de Cultura. Logo após a abertura aconteceu a Mesa Redonda com o Tema: “AMAZÔNIA: Travessias Culturais ao sopé do Travesso Rio Amazonas”, sendo que os debatedores foram os seguintes convidados: Prof. Dr. Augusto Rodrigues da Silva Junior (UnB), Prof. Dra. Ana Clara Magalhães (UFAL), Prof. Dr. Willi Bolle (USP), Prof. Dr. Itamar Rodrigues Paulino (UFOPA).
FOTOS (Vander N Andrade)...
O Professor Itamar explicou sobre a escolha do VIII Fecima: “O tema foi escolhido para contar a história de alguns expedicionários que passaram por aqui pelo Rio Amazonas nos Séculos XVI, XVII, XVIII e XIX. Para isso, nós convidamos dois especialistas da Universidade de São Paulo – USP, Willi Boli e Eckhard E. Kuperf que aceitaram vir para Óbidos contar a experiência deles em suas pesquisas”.
Lembrando que VIII Fecima tem como objetivo debater a produção cultural, memorial e identitária no Baixo Amazonas, e sua relação com o que é produzido no país e no mundo, através debates que serão focados no resgate memorial das manifestações folclóricas e populares, na importância da região para a compreensão da história da Amazônia no cenário nacional e global, e nas atividades artístico-culturais das cidades do Oeste paraense.
A respeito da programação, o Professor Itamar informou que durante o Fecima, serão realizadas rodas de conversa, mesas-redondas, contação de histórias infantis, expedições ambientais e culturais à Serra da Escama e ao Estreito de Óbidos, caminhadas históricas e um passeio pelo Museu Contextual local, expressões, apresentações folclóricas e oficinas sobre vários assuntos.
Para o professor Itamar, o diferencial desta versão do 8º ano do Fecima é que: “Nesta edição nós estamos resgatando pensadores dos séculos XVII, XVIII e XIX, só que numa anuância mais literárias, pois os pesquisadores que falaram na abertura, trouxeram Delcídio Jurandir que faz também essa viagem no mundo da cultura amazônida. Apresentar a Amazônia com quem é daqui é muito mais gostoso do que vir alguém de fora a apresentar a cultura daqui”, informou o Professor.
I Feciminha, dedicado ao incentivo de crianças e adolescentes do município de Óbidos à participação em atividades culturais, iniciou pela manhã, na Escola Raimundo Cardoso de Araujo, quando houve Palestras e Contação de Histórias Infantis, Cine-Infantil, entre outras atividades.
FOTOS (Vander N Andrade)...
O evento é promovido pelo Programa de Pesquisa e Extensão Cultura, Identidade e Memória na Amazônia, vinculado ao Centro de Formação Interdisciplinar (CFI) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), alunos de graduação mestrado da UFOPA, com apoio dos Professores da UFOPA – Óbidos, juntamente com a Secretaria de Cultura de Óbidos.
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Criado em 2019-10-31 02:18:59
Aconteceu nesta quarta-feira, dia 29, em Óbidos, as disputas de atletismo, jogos de Xadrez e Voleibol , que foram realizadas pelos alunos das escolas municipais que estão participando dos Jogos Estudantis, respectivamente, na Praça de Sant´Ana, Casa da Cultura e na quadra do Mariano,
Alunos das categorias A e B participaram pela manhã das provas de atletismo, em várias modalidades, sempre acompanhados pelos pais, que animaram a torcida da garotada que se esforçava ao máximo para levar um troféu para a sua escola.
Na quadra de esportes do Mariano Futebol Clube, a meninada disputou as partidas eliminatórias de voleibol. As partidas de Xadrez foram disputadas na Casa da Cultura.
Jogos Estudantis de Óbidos encerram na quinta-feira, dia 31, quando será divulgado pela Secretaria de Educação, organizadora do evento, os resultados gerais.
www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade, atletismo e Xadrez e Kleber Savino, Voleibol
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Criado em 2019-10-30 22:37:22
Ronaldo Brasiliense*.
A gente vê todo santo dia nas redes sociais uma disputa insana pela paternidade de obras que vêm sendo realizadas em Óbidos, como o asfaltamento do trecho que vai do posto Progresso ao aerporto e, quem sabe, até a subestação da Celpa.
A disputa para ver quem é o pai da criança muitas vezes descamba para a baixaria, com acusações pessoais, fake news, quase sempre por causa da política: a maioria só pensa na disputa eleitoral de 2020, com eleições para a prefeitura e Câmara Municipal.
Melhor fariam os contentores se unissem esforços em prol da cidade, independente de partido ou grupo político.
Óbidos há alguns anos aparecia entre os 50 municípios paraenses com pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Faltam investimentos em educação, saúde e saneamento básico e o município continua carente em projetos de infraestrutura que garantam no mínimo água tratada para a população as 24 horas do dia.
Sim, enquanto os grupos políticos se degladiam nas ruas e redes sociais, Óbidos assiste à paulatina destruição de seu patrimônio histórico às vistas do poder público e da sociedade civil.
Basta ver a situação atual dos três únicos bens imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no município: o Forte Pauxis, o Quartel e a Fortaleza Gurjão, na Serra da Escama, todos abandonados ou pessimamente conservados.
E o que dizer sobre nosso belo Mercado Municipal, há mais de 20 anos esquecido pelo poder público, praticamente às vésperas de completar seu primeiro centenário?
Mãos à obra, sociedade civil obidense.
Não pense no que o seu município pode fazer por você. Pense, isto sim, sobre o que você pode fazer pelo seu município.
* Jornalista, presidente da Associação Cultural Obidense - (ACOB)
Criado em 2019-10-30 12:47:37
Uma boa iniciativa para alertar as mulheres quanto à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama aconteceu neste domingo, dia 27 de outubro, com o “Pedal Mulher Nota 100”, que saiu de Belém do Pará, seguiu pela BR 316, depois PA-391, até a Ilha de Mosqueiro, encerrando na praia da Baia do Sol.
O “Pedal Mulher Nota 100”, alusivo ao Outubro Rosa, é promovido pelos grupos de ciclismo “Pedal Delas” e “Matinal Training” e reuniu cerca de 300 participantes de vários grupos de ciclismo de Belém e interiores do Estado.
O evento que está em sua terceira edição, este ano trouxe o tema “Aventure-se! Querer é Poder!” e, percorreu cerca de 80 km, Belém – Baia do Sol, onde foi montado um painel com os patrocinadores do evento, em frente do qual os participantes registravam a chegada.
Registramos algumas fotografias do Pedal, durante o percurso, na chegada e no encerramento, que culminou com a confraternização dos participantes e o sorteio de vários prêmios, dentre os quais uma Bike, que foi sorteada para uma ciclista que pela primeira vez participou do Pedal.
Câncer de Mama
O mês de Outubro já é conhecido mundialmente como um mês marcado por ações afirmativas relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento, conhecido como Outubro Rosa, é celebrado anualmente desde os anos 90. O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero, promovendo a conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.
O diagnóstico precoce ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer de mama. Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos.
O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura.
www.obidos.net.br – Fotos de João Canto
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Criado em 2019-10-29 14:38:09
Iniciou nesta terça-feira, dia 29, com a realização da cerimônia de abertura, no Ginásio do Mariano, os Jogos Escolares Obidenses 2019, Zona Urbana, categorias “C e D” promovido pela Secretaria de Educação de Óbidos - SEMED, os quais serão realizados no período de 29 a 31 de outubro.
Os Jogos Estudantis reunirão a comunidade estudantil obidense na disputa de várias modalidades esportivas, como: Futsal; atletismo, handebol, voleibol, xadrez e outras.
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Conforme a programação, as seguintes atividades serão realizadas nos três dias de disputa.
PROGRAMAÇÃO DOS JOGOS ESTUDANTIS 2019
Zona urbana - Categorias "C e D”
DIA 29/10 (terça-feira)
FUTSAL - Categoria: C Masc. e Fem.
HANDEBOL – Categoria: C Masc. e Fem. Às 14h-Mariano
DIA 30/10 (quarta feira)
REVEZAMENTO: Categorias "Ce D” Masc. e Fem, às 07h- Praça de Sant' Ana;
XADREZ: Categorias “C e D” Masc. e Fem. As 08h30min - Casa de Cultura;
FUTEBOL DE CAMPO: Categoria "D” Masc, e Fem. Às 08h - Estpádio Ary Ferreira
VOLEI: Categoria "D" às 14h30min – Quadra do Mariano
DIA 31/10 (quinta-feira)
ATLETISMO: Categoria “C e D” Masc. e Fem. Às 07h Praça de Sant'Ana
HANDEBOL-Categoria: "D' Masc. e Fem. Às 08h30min- Mariano
FUTSAL-Categoria "D" Masc. e Fem. Às 14h30min - Mariano
ENCERRAMENTO - 17H
PARTICIPAÇÃO DAS ESCOLAS
EMEF Dr. Raymundo Chaves; EMEIEF Frei Edmundo; EMEIEF inglês de Souza; EMEIEF José Tostes; EMEIEF Irma Firmina; EMEF Sao Francisco e EMEF Felipe Patroni
FOTOS:
Odirlei Santos e Fotos Kleber Savino (01)
Vander Andrade (02)
Criado em 2019-10-29 12:53:36
A Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, Campus Óbidos realizou neste sábado, dia 26, Cerimônia de Outorga de Grau de 37 acadêmicos da turma de Licenciatura em Pedagogia 2015.
O evento da colação teve vários momentos, sendo que a outorga de grau aconteceu no Templo da Assembleia de Deus, onde reuniu a Direção da UFOPA, professores, homenageados, colandos, familiares dos alunos e convidados.
A cerimônia de outorga contou com a presença do Reitor da UFOPA, Prof. Dr. Hugo Alex Diniz, o qual presidiu a cerimônia que iniciou por volta das 18h, logo após aconteceu o Baile de Formatura que foi realizado na Quadra Nilton Melo, onde os formandos comemoraram com muita alegria mais uma conquista em suas vidas.
www.obidos.net.br - Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2019-10-29 11:50:47
Pensando no acesso democrático ao fomento das práticas culturais, o Governo do Pará, por meio da Secult, lançou nesta quarta-feira (09) seu 9º edital: ‘o Prêmio Preamar de Cultura Popular’, uma premiação oferecida aos proponentes de projetos culturais que estejam em plena atividade e desenvolvimento há pelo menos um ano.
Incentivando a produção cultural, o prêmio possibilita o acesso democrático à difusão e circulação de programações que poderão ser desenvolvidas no período de dezembro de 2019 a dezembro de 2020, em atividades realizadas e/ou apoiadas pela Secult.
Com valor bruto de R$20.000,00 (vinte mil reais), o edital vai premiar a atuação de até quarenta e sete fazedores e fazedoras de cultura, por reconhecimento à criação, à transmissão e à difusão de práticas culturais referenciadas nos valores da cultura paraense.
Para Ursula Vidal, Secretária de Estado de Cultura, o edital está em constante diálogo com a sociedade e alinhado às características culturais de cada região.
"Esse edital é fruto de uma ampla escuta feita com diversos setoriais que reforçam a necessidade de ampliarmos o fomento às práticas culturais que não acessam políticas públicas de patrocínio, tampouco editais que exigem certa complexidade na estruturação dos projetos. O Prêmio Premar é simplificado e voltado à pessoas físicas que desenvolvem projetos já reconhecidos de valorização das práticas culturais em diversas linguagens. Nossa meta é premiar experiências que dialogam com características indenitárias dos territórios, com a nossa ancestralidade, com a nossa formação multiétnica e com a diversidade de manifestações, tão característica do Pará", afirmou a secretária.
Cumprindo a diretriz de política pública do Governo do Pará, que estabelece como prioritária a descentralização das atividades para o interior do Estado, nas 12 (doze) regiões de integração, e, nos 7 (sete) territórios de vulnerabilidade social, integrantes do programa Territórios pela Paz (TerPaz), no total o edital vai contemplar 14 (quatorze) proponentes nos Territórios pela Paz e 33 (trinta e três) nas Regiões de Integração, incluindo 3 (três) projetos para a R. I. Baixo-Amazonase e 3 (três) projetos para a R. I. Tapajós e outras regiões do estado.
Manifestação Cultural - entende-se por apresentações, exposições, intervenções, cortejos, performances, nas mais diversas linguagens em que estejam presentes a música, o canto, a contação de histórias, a dança, encenações, festas, literatura, jogos, brincadeiras etc. São expressões oriundas dos conhecimentos, dos costumes e tradições de um povo e, por isso mesmo, os contornos são imprecisos, acolhendo as complexas expressões de saberes, fazeres, práticas e artes produzidas por uma comunidade. Cabem nessa perspectiva, por exemplo, bois bumbás, hip hop, quadrilhas, grupos de carimbó, cordões de bichos, literatura de cordel, lundu, samba de cacete, banguê, coco, tambor de crioula, marujadas, reizados, dentre outros.
Podem se inscrever pessoas físicas, maiores de 18 anos, representativas de manifestações culturais, de grande experiência e conhecimento das práticas culturais, com reconhecimento da comunidade onde vivem e atuam.
Inscrições
As inscrições são gratuitas e ocorrerão no período de 10 de outubro a 9 de novembro de 2019, podendo ser feitas de 3 formas:
Pela internet: através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O email de encaminhamento da inscrição deve ter o título “PRÊMIO PREAMAR DE CULTURA POPULAR”. Todos os documentos relativos à inscrição deverão ser preenchidos, digitalizados e anexados ao email e os arquivos e anexos enviados não devem exceder o tamanho de 5MB.
Por via postal: caso o candidato prefira realizar a inscrição por via postal, a mesma deverá ser enviada em envelope único, com aviso de recebimento obrigatório (AR) simples.
De forma presencial: a inscrição presencial deve ser feita via protocolo da Secult (Av. Governador Magalhães Barata, 830), no horário de 8 às 16h. Os interessados deverão encaminhar suas propostas, em envelope único.
O resultado final da seleção será publicado na página eletrônica da Secult e Diário Oficial do Estado em novembro de 2019, sendo de total responsabilidade do proponente acompanhar a atualização de informações.
Ficha de inscrição no link.
FONTE: SECULT
Criado em 2019-10-28 14:30:56
A Academia Paraense de Letras Jurídicas – APLJ realizará no dia 1º de Novembro de 2019, em Santarém, o Colóquio Acadêmico, com o tema “Os desafios do Direito Contemporâneo", o qual iniciará as 08h e encerará as 18h, conforme programação a seguir.
O Evento acontecerá no auditório do Ministério Público do Estado do Pará, em Santarém, iniciando com a Solenidade de Abertura, coordenado por Célio Simões e José Ronald Campos, e em seguida, acontecerão várias palestras durante todo dia, como: “Memória do Direito Fundamental”, “Estado Democrático de Direito Agro-Ambiental sob um olhar Amazônico”, entre outras constantes na programação.
Programação Completa:
Criado em 2019-10-28 14:03:39
Os povos quilombolas do município de Oriximiná das comunidades de Cachoeira Porteira, Erepecuru e da Arqmo (Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná) bem como da comunidade Ariramba, de Óbidos, estiveram representados na manhã desta quinta-feira, 24, durante a realização do I Festival de Cinema de Alter. “A Produção Audiovisual no Alto Trombetas em Comunidades Afrodescendentes” apresentou quatro vídeos que contaram sobre as belezas, encantos e desafios dos povos quilombolas que vivem e lutam pela preservação da floresta.
A produção audiovisual faz parte de um projeto maior intitulado UNI, União Natureza e Inteligência, que esteve em setembro de 2018 nos territórios quilombolas para realizar oficinas, capacitações e produção audiovisual. “A ideia é que a gente possa contar outras histórias de outros povos, como a Associação das mulheres de Belterra sempre apoiado por instituições que tem o pé na floresta como a Ecam e produtoras de cinema como a Cine D’elia, o Uni é realmente essa vontade de ter um local de encontro para que a gente tenha de fato um projeto de comunicação colaborativa”, falou o cineasta André D’elia já pensando na continuidade do projeto.
Localizado às margens do Rio Ariramba, a comunidade possui uma média de 40 famílias, gente que sobrevive da agricultura familiar e do extrativismo, e que durante o festival sentiu a emoção tomar conta. “A gente se sente emocionado em ver participação da comunidade e o trabalho na elaboração desde vídeo, então, além de emocionado eu fico feliz em ver as coisas acontecendo e com nossa comunidade aparecendo lá fora, a nossa realidade sempre apresentada para o mundo”, declarou Gervásio dos Santos, presidente da Associação da Comunidades Remanescente de Quilombo Ariramba (Acorqa).
Titulado em 1998 o território Erepecuru também esteve na tela do Festival do Cinema de Alter do Chão e nessa hora faltaram palavras mais ficou a gratidão. “Não tem explicação você ver uma coisa que foi produzida no território ser apresentado em um festival de cinema, ver sua imagem, seus parceiros, a comunidade é algo incrível que vai ficar gravado para sempre na mente da gente”, ressaltou o presidente da associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos da Área Erepecuru.
Cachoeira Porteira com suas belezas naturais indescritíveis e um povo que sabe se reinventar, foi cenário do filme e também esteve presente na apresentação. “Esse foi um momento único participar do festival e ver o resultado de um trabalho que envolveu toda a comunidade, mostrou toda a beleza que temos e apresentou ao mundo a importância de lutar e preservar aquele lugar”, declarou a professora Adriana Helena Silva de Souza Moda que aparece na abertura do filme de Cachoeira Porteira.
O projeto UNI é uma realização fruto da parceria com as comunidades quilombolas, Arqmo, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e a O2 Filmes, que dialoga com as ações realizadas dentro da Educomunicação que é realizada com os jovens quilombolas do município de Oriximiná no eixo Quilombola do Programa Territórios Sustentáveis.
O Programa Territórios Sustentáveis é uma iniciativa da Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte (MRN) e Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).
Martha Costa – Assessora de Comunicação da Ecam.
Criado em 2019-10-28 13:45:28
Iniciarão nesta terça-feira, dia 29, no Ginásio do Mariano, os Jogos Escolares Obidenses 2019 promovido pela Secretaria de Educação de Óbidos - SEMED, os quais serão realizados no período de 29 a 31 de outubro e reunirão a comunidade estudantil na disputa de várias modalidades esportivas, como: Futsal; atletismo, handebol, voleibol e xadrez, todas nas modalidades masculinas e femininas.
Confira a programação:
Criado em 2019-10-28 13:29:32
O Festival da Música de Óbidos - FEMOB 2019 aconteceu na Praça da Cultura, em Óbidos, sendo que nos dias 24 e 25, aconteceu as eliminatórias, sendo classificadas 12 músicas, que disputaram a grande final neste Sábado, dia 26, que depois do julgamento dos jurados, apontaram a MANDINGUEIRO, de Raimundo Chermont Júnior, foi a grande Campeã.
Confira o resultado final do FEMOB 2019:
1º: Lugar: MANDINGUEIRO, música de Raimundo Chermont Junior
2º: Lugar: Alma de Curador, de GENILTON DELGADO, Interpretada por Vitória Gato
3º: Lugar: Forte Pauxis, música de Nayle Rodrigues;
Melhor Letra: Mandingueiro, música de Raimundo Chermont Junior;
Melhor intérprete: Nato Aguiar, interpretando a música A ESCADA
Premiação:
Dentre as 12 (doze) músicas selecionadas para a final, a premiação foi a seguinte: 1º lugar: R$ 5.000,00 + TROFÉU; 2º lugar: R$ 3.000,00 + TROFÉU; 3º lugar: R$ 2.000,00 + TROFEU; Melhor intérprete: R$ 1.000,00 + TROFÉU; Melhor Letra: R$ 1.000,00 + TROFÉU.
A programação do XV FEMOB faz parte das comemorações do aniversário de Óbidos, que completou 322 anos no último dia 02 de outubro, numa realização da Prefeitura, através da Secretaria de Cultura do Município de Óbidos – SECULT.
VEJAM AS FOTOS....
CLIQUE AQUI PARA VER A APRESENTAÇÃO DAS MÚSICAS
Confira na listagem abaixo as 12 músicas finalistas do FEMOB 2019:
Nº |
MÚSICA |
AUTOR |
INTÉRPRETE |
01 |
ÁGUAS DE NASCENTE |
JORGE SARMENTO |
GLEYCE KELLY |
02 |
MANDINGUEIRO |
RAIMUNDO CHERMONT JR. |
CHERMONT JÚNIOR |
03 |
QUE PAÍS É ESSE |
CHIQUINHO MAMEDE |
HÉLIO REIS |
04 |
ARANI |
DAVI AMORIM / DUDU NEVES |
RAFAELA ARAÚJO |
05 |
FORTE PAUXIS 3º Lugar |
NAEL RODRIGUES |
NAEL RODRIGUES |
06 |
O VIOLEIRO DA PRAIA |
ALAN FERREIRA |
JORGE LUIS CHAVES |
07 |
A ESCADA Melhor Intérprete |
NATO AGUIAR |
NATO AGUIAR |
08 |
UM ABRAÇO CERTEIRO |
EDIMARCIO |
WALLACE BRÁS |
09 |
LEGADO DAS LUAS |
RAIMUNDO ÉDSON (BACANA) |
ALINE CUNHA QUEIRÓZ |
10 |
CORAÇÃO POLAR |
HEINALDO AUGUSTO |
GUTO COUTO |
11 |
ALMA DE CURADOR |
GENILTON DELGADO |
VICTÓRIA GATO |
12 |
SEM ESTAÇÕES |
MELQUESIDEQUE SILVA |
EVELLIN ROSA |
Criado em 2019-10-27 03:29:05
A 2ª Eliminatória do XV Edição do Festival de Música Obidense (FEMOB) aconteceu nesta-sexta, dia 25, e após a apresentação das 10 músicas, pois duas músicas não foram apresentadas (Meu Jardim e Terra Caída), a coordenação do FEMOB divulgou o resultado da primeira e segunda eliminatórias com o nome das 12 músicas classificadas para a grande final que acontecerá no sábado, dia 26.
A relação das 12 músicas classificadas para a grande final é a seguinte:
Nº |
MÚSICA |
AUTOR |
INTÉRPRETE |
01 |
MANDINGUEIRO |
RAIMUNDO CHERMONT JR. |
CHERMONT JÚNIOR |
02 |
FORTE PAUXIS |
NAEL RODRIGUES |
NAEL RODRIGUES |
03 |
A ESCADA |
NATO AGUIAR |
NATO AGUIAR |
04 |
LEGADO DAS LUAS |
RAIMUNDO ÉDSON (BACANA) |
ALINE CUNHA QUEIRÓZ |
05 |
ÁGUAS DE NASCENTE |
JORGE SARMENTO |
GLEYCE KELLY |
06 |
O VIOLEIRO DA PRAIA |
ALAN FERREIRA |
JORGE LUIS CHAVES |
07 |
CORAÇÃO POLAR |
HEINALDO AUGUSTO |
GUTO COUTO |
08 |
ALMA DE CURADOR |
GENILTON DELGADO |
VICTÓRIA GATO |
09 |
UM ABRAÇO CERTEIRO |
EDIMARCIO |
WALLACE BRÁS |
10 |
SEM ESTAÇÕES |
MELQUESIDEQUE SILVA |
EVELLIN ROSA |
11 |
ARANI |
DAVI AMORIM / DUDU NEVES |
RAFAELA ARAÚJO |
12 |
QUE PAÍS É ESSE |
CHIQUINHO MAMEDE |
HÉLIO REIS |
Conforme o Edital, a premiação será a seguinte: R$ 5.000,00 + TROFÉU; 2º lugar: R$ 3.000,00 + TROFÉU; 3º lugar: R$ 2.000,00 + TROFEU; Melhor intérprete: R$ 1.000,00 + TROFÉU; Melhor Letra: R$ 1.000,00 + TROFÉU.
Nesta segunda noite de Festival, o jurado foi composto pelas seguintes pessoas: Profa. Joseane Pereira, Airton Nascimento, Jorge Ary Ferreira, Tony Amaral, Paulo Ivan Lima de Andrade, que presidiu o jurado.
Músicas apresentadas na 2º eliminatória:
Nº |
MÚSICA |
AUTOR |
INTÉRPRETE |
1 |
UM ABRAÇO CERTEIRO |
EDIMARCIO |
WALLACE BRÁS |
2 |
LEGADO DAS LUAS |
RAIMUNDO ÉDSON (BACANA) |
ALINE CUNHA QUEIRÓZ |
3 |
MEU JARDIM |
EVELIN ROSA |
RUBIANE SOARES |
4 |
FORTE PAUXIS |
NALE RODRIGUES |
NALE RODRIGUES |
5 |
QUE PAÍS É ESSE |
CHIQUINHO MAMEDE |
HÉLIO REIS |
6 |
SEM ESTAÇÕES |
MELQUESIDEQUE SILVA |
EVELLIN ROSA |
7 |
ARANI |
DAVI AMORIM / DUDU NEVES |
RAFAELA ARAÚJO |
8 |
O VIOLEIRO DA PRAIA |
ALAN FERREIRA |
JORGE LUIS CHAVES |
9 |
A ESCADA |
NATO AGUIAR |
NATO AGUIAR |
10 |
CORAÇÃO POLAR |
HEINALDO AUGUSTO |
GUTO COUTO |
11 |
TERRAS CAÍDAS |
JUNIOR COELHO |
JUNIOR COELHO |
12 |
MANDINGUEIRO |
RAIMUNDO CHERMONT JR. |
CHERMONT JÚNIOR |
VEJA AS APRESENTAÇÕES DA 2ª ELIMINATÓRIA
(Parceria com o Blog Fivelando)
Criado em 2019-10-26 03:46:31
Reunidas nos dias 23 e 24 de outubro, lideranças quilombolas e ribeirinhas do município de Oriximiná (Pará) compartilharam as experiências de suas comunidades e discutiram estratégias articuladas para mitigar os impactos de 40 anos de mineração de bauxita na sua região.
As lideranças discutiram estratégias articuladas para demandar da Mineração Rio do Norte (MRN) e do Poder Público medidas para mitigar os impactos de 40 anos de mineração de bauxita na sua região. Uma das deliberações do encontro foi a decisão de propor à Mineração Rio do Norte a criação de uma Mesa de Diálogo Permanente com participação das comunidades atingidas, suas assessorias e a empresa. A proposta será apresentada nos próximos dias à mineradora por meio de carta assinada pelos participantes.
Além dos problemas decorrentes da extração já em curso, ribeirinhos e quilombolas se discutiram os impactos socioambientais que virão com a exploração de novas áreas de floresta nos platôs Aramã (já licenciado) e Novas Minas (em licenciamento). Os trabalhos da mineradora no platô Aramã surpreenderam os moradores das comunidades ribeirinhas São Francisco, São Tomé, São Sebastião e Espírito Santo. A Licença de Operação foi concedida pelo Ibama para a MRN em dezembro de 2018. Os ribeirinhos não foram informados ou consultados embora a extração esteja prevista em área tradicionalmente utilizada pelas comunidades. “A gente não estava sabendo de nada”, relatou Jesi, vice coordenador da comunidade São Francisco.
A existência de 26 barragens de mineração e os projetos da Mineração Rio do Norte de ampliar ainda mais o número de barragens é motivo de grande apreensão para os quilombolas e ribeirinhos. A empresa já solicitou ao Ibama autorização para construção de uma nova estrutura para os rejeitos, a SP 25. “Isso preocupa mesmo. Acredito que em nossa situação talvez não morra ninguém caso aconteça um rompimento. Digo morte imediata, mas sobreviver nesse lugar vai ser impossível ”, avalia Maria de Fátima Viana Lopes, coordenadora da comunidade Boa Nova que se encontra a jusante do conjunto de barragens.
Recentemente, a Mineração Rio do Norte informou à Comissão Pró-Índio de São Paulo que irá rever os atuais Planos de Ação de Emergência e elaborar os Planos de Contingência e Recuperação até agosto de 2020. “Já apontamos a importância da MRN assegurar espaço para a participação dos quilombolas e ribeirinhos no processo de elaboração dos estudos” pondera Lúcia Andrade, da Comissão Pró-Índio. “Os planos formalizam os compromissos da empresa em caso de falha de suas barragens por isso é fundamental que sejam definidos em diálogo com a população da zona de risco”, complementa.
FONTE: Equipe Comunicação/Pró-Índio de São Paulo
Criado em 2019-10-25 23:18:11
2.3 Óbidos na visão do Francês Le Cointe
Já no início do século XX, Óbidos teve como residente o agrimensor francês Paul Le Cointe, autor do livro L’ Amazonie Brasilienne, publicado em 1920, uma das fontes mais precisa de dados sobre a cidade ainda que nem sempre lisonjeiros. Depois de tecer comentários sobre a localização e o bom clima da cidade, relata a dificuldade em encontrar um alojamento confortável pela falta de hotel e a escassez de gêneros alimentícios. Pela localização do porto e por tá em região de riqueza naturais, Óbidos deveria tornar-se o centro comercial de maior importância entre Belém e Manaus, porém o próprio Le Cointe diz que a cidade se deixara a sobrepujar por Santarém. A evolução urbana fora muito pequena, Le Cointe registra 1.200 habitantes em 170 casas no ano de 1872; em 1879, 1.800 habitantes em 225 casas e, em 1918, 2500 pessoas. Quanto a cultura, a situação continuava precária. Em 1857, circulara um hebdomadário, o “Sentinela Obidense”, durando um pouco mais de um ano, o “Indústria”, (citado por Pena) durara menos ainda. Em 1894, começara a publicação irregular de mais um jornal, o “Cidade de Óbidos”, não alcançado 100 exemplares. Le Cointe chama atenção para o fato de que outras pequenas cidades da região, com Alenquer ou Itacoatiara, conseguiam manter jornais circulando. Em 1873, um pequeno teatro fora construído, atreves de subscrições populares, mas desaparecera completamente no inicio do século XX. Havia existido, também um Clube Literário, uma Biblioteca, uma Sociedade Filantrópica, um tiro ao alvo e preparação militar, mas “de toutes ces tentatives interessantes de progrés il ne reste rien, pás même le materiel dont quelques particuliers ont tout simplement heritè.”, comentou Le Cointe.
A descrição que faz do aspecto das ruas mostra um quadro lastimável: “se algumas ruas foram grosseiramente pavimentadas por outro lado o maior número delas, assim como todas as praças, se encontra, invadidas pelo mato, repletas de imundice e não devem sua animação senão aos cães errantes que ai desenvolvem homéricos combates, assim como aos animais domésticos de todas as espécies, cavalos, bois, asno, carneiros, porcos e perus que ai procuram tranqüilamente sua alimentação cotidiana.”
As obras publicas não tinham melhor estado, o muro de sustentação para rampa de acesso a cidade havia ruído por falta de manutenção, o cais se demolia a cada ano por ação das águas. São citadas as igrejas Matriz e a Capela do Bom Jesus, além de outras, construída em honra de S. Benedito “le patron dos nègres, a èté démolie recentemntement par sés discipules inconstants.” Dizia Le Cointe.
Desta capela demolida não se tem nenhuma outra referencia. No relato de Le Cointe aparece a referencia a amendoeiras, para arborização de ruas, porém com o corte decretado por ordem de “um mairie intelligent”. Pela mesma “inteligência” ruas e praças eram totalmente despidas de vegetação no inicio do século. Cabe aqui uma ressalva: pela pouca largura das ruas, o número delas que podem ter sido arborizadas não deveria ter sido muito grande. É lamentável porem tenha ocorrido o corte do pouco que existia já que, hoje em dia, Óbidos não tem nenhuma arborização no centro.
Quantos as colônias agrícolas, Le Cointe cita a estabelecida em 1854, que diz ser de imigrantes portugueses. Cita também uma colônia de espanhóis estabelecida em 1898, 10 Km ao norte da cidade, próximo ao igarapé de Curuçambá e que também desapareceu antes de 1918. As razões do fracasso da colônia foram, na primeira, o descaso dos soldados, temerosos de serem removidos para outros locais; em ambas, a falta de orientação para o cultivo na região. Na segunda colônia em menos de um ano de existência os colonos já tinham de espalhado pelas fazendas vizinhas, dizimadas pelas doenças e pela fome, pois, os viveres, mandados para a sua subsistência inicial, foram vendidos pela administração local. Em 1899, não havia nenhum colono na região e todo o investimento, 200 contos 155.000 francos, se perderam.
Desde 1913, a cidade tinha água canalizada, porém, em 1918, Le Cointe reclama da instalação defeituosa e deficiente e da distribuição, sem decantar, sem filtrar com uma negligente manutenção e distribuição. A iluminação pública se limitava a raros e enfumaçados lampiões a óleo. O mercado era regularmente suprido por carne fresca, mas o peixe faltava (!), assim como verduras e legumes. Não existia sistema de higiene, os mosquitos se tornavam cada vez mais numeroso, os mendigos e leprosos circulavam livremente.
Os comentários de Le Cointe sobre a administração municipal são muito pessimistas e atribuem à sua incapacidade e poucos escrúpulos a decadência do município. O agrimensor francês, que se casou e residiu muitos anos na cidade, tentou auxiliar as melhorias necessárias fundando uma companhia, com sede em Paris, para a exploração de cacau, e também, colaborando com a própria administração elaborando, por exemplo, uma proposta datada de março de 1897, de regulamento para a venda e aforamento do município de Óbidos.
Neste período, fim do século passado, muitos barcos faziam escala em Óbidos, a cidade exportava cacau, castanha, peixe seco e gado. As especialidades em doces regionais foram notadas por Le Cointe que cita doces de tamarindo, “artisticamente decorado”, licores de taperebá, farinha de banana, chocolate etc. Não era a cidade, porém, autorizada a exportar diretamente para o estrangeiro, ainda que dotada de alfândega.
Na década de 20 deste século, Óbidos recebeu alguns melhoramentos, dentre eles o Mercado Público (1926) projeto de José Sidrin, um hospital, o da Santa Casa de Misericórdia (1922), Matadouro Municipal (1924), Posto de Saúde, Profilático, e Usina Elétrica (1929).
A cidade se engajou nos movimentos políticos que agitaram o país em 1924 e 1932, afirmando o que vários autores chamam de “vocação militar” do município. Desde 1930 é integrada apenas pela sede, mas conservada a área de 28.408 Km². Sua população, em 1950 era de 16.083 hab., com 3.419 estabelecidos na área central. Pelo recenseamento geral do Brasil, de 1980, o município na área urbana contava com 17.117 habitantes.
O exame de seus dados censitários demonstra um aumento pequeno em termos populacionais. Deve-se, porém, considerar que a economia do município foi sempre baseada em produtos agrícolas, extrativos e de pecuária, e que houve em expressivo desenvolvimento de povoados no seu entorno: Rio Branco, Frexal, São José e outros, assim o pouco desenvolvimento do núcleo centra não deve ser considerado como estagnação econômica.
O pouco dinamismo verificado no núcleo central, por outro lado, preservou a fisionomia peculiar à cidade. Manteve-se a volumetria do século XVIII e no início do século XIX. As modificações já no fim deste século, se fizeram sentir, predominante, na área portuária, com o surgimento de sobrados ecléticos destinados ao uso comercial. Alguns desses prédios são exemplares cuidadosos de um ecletismo pautado por construtores italianos, parte da presença italiana na cidade nos anos 10.
Em períodos mais recentes a cidade foi notada de prédios para serviços estaduais ou federais: bancos, correios, etc. que não respeitaram a tipologia existente. Também algumas tentativas esparsas de construir prédios de dois andares têm ocorrido em torno da praça principal. A modificação que trouxe mais prejuízo a cidade foi a construção de conjunto de lojas junto ao cais, obstruindo o visual dos sobrados do inicio do século.
O panorama da área central pouco deve deferir daquele visto por Le Coitie em 1918. Sabe-se que muitas indústrias desapareceram ou se modificaram nos últimos anos em que a indústria de doces, orgulho da cidade, se extingue rapidamente. Óbidos ainda tem a dificuldade de abastecimento e de alojamento, porém as ruas estreitas estão calçadas e não se nota abandono ou pobreza na área urbana, o que, sem duvida é um dado positivo ao seu atual estágio de desenvolvimento.
1. Arquitetura Obidense - Introdução
2.2 O século XIX – A perda da liderança regional
1. Arquitetura Obidense - Apresentação
2.2 O século XIX – A perda da liderança regional
2.3. Óbidos na visão do Francês Le Cointe
Do livro Caderno de Arquitetura - Óbidos
Profa. Jussara Derenji
Criado em 2019-10-25 13:16:43