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      MPF pede que Justiça impeça loteamento privado no Lago Verde de Alter do Chão (PA)

      O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Justiça proíba com urgência a instalação de um loteamento urbano privado em gleba federal em Santarém, no oeste do Pará, na região do Lago Verde de Alter do Chão, um dos principais balneários do estado. Além de ser invasão de terra pública, o loteamento vem provocando uma série de danos a uma área de proteção ambiental.

      Encaminhada à Justiça Federal em Santarém nesta terça-feira (6), a ação pede que o invasor Silas da Silva Soares seja impedido de entrar na área – conhecida como sítio Bom Futuro, na interior da Área de Proteção Ambiental Alter-do-Chão – e de negociar lotes ou promover desmatamento ou construção de novas edificações no local.

      O MPF também pede que o município de Santarém seja obrigado a proibir novas construções na área e a realizar, dentro de 20 dias, um levantamento das edificações existentes, com a identificação e qualificação dos ocupantes.

      O procurador da República Camões Boaventura pede, ainda, que a Justiça determine ao município a elaboração, em 30 dias, de um plano de recuperação das áreas degradadas, com prazos para a recomposição da área de preservação permanente – em especial das matas ciliares –, para o reflorestamento das áreas desmatadas e para a demolição de todas as edificações e suas estruturas.

      A recuperação ambiental da área deve ser executada pelo município e paga pelo invasor, que também deve pagar R$ 50 mil ao fundo municipal de meio ambiente de Santarém como indenização por danos morais coletivos, pede o MPF.

      Denúncia – Em 2016 o MPF havia denunciado criminalmente Silas Soares por invadir terra pública da União, causar danos a unidade de conservação de uso sustentável – com potencial efeito erosivo do solo – para construção de obras sem licenças ou autorizações de órgão ambiental, e por dar início a loteamento do solo para fins urbanos sem autorização do órgão público competente.

      A denúncia também registrou que o acusado ameaçou comunitários e agentes de fiscalização ambiental, vendeu coisa alheia como própria e desobedeceu ordem legal de funcionários públicos que o autuaram e determinaram a suspensão imediata de suas atividades ilícitas.

      Esses crimes podem ser punidos com penas que, somadas, podem chegar a 20 anos e dois meses de prisão, além de multa.

      Ação civil – Na área civil, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) havia ajuizado ação em 2015 contra o município de Santarém, com o pedido de que o município fosse obrigado realizar fiscalizações para evitar a ocupação irregular da área, localizada entre os igarapés Areia Branca e Camarão, às margens do Lago Verde. 

      Durante o processo na Justiça Estadual, Silas Soares se apresentou como proprietário das terras, e o MPF recebeu a informação de que a área está encravada na gleba federal arrecadada Mojuí dos Campos I, e por isso pediu que o caso fosse julgado pela Justiça Federal. 

      Apesar de ter dito que possui comprovantes da legalidade das suas iniciativas, o réu nunca apresentou aos agentes de fiscalização qualquer documentação que confirmasse isso, destaca o MPF na ação.

      Vizinhos da área informaram ao MPF que “praticamente todos os dias há pessoas, colocadas por Silas, trabalhando na área, degradando-a para fins de abertura e/ou ampliação de ramais, construção de casas e parcelamento de lotes”. 

      Segundo laudo da Polícia Federal, do total de 24,27 hectares desmatados por Silas Soares, cerca de 4,84 hectares estão em área de preservação permanente (margem do Lago Verde e igarapés tributários).

      Fonte: Ascom/MPF


      Criado em 2018-03-09 10:38:18

      Mulheres são homenageadas em Óbidos, no Dia Internacional das Mulheres

      Nesta quinta-feira, 8, Dia Internacional das Mulheres, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Óbidos, homenageou as mulheres obidenses, através da entrega de diploma de reconhecimento à algumas dessas mulheres, pelos relevantes serviços prestados à cultura obidense.

      A homenagem a todas as incansáveis guerreiras, companheiras, profissionais, mães, esposas, amigas, corajosas, mulheres cujos adjetivos são infinitos, aconteceu também através da música, em que Rafaela Araújo, acompanhada por Eduardo Dias, as homenageou. A poetisa, Maria do Carmo Gomes Ebrahim, também fez sua homenagem declamando uma de suas poesias, assim como Marilene de Barros, que também declamou uma de suas poesias.

      Durante a Cerimônia, alunos da Escola Municipal Inglês de Souza, fizeram uma apresentação artística, alusiva ao Dia das mulheres.

      No final do evento foi homenageada Dona Chaguita, como anunciou mestre de cerimônia: “Hoje estamos vivendo um momento histórico neste o município, onde está sendo reconhecido o papel da mulher obidense através da inclusão da placa da Senhora Francisca das Chagas Simões Pantoja (Dona Chaguita), um exemplo de ética, de honradez, de comprometimento e de amor por este torrão. É a primeira mulher a fazer parte da galeria dos filhos ilustres de Óbidos, e quando se fala de empoderamento da mulher, eis um exemplo a seguir”.

      O Sr. Ronaldo Pantoja, filho de dona Chaguita, representando a família, descerrou a placa em homenagem a Senhora Francisca das Chagas Simões Pantoja (Dona Chaguita).

      E evento aconteceu na Casa da Cultura, e durante a cerimônia, estiveram presentes, o Secretário de Cultura, Eduardo Dias; o Prefeito de Óbidos, Chico Alfaia, Secretários, homenageados, entre outras pessoas, lotando o auditório.

      Veja a lista de algumas das mulheres obidenses homenageadas: Maria Miracy Seixas Pinheiro (Conhecida Nenê Três Almas) – In Memoian; Edith Carvalho Vieira – In Memorian; Maria José Ferreira – In Memorian; Lucidéia Savino – In Memoriam; Eliete Salgado Vieira; Maria Do Carmo Gomes Ebrahim; Maria Marilene Aquino De Castro Barros; Maria Das Mercês Da Silva Sena; Maria De Aquino Castro; Idaliana Marinho De Azevedo; Valdene Dos Santos Amorim; Cleonice Maria Alfaia De Barros Nogueira; Lucimar Amaral; Leomarina Da Gama Imbelloni; Maria Isabel Bentes Da Silva; Raimunda Ilzete Da Silva Lopes. Ana Maria Tavares Chocron; Maria Luiza Pinto Bentes e Maria Santana De Albuquerque.

      www.obidos.net.br - Fotos de Odirlei Santos

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      Criado em 2018-03-08 18:48:43

      Quilombo do Ariramba inicia construção coletiva do seu Plano de Vida

      “A nossa comunidade é um pouco esquecida, e as pessoas ou não lembram, ou não querem ajudar ou não querem ver”. O sentimento de abandono relatado pela jovem Samara Nunes Oliveira, moradora do Quilombo do Ariramba, é apenas um dos muitos relatos encontrados em comunidades tradicionais quando perguntamos sobre educação e saúde.  

      Localizado na fronteira com o município de Oriximiná, na região da Calha Norte o quilombo do Ariramba possui uma média de 40 famílias, dos quais, segundo o coordenador da comunidade, Ernandes Oliveira, menos da metade permanece com residência fixa no quilombo, outros deixam suas casas por um período para proporcionarem aos seus filhos um direito fundamental básico, o da saúde e educação.

      Mesmo com muitos desafios os moradores do Ariramba iniciaram no mês de fevereiro a construção coletiva do seu plano de vida, uma ferramenta participativa que abre debate sobre as melhorias da comunidade. “A construção do plano de vida veio a partir daquilo que nós há muito tempo vínhamos sonhando e com isso, desde 78 quando foi a fundação dela, a gente vem lutando com algumas dificuldades e agora com esse plano de vida eu creio que vai ser uma melhoria para a comunidade”, frisou o coordenador da comunidade, Ernandes Oliveira que participou juntamente com os moradores da comunidade da construção do Plano de Vida.

      A construção do Plano de Vida abordou temas como Cultura, Meio Ambiente, Habitação, Educação, Saúde, Sustentabilidade, Fortalecimento Institucional e Geração de Renda, sete eixos que nortearam o debate visando um único objetivo, a construção de uma ferramenta de transformação. “Através do plano de vida a comunidade vai poder levantar suas demandas e necessidades e conquistar os sonhos que eles tanto esperam que é ter uma boa habitação, uma água, uma energia, tudo que seja pra melhorar a vida deles e a permanência aqui no quilombo”, destacou a coordenadora da Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos de Oriximiná, Claudinete Colé.

      O consultor do Programa Territórios Sustentáveis, Rogério Rodrigues, destacou a importância da construção do plano de vida.  “O território do Ariramba vai receber um documento do governo do estado onde diz que o território tem que ter o plano de uso e o plano de vida já é boa parte desse documento que a lei está cobrando. O Plano de Vida é um documento construído coletivamente pela comunidade onde a comunidade coloca no papel hábitos e costumes que ela tem de desenvolvimento e de preservação do seu território”, reforçou o coordenador.

      O Programa Territórios Sustentáveis é uma iniciativa de três organizações sociais, Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) que tem o patrocínio da Mineração Rio do Norte e visa o apoio a uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável nos municípios de Faro, Terra Santa e Oriximiná e atua com os cinco eixos: Gestão Pública, Gestão Ambiental, Desenvolvimento Econômico, Capital Social e Quilombolas.

      Fonte: Ascom/Programas Sustentáveis

      Criado em 2018-03-08 00:33:41

      Defesa Civil de Óbidos tem novo coordenador, Jamerson do Amaral

      O prefeito de Óbidos, Chico Alfaia, oficializou na manhã desta terça-feira (6), a posse do novo titular da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec). A posse aconteceu durante reunião na sede do órgão com a presença do novo coordenador, Jamerson Pimentel do Amaral, que na oportunidade foi apresentado pelo prefeito aos demais integrantes da equipe de agentes da Comdec.

      Jamerson, 38 anos, é bacharel em administração com larga experiência em empresas privadas. Ele assume a titularidade da Defesa Civil em substituição ao ex-coordenador Ary Franco.

      Chico Alfaia enfatizou que a troca de comando do órgão foi motivada por questões técnicas, atendendo a um pedido do ex-coordenador que priorizará projetos pessoais. Alfaia destacou ainda o importante trabalho desenvolvido em 2017 pela defesa civil. “Nós tivemos um árduo trabalho em 2017 com a defesa civil. Tivemos grandes avanços também, por isso esta mudança é meramente técnica e também atende a um pedido do ex-coordenador. A nossa orientação é que a defesa civil continue o bom trabalho com a defesa civil estadual e o Ministério da Integração. Temos muitos desafios e esse período é ainda mais delicado. Mas, temos a certeza do excelente trabalho que o Jamerson desenvolverá”, disse o prefeito Chico Alfaia.

      O novo coordenador já reuniu com a equipe da Comdec. O primeiro momento foi de levantamento das ações em andamento e dos projetos para atender as situações emergenciais que possam surgir nesse período. “A hora é de tomar conhecimento das ações em andamento e das que já estão planejadas. Iremos manter os projetos da defesa civil e colaborar para aperfeiçoar os trabalhos. Sabemos do período difícil e da necessidade de agir. Mas, temos aqui uma equipe muito boa o que permitirá que o auxílio chegue a todos que necessitem”, disse Jamerson.

      Monitoramento

      A Comdec redobrará o trabalho de monitoramento nas áreas de risco na cidade e no interior. O rio Amazonas está 56 centímetros abaixo da média do ano passado, no mesmo período. Ainda assim, os órgãos que monitoram o clima na região estimam que no mês de março deve chover 331 milímetros. O que requer máxima atenção nas áreas mais baixas da cidade e na região de barreiras que vai deste a área central até o bairro de Santa Terezinha.

      Para agilizar a resposta a possíveis alagamentos nas partes mais baixas da cidade, a defesa civil realizou o levantamento completo do quantitativo de madeira que seria necessário para atender as áreas que registram alagamento.

      O levantamento foi encaminhado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), para que o órgão possa elaborar um plano de ação com a doação de madeira para a construção de pontes e passarelas.  

      Fonte: Ascom/PMO

      Criado em 2018-03-06 21:06:24

      Forte Pauxis, abandonado e sendo destruído

      Por Márcio Rubens.

      A cada dia que passa, vemos nosso Patrimônio Histórico sendo consumido pelo tempo, pela péssima administração da coisa pública ao longo do tempo e o pior de tudo é que os referenciais de geração de emprego e renda também são destruídos pelo descaso ou pura falta de visão empreendedora nesta terra, o que nos deixa, enquanto cidadãos, em eterno círculo de falta de direcionamento no sentido de captar recursos, gerar empregos e proporcionar renda e oportunidade para o povo obidense.

      Ao olharmos para o Patrimônio Histórico local vemos que ainda possuímos boa quantidade de imóveis de outros tempos e ao percorrermos as ruas estreitas da Cidade Velha ainda é possível termos a impressão de sermos transportados para épocas remotas. Porém, o quantitativo de imóveis históricos fica menor a cada ano. Os motivos são os mais diversos: falta de interesse do proprietário em fazer a tão desejada reforma; a falta de recursos para fazer essa reforma, a falta de interesse do poder público em adquirir esses imóveis para poder fazer as devidas reformas, falta de política pública voltada para a valorização do potencial turístico do município, o que poderia vir a dar oportunidade de geração de empregos e renda nesse segmento a muitos e etc…

      Diante do quadro que não é nada animador, pois os imóveis estão caindo ou sendo demolidos pelo interesse em renovar a arquitetura onde não é considerado o peso historiográfico, cultural e estético desses locais.

      Assim, ficamos contemplando bestializados o tempo passar e o Forte Pauxis continua sem a conclusão de uma reforma que começou a dois prefeitos atrás e simplesmente não há esclarecimento e/ou punição àqueles que corroboraram para o estado de abandono, caos e esfacelamento da História e Memória dos obidenses presentes através daquele monumento.

      Deixar o Forte Pauxis à míngua, sem concluir a reforma, sem lhe dar uma utilidade – por exemplo fazer dali o Arquivo Público em que sejam reunidos, para pesquisa científica, os documentos que podem elucidar nossa história, antes que desapareçam todos, ou antes de serem consumidos por traças, mofo e todos os tipos de bactérias –  é destruir a “alma de todos os obidenses” pois, aquele imóvel representa, a nosso ver, o cordão umbilical entre esta terra e cada um dos filhos de obidenses e de todos aqueles que conhecem e amam este torrão.

      Fotos de Márcio Rubens

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      FONTE: fivelando.com.br

       

      Criado em 2018-03-06 16:42:08

      Projeto de regularização de viveiro de Quelônios na comunidade de Maria Tereza, em Óbidos

      O Vídeo mostra a iniciativa do morador da comunidade Maria Tereza, Paulo Haroldo. Aos 76 anos mantém há 12, um viveiro referência na criação de quelônios. Agora com a ajuda da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), o proprietário está buscando licenciamento ambiental para explorar de forma legal o seu empreendimento e ajudar na preservação.

      A parceria já rendeu seus primeiros resultados positivos. O viveiro doou 305 filhotes, entre as espécies tracajá e tartaruga que serão soltos na natureza nas próximas semanas pela SEMMA. Com isso, a luta pela preservação dos quelônios ganha um forte aliado. 
      Conheça um pouco mais dessa história.

      FONTE: Ascom/PMO

      Criado em 2018-03-06 13:47:17

      O Projeto Comunidade Eficiente da CELPA beneficia mais de 600 famílias no Oeste do Pará

      Famílias nos municípios de Curuá e Óbidos poderão fazer o cadastro a partir de hoje, dia 06, para participar do benefício do Projeto Comunidade Eficiente, criado pela Celpa.

      O Projeto Comunidade Eficiente, criado pela Celpa, atende a população baixa renda fazendo a troca de geladeiras ineficientes por novos refrigeradores e lâmpadas incandescentes ou fluorescentes por modelos mais econômicos - as Led's.

      No município de Itaituba, 240 famílias substituíram suas geladeiras antigas, por novinhas e ainda, foram  contempladas com 1.500 novas lâmpadas Led's. Esta semana, a partir de hoje, 06, até o dia 12, as famílias nos municípios de Curuá e Óbidos poderão fazer o cadastro para participar do benefício.

      Os inscritos precisam estar  cadastrados como clientes baixa renda na base de dados da Distribuidora e possuírem uma geladeira em mau estado de conservação, mas em funcionamento.

      De acordo com o Executivo da Área de Relacionamento com o Cliente da Celpa, Gilliard Vaz,  a  concessionária pretende conscientizar sobre o consumo consciente: “o cliente pode ter uma considerável economia ao trocar seu equipamento antigo por um novo. É muito importante ficar atento a qualidade da geladeira - considerado um equipamento de suma importância para o uso diário e   um eletro que consome bem energia -  usá-la de forma racional evita  desperdício e economia na hora de pagar sua conta, além de contribuir para a sustentabilidade ambiental. Vale ressaltar, que as geladeiras velhinhas são recebidas e enviadas a uma empresa especializada em descarte sustentável, devidamente

      O Projeto Comunidade Eficiente já fez a entrega de mais de 51 mil refrigeradores e distribuídas mais de 560 mil lâmpadas de LED em todo o Estado do Pará.

      E agora, 480 famílias serão contempladas em Curuá e Óbidos. As equipes da Distribuidora já estão nas duas cidades realizando o cadastro das famílias.

      Serviços:

      Local de Inscrição no Projeto

      Óbidos - na Praça Santa Terezinha - de 06/03 a 12/03.

      Curuá - na Praça Beira Rio - no período de 06/03 a 12/03.

      As geladeiras serão todas entregues ainda este mês.

      Por: ASCOM/Celpa

      Criado em 2018-03-06 12:20:00

      ÓBIDOS: Primeira Eucaristia na igreja Sagrado Coração de Jesus

      Foi celebrado na manhã deste domingo, dia 4 de março, a primeira Eucaristia de 54 crianças da comunidade Sagrado Coração de Jesus, Cidade Nova, em Óbidos. A missa foi celebrada pelo padre Davenir que presidiu a cerimônia, da qual a comunidade católica obidense marcou presença e lotou a igreja do Sagrado. Que Deus abençoe todos esses jovens!

      Fotos de Vander N Andrade

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      Criado em 2018-03-06 11:24:06

      ÓBIDOS: Aniversário de Ana Júlia Almeida Nogueira

      Registramos o aniversário de Ana Júlia Almeida Nogueira, filha de Bianca Vasconcelos Almeida e Márcio Rogério Nogueira, a festa aconteceu na residência de sua avó Aparecida, onde seus convidados foram recepcionados para comemorar a data. Desejamos eternas felicidades a aniversariante!

      Fotos de Vander N Andrade

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      Criado em 2018-03-06 11:16:17

      Cachoeira Porteira já é a maior terra quilombola titulada do Brasil

      Em 2018, ano em que a Lei Áurea – que extinguiu a escravidão no Brasil - completa 130 anos, o Governo do Pará garante o direito à terra aos quilombolas de Cachoeira Porteira, no município de Oriximiná, que neste sábado (3 de março), se tornou a maior terra quilombola titulada do Brasil. “É uma conquista que buscamos desde o tempo dos nossos ancestrais, e não temos palavras para descrever esse momento, que é muito importante para todos nós”, declarou a agricultora Maria da Costa.

      A titulação resulta das articulações entre as secretarias extraordinárias de Estado de Integração de Políticas Sociais (Seeips) e de Municípios Sustentáveis (Seemsu), Núcleo de Apoio às Populações Indígenas e Quilombolas (Nupinq)/Casa Civil da Governadoria e Instituto de Terras do Pará (Iterpa).

      O título coletivo ratifica que 225 mil hectares pertencem às 145 famílias remanescentes de quilombos que vivem em Cachoeira Porteira. A titulação ocorreu pela desafetação de parte das florestas estaduais (flotas) de Trombetas e Faro, aprovada pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) e sancionada pelo governador Simão Jatene. A área chama a atenção pela beleza natural do Rio Trombetas, que margeia a comunidade e, sinuosamente, se impõe em cachoeiras, corredeiras e igarapés emoldurados pela floresta amazônica.

      “Aí nesse rio tem toda qualidade de peixes. Na floresta tem tudo o que a gente precisa para viver. Se a pessoa quiser dormir na rua, não tem nada que lhe incomode, no máximo um ou outro morcego”, garantiu Valdemar dos Santos, 84 anos, nascido e criado em Cachoeira Porteira. “Com muito orgulho”, reiterou Valdemar, um dos moradores mais antigos da região. Segundo ele, “aqui é terra de negros. Era pra cá que os escravos fugiam dos brancos, e assim foram construindo tudo o que temos hoje. Não troco isso por nada”.

      Tradição

      A artesã Maria Isabel do Carmo concorda com Vademar. Com a habilidade daqueles que nascem com o dom de manter viva uma tradição, ela manipula palha e cipó, que trançados e coloridos ganham formas de peneiras, cestos e tipitis (instrumento para espremer a mandioca e retirar o tucupi). “Sinto muito orgulho de manter vivo esse artesanato, que era feito pela minha mãe e minha avó. A gente precisa manter a nossa cultura para as próximas gerações”, reiterou Maria Isabel, que já estimula a neta Cássia, 4 anos, a trilhar o mesmo caminho.

      Para ela, o título coletivo é uma ferramenta na garantia dessas tradições. “Fico emocionada com a chegada desse documento. É uma importância muito grande pra nós, que esperamos tanto por esse momento de poder dizer que a terra é nossa. É pra nós, nossos filhos e netos”, disse Maria Isabel.

      Segurança - Ser expulso do lugar onde nasceu era um dos maiores temores do agricultor Manuel Marcos dos Santos. “É muito ruim viver desse jeito, sempre achando que a qualquer momento poderiam nos tirar daqui. Agora o negócio mudou. A gente está com o título na mão, ninguém mexe com a gente. Estou muito feliz”, declarou.

      Para o presidente da Associação de Moradores da Comunidade Remanescente de Quilombo de Cachoeira Porteira, Ivanildo Carmo de Souza, o título coletivo de terra é a realização de um sonho, resultado do esforço conjunto, da dedicação de toda uma comunidade. “Foram 23 anos de luta, muito empenho e parceria de todos. Como todos se envolveram, nós tivemos força para lutar por um direito que é histórico, e hoje estamos vendo acontecer”, destacou.

      Ivanildo Carmo de Souza frisou, ainda, que é importante comemorar, mas sem esquecer de renovar o compromisso da comunidade com a natureza, em manter a floresta em pé. “O nosso povo do passado segurou pra nós, protegendo, preservando a natureza, a matéria-prima que a gente vê. Se temos hoje é porque o nosso povo do passado soube proteger, soube garantir isso para as futuras gerações, que somos nós hoje. Então, em troca disso, nós também temos que proteger para as gerações futuras”, afirmou o presidente da Associação.

      Reconhecimento - Ao entregar a documentação, o governador Simão Jatene destacou que a titulação de terra é importante para todo o País por se tratar de um reconhecimento da importância que o povo negro tem na construção da cultura e da história brasileira. “Essa possibilidade de que esses quilombos sejam reconhecidos, que passem a ter segurança jurídica ao que diz respeito à propriedade da terra, é absolutamente fundamental para que eles continuem se desenvolvendo, garantindo, mantendo os traços mais originais da sua cultura, das suas marcas históricas”, afirmou Simão Jatene, também reiterando o compromisso dessas populações com a preservação da natureza.

      “Eles convivem sem destruir. Agora, têm razões multiplicadas para manter ainda mais essa convivência pacífica, porque agora essa terra é deles, de fato e de direito. Então, eu me sinto muito feliz em fazer parte disso, principalmente por se tratar de um título coletivo, em que a comunidade é proprietária de forma conjunta, e não individual”, disse o governador.

      Cachoeira Porteira está a 13 horas de barco e 4 horas e meia de lancha da sede do município de Oriximiná, no oeste paraense. “A comunidade vive de pequenas roças e da extração de castanha do Pará”, informou o prefeito de Oriximiná, Ludugero Tavares, para quem o título vai melhorar a vida dos quilombolas. “Essa é uma das comunidades mais distantes do município. Parabenizo o governador por esse feito, e pela parceria com o município na manutenção desse território”, frisou o prefeito.

      Mais titulação

      Daniel Lopes, presidente do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), garantiu que a regularização de territórios quilombolas e extrativistas continua sendo uma das prioridades do Instituto. “Vamos continuar avançando, e já estamos finalizando a titulação de mais três áreas quilombolas”, infomou o titular do Iterpa, ao se referir às comunidades Ramal do Caeté, em Abaetetuba e Moju; Espírito Santo, no Acará, e São Tomé do Tauçu, em Portel.

      O Pará é o Estado que mais titulou terras quilombolas no Brasil. Somente no período de 2015 a 2017 foram entregues mais de 06 mil títulos. O representante do movimento Malungo, das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará, José Carlos Galiza, disse que o Pará continua na frente no ranking de titulações de territórios. “Acho que a gente poderia fazer muito mais, não fossem os entraves dos territórios que estão em área federal”, acrescentou.

      Por Dani Filgueiras/Agência Pará

       

      Criado em 2018-03-06 01:14:56

      Cerimônia marca o início das atividades de Projeto de Formação José Cornélio, em Óbidos

      O Projeto de Formação José Cornélio dos Santos, que atua no ensino técnico profissionalizante em Óbidos, oeste do Pará, teve suas atividades iniciadas oficialmente durante cerimônia de acolhida aos usuários, realizada no final da tarde de sexta-feira (02), na sede da entidade localizada na Rua Justo Chermont, bairro de Santa Terezinha.

      O evento contou com a participação do prefeito de Óbidos, Chico Alfaia; da coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Jéssica Araújo, além de representantes do Conselho Tutelar, Secretaria de Assistência Social e entidades ligadas a rede pública de proteção de crianças e adolescentes.

      A programação de boas-vindas contou com a apresentação do novo corpo administrativo do projeto, e dos 30 usuários que passarão pelo programa de formação profissional inicial e continuado que entre outros objetivos, visa atender jovens vulnerabilizados pela pobreza e exclusão social. 

      Os usuários receberão aulas de marcenaria com aperfeiçoamento de técnicas durante três dias da semana, no restante dos dias, participarão de aulas de educação física e formação em outras áreas, por meio de minicursos voltados para a geração de renda familiar.

      O projeto que é realizado em parceria com a Mineração Rio do Norte (MRN) dispõe ainda de atendimentos com psicológicos, advogados e assistentes sociais, além de acompanhamento pedagógico, com foco para atuação dentro e fora do projeto.

      Os pais e responsáveis dos usuários também participarão de cursos, e têm a responsabilidade de estarem presentes nas reuniões que serão realizadas a cada dois meses, além do compromisso de se envolverem nas atividades de forma voluntária.

      “Como nossos usuários estão em processo de medida socioeducativa, nosso objetivo e formar e tornar essas pessoas aptas para ingressarem no mercado de trabalho. Há toda uma estrutura para acompanhamento com psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e auxiliares sociais que acompanharão diariamente as atividades. É importante ressaltar que teremos em 2018 um número maior de mulheres, o que é inédito no projeto”, disse a coordenadora do Creas, Jéssica Belém de Araújo.

      Entre os exemplos de superação e dedicação ao projeto, o ex-usuário Willian Vieira Feitosa – que há dois anos ingressou no José Cornélio - continuará a frequentar as atividades, dessa vez como auxiliar de instrutor, após ser considerado o aluno destaque das atividades. “Me sinto muito feliz em permanecer aqui, ainda mais agora como auxiliar. A Minha vontade é que outros jovens aproveitem essa oportunidade e consigam superar seus desafios”.

      O projeto que é referência no fortalecimento de vínculos, é também umas das grandes referências do governo municipal de política de assistência às classes menos favorecidas. Por isso recebe grande atenção da gestão. “É um programa que faz parte dessa rede de proteção. Mas, principalmente agora como uma nova ênfase, pensando no empreendedorismo. Temos certeza de que esses jovens que estão sendo acolhidos hoje, darão bons frutos e por isso este projeto recebe nossa atenção e dedicação”, lembrou o prefeito Chico Alfaia.

      Os novos alunos iniciaram as atividades nesta segunda-feira (5). Divididas em dois turnos, as turmas formadas por 15 alunos cada, passarão inicialmente por um período de adaptação para que posteriormente os usuários comecem a receber as aulas práticas de marcenaria.

      Fonte: Ascom/PMO

      Criado em 2018-03-06 00:56:06

      O Mistério do Mapinguarí II

      Rômulo Viana. 

      Naquele ano, a cheia do Tapajós fora uma das maiores que os ribeirinhos já haviam presenciado. As marombas já estavam bem próximas do telhado. Nem o cemitério São Pedro havia poupado. E o pior disso foi que algumas sepulturas desceram pororoca a baixo. Entre elas a do temido vei Mariano para quem muitos virava bicho nas noites em que a lua se escondia. Mas deste velho defunto, além da lembrança de medo restou, no cemitério quase submerso, partes do caixão de madeira roliça que parecia ainda intacta junto com o livro de capa preta. Sim, o mesmo que o acompanhou no caixão. Logo, o mesmo medo de outrora tomou conta dos ribeirinhos. Mas como? Se em todos esses longos anos nem uma aparição de “bicho” se fez naquela localidade. “Ainda não se fez. O mal tem a sua hora certa...” Com voz trêmula disse um dos caboclos mais velhos da comunidade. Esse mesmo homem, ignorando o medo e as maldições que o acompanham, pegou o temido livro e o levou para sua velha tapera. Parece que este fato de interromper o sossego dos defuntos despertou as aparições antes quietas. Já nessa mesma noite a calmaria dormiu bem distante da comunidade: o banzeiro nas águas do Tapajós amedrontou até mesmo o mais experiente canoeiro; os cães latiam sem parar em direção à mata; esturros se ouviam na imensidão da floresta escura...

      Pela manhã, os comunitários acreditavam que todas as “misuras” da noite anterior só apareceram porque o livro de São Cipriano fora retirado do caixão do “vei Mariano”. E de forma hostil expulsaram o senhor que havia retirado o livro do caixão. Pois, acreditavam que o livro dava forma a uma antiga lenda mítica da Amazônia, em que, por meio de orações macabras, o homem se transforma num gigantesco macaco devorador de cabeças: o lendário Mapinguarí.

      O velho então pegou alguns molambos, um pouco de fumo, a antiga poronga, pôs tudo em uma bajara e foi-se para as bandas de Óbidos. Mais precisamente na Serra da Escama. Alguns dizem, que na verdade ele se transformou em boto para enfrentar as águas barrentas do amazonas.

      Tendo chegado, buscou morada no topo da serra onde nenhum vizinho poderia curiar a sua vida.

      Os habitantes locais que chegaram a vê-lo amedrontaram-se com sua aparência rústica de caboclo indígena. E ele era. Descendia dos velhos Tapuios acima da Cachoeira do Aruã.

      Se todo mal tem seu momento certo para acontecer, como ele mesmo havia dito, a noite de sua chegada pareceu à hora marcada. Nem bem a boca da noite deu as caras e um misto de medo e apreensão tomou conta da comunidade. Ouviu-se um esturro seguido de uma correria mais feia do mundo nas brenhas da mata. Os moradores armados adentraram a floresta na picada de onde vinham os esturros. O desespero foi grande quando se depararam, num pequeno barraco ainda sendo coberto por algumas palhas de açaizeiro, com um homem jogado ao chão numa macabra metamorfose: os ossos todos contorcidos, nas mãos garras maiores que as de um gavião-real, os olhos juntavam-se na fundição de um só bem no meio da testa, a boca havia sumido, mas apenas de lugar, pois apareceu no estômago bem no lugar do umbigo. Os bravos caçadores não tiveram dúvida: era o forasteiro virando bicho. Evocando preces malignas do livro da capa preta em cima de uma boroca. Querendo metamorfosear-se no Mapinguarí. Mas antes mesmo do homem virar bicho por completo, a experiência dos homens daquelas bandas fez com que, como reza a lenda, perfurassem o umbigo da criatura levando-o a morte.

      O corpo do velho tapuio, assim como todos os seus pertences foram enterrados num caixão de paxiúba numa velha fossa.

      Agora vá lá saber se realmente a morte conduziu a fera para bem distante do mundo dos vivos. Ou se a criatura se fez de morta para amedrontar outras comunidades...

      Criado em 2018-03-05 23:29:11

      Mandioca: raiz amazônica que brilha na mesa e na indústria é tema de congressos

      Na mesa, é base de delícias da culinária paraense. Na indústria, componente de papel e embalagens, e usada até na purificação de minérios. E ainda nas farinhas, no polvilho da tapioca, no pão de queijo, na gelatina e nos embutidos, a mandioca mostra toda a sua versatilidade. Maior produtor nacional, com 5 milhões de toneladas ao ano, o Pará recebe pela primeira vez neste ano dois eventos voltados ao tema, um deles internacional, em que especialistas vão apresentar as mais recentes pesquisas sobre manejo, genética e aplicação. O XVII Congresso Brasileiro de Mandioca e o II Congresso Latino-Americano e Caribenho de Mandioca vão proporcionar a essa estrela da gastronomia popular o devido reconhecimento.

      Um dos especialistas que virão a Belém é o sociólogo paulistano Carlos Alberto Dória, um dos maiores estudiosos da culinária brasileira, que vai abordar “A superioridade civilizacional da mandioca frente ao trigo europeu”. Para ele, a planta é o sustentáculo da alimentação na Amazônia, herança deixada pelos índios, que foi domesticada e até mesmo aglutinada pelas elites na época da colonização.

      Esse grande consumo tem origem cultural. “É uma região que prefere comer mandioca a arroz ou milho, diferente do Sul e Sudeste, por exemplo. Por isso, também o uso é tão múltiplo. Da mandioca, na Amazônia, tudo se aproveita”, afirma Carlos Alberto Dória, destacando o tucupi preto como um dos melhores molhos do Brasil.

      Produção familiar - A mandioca é crucial para a segurança alimentar, sobretudo na Amazônia, desde o Peru até o Pará, Estado onde 96% da produção são oriundos da agricultura familiar. Diretor do Centro de Cultura Culinária Câmara Cascudo, Carlos Alberto Dória – cujo último livro, “A formação da culinária brasileira – Escritos sobre a cozinha inzoneira”, derruba mitos, por exemplo, sobre a feijoada, que não teria surgido nas senzalas, mas no Rio de Janeiro no fim do século XIX, como receita de feijão enriquecido com carnes – comprova a diversidade da mandioca, usada não apenas na alimentação, mas também na indústria.

      O papel dos indígenas, responsáveis pelo cultivo e primeiro uso da mandioca, é determinante na formação da culinária brasileira, mas com uma ressalva do pesquisador: essa participação é minimizada porque a história é contada a partir do ponto de vista do colonizador. “A arqueologia mostra que os grupos indígenas modernos se formaram no Brasil em torno de 2.500 anos atrás, perto de Santarém, no oeste do Pará. Dali eles migraram e ocuparam o País todo. Teve um braço, formado pelos Tupinambás, que atravessou o litoral e chegou por volta do ano 800 onde hoje é o Rio de Janeiro. Eles cultivavam a mandioca. Outro braço, composto pelos Guaranis, veio beirando a Cordilheira dos Andes e chegou a São Paulo, por volta do ano 1.000. Esses plantavam o milho. Criaram-se, então, duas culinárias completamente diferentes, e o Brasil se forma apoiado nesses dois amidos”, explica Carlos Alberto Dória.

      Ancestralidade - Alcunhada de “rainha do Brasil” pelo historiador Luís da Câmara Cascudo, e “pão da terra” pelo padre José de Anchieta durante o período colonial, a mandioca está literalmente arraigada nas plantações – somente no Pará são 300 mil hectares de área cultivada – e na mesa do brasileiro. Essa presença quase onipresente tem explicação na história. Por pelo menos três séculos e meio ela se constituiu na alimentação do Brasil, especialmente onde a presença indígena era majoritária. A mandioca, hoje, é representada na Amazônia pela diversidade, mantida tanto por populações indígenas como por comunidades tradicionais.

      “Avalia-se que a mandioca foi domesticada na América Tropical a partir de ancestrais silvestres. Essa domesticação deu-se provavelmente na região sudoeste da Amazônia, o que é corroborado por recentes análises genéticas. Os resultados de pesquisas arqueológicas revelam que, há pelo menos 4.000 anos, o cultivo da mandioca era bastante difundido na região”, informa a pesquisadora Márlia Coelho, do Museu Paraense Emílio Goeldi, que vai abordar no congresso “A importância das comunidades tradicionais para a cultura da mandioca e a soberania alimentar”.

      A professora explica que a mandioca tem grande relevância na agricultura itinerante praticada pelos indígenas. O cultivo se dá, predominantemente, por estacas ou manivas (denominação na Amazônia brasileira), considerada uma prática mais antiga que o plantio de sementes.

      O cultivo por manivas é responsável pela alta diversidade encontrada na Amazônia brasileira, uma vez que a seleção é feita de acordo com as características de maior interesse: melhor adaptação ecológica, qualidades agronômicas particulares (precocidade, conservação e produtividade, por exemplo) ou vantagens de uso (teor de fécula, fibras e cor da polpa).

      Coautora de um artigo que identificou 52 etnovariedades de mandioca em comunidades localizadas na floresta pública estadual Gleba Nova Olinda, em Santarém, no oeste paraense, a pesquisadora destaca a importância dos saberes tradicionais locais associados aos recursos agrobiológicos, os quais devem ser considerados em ações de valorização do patrimônio cultural local. “A diversidade de etnovariedades de mandioca mantida nos roçados locais deve ser avaliada não apenas pela ótica de uma atividade econômica que se sobressai, mas como prática cultural, que deve ser reconhecida e valorizada por meio de novas formas de apoio às comunidades rurais”, defende a pesquisadora.

      Ração e chocolate - O múltiplo aproveitamento da mandioca será um dos temas do congresso que ocorrerá em Belém, de 12 a 16 de março. Além dos vários tipos de farinha, do tucupi e da goma, que estão entre os produtos derivados mais consumidos pelo paraense, a raiz da mandioca é hoje aproveitada na alimentação animal. Ruminantes (bois e búfalos), aves e espécies monogástricas (como suínos e equinos) já comem rações produzidas a partir da fécula, o que representa economia para a agropecuária, beneficiando toda a cadeia produtiva.

      Membro da comissão organizadora do congresso e da Diretoria de Agricultura Familiar da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), a engenheira agrônoma Heloísa Figueiredo é uma entusiasta do tema. “A mandioca está onde a gente menos imagina”, ressalta, acrescentando que no evento serão apresentadas várias possibilidades de utilização. “Teremos, por exemplo, uma palestrante que vai falar sobre um chocolate feito com derivados da mandioca. A aplicação na indústria também vai ser destacada. O amido, hoje, é usado para fortalecer os fios nas tecelagens, para esfriar as brocas nos poços de petróleo e até na purificação dos minérios na siderurgia”, frisa a engenheira agrônoma.

      Da mandioca tudo se aproveita, da folha à raiz, e os tipos é que definem como ela será consumida. É classificada em dois grupos: mandioca amarga ou mandioca brava, e mandioca doce, conhecida ainda por macaxeira e aipim. “Estes dois grupos são assim denominados em função da quantidade de ácido cianídrico presente nas raízes. A mandioca amarga tem alta concentração desta substância tóxica, necessitando passar por um complexo processamento para ser consumida, enquanto a concentração na macaxeira é bem menor, o que permite que esta seja degustada após cozimento”, diz a pesquisadora Márlia Coelho.

      Para Heloísa Figueiredo, o XVII Congresso Brasileiro de Mandioca e II Congresso Latino-Americano e Caribenho de Mandioca são o momento certo para mostrar a riqueza do produto e a importância dele para o Brasil e o mundo. “Para Bill Gates, a mandioca é o vegetal mais importante do mundo. A fundação que ele coordena defende o uso desse vegetal, usando consultoria e tecnologia brasileiras, para combater a fome em países da África, onde essa questão ainda é uma realidade. Pela facilidade de produção e qualidade nutricional, é uma poderosa aliada contra a subnutrição, o que mostra seu caráter social. Ou seja, temos que discutir o assunto e colocar o Pará nesse cenário, mostrando a força da mandiocultura local”, afirma.

      Pró-Mandioca

      Durante o congresso, a Sedap vai lançar o Pró-Mandioca, Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Mandioca, cuja meta é alavancar a produtividade em pelo menos 33%, chegando à média de 20 toneladas por hectare (hoje são 15 toneladas produzidas por hectare no Pará).

      Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Pró-Mandioca inclui, entre as ações previstas, o estímulo à implementação de fábricas de fécula, controle integrado de pragas, plantio direto, uso de variedades tolerantes à podridão das raízes, difusão do trio da produtividade, roça sem queima, calagem, adubação e mecanização leve.

      Serviço: O XVII Congresso Brasileiro de Mandioca e o II Congresso Latino-Americano e Caribenho de Mandioca serão realizados de 12 a 16 de março, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. Mais informações, programação e inscrições aqui.

      Fone: Agência Pará

      Criado em 2018-03-05 15:01:00

      Escola Inglês de Souza completa 50 anos e homenageia colaboradores

      Aconteceu nesta sexta-feira, dia 02 de março, a solenidade de encerramento das comemorações alusivas aos dos 50 anos de atividades da Escola Inglês de Souza, em Óbidos. Durante a solenidade, a Direção da Escola, que tem a frente a Profa. Carlea Barauna, homenageou os ex-funcionários, alunos, ex-diretores, entre outros colaboradores, com placas de honra ao mérito, reconhecendo os serviços prestados à escola.

      Durante o evento houve apresentação de um grupo de danças de carimbó, o Secretário de Cultura de Óbidos, Eduardo Dias, foi outra atração durantes a cerimônia, que se apresentou para aos presentes recebendo muitos aplausos.

      Estiveram presentes na cerimônia a diretora da escola, Professora Carlea Barauna, técnicos, professores, alunos, pais de alunos, o prefeito de Óbidos Chico Alfaia, Secretários Municipais, entre outras autoridades e convidados.

      Atualmente a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Inglês de Souza, tem em seu quadro de alunos, aproximadamente 300 crianças matriculadas, divididas em dois turnos (manhã e tarde), entre a educação infantil e o ensino fundamental menor.

      HISTÓRICO DA ESCOLA MUNICIPAL “INGLÊS DE SOUZA”

      A Escola Estadual de 1º grau “Inglês de Souza” foi inaugurada em 20 de fevereiro de 1968 com a denominação de Grupo Escolar “Inglês de Souza” na administração do Exmo. Sr. Governador do Estado do Pará tenente Coronel Alacid da Silva Nunes e Secretário de Educação e Cultura Professor Acy de Jesus Nunes de Barros Pereira.

      Os primeiros funcionários e alunos foram transferidos para a Escola Paroquial Santa Terezinha, situado à rua João Pessoa nº. 1628. No lugar da escola foi construído o Clipe de Santa Terezinha e a rua hoje é conhecida por todos com o nome de Antônio Brito de Souza, principal do bairro. A escola funciona em prédio próprio, seu terreno é de forma retangular medindo 3.000m².

      Anteriormente possuía 8 dependências, sendo 2 banheiros e 6 salas de aula, instalações elétricas e hidráulica.

      No ano 1968, a escola passou a atender alunos de 1ª a 5ª série do curso primário. Nesse ano, por esse estabelecimento não ter uma diretora nomeada pelo Governador do Estado, respondia pela direção da escola a supervisora Maria Isa de Souza.

      Em 1969, foi nomeada a professora Arluce Almeida do Amaral para exercer a função de diretora neste Estabelecimento de Ensino onde sua administração estendeu-se até o ano de 1983, quando a mesma solicitou aposentadoria e foi substituída pela Professora Maria José Pereira Soares, a qual dirigiu até 1984.

      A partir daí vários diretores passaram pelo Inglês de Souza, cada um deixando a sua marca. Atualmente a diretora da Escola é a Professora Carlea Barauna.

      O Escritor Inglês de Souza

      Nascido no município paraense de Óbidos, Herculano Marcos Inglês de Souza era filho do desembargador Marcos Antônio Rodrigues de Souza e de Henriqueta Amália de Góis Brito, membros de tradicionais famílias paraenses. Escritor, advogado, professor, jornalista e político brasileiro, tido como introdutor do naturalismo na literatura brasileira por meio do seu romance O Coronel Sangrado, publicado em Santos em 1877. Foi um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 28.

      Inglês, que escreveu inicialmente com o pseudônimo Luiz Dolzani, ganhou reconhecimento literário após a publicação da obra O Missionário, no ano de 1891. Em suas obras, é perceptível a influência de escritores europeus, tais como Eça de Queirós e Emile Zola.

      Também teve notável carreira política, começando como militante do Partido Liberal em 1878. Tendo sido eleito deputado provincial (equivalente aos atuais deputados estaduais) pela província de São Paulo, foi nomeado Presidente das províncias de Sergipe e do Espírito Santo. Foi também convidado várias vezes para integrar o Supremo Tribunal Federal, porém nunca aceitou.

      Pouco antes de falecer, em 6 de setembro de 1918, Inglês de Souza foi eleito deputado federal pelo seu estado natal, o Pará, nas eleições nacionais de março daquele mesmo ano. 

      Www.obidos.net.br → Fotos de Vander N Andrade

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      Criado em 2018-03-04 16:05:05

      A herança portuguesa de Óbidos e Santarém revela a identidade do povo amazônico

      O vídeo de número cinco da séria “O Pará faz história” produzido pela Agência Pará, mostra Santarém e Óbidos como cidades que guardam traços históricos da colonização portuguesa na Amazônia.

      Em Santarém e a Vila de Alter do Chão são mostrados traços deixados pelos portugueses, desde a passagem de Pedro Teixeira pelo Baixo Amazonas, por volta de 1626.

      Óbidos, a mais lusitana das cidades paraenses, tem o histórico relatado pelo Prof. Carlos Vieira, historiador e um profundo conhecedor da história da cidade de Óbidos, o qual conta um pouco de sua história que teve como principais colonizadores, os portugueses, que influenciaram nos costumes, na cultura, na religião, na culinária do povo obidense.

      FONTE: Agência Pará

      Criado em 2018-03-02 23:43:28

      Caminhada alusiva aos 50 anos da Escola Inglês de Souza

      Programação celebra ainda o centenário de falecimento do patrono do educandário, Inglês de Souza, localizado no bairro de Santa Terezinha.

      Uma caminhada realizada na manhã desta sexta-feira (2), chamou a atenção da população para a programação alusiva ao aniversário da de 50 anos da escola Inglês de Souza, localizada no bairro de Santa Terezinha, em Óbidos, no oeste do Pará.

      Professores, aluno e pais de alunos, percorreram as principais ruas do bairro com faixas e cartazes lembrando do jubileu de ouro do educandário, comemorado no último dia 20 de fevereiro, e o centenário de falecimento de Inglês de Souza que será celebrado no dia 6 de setembro.

      Para marcar datas tão importantes, uma série de eventos culturais, pedagógicos e sociais serão realizados pela escola ao longo do ano, com objetivo de envolver toda a sociedade nos atos, para lembrar a importância da escola e de seu patrono que alcançou grandes feitos nas áreas da literatura, advocacia, jornalismo e na política brasileira.

      “A comunidade escolar Inglês de Souza não quer apenas celebrar o jubileu de ouro (50 anos) da nossa escola e o centenário do nosso patrono. Queremos também mostrar para a nossa sociedade a importância deste ilustre filho de Óbidos para o Brasil. Vamos desenvolver uma série de ações. Nossa escola recebera pintura nova. Realizaremos exposições, noite cultural, saraus literários. Tudo voltado para a história da nossa escola e de Inglês de Souza”, disse Wilza Cárlea Baraúna, diretora do educandário.

      Na noite desta sexta-feira, a noite cultural denominada “Eu faço parte dessa história” reunirá artistas, poetas, profissionais da educação e trabalhos desenvolvidos pelo educandário, para celebrar a vida e a história do escritor obidense.

      “Vamos ter a presença do nosso escritor, poeta e músico Eduardo Dias que fará uma apresentação especial. Além de outras apresentações que farão parte dessa programação especial. As apresentações iniciam a partir das 19h e todos estão convidados a participar”, convidou a diretora.

      O educandário

      Atualmente a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Inglês de Souza, tem em seu quadro de alunos, aproximadamente 300 crianças matriculadas, divididas em dois turnos (manhã e tarde), entre a educação infantil e o ensino fundamental menor.

      Inglês de Souza

      Nascido no município paraense de Óbidos, Herculano Marcos Inglês de Souza era filho do desembargador Marcos Antônio Rodrigues de Souza e de Henriqueta Amália de Góis Brito, membros de tradicionais famílias paraenses. Escritor, advogado, professor, jornalista e político brasileiro, tido como introdutor do naturalismo na literatura brasileira por meio do seu romance O Coronel Sangrado, publicado em Santos em 1877. Foi um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 28.

      Inglês, que escreveu inicialmente com o pseudônimo Luiz Dolzani, ganhou reconhecimento literário após a publicação da obra O Missionário, no ano de 1891. Em suas obras, é perceptível a influência de escritores europeus, tais como Eça de Queirós e Emile Zola.

      Também teve notável carreira política, começando como militante do Partido Liberal em 1878. Tendo sido eleito deputado provincial (equivalente aos atuais deputados estaduais) pela província de São Paulo, foi nomeado Presidente das províncias de Sergipe e do Espírito Santo. Foi também convidado várias vezes para integrar o Supremo Tribunal Federal, porém nunca aceitou.

      Pouco antes de falecer, em 6 de setembro de 1918, Inglês de Souza foi eleito deputado federal pelo seu estado natal, o Pará, nas eleições nacionais de março daquele mesmo ano. 

      Por: Érique Figueirêdo → Fotos de Mauro Pantoja

      FONTE: ASCOM/PMO

      Criado em 2018-03-02 18:08:54

      Cachoeira Porteira, em Oriximiná, será um dos maiores quilombos titulados do Brasil

      Para 2018, os trabalhos de regularização também prosseguem nas comunidades do Alto Acará, no Acará; Ariramba, em Óbidos; São João, em Prainha; Umarizal, em Oeiras/Baião/Bagre; São Pedro, em Castanhal e Menino Deus de Pitimandeua, em Inhangapi.

      Neste sábado, 3, o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) beneficiará 145 famílias no município de Oriximiná, com a entrega de mais um título coletivo de terras às famílias remanescentes de quilombos. Desta vez, a comunidade beneficiada será Cachoeira Porteira, que passa a ser um dos maiores quilombos titulados no Brasil, atrás apenas das comunidades Kalunga, em Goiás, e Alto Trombetas, também em Oriximiná, conforme levantamento da Comissão Pró-Índio, de São Paulo. A entrega do documento será feita pelo governador Simão Jatene e pelo presidente do Iterpa, Daniel Lopes.

      “Vamos avançar ainda mais na regularização de áreas quilombolas”, assegurou Lopes, que emitirá nos próximos dias também novos títulos em favor das comunidades Ramal do Caeté, em Abaetetuba/Moju; Espírito Santo, no Acará, e São Tomé do Tauçu, em Portel, beneficiando um total de 320 famílias.

      Com os títulos ainda a serem entregues, serão oito comunidades quilombolas tituladas somente na atual gestão, consolidando ainda mais o Pará como o Estado que mais titulou áreas em prol dos remanescentes de quilombos no Brasil. Das 170 comunidades tituladas no país, 62 estão no Pará, sendo que destas 53 foram atendidas pelo Iterpa. “Com esses títulos, as famílias beneficiadas poderão acessar as políticas públicas que possibilitam o progresso e o desenvolvimento da comunidade”, reforça o dirigente da autarquia fundiária estadual.

      Quilombolas

      A titulação do território quilombola de Cachoeira Porteira, em Oriximiná, ocorreu pela desafetação de parte das Florestas Estaduais (Flotas) de Trombetas e Faro, aprovada pela Assembleia Legislativa do Pará e decretada pelo governador Simão Jatene. A efetivação desse processo pelo Iterpa, além de ampliar a área titulada do Estado, cria um dos maiores quilombos titulados do Brasil, com 225 mil hectares e 145 famílias beneficiadas. A comunidade Kalunga, em Goiás, possui área de 261 mil hectares.

      A entrega do título faz parte do planejamento do Iterpa, que elegeu como prioridade a regularização fundiária, não somente de pequenos produtores rurais, mas também de comunidades quilombolas e extrativistas. Entre pequenos produtores, comunidades quilombolas, projetos de Assentamento Agroextrativista e termos de permuta já são mais de seis mil títulos entregues somente no período de 2015 a 2017.

      O órgão vai avançar ainda mais com o objetivo de promover o reconhecimento das comunidades remanescentes de quilombos. Para isso, várias ações estão sendo realizadas em campo, como vistoria técnica nas áreas de Tauerá, Buiuçu, Taperu, Turu e Maripi, no município de Porto de Moz; e, ainda o pagamento de indenizações e benfeitorias dos imóveis rurais em comunidades no Acará e Moju.

      Para 2018, os trabalhos de regularização também prosseguem nas comunidades do Alto Acará, no Acará; Ariramba, em Óbidos; São João, em Prainha; Umarizal, em Oeiras/Baião/Bagre; São Pedro, em Castanhal e Menino Deus de Pitimandeua, em Inhangapi. “Todas as ações representam o esforço do Governo do Pará em realizar políticas públicas fundiárias que contemplem toda a diversidade dos povos existentes no Pará”, ressalta Daniel Lopes, que lembra que a titulação de terra é um reconhecimento histórico dos direitos dessas comunidades.

      FONTE: Agência Pará

      Criado em 2018-03-02 13:25:02

      Tartarugas apreendidas em Óbidos são soltas no rio Trombetas

      Rebio do Rio Trombetas recebe quelônios apreendidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Município de Óbidos no Pará.

      A equipe da Reserva Biológica (Rebio) do Rio Trombetas soltou 10 tartarugas-da-amazônia (Podocnemis expansa) e 1 tracajá (Podocnemis unifilis) no Tabuleiro do Jacaré, localizado no interior da unidade de conservação. Os animais foram entregues ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) após apreensão realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Município de Óbidos no Pará.

      Segundo a analista ambiental e médica veterinária do ICMBio, Soliana de Lourdes Ribeiro, a prefeitura de Óbidos recebeu uma denúncia e, ao verificar, encontrou os quelônios acondicionados em caixas de papelão e sacas de fibra no porão de uma embarcação que faria a linha Óbidos - Manaus. Após avaliação médica-veterinária, os animais puderam ser soltos no rio Trombetas. A tartaruga-da-amazônia é o maior quelônio de água doce da América do Sul, e encontra-se classificada como criticamente ameaçada de extinção.

      A Reserva Biológica do Rio Trombetas foi criada em 1979 com objetivo de proteger as áreas de reprodução da tartaruga-da-amazônia, e está localizada no município de Oriximiná no Pará, na margem esquerda do rio Trombetas, possuindo uma área de 385 mil hectares.

      Por: Comunicação ICMBio

      Criado em 2018-03-02 13:09:15

      O escritor obidense Célio Simões toma posse na Academia Paraense de Letras

      O escritor obidense Célio  Simões de Sousa tomou posse neste quinta-feira, dia 1º de Março, na Academia Paraense de Letra - APL. Ocupou a cadeira de número 26, que tem como patrono  João de Deus do Rego.

      O presidente da APL, Alcyr Meira, abriu a sessão  chamando os acadêmicos nominnalmente, logo após,  foi formada a mesa, em seguida Célio  Simões  tomou posse e recebeu as honrarias da Academia.

      O academico Antônio  Matos fez o discurso de saudação a Célio  Simões, o qual denominou o seu discurso: "Um Fivela na APL",  destacou o porquê  do povo obidense ser chamado de "Fivela", e também descreveu a biografia de Célio  Simões, destacando a sua carreira profissional, os textos premiados, livros, entre outras histórias de sua vida.

      Eu seu discurso, Célio  fez um histórico de sua vida, falando da importância da educação desde sua infância e dos professores que o influenciaram em sua infância, como as professoras: Cora Simões,  Janete Couto,  Maria José Caluf, entre outras, saindo de Óbidos, passando por Santarém até chegar em Belém.  Discorreu sobre o maranhense João de Deus do Rego, poeta e Jornalista,  patrono da cadeira 26, e dos acadêmicos que os antecederam na cadeira que ora está ocupando.

      Antes de Célio Simões,  fizeram parte da APL os obidenses Augusto Corrêa Pinto e Ildefonso Guimarães, e como patrono de cadeiras da APL, Inglês  de Souza e José  Veríssimo. Célio Lembrou que este ano acontece o centenário da morte de Inglês  de Souza, o qual deverá receber muitas homenagens.

      Muitos obidenses foram prestigiar a posse de Célio Simões, que depois da cerimônia, participaram de um coquetel e saudaram o ilustre conterrâneo Célio Simões de Sousa, o 3º obidense a ocupar uma cadeira na Academia Paraense de Letras.

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      Criado em 2018-03-02 11:56:37

      ÓBIDOS: Aniversário de 80 anos de Dona Eliane Gomes Canto

      Registramos em fevereiro o aniversário de 80 anos de Eliane Gomes Canto, que reuniu seus amigos e familiares na casa de seu filho, Beto Canto, para comemorar a data e ofereceu aos seus convidados um delicioso almoço. Desejamos eternas felicidades para Dona Eliane!

      Fotos de Vander N Andrade

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      Criado em 2018-03-01 14:07:29

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