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A Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e Santarém, com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), deflagrou nesta quinta-feira (28), a segunda Fase da Operação Perfuga, denominada “O legado”. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no prédio da Câmara de Vereadores de Santarém, em virtude de indícios de que as condutas criminosas cometidas na gestão 2015/2016, se estenderam à atual gestão.
Foi realizada ainda vistoria técnica para verificação das lotações de todos os servidores da Câmara, com a produção de Autos de Constatação, referentes aos gabinetes de cada um dos vereadores, e em relação aos servidores lotados na atual estrutura administrativa, tendo por base documento encaminhado pela própria Casa no dia 31 de agosto, contendo a relação dos servidores e suas respectivas lotações. A documentação será encartada no Inquérito Policial (IP), para análise da Polícia Civil. Com a conclusão do IP, será encaminhada ao Ministério Público, para oferecimento de denúncia.
O fato que desencadeou a segunda fase foi a apuração de que uma servidora pública lotada na Câmara Municipal, vinculada ao gabinete da presidência, encontrava-se cumprindo expediente no escritório do PMDB em Santarém. Somente após a primeira fase da operação, a servidora passou a cumprir expediente na Câmara dos Vereadores, com lotação na Estrutura Administrativa/Gabinete da Presidência.
A primeira fase da operação Perfuga ocorreu no dia 7 de agosto, para apurar crimes de peculato, falsificação de documento público, corrupção e associação criminosa envolvendo agentes públicos, referente ao período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016, período em que o vereador Reginaldo Campos, preso preventivamente, era presidente da Câmara Municipal de Santarém.
Também está presa preventivamente a funcionária pública da Sespa, enfermeira Sarah Campinas. A operação envolveu dois inquéritos policiais em andamento, cujas informações se cruzaram no decorrer das investigações, ambos com envolvimento do vereador. Em setembro o judiciário de Santarém recebeu a denúncia do Ministério Público, relacionada aos 28 envolvidos na Operação e decretou a prisão preventiva do advogado Wilson Luiz Gonçalves Lisboa.
Por Lila Bemerguy
FONTE: MP-PA
Criado em 2017-09-29 23:44:32
Por Eduardo Dias.
A Cidade de Óbidos localizada no baixo amazonas, tem muita coisa dos seus primórdios ainda por serem decifrados. Sua história começa por volta de 1697, com a construção do Forte Santo Antônio dos Pauxis. Mas durante a ocupação do vale, entre a cruz e a espada, ressaltamos que um fato muito importante foi a inauguração do Seminário São Luiz Gonzaga em 1848, fundado pelo nono Bispo do Pará, D. José Afonso Moraes Torres, cujo sustento recebeu ajuda popular e uma contribuição da Fazenda Provincial. Nesse educandário estudou o Padre José Nicolino, o desembargador Romualdo Paes de Andrade, entre outros, pois foi o primeiro educandário criado na região.
De certo, a educação sempre foi uma preocupação na sociedade obidense, ainda sob o regime Imperial as famílias de mais posses, enviavam seus filhos a Belém e continuar os estudos mais altos, no Liceu. Informa Arthur Reis que de todos os municípios do Pará foi mesmo Óbidos que teve um destaque particular quanto as preocupações intelectuais de seus moradores, assim que em 1854 criou uma biblioteca, o Gabinete de Leitura Obidense, com mais de 1300 livros.
O Teatro Bom Jesus, foi inaugurado em 21 de junho de 1873, construído as expensas da população local, por essa época tinha a liderança do Juiz Cassimiro Borges Godinho de Assis, que era natural da Vigia/PA. Músico flautista e teatrólogo, escrevia peças e tocava, no teatro Bom Jesus foram encenadas de suas autorias, O Filho do Lavrador e o Jangadeiro de Recife, entre outras.
Segundo nos informa o Prof. Vicente Sales, na sua obra “Sociedade de Euterpe” disse: “o Teatro Bom Jesus, em torno do qual por muitos anos se fazia a vida artística de Óbidos, foi fundado em 1873, pelo Dr. Casemiro Borges Godinho de Assis, com auxílio da população obidense, que fez levantá-lo num ponto mais pitoresco da cidade. ”
Ainda informa Vicente Sales: “ O Teatro media 90 (noventa) palmos de cumprimento sobre 41(quarente e um) de largura, tendo as paredes laterais, 23 (vinte e três) palmos de altura, sustentavam o telhado. Possuía uma ordem de 16 (dezesseis) camarotes sobre uma galeria que poderia suportar cerca de 100 (cem) pessoas.”
Durante muito tempo, essa informação do prof. Vicente Salles provocava uma curiosidade, mesmo porque nada se sabia sobre a existência dessa casa de arte na cidade presépio, considerando que em 1896, existia a Sociedade Artística Obidense, sobre a presidência do jornalista Valente do Couto, mas persistia a indagação renitente de onde funcionava o Teatro Bom Jesus com essas características descritas por Vicente Sales, visto que não se conhece nos dias atuais, nenhum prédio que pudesse recepcionar essa informação. Em verdade, os mais antigos moradores nunca souberam informar, e ficou a existência desse espaço cultural adormecido, como num esquecimento profundo. Fomos encontrar também no Inventário de Gabriel Villa Lobos, que morreu em 1874, a informação de que o falecido possuía ações desse teatro.
De fato, até a nossa mestra Francisca das Chagas, a D. Chaguita, na sua obra A História de Óbidos, também arriscou, achando que o Teatro São Francisco, que funcionou ao lado onde está hoje o Salão Paroquial, fosse o mesmo Bom Jesus, vejamos: “isso nos leva a creditar que o teatro São Francisco, tenha sido o Teatro Bom Jesus, assentado na Trav. Bom Jesus, que também apresentou grandes comédias com artistas locais, como: A Madrastra, O Ébrio, A Rosa de Luxemburgo, Viúva Alegre e Pastorinhas. Após a festa de Nazaré, o Teatro São Francisco recebia as companhias de teatro que se apresentavam na capital do Estado sob a direção dos palhaços como Dico Rocha, Fernanda Lima, Brandão Sobrinho, Pedro Dias, Alciate, Wallace e muitos outros”.
O teatro São Francisco, funcionou na Escola São Francisco, fundada por Frei André Noirhomme, da Provincia do Sul, teve a sua primeira apresentação em 7 de setembro de 1922, sob a direção do Maestro Orestes Ribeiro.
Mas foi o historiador Walter Pinto, mestre da UFPA, autor de “A Revolução Constitucionalista do Baixo amazonas” que descobriu uma foto memorável nos arquivos da Biblioteca Nacional, feita no início do século XX pelo pessoal do Exército, quem vem nos trazer à tona, toda a verdade sobre o Teatro Bom Jesus.
Ademais, podemos concluir, que o mesmo foi demolido porque ficava no espaço que iria abrigar a futura Bateria de Costa, que culminou na inauguração do Quartel em 1909, que hoje abriga a Secretaria de Cultura.
Sobre o Teatro Bom Jesus e seu envolvimento na sociedade local na segunda metade do século XIX, nos informa interessante episódio, o historiador Padre Sidney Canto, que tem raízes fincadas no estreito do rio mar, com a seguinte notícia extraída do Jornal Baixo Amazonas em 26 de julho de 1877:
Deixa a cidade de Óbidos e retorna a Manaus o ator Lima Penante, encerrando uma turnê de três semanas de diversas apresentações teatrais no Teatro Bom Jesus. Durante esta turnê o ator teve uma série de desentendimentos com o pároco local, padre Nicolino José Rodrigues de Souza, que era contrário ao estado maçônico do citado ator teatral.
Um dos atores e teatrólogos que marcaram história na Amazônia, encontra-se a figura do paraense José Lima Penante. Sobre sua temporada em Óbidos, sabemos que o mesmo saiu de Manaus em 1º de julho de 1877 em direção à “Cidade Presépio”, para uma turnê no Teatro Bom Jesus. A turnê demorou-se três semanas, até o retorno do ator a Manaus no dia 26 de julho. Lima Penante era maçom, seus espetáculos eram, em grande parte, patrocinados pela maçonaria. Suas peças, de caráter cômico, tinham veladas críticas ao poder eclesial e sua interferência na sociedade. Uma das peças, apresentada em Óbidos, era “O Jesuíta na Garganta”, que despertou voraz oposição do padre Nicolino José Rodrigues de Souza, pároco de Óbidos, que partiu em defesa da Igreja do Pará, e do seu bispo, Dom Macedo Costa. O choque tornou-se inevitável como podemos ver através da seguinte carta, publicada no jornal “O Santo Ofício”, da Capital:
“Ontem, por ocasião de principiar o segundo espetáculo do artista Lima Penante, em cujo programa estava “O Jesuíta na Garganta”, houve um conflito entre o povo e as autoridades que não foi mais longe porquê da parte do povo manteve-se muita prudência. O povo tinha direito absoluto e a razão foi a seguinte:
Representou este artista no primeiro espetáculo “O Jesuíta na Garganta” e o aplauso manifestou-se geralmente a ponto de lhe pedirem repetição, porém dando-se o escândalo do vigário, cuja monomania é pregar, tomar a tribuna sagrada e anatematizar o Teatro e aqueles que vivem sob o poder de Satanás, o povo reagiu persistindo no pedido e vontade de ver em cena o Jesuíta na Garganta.
Como sabe o nosso país vai decaindo miseravelmente, desde que a época é dos padres jesuítas que com sua falsa propaganda vão se apoderando dos espíritos fracos como o da nossa princesa imperial, que até se presta a varrer igrejas e fazer penitências. Sendo ela dá grei jesuítica, as autoridades acompanham a crença, assim como a parte ignorante do povo o que se deixa levar pelo hipócrita, que, de cruz alçada, vai plantando o despotismo na crença de Jesus Cristo a ponto de levar ao púlpito quanta sandice lhe vem ao bestunto. Este hipócrita é o vigário José Nicolino, que por força quer fazer acreditar que a Companhia de Jesus é a única salvadora dos povos.
Testemunhou o artista Lima Penante este escândalo das autoridades concumbinadas [sic] com o vigário, que sendo muito virtuoso não passa de vingativo, grosseiro e indiscreto desde que, por sua infelicidade, é supinamente ignorante. Óbidos viu proibir-se o espetáculo, e calcada aos pés a liberdade de pensamento e a Constituição do Império.
Óbidos, 10 de julho de 1877. – O povo.”
NOTA: Eduardo Dias é compositor e agitador cultural, escreve a coluna Arte & Cultura no Jornal de Santarém. Na foto: Teatro Bom Jesus inaugurado em 21 de junho, de 1873 em Óbidos, sua localização seria hoje na Rua Justo Chermont, em frente a Liga Municipal de Futebol Obidense.
Criado em 2017-09-29 15:45:40
A Secretaria de Cultura divulgou na manhã desta sexta-feira (29), a programação completa dos festejos pelo aniversário dos 320 anos de Óbidos, oficialmente celebrado no dia 2 de outubro.
Conforme a programação, os eventos culturais e religiosos iniciam a partir do próximo domingo, dia 1º, com o culto evangélico que será realizado no templo central da Assembleia de Deus e encerrará com o 1º “Arrastão Cultural” reunindo diversos segmentos da cultura obidense (folias, bloco carnavalescos, grupos folclóricos, músicos, bandas e etc), a partir das 18h na Praça de Santa Terezinha, a concentração será na Praça da Cultura.
Confira abaixo a programação completa a seguir:
01 de outubro (domingo) - abertura
19h30 - Culto na Igreja Assembleia de Deus
02 de outubro (segunda-feira) – Aniversário de 320 anos de Óbidos
05h00 - Alvorada musical (Banda Municipal Manoel Rodrigues)
06h30 – Praça da Cultura: Concentração da 1ª Minimaratona Coronel Gurjão em parceria com a Polícia Militar.
Inscrições na SEMEL – Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Casa da Cultura e na sede da 29ª CIPM de Óbidos (1kg de alimento não perecível).
07h30 - Missa Solene na Igreja Matriz de Sant’Ana
08h00 - Escola Felipe Patroni: 1ª Gincana Cultural: “O Aniversário da Minha Cidade”
18h00 – Praça de Santa Terezinha: Arrastão Cultural com diversos segmentos da cultura (folias, blocos carnavalescos, grupos folclóricos, músicos, bandas, etc.).
Show com a Banda Lazer na Praça da Cultura até as 22h00min
03 de outubro (terça-feira)
19h30 – Casa da Cultura: Lançamento da Campanha Outubro Rosa
Palestra sobre o Câncer de Mama
06 e 07 de outubro (sexta-feira e sábado)
Master Class com o Professor Edmárcio Paixão
Local: Casa da Cultura
Hora: Dia 06 sexta-feira, das 18h00min às 21h00min e dia 07 sábado, das 08h00min às 12h00min.
21h00 (06/10) – Sede da Associação Cultural Obidense: Baile dos Idosos
20h (07/10) - Finalíssima do show de calouros das Paróquias São Francisco e Santa Clara
Local: Clíper da paróquia São Francisco (Bairro São Francisco)
10,11 e 12 de outubro (terça, quarta e quinta)
lll FEMEMO – Festival de Música do Município de Óbidos.
Local: Estacionamento da SEMED ao lado da Praça Frei Rogério (Pracinha do Ó)
Horário: A partir das 19h00min
Dia 10/10 – Eliminatória categoria A
Dia 11/10 – Eliminatória Categoria B
Dia 12/10 – Grande Final das categorias A e B
14 de outubro (sábado)
Torneio do servidor público (futebol de areia)
Local: Quadra de areia da Praça de Santa Terezinha
Hora: A partir das 08h00min
Inscrições: SEMEL – Secretaria de Esporte e Lazer (Casa da Cultura)
15 de outubro (domingo)
Sarau Líterocultural
Local: Feira do Produtor Rural
19h - ll Sarau Cultural em parceria com o Circuito Cultural Trombetas.
Local: Praça de Santa Terezinha
Atrações: Nato Aguiar, Eduardo Dias, Grupo de Carimbó e o Irreverente show da artista Norminda.
17 e 18 de outubro (terça e quarta)
Ginástica Escolar
Local: Praça da Cultura
Hora: A partir das 18h00min
19,20 e 21 de outubro (quinta, sexta e sábado)
Xlll FEMOB – Festival de Música Obidense
Local: Estacionamento da SEMED ao lado da Praça Frei Rogério (Pracinha do Ó)
Hora: A partir das 20h00min
Dia 19/10 – 1ª Eliminatória
Dia 20/10 – 2ª Eliminatória
Dia 21/10 – Grande final
Dia 21/10 – Show Regional (Trio Manarí) em parceria com o Governo do Estado do Pará, por meio da SEEL – Secretarias de Estado de Esporte e Lazer.
Local : Estacionamento da SEMED ao lado da Praça Frei Rogério (Pracinha do Ó)
Hora: Após a finalíssima do Xlll FEMOB
Foto: Mauro Pantoja
Criado em 2017-09-29 15:42:28
A Prefeitura Municipal de Óbidos, no oeste do Pará, por meio da Comissão Permanente de Licitações (CPL), divulgou novos editais para a contratação de produtos e serviços que visam atender demandas em diversos órgãos ligados à administração municipal.
As licitações nas modalidades Tomada de Preços e Pregão Presencial serão realizadas a partir do dia 03 de outubro, terça-feira, na sede da Prefeitura de Óbidos, onde fica localizada a sala da CPL.
Abaixo confira as informações dos certames a serem realizados no mês de setembro.
Pregão Presencial nº 038/2017/PMO/SEURBI
Objeto: Contratação de empresa especializada para executar serviço de borracharia (conserto de pneus, câmaras, troca de pneus, vulcanização e outros) para atender a demanda da Secretaria Municipal de Saneamento, Urbanismo e Infraestrutura – SEURBI, no município de Óbidos – PA.
Data/Horário do Certame: 11/10/2017 às 09:00h
Local: Prefeitura de Óbidos – Sala de Licitação
Pregão Presencial nº 039/2017/PMO/SEMDES
Objeto: A aquisição de peças e acessórios para automóveis e motocicletas para atender às demandas dos serviços desenvolvidos por esta secretaria, Conselhos e Serviços de Proteção Social Básica e Especial do CRAS e CREAS, bem como do Programa Bolsa Família e CADÚNICO, no exercício de 2017.
Data/Horário do Certame: 05/10/2017 às 09:00h
Local: Prefeitura de Óbidos – Sala de Licitação
Tomada de Preços nº 004/2017/PMO/SEMSA
Objeto: Contratação de empresa especializada para prestar serviços e lavagem de veículos, troca e consertos de pneus pertencentes à Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos (SEMSA).
Data/Horário do Certame: 03/10/2017 – às 09h00
Local: Prefeitura de Óbidos – Sala de Licitação
Serviço:
Comissão Permanente de Licitações
Endereço: Rua Deputado Raimundo Chaves, 338 – Centro – Sede da Prefeitura de Óbidos
Atendimento externo: 8h às 13h de segunda a sexta-feira
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Contato: (93) 3547 – 3044
FONTE: Ascom/PMO
Criado em 2017-09-29 09:45:00
Por Fernando Canto.
No dia que antecedeu nossa apresentação no IV Festival Amapaense da Canção, fiz uma maratona levando no ombro um pilão de madeira de lei que pesava mais de 30 quilos. Carreguei esse artefato do bairro Jacareacanga ao Morro do Sapo, no Laguinho, depois de pedi-lo emprestado à Dona Tertuliana, mãe dos meus amigos João, Jorge e Dora Lima, que até hoje me cobram a devolução. Ele foi usado como instrumento de percussão na música “Geofobia”, de minha autoria e de Jorge Monteiro, classificada para o dito festival.
Apresentamos a música, eu, meu irmão Juvenal e o Bi Trindade, a essa altura meu amigo do conjunto “Fambers” do Grêmio Jesus de Nazaré. Estava formado, então o Grupo Pilão nesse dia 23 de setembro de 1975. E o Bi seria o primeiro pilonista do mundo. A música foi classificada para a final no dia 25 e a turma do Laguinho foi em peso para torcer por nós.
Entretanto, nada ganhamos. Por ironia fui eu que fiz os arranjos das músicas do Sílvio Leopoldo (que estava em Belém estudando na UFPA) e as duas músicas dele ficaram respectivamente em primeiro e segundo lugar interpretadas pelo Manoel Sobral. Houve protesto manifestado pelo pessoal do Laguinho que gritava em passeata na frente da Rádio Difusora, onde fora realizado o evento. Diziam que era “masturbação cultural”, roubo, preconceito contra a turma do Laguinho e conservadorismo, por não entenderem que o novo sempre pode ser bom. Carregavam o Pilão e gritavam, sob a liderança do poeta Odilardo Lima. Na edição seguinte, o Jornal do Povo estampou a matéria com a seguinte manchete: “Festival terminou com vaias ao júri caduco e alienado”, uma clara simpatia ao grupo.
O tempo passou e cinco anos mais tarde o cantor baiano Raimundo Sodré apresentou no festival da TV Globo a música “A Massa”, usando um pilão como instrumento musical, o que foi considerado inovador pela grande mídia. A música foi um grande sucesso.
O Pilão, que já usava coisas do Marabaixo na época de sua fundação, continuou inovando com projetos que valorizassem a música e a cultura de nossa terra. Fez inúmeros shows, participou de festivais culturais em Caiena e em Kourou, em Belém, Maceió e Brasília, entre tantos outros lugares, divulgando a música regional e folclórica do Amapá. Gravou três discos (com cerca de 50 músicas) e mapeou a música popular do Estado desde o Marabaixo ao Coatá, das músicas indígenas de trabalho ao Boi-Bumbá, das Folias e Ladainhas ao Batuque e às canções de pássaros. Realizou projetos nas escolas da capital e do interior onde ninguém ou quase ninguém conhecia nossa cultura, fez ensaios públicos nas praças, tocou nos teatros, na penitenciária, colégios e clubes de serviços, em botecos, ruas e balneários e em todo lugar que era chamado para dar uma “palinha”, sempre ou quase sempre na base do “paga beijo”. Apoiou e participou ativamente de projetos como a Marabaixeta, que resgatou o Marabaixo, agônico àquela época. Enfim, fez o que tinha que ser feito, pois sabíamos que teríamos seguidores confessos como os que estão aí, hoje, realizando o seu trabalho na chamada MPA.
Mesmo lutando com dificuldade, com a falta de apoio em seus projetos, dos quais alguns foram negados para aparecerem depois com outros nomes nas hostes governamentais, tivemos o apoio popular que até hoje dignifica o nome do grupo e o reconhecimento popular de comunidades e da câmara de vereadores.
Agradecemos assim, penhoradamente, a todos que nos honraram com o reconhecimento nesses quarenta anos de disseminação dessa bela cultura e música amazônica, pela nossa terra, nosso mundo identitário. Da minha parte agradeço a todos os que um dia fizeram parte deste grupo, pelo seu importante trabalho que nos sensibilizou pela parceria, tais como Neck, Paulo da Piçarra, Osmar Marinho, Nando, Edson Maciel, Osvaldo Simões, Jorge Herberth, Marilene Azevedo e Déa. E a todos os músicos que sempre nos acompanharam e arranjaram nossas músicas, bem como aos produtores, maquiadores, contrarregras, diretores, costureiros, técnicos de som, de luz e de palco. Agradeço do fundo do coração ao meu amigo Tito Melo pelo tempo que passou conosco e que nos deixou em para sempre.
Agradeço em especial ao meu querido irmão de música Bi Trindade, presente todos os instantes no meio de nós, por sua contribuição para o fortalecimento da música popular amapaense como cantor, compositor e tradutor de músicas para o idioma francês.
Aos atuais (e de sempre) meus irmãos Juvenal Canto, grande pesquisador de músicas folclóricas, Eduardo Canto, compositor e percussionista, ao Leonardo Trindade, violonista virtuoso e Orivaldo Azevedo, percussionista e historiador, os mais novos, que estão há trinta anos no Grupo, pelo companheirismo que nos uniu todos estes anos em busca da consistência e da identidade da música amapaense. Agradeço a todos os que de alguma forma nos ajudaram na divulgação dessa nobre missão, o que seria impossível listá-los: técnicos, produtores, radialistas, jornalistas e fãs, e a alguns governos municipais e estaduais que em algum momento reconheceram a importância do Grupo a para a divulgação da música amapaense, ainda em amadurecimento.
Que venham pelo menos mais 30 com a gente sempre unidos pela mesma causa.
Obrigadão do Fernando, Juvenal, Orivaldo, Eduardo e Leonardo.
Criado em 2017-09-28 23:46:41
Por Prof. Carlos Vieira.
Lendo a matéria publicada no site Chupaosso, intitulada “Óbidos: 320 anos”, gostaria de fazer alguns comentários que certamente contribuirão para uma reflexão a cerca da data de sua fundação, e consequentemente, sua emancipação política.
É certo que o governador da Província do Grão Pará, senhor Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho, no intuito de conhecer os problemas da região, ao passar em frente onde hoje está localizada a cidade de Óbidos, constatou que já havia sido observado por Francisco Orellana entre os anos de 1541 a 1542, e o sertanista Pedro Teixeira, no ano de 1636, ser o local ideal para a construção de uma fortaleza, o que certamente garantiria o domínio português na região. No entanto, a determinação real a Manoel da Mota Siqueira, seria a construção de quatro fortificações no Rio Amazonas (Paru (Almerim), Santarém, Manaus e Acaqui). Para que o forte do Estreito (como era conhecido o acidente geográfico que fica em frente a cidade de Óbidos. Angustura. Garganta), foi construído, era preciso uma determinação da coroa portuguesa.
No dia 26 de julho de 1697, o governador encaminhou ao rei de Portugal, Dom Pedro II, uma correspondência solicitando a construção de uma fortificação no Estreito, um pouco abaixo da entrada do Rio Trombetas. No dia 14 de setembro do mesmo ano, o Conselho Ultramarino de Lisboa deu o parecer favorável a suspensão do forte de Acaqui (que ficava próximo a Santarém), e a construção do Forte Pauxis. No entanto, a autorização real só aconteceu no dia 12 de dezembro de 1697.
Se considerarmos que uma viagem de Portugal ao Brasil durava em média de 45 a 60 dias, visto que inexistiam os veículos de comunicação que temos atualmente (telefone, internet, etc), é humanamente impossível que essa autorização tenha chegado até as mãos do governador e consequentemente do superintendente no ano de 1697 (em apenas 19 dias), e nesse mesmo ano, tenha sido iniciado os trabalhos de construção da fortificação.
Diante do exposto, só nos resta analisarmos: se relacionarmos o marco de fundação da cidade de Óbidos, a construção do Forte Pauxis, então nossa cidade tem exatamente 319 anos de existência. Porém, se considerarmos a data da autorização da construção da fortificação, Óbidos estará completando no dia 12 de dezembro de 2017, 320 anos. Porém, É de bom alvitre ressaltar, que não podemos tirar a Certidão de Nascimento de uma criança, ainda no ventre materno.
No dia 25 de março de 1758, em passagem pela Aldeia dos Pauxis, o Governador da Província, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, reuniu três Aldeias: a primeira que ficava junto a fortaleza; uma segunda, também chamada de Aldeinha, ficava onde hoje está localizada a comunidade de Arapucu, e uma terceira, denominada por Mendonça Furtado de Arcozello, onde hoje está localizada a cidade de Curuá, e elevou a Aldeia dos Pauxis as condições de Vila, com o nome de Óbidos.
A Vila de Óbidos passou a ter uma organização politica, cujas autoridades (diretores, Vereadores, etc.), eram nomeadas diretamente pelo Governador da Província. Sua economia sempre esteve baseada na Pecuária (desde a segunda metade do século XVII) extrativismo animal, vegetal, o cultivo da mandioca, cacau, tabaco, etc. Passamos pela Cabanagem, onde destacaram-se como lideres regionais, os irmãos Sanches de Brito. Tivemos como primeiro representante no Poder Legislativo Estadual, o Padre Raimundo Sanches de Brito, eleito no ano de 1835 e reeleito no ano de 1837, Deputado Distrital.
No dia 02 de outubro de 1854, através de uma Lei Provincial, a Vila de Óbidos foi elevada a categoria de cidade. Desde então, passamos a ter um feriado municipal e manifestações cívicas eram realizadas com a participação de nossas autoridades locais. Segundo relatos orais, tiros de canhões eram disparados, desfiles escolares, sessões cívicas, passeios ciclísticos, missas, cultos ecumênicos, maratonas, jogos de futebol entre os clubes mais tradicionais, ginásticas, etc., eram realizadas em comemoração ao aniversário da cidade. Lamentavelmente, nos últimos anos, as comemorações alusivas ao aniversário da cidade, tem se limitado a suspensão dos serviços públicos.
Neste ano (2013, primeira versão deste artigo), não ouve qualquer iniciativa oficial por parte do poder público, só não passou despercebido devido a paralisação de nossas escolas e das demais Secretarias Municipais. Se a desculpa é a eleição parece que é um equívoco, pois um passeio ciclístico, uma missa campal, um culto ecumênico, uma maratona ou um show com os artistas da terra em nada atrapalharia o processo eleitoral. É preciso voltar a despertar no coração de cada obidense o orgulho regional, e isso só acontecerá com ações efetivas de cidadania, dando a população a oportunidade de se manifestar, de participar, de poder demonstrar o amor que sente pela sua terra natal.
Termino parafraseando o grande mestre Francisco Manoel Brandão, quando através de seu livro Terra Pauxi, fez uma declaração de amor a Óbidos, na passagem de seu centenário:
“Ninguém sabe quando nasceste. É um segredo que o primeiro cacique pauxi confiou ao pajé da tribo e este, em vez de guarda-lo na memória da comunidade, na lembrança das gerações vindouras, levou-o consigo para as entranhas da terra ou para o seio misterioso das águas.[...] Ah! Quem me dera , neste dia grandioso de teu centenário, estar junto de ti! Rezar contigo, rezar por ti todas as rezas que aprendi da boca do povo; todas as orações que a zelo espiritual e a ternura de minha mãe me ensinaram a dizer[...] eu te peço mais não te comovas [...] crê sempre na estima de teus filhos. Perto ou longe de ti, há neles uma força irresistível, uma paixão telúrica que supera todas as distâncias, todos os sentimentos contrários ao amor que cada um deve a sua terra natal!
Se os fados não me permitirem tocar, no dia de teu centenário, o chão onde me ensinaste a caminhar, não esqueça que eu jamais esqueci a
Minha formosa Pauxi!
Querida terra natal!”
* Texto originalmente publicado em 2013
Criado em 2017-09-28 23:05:03
A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) publicou nesta quinta-feira, 28 de setembro, o edital nº 31/2017 com as normas do Processo Seletivo Regular (PSR) 2017 destinado a selecionar candidatos para os cursos de graduação ofertados nos campi fora da sede. No total, são 280 vagas, distribuídas dentre os campi de Juruti, Alenquer, Monte Alegre, Oriximiná, Óbidos e Itaituba. Das vagas totais, a Ufopa reservará 140 para o sistema de ingresso por cotas sociais.
Inscrições – Gratuitas, as inscrições poderão ser realizadas de 28 de setembro a 12 de outubro de 2017, exclusivamente online, na página http://www.ufopa.edu.br/psr2017campi Para se inscrever, o candidato deverá preencher o formulário eletrônico de solicitação de inscrição, declarando, obrigatoriamente, informações sobre o seu perfil socioeconômico. No ato da inscrição, deverá ser indicada apenas uma opção de curso.
Podem se candidatar ao PSR 2017 dos campi os alunos que concluíram o Ensino Médio ou equivalente. Para esta seleção serão adotadas as notas dos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 ou 2016, considerando a maior nota, inclusive para o ingresso pelo sistema de cotas sociais. A homologação da inscrição será realizada somente após a confirmação, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de que o candidato realizou o Enem 2015 ou 2016.
Estará automaticamente eliminado do processo seletivo da Ufopa o candidato que tenha obtido no Enem menos de 450 pontos na redação ou menos de 400 pontos na média das quatro áreas temáticas do exame: Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagem, Códigos e suas Tecnologias; e Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
Chamadas – Para este processo seletivo, a Ufopa realizará duas chamadas. A primeira convocação ocorrerá no dia 13 de outubro, com habilitação prevista para os dias 16 e 17 do mesmo mês. A habilitação é o ato em que o candidato apresenta os documentos exigidos no edital, com o objetivo de vincular-se formalmente à Universidade por meio da matrícula. Os candidatos não selecionados em primeira chamada e que desejarem continuar concorrendo às vagas remanescentes deverão manifestar interesse nas chamadas posteriores, casa ocorram, sempre através do endereço eletrônico. Os candidatos que não confirmarem interesse no prazo estipulado perderão o direito a concorrer às vagas remanescentes em outras chamadas.
Vagas e Cursos – No campus de Alenquer será ofertado o bacharelado em Administração, com 40 vagas para o período noturno. Em Itaituba, o curso de Engenharia Civil será ofertado em período integral, com 40 vagas. No campus de Juruti, serão ofertados dois bacharelados, em Agronomia e em Engenharia de Minas, ambos em período integral, com 40 vagas cada. Monte Alegre receberá o curso de Engenharia de Aquicultura, em período integral, com 40 vagas. Óbidos terá o curso de licenciatura em Pedagogia, com 40 vagas no horário vespertino. Por fim, Oriximiná receberá o curso de Biologia da Conservação, com a oferta de 40 vagas em período integral.
A previsão é de que as aulas se iniciem ainda este ano, no dia 6 de novembro.
Mais informações: Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proen), localizada no 4º andar da Unidade Amazônia (Av. Mendonça Furtado, nº 2946, bairro Fátima, Santarém). Atendimento presencial das 08h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30 ou pelo número de telefone (93) 2101-6519 ou, ainda, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Confira aqui o edital do PSR 2017 dos campi.
FONTE; ASCOM/UFOPA
Criado em 2017-09-28 17:15:11
Dia 02 de outubro é comemorado o aniversário de Óbidos, para homenagear a data, a partir de hoje, publicaremos alguns textos de autores obidenses, sobre Óbidos. Iniciaremos com o texto de Dino Priante, "Como era Óbidos Sem Carro".
COMO ERA ÓBIDOS SEM CARROS
Sou de uma época que quase não havia meio de transporte urbano em nossa cidade, os carros de bois transitavam pelas ruas de terra, e algumas pessoas, principalmente os colonos, vindos do Curuçamba, Cipoal, Canta Galo, Rio Branco e outros locais aos arredores de Óbidos, chegavam à cidade montado em seus cavalos ou em bovinos, pois inclusive motos só havia duas, uma era do Sr.Wallace (funcionário do BB) outra era do italiano Giovanni Pontillo (trabalhava na loja do Sr. Careca), e as vespas dos freis Rodolfo e Prudêncio, os carros, além do Jipe do Dr. Chaves prefeito da Cidade, tinha a Garapeira que era a caçamba da PMO e o caminhão do José Guilherme.
Transporte fluvial eram as canoas a remo e os motores de popas que predominavam. Mas já havia alguns barcos, em que as máquinas ainda eram de cabeça quente, ou seja, necessitavam de um maçarico para colocar em funcionamento, das marcas Lister, Bolinder, Scania. Nessa época os barcos mais chiques eram o SIALPE da Cia Paulista de Aniagem, o NAIB do Sr.Chico Coelho, METRÓPOLE do Sr. Guilherme Barros, bem depois o RADIANTE do Sr. Brito Souza.
Os leitores mais novos devem estar se perguntando, de que maneira se fazia uma mudança, os casamentos, como se conduzia os doentes ao hospital e outras necessidades que hoje é difícil de imaginar como era possível se viver sem carros. Só uns detalhes, os pontos extremos de Óbidos, eram: a beira, Juncal, Cemitério, Santa Terezinha.
Bem, os doentes que vinham do interior, eram carregados em uma rede, com um mará (vara) enfiado nos punhos, e conduzidos por dois homens, os moradores urbanos, eram transportados sentados em cadeiras geralmente de vimi, dessa maneira chegavam até a Santa Casa. Os enterros eram feitos todos a pé, as urnas eram transportadas por seis ou quatro pessoas, e dois ajudantes com duas cadeiras de abrir e fechar para descanso e troca dos carregadores. Os casamentos, quando eram realizados nas casas das noivas, os padres e juízes iam até essas residências efetuá-los, ao passo que na igreja, os noivos seguiam a pé da residência da noiva, acompanhados pelos parentes e convidados mais íntimos até a Matriz de Sant’Ana, onde a maioria dos convidados já os aguardava. Após a cerimônia voltavam para o local da comemoração, onde a tartaruga predominava o cardápio, para degustação dos presentes.
Os carregadores, eram como chamávamos aqueles homens que trabalhavam no porto da cidade, tinham bastantes serviços. Quando chegavam àqueles viajantes, através das asas dos aviões da Panair do Brasil, que amerrisavam no Rio Amazonas, se dirigiam as únicas pensões da cidade, Miquita ou Brás Bello, suas bagagens eram transportadas pelos carregadores: Jacaré, Avinte, Burro Cego, Firmo e outros, quando havia muitos volumes, tinham os carros de mão, davam a volta pela Rua do Curro (Justo Chermont) fugindo da ladeira do Mercado.
Quando começou a chegar alguns caminhões, como do Sr.Pedro Nolasco, Sr.Lucas Menezes e mais o do José Guilherme que já existia, as famílias se juntavam e fretavam para ir tomar um banho nas águas gélidas do Curuçamba, recordo que as cervejas e refrigerantes, eram colocadas submersas dentro da água do igarapé, debaixo da ponte para esfriar e não ter que tomar quente, pois desconhecíamos os isopores. Vida difícil, não!
Tem um acontecimento que até hoje, guardo em minha memória. Tínhamos uma moça que trabalhava em nossa casa, era o ano de 1957, possivelmente mês de janeiro, é o mês que começa a dar pitombas, essa moça subiu na pitombeira no quintal de casa, eu ainda muito criança com trajes de dormir, pois era cedo, aparava os cachos que ela jogava de cima, de repente ela pisou em um galho seco e desabou, eu me afastei, veio direto ao chão (não tinha como protegê-la), ficou desacordada, em desabalada carreira fui avisar o papai que estava no comércio, nesse momento estavam diversos estivadores na esquina da loja, lembro que papai chamou o Sr. Janari, Peba, Santa Cruz e o Jacaré e ordenou essas pessoas fossem correndo até o local do acidente e a levasse para a Santa Casa (antiga), enquanto meu pai fechava a loja. Essa moça, foi atendida pelo Dr. Bezerra, era genro do Sr. Samuel Cohen, o tratamento foi gelo na cabeça e muita reza, nessa época não havia nem raios-X, imaginem ultra-som, tomografia, ressonância e outras parafernálias de hoje. Mas não houve fraturas, apenas um corte profundo no rosto, que levou alguns pontos e bateu a cabeça, mas sem sequelas maiores, após três dias hospitalizada retornou para casa.
Nessas últimas cinco décadas, houve uma grande evolução mundial. Quando não se conhece a nova tecnologia, vamos vivendo como dá, após conhecê-las fica quase impossível viver sem. Quem de nós, nos dias de hoje, poderíamos conviver sem celular e internet?
Por Dino Priante
DADOS SOBRE ÓBIDOS
* Fundação de Óbidos (Aldeia Pauxis): 1697. Carta de Coelho Carvalho, 26 de julho de 1697, e em 12 de dezembro de 1697, teve o pedido sobre a construção de uma fortificação aprovado.
* Elevação a Categoria de Vila: 25 de março de 1758
* Elevação a categoria de Cidade: 02 de outubro de 1854.
Fotografia do Acervo do Museu Integrado de Óbidos.
Criado em 2017-09-28 00:27:54
A partir de 2 de outubro e até fevereiro, o IBGE realiza a coleta de dados para o Censo Agropecuário junto a diversos tipos de estabelecimentos e dentro de um amplo espectro da produção: da pecuária à silvicultura e do agronegócio à agricultura familiar
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE inicia em 2 de outubro a coleta de dados para o Censo Agropecuário de 2017, que ocorrerá em todo o território nacional e envolverá mais de 18 mil recenseadores selecionados e treinados pelo Instituto – no Pará, estão previstos 1.070 pesquisadores. O trabalho de coleta encerra-se no final de fevereiro de 2018 e a divulgação dos primeiros resultados deve ocorrer a partir de maio.
O Censo Agropecuário é a mais completa investigação da estrutura e da produção agrícola, da pecuária, da silvicultura e da aquicultura no País. Cerca de 5,3 milhões de estabelecimentos serão pesquisados em todo o Brasil e o resultado mostrará as transformações nas atividades agropecuárias ocorridas nos últimos dez anos, tais como a ação de redistribuição de terras, a expansão das fronteiras agrícolas, as alterações no uso do solo, o uso das práticas agrícolas, de conservação do solo e de tecnologias que envolvem a agropecuária.
Os dados serão coletados por meio do Dispositivo Móvel de Coleta – DMC, que contém informações sobre os setores censitários (mapa digital, cadastro de endereços e coordenadas geográficas) e o Questionário Digital da Coleta, o qual tem um período de referência que vai de 1º de outubro de 2016 a 30 de setembro de 2017. Este será o primeiro Censo Agropecuário a ser feito integralmente por meio digital, mesmo nas regiões mais remotas do País.
Os recenseadores devem visitar estabelecimentos que desenvolvam atividades agropecuárias, florestais e aquícolas para venda ou subsistência, independentemente do seu tamanho. Serão considerados quaisquer estabelecimentos cuja sobrevivência econômica dependa totalmente ou em sua maior parte das atividades mencionadas, e o questionário deverá ser respondido pelo produtor ou pelo administrador da unidade, seja ele o chefe de uma pequena unidade de agricultura familiar ou o proprietário de extensas terras do agronegócio.
O último Censo Agro data de 2006 e todos os resultados podem ser conferidos no portal do IBGE (www.ibge.gov.br) através da ferramenta SIDRA (Sistema IBGE de Recuperação Automática). Com base nesse vasto banco de dados verifica-se, por exemplo, que o Pará possuía cerca de 196 mil unidades dedicadas à agricultura familiar em 2006, ocupando uma área de quase 7 milhões de hectares – uma fração significativa dos cerca de 23 milhões de hectares destinados à agricultura verificado no Estado naquele Censo.
É hora de acompanhar como o cenário rural do Pará e do Brasil se modificou nos últimos dez anos, permitindo assim às entidades governamentais e à sociedade civil ver de perto esse importante setor da economia brasileira.
FONTE: IBGE
Criado em 2017-09-27 23:03:41
A luta dos filhos de Óbidos para uma assistência hospitalar de qualidade continua. No dia 02 de dezembro de 2017, sábado, acontecerá o 2º Festival Esportivo da Caridade, com toda a renda revertida ao nosso Hospital Dom Floriano - Santa Casa de Misericórdia de Óbidos. Um dos eventos programados é uma rifa beneficente, cujos prêmios, incluindo 10 bovinos, doados por colaboradores para o evento.
Segundo os organizadores do Evento, para alcançar as metas de arrecadação estão precisando vender muitas rifas. Dessa forma, estão pedindo aos obidenses que residem em outras cidades, para se responsabilizarem em vender algumas rifas em Belém, Manaus, Macapá e Santarém. Quem se dispuser a colaborar, é só entrar em contato pelos telefones seguintes, que a coordenação enviará as cartelas.
O valor de cada Rifa é de R$ 2,50 para concorrer a mais de 30 prêmios e quem quiser adquirir é só entrar em contato, participar e dar sua colaboração.
- Os prêmios para rifas e para os campeões dos esportes foram todos doados;
- Os shows musicais são todos gratuitos;
- A organização do evento é de voluntários;
A CARIDADE NÃO PODE PARAR!!!!
Você pode participar!!
SERVIÇOS:
2º Festival Esportivo da Caridade
Data: 02 de dezembro de 2017
- Hospital Dom Floriano: (93) 3547-1417
- Frei Joel: (93) 99157-8933
Criado em 2017-09-26 22:08:47
Valorizar o servidor para otimizar os serviços ofertados à população, esse é um dos objetivos centrais da 2º Semana de Integração – SUAS, realizada pela Prefeitura de Óbidos, no oeste do Pará, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes). O projeto de capacitação coordenado pela secretária Izalina Silva, contempla funcionários públicos de vários setores.
O evento que iniciou nesta segunda-feira (25), na sede da Assembleia Recreativa Pauxis (Arp), conta com uma vasta programação que vai desde palestras de autoestima, administração de situações de crise no ambiente de trabalho, relacionamento interpessoal, até o fortalecimento de vínculos no ambiente de trabalho e familiar.
Objetivo da semana de atividades é integrar os servidores para estimulá-los e capacitá-los, melhorando o atendimento aos usuários que buscam diariamente os serviços nos órgãos ligados à administração municipal.
“Nosso objetivo maior é fazer com que nossos servidores estejam preparados para atender o nosso público. Dentro do SUAS, por exemplo, o nosso é público é de vulnerabilidade, de baixa renda, pessoas que tiveram os seus direitos violados, então é um público muito delicado. E nós acreditamos que eu só posso dar aquilo que eu tenho, nesse sentido nós estamos estimulando esses servidores, dando um novo olhar para o dia a dia de trabalho, para a vida em família, para que eles tenham o melhor a ofertar aos nossos usuários”, explicou Izalina Silva, facilitadora das palestras.
A primeira etapa do projeto foi realizada em janeiro, logo que a pasta de desenvolvimento social foi assumida por Izalina, que aposta na continuidade desse processo de formação para alavancar as ações e projetos do governo. “Pra que isso ocorra nós precisamos trabalhar o aspecto pessoal desse servidor, do apego e desapego, da alegria de servir ao outro, fazendo com que eles compreendam verdadeiramente a essência de ser servidor”, ressaltou.
O projeto faz parte do planejamento do governo, que tem realizado investimentos para humanizar os atendimentos em todos os órgãos municipais.
“Partimos do princípio de que antes de cobrar, temos que ofertar algo, nesse caso a capacitação dos nossos servidores, com isso passamos a cuidar também do nosso maior bem, que são os funcionários dessa gigantesca estrutura que a prefeitura precisa ter em todas as suas autarquias”, disse Izalina.
A 2ª semana da integração encerra na próxima sexta-feira (29). Até lá, os atendimentos na sede da Semdes estão suspensos, sendo normalizados no dia 3 de outubro, terça-feira.
FONTE: ASCOM/PMO
Por: Érique Figueirêdo – Fotos: Mauro Pantoja
Criado em 2017-09-26 12:14:00
A Coordenação do Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), torna público o edital 001/2017, com as normas para ingresso no curso de Mestrado Acadêmico em Educação, ano letivo 2018.
O curso caracteriza-se pela pluralidade de abordagens na compreensão da situação educacional, reunindo professores de diversas áreas de conhecimento e tendo na formação docente o eixo integrador das suas linhas de pesquisa. A qualidade do curso foi recentemente comprovada com a atribuição da nota 4, pela Capes.
Serão oferecidas 25 vagas, sendo 9 vagas para a linha de pesquisa 1: “História, política e gestão educacional na Amazônia” e 16 vagas para a linha de pesquisa 2: “ Práticas Educativas, Linguagens e Tecnologias”, distribuídas entre os docentes permanentes do Programa.
As inscrições serão exclusivamente on-line, na página do Programa de Mestrado, no período de 30 de setembro a 29 de outubro de 2017.
Modelo de Declaração de Aluno Concluinte
Modelo de Interposição de Recurso
Comunicação/UFOPA
Criado em 2017-09-25 14:39:32
Desenvolver habilidades, conhecer a potencialidade, a fragilidade bem como trabalhar a preservação e o desenvolvimento sustentável, são alguns dos objetivos trabalhados pelo Programa Territórios Sustentáveis em parceria com o Ideflor-Bio na segunda etapa da oficina de Formação de Agentes Ambientais Comunitários, realizada no Ariramba. A comunidade foi fundada em 1978 e atualmente possui 42 famílias, que desde julho acompanham a formação dos agentes ambientais comunitários que deverão atuar diretamente na coleta dos diagnósticos e atendendo as demandas da comunidade.
A oficina foi realizada no período de 22 a 24 de setembro para 13 jovens da Associação da Comunidade de Remanescentes de Quilombos do Ariramba (Acorqa), localizada na região da Calha Norte, distante em média três horas de lancha saindo de Oriximiná percorrendo o Rio Trombetas, entrando pelo Rio Cuminã até o Rio Ariramba. “Essa é uma das formas da gente saber cuidar do meio ambiente, que em alguns tempos a gente não tinha e isso aqui é muito importante e a gente já aguardava a vinda desse curso há tempos”, disse Gervásio dos Santos Oliveira, coordenador da associação.
A comunidade sobrevive da agricultura familiar, com o cultivo da mandioca, abacaxi, milho, arroz, macaxeira, banana e batata e do extrativismo com a coleta da castanha, açaí, cumaru e andiroba, uma cultura que passa de pai para filho e que garante o sustento da comunidade que também começa a trabalhar o artesanato sustentável. “Era um sonho participar de algo que pudesse proteger o meio ambiente, ainda mais pra mim que nasci e me criei aqui. Eu vi a mudança causada por conta da caça e também da pesca, e é uma grande tristeza dentro da comunidade”, relatou Natanael Oliveira de 24 anos que cursou até o segundo ano do ensino médio, mas que sonha em ser um agente ambiental.
O curso será realizado em dois módulos, básico com noções de legislação ambiental, ecologia, uso de tecnologias e áreas protegidas, bem como o específico, com as demandas de educação ambiental, monitoramento e produção sustentável e após a conclusão os agentes serão multiplicadores de conhecimento. “As capacitações que vem com a formação de agentes ambientais ajudam a comunidade a lidar com os desafios e ameaças encontradas no dia a dia e a como cuidar melhor do seu território a partir das noções apresentadas a eles e se tornam multiplicadores dos conhecimentos adquiridos”, enfatizou Renan Moura
O curso faz parte das ações do eixo gestão ambiental e é desenvolvido pelo Programa Territórios Sustentáveis, uma iniciativa gerida de forma integrada pela Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte e Fundo Amazônia.
FONTE: ASCOM/Programa Territórios Sustentáveis
Criado em 2017-09-25 14:00:03
Aconteceu neste sábado, dia 23 de setembro, em Manaus, a 14ª edição do “Troféu Índio Pauxi”, onde reuniu a colônia obidense que residem naquela capital, que foram prestigiar a entrega do troféu aos obidenses que se destacaram em 2016, em mais um evento promovido pela Associação dos Moradores Obidenses Residentes em Manaus (Adorm).
O objetivo do Troféu Índio Pauxi, segundo o regulamento “é premiar anualmente obidenses ou entidades que mais se destacaram, prestando relevantes serviços à comunidade obidense nas mais diversas áreas, na expressão de agradecimento e aplausos de toda a nossa terra, por seu profissionalismo e comportamento de cidadão exemplar em prol do ser humano e dos obidenses em particular.”
Na oportunidade a comissão organizadora do Prêmio, na pessoa do obidense Paulo Onofre, homenageou os seguintes obidense: Antônio Morais de Aquino, engenheiro elétrico com pós-Graduação em administração hospitalar; Cimar Garcez, fotógrafo; Daniel Vasconcelos, cirurgião dentista, professor universitário, membro do Conselho Regional de Odontologia; José Júlio Maciel Pinto, professor na cidade de Óbidos; Luiz Otávio do Canto, professor universitário e pesquisador, graduado em geografia, Doutor em Geografia e escritor; Rosinaldo Cardoso, vereador, cantor, compositor e líder do grupo musical Trio Recordações; William Canto, farmacêutico, empresário, muito atuante nas causas sociais de Óbidos.
As pessoas homenageadas foram agraciadas com o TROFÉU ÍNDIO, como conhecimento e receberam um Diploma de Mérito e uma estatueta em madeira simbolizando o Índio Pauxi, significando o valor de quem trabalha com ideal e denodo, por uma sociedade mais próspera e mais justa, os quais receberam a estatueta das mãos do Prefeito de Óbidos Chico Alfaia
Assim, os organizadores do evento, tendo a frente o obidense Paulo Onofre, idealizador e coordenador do Troféu Índio Pauxi, se empenharam em promover o evento que aconteceu no Clube Fazendário, em Manaus, e escolher os obidenses que receberam o Troféu, os quais muitas vezes, migraram de Óbidos para Manaus, Belém, Macapá e outras cidades, enfrentando vários percalços, vivendo longe de suas famílias e mesmo assim venceram todos os obstáculos e importante destacar: não esqueceram suas raízes.
Paulo Onofre, organizador do evento falou sobre a importância da homenagem aos obidenses: “Estes conterrâneos se destacaram em sua cidade em outras cidades, que é muito difícil. A minha geração chegou em Manaus em 76 e foi muita luta você vir de uma cidade pequena como Óbidos pra viver em uma capital, e muito de nossos amigos, hoje são juízes, empresários, advogados, engenheiros, profissionais das mais diversas áreas, e você não sabe a alegria que agente sente em ter esses amigos como paradigma para os mais jovens, esses que estão chegando aqui em Manaus ou outras cidades”, comentou Onofre.
“Para se vencer na vida com dignidade e honestidade, não tem outro caminho se não os estudos, não existe outro caminho para nós que não nascemos em famílias financeiras boas, só resta esse caminho pra gente que é estudar”,aconselhou Paulo Onofre
Logo após a premiação, a festa rolou até a madrugada, em uma verdadeira confraternização dos obidenses e amigos que foram prestigiar o tradicional evento.
Fotos de Odirlei Santos
FOTOS...
Criado em 2017-09-25 01:19:51
Alunos legalmente matriculados nas escolas da rede municipal e estadual de ensino, em Óbidos, podem se inscrever até o dia 25 de setembro de 2017, para participar do 3º Festival de Música das Escolas do Município de Óbidos (Fememo), que será realizado nos dias 10, 11 e 12 de outubro, na Praça de Cultura. O evento integra a programação de comemoração dos 320 anos do município, celebrado no dia 2 de outubro, organizado pelas secretarias municipais de Educação, Cultura e Turismo.
O festival foi criado com o objetivo de revelar e valorizar os talentos musicais existentes nas escolas da rede pública existentes no município. Élia Amazonas, coordenadora do Setor de Arte e Música da secretaria de educação, destaca o grande envolvimento das escolas que escolhem seus representantes no festival por meio de seletivas realizadas nos próprios educandários. “As mobilizações iniciam nas próprias escolas que promovem uma espécie de pré-festival para fazer a escolha dos seus candidatos. Essa seletiva envolve toda a comunidade escolar e estimula nossos alunos a ingressarem no mundo da música”, destacou.
As disputas serão divididas em duas categorias. A Categoria A será destinada aos alunos na faixa etária de 7 a 12 anos de idade, matriculados nas escolas que atendem o Ensino Fundamental Menor. Na Categoria B disputam os alunos com faixa etária entre 13 a 16 anos de idade, matriculados nas escolas que atendem o Ensino Fundamental Maior até o 1º ano do Ensino Médio.
“A divisão por categoria torna o processo de avaliação justo e permite que os candidatos tenham mais tranquilidade no momento das suas apresentações, oportunidade em que são avaliados pelo corpo de jurados. Esse momento gera uma expectativa muito grande, então, temos que ter esse cuidado com os nossos alunos”, disse Élia.
Cada educandário terá direito de inscrever até dois representantes por categoria. Os interessados devem procurar a direção das suas respectivas escolas, que já estão de posse do regulamento do 3º Fememo.
Prazo
As inscrições devem ser confirmadas até o próximo dia 25, na Coordenação de Arte e Música da Semed. Na ocasião, além das informações dos candidatos, devem ser entregues a letra e cifra das composições que passarão por uma avaliação antes do início dos ensaios com a banda base do festival, programados para o período de 2 a 9 de outubro.
A semifinal será realiza nos dias 10 e 11, e a final no dia 12 de outubro. Não serão aceitas inscrições após a data limite estipulada pelo regulamento.
Avaliação
Os critérios de julgamento serão: afinação, melodia, letra, interpretação e qualidade vocal; sendo irrevogável a decisão dos jurados. Não será permitida músicas de duplo sentido, cunho pejorativo e/ou que não condizem com a faixa etária do candidato, podendo este ser desclassificado.
FONTE: ASCOM/PMO
Por: Érique Figueirêdo
Criado em 2017-09-22 15:05:34
A entrega foi realizada na Comunidade de Alema, e agora mais 65 produtores estão com suas propriedades regularizadas
Juntos, o Programa Territórios Sustentáveis e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Terra Santa, conseguiram regularizar a situação ambiental de 65 produtores rurais, que a partir de agora passam a ter o Cadastro Ambiental Rural, uma importante ferramenta que auxilia o exercício das atividades rurais às boas praticas para recuperação de áreas degradadas e uso consciente dos recursos naturais.
A iniciativa busca a regularização ambiental dentro do município, o que possibilitará o acesso a políticas públicas ambientais, o fortalecimento da gestão ambiental, acesso a linhas de crédito e o planejamento de ações com segurança jurídica, tanto para o município quanto para o agricultor. “O cadastro ambiental rural é um documento que orienta o nosso produtor sobre como estar trabalhando a sua terra, onde pode fazer roçado e onde é área de preservação e eles vão seguir essa regra para que nós possamos manter nossa área verde e também nossas áreas produtivas”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente de Faro, Jonas Pessoa, após citar as vantagens aos produtores rurais.
Entre os 65 produtores que agora possuem essa importante ferramenta está a dona Maria do Socorro Guerreiro Vasconcelos, que há quatro anos realizou o sonho de comprar um cantinho para ela. O local foi batizado de Sitio Caminho do Rio e fica na comunidade Alema, na várzea de Terra Santa. “Hoje em dia a gente tem que ter tudo dentro da legalidade até pra gente ter uma segurança, principalmente pra nós que já trabalhamos nessa atividade. Nosso sítio é novo, antes a gente trabalhava na propriedade de outra pessoa, nós não tínhamos algo nosso, agora nossa responsabilidade é maior”, falou em meio a um sorrisos.
A regularização ambiental em Terra Santa faz parte das ações desenvolvidas pelo Programa Territórios Sustentáveis que desde 2015 atua na busca do desenvolvimento sustentável do município.
O programa atua nos eixos Capital Social, Gestão Ambiental, Gestão Pública, Desenvolvimento Econômico e Quilombolas e é gerido de forma integrada pela Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte.
Fonte: Ascom/Territórios Sustentáveis
Criado em 2017-09-22 14:59:17
24 composições inéditas foram classificadas. Confira a relação da músicas e seus autores que concorrerão no Festival de Música Obidense - Femob que faz parte da programação do aniversário de 320 anos de Óbidos.
A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semcult), por meio da Coordenação do XIII Festival de Música Obidense (Femob), divulgou oficialmente nesta quinta-feira (21), a relação das 24 canções selecionadas para concorrer ao festival considerado um dos mais importantes da região, que será realizado nos dias 19, 20 e 21 de outubro de 2017, na Praça da Cultura, em Óbidos, na região oeste do Pará.
Todos os autores das 24 primeiras composições informadas na listagem parcial divulgada na última segunda-feira (18), confirmaram suas inscrições no período determinado pela comissão organizadora e estão aptos a passar para a próxima fase.
Devido algumas mudanças no cronograma do período preparatório para o evento, a coordenação deverá informar a data, horário, local e ordem dos ensaios com a banda base do festival no período de 2 a 4 de outubro.
FONTE: ASCOM/PMO
Criado em 2017-09-22 02:27:12
No dia 02 de outubro, Óbidos fará aniversário e a 29ª Companhia da Polícia Militar de Fronteira, em Óbidos, promoverá a “I Corrida Coronel Gurjão”, que acontecerá nesse dia e terá um percurso de 8km.
Para participar da corrida o atleta terá que fazer sua inscrição até o dia 27 de setembro, sendo que o valor da inscrição é de R$10,00 (dez reais) mais 01kg de alimento não perecível.
A corrida está prevista para iniciar as 07h, com a largada e a chegada em frete a Casa da Cultura de Óbidos.
PARTICIPE!
Criado em 2017-09-21 22:31:22
Festa de luz, de cores, da fé, do sagrado e do profano. Tudo isso pode ser encontrado no Çairé, a maior manifestação cultural e folclórica da região oeste do Pará, que há mais de 300 anos mexe com o imaginário e instiga cada vez mais pessoas a conhecer o que é essa festa, que começa nesta quinta-feira (21), a partir das 5h, na Vila Balneária de Alter do Chão, a 30 km de Santarém. O evento segue até o dia 30, reunindo moradores da Vila e milhares de turistas de todos os cantos do Brasil e do mundo.
A programação deste ano está mais regional. Com o tema "Festa e Fé", os organizadores voltaram às origens ao convidar as pessoas a celebrar um Çairé menos pirotécnico e mais enraizado, com base nas crenças, sons e ritmos típicos. Logo na abertura, todos se envolvem na tradicional procissão até a praia da Gurita. Lá, homens e mulheres se dividem carregando dois mastros, que serão erguidos na Praça do Çairé em uma competição para ver quem consegue fincá-los primeiro. O rito do Çairé prossegue no primeiro dia e à noite inicia a programação cultural com muito carimbó e guitarrada.
O rei do carimbó, Pinduca, e a cantora Lucinha Bastos são as grandes atrações da sexta-feira (22), que conta ainda com shows de artistas locais e apresentações de grupos de carimbó. No sábado (23), quem faz a alegria dos visitantes, no Lago dos Botos, é a internacional Dona Onete, de Belém para o mundo, com o consagrado "No meio do Pitiú".
Disputa empatada
Incorporada à festa do Çairé no ano de 1997, mas com disputa de títulos só em 1999, o duelo entre os Botos Tucuxi e Cor de Rosa promete ser um dos mais acirrados dos últimos anos. Após meses de preparação, chega o grande momento de mostrar ao público e aos jurados, cores, beleza e perfeição no Lago do Botos. As duas agremiações estão empatadas em número de títulos: nove para cada uma. O Tucuxi, atual campeão, busca o bi-campeonato. Na edição deste ano, o Boto Cinza traz o tema "A expressão do Çaire, já o Boto Rosa defende o tema "A Arte do Som".
O festival do Çairé prossegue no domingo (24), na segunda-feira (25), quando todos vão conhecer o boto campeão de 2017, e se estende até o dia 30, na festa da vitória, realizada no barracão do boto vencedor.
FONTE: Agência Pará
Programação
21/09 – quinta-feira
05h - Alvorada (Vila de Alter do Chão)
07h - Benção do Çairé (Praça do Çairé)
08h - Traslado dos Mastros da Praia do Cajueiro à Praça do Çairé (Vila de Alter do Chão)
09h - Abertura Oficial (Praça do Çairé)
11h - Visita às Barracas (Praça do Çairé)
11h30 - Apresentação do Grupo Espanta-Cão (Praça do Çairé)
12h30 - Almoço dos Mordomos e Convidados (Praça do Çairé)
18h00 - Rito Religioso (Praça do Çairé)
19h30 - Show Local – Nélson Vinencci e Walluc (Palco Externo da Praça do Çairé)
19h30 - Abertura dos Portões (Lago dos Botos)
20h30 - Danças Tradicionais e Dança Convidada (Lago dos Botos)
23h30 - Show Guitarrada com Mestre Solano (Lago dos Botos)
01h30 - Banda Quinta Dimensão (Lago dos Botos)
22/09 – sexta-feira
12h - Carimbó Cumaru (Praça Sete de Setembro)
14h - Carimbó Regional Uiara (Praça Sete de Setembro)
16h - Carimbó Regional Tucuxi (Praça Sete de Setembro)
18h - Rito Religioso (Praça do Çairé)
19h30 - Show Local – César Brasil e Cristina Caetano (Palco Externo da Praça do Çairé)
19h30 - Abertura dos Portões (Lago dos Botos)
21h - Show Lucinha Bastos (Lago dos Botos)
23h - Show Pinduca (Lago dos Botos)
02h - Banda Ricardão (Lago dos Botos)
23/09 - sábado
12h - Carimbó Kuatá (Praça Sete de Setembro)
14h - Carimbó Carimbatuque (Praça Sete de Setembro)
16h - Carimbó Chico Malta & Cobra Grande (Praça Sete de Setembro)
18h - Rito Religioso (Praça do Çairé)
19h30 - Show Local – Priscila Castro e Nato Aguiar (Palco Externo da Praça do Çairé)
19h30 - Abertura dos Portões (Lago dos Botos)
20h30 - DJ Murilo Gonçalves (Lago dos Botos)
21h - Esquenta do Boto Cor de Rosa (Lago dos Botos)
21h30 - Apresentação do Boto Cor de Rosa (Lago dos Botos)
23h - Esquenta do Boto Tucuxi (Lago dos Botos)
0h - Apresentação do Boto Tucuxi (Lago dos Botos)
02h - Show Dona Onete (Lago dos Botos)
24/09 - domingo
12h - Carimbó Tatu Kanastra (Praça Sete de Setembro)
14h - Carimbó Regional Tucuxi (Praça Sete de Setembro)
16h - Carimbó Regional Uiara (Praça Sete de Setembro)
18h - Rito Religioso (Praça do Çairé)
19h30 - Show Local – Kaila Moura e Eduardo Dias (Palco Externo da Praça do Çairé)
19h30 - Abertura dos Portões (Lago dos Botos)
20h30 - Show Três Amazônias – David Assayag, Patrícia Bastos e Silvan Galvão (Praça Sete de Setembro)
22h - Banda Cintura Fina (Lago dos Botos)
23h30 - Banda Explosão (Lago dos Botos)
25/09 – segunda-feira
08h - Derrubada dos Mastros | Danças | Cecuiara (Praça do Çairé)
16h - Abertura dos Portões (Lago dos Botos)
17h - Apuração de Votos dos Botos (Lago dos Botos)
19h - Show Orquestra Filarmônica de Santarém (Praça do Çairé)
20h30 - Show Chorimbó da Dona Glória (Palco Externo da Praça do Çairé)
22h - Festa dos Barraqueiros – Banda Pegada do Forró e Banda Ki Babado (Lago dos Botos)
30/09 - sábado
22h - Festa da Vitória – Banda Quinta Dimensão (Barracão do Boto Vencedor)
Criado em 2017-09-21 11:17:08
Amazônia: Efervescências Culturais” é o tema da sexta edição do Festival de Cultura, Identidade e Memória Amazônida – VI FECIMA, promovido pelo Programa de Pesquisa e Extensão Cultura, Identidade e Memória na Amazônia, do Centro de Formação Interdisciplinar da UFOPA, no município de Óbidos-PA. O evento contará com a presença de pesquisadores nacionais e locais que ajudarão os participantes no debate sobre o tema.
Com parceria da Prefeitura do Município de Óbidos, com o Programa de Mestrado em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida da UFOPA, com a Academia de Artes e Literatura de Óbidos e com a Associação Cultural Obidense, o evento terá três dias – 26, 27 e 28 de Outubro – de programação de atividades culturais, promovendo expressões orais resultantes de pesquisa e extensão, saberes populares e empíricos, sarau literário, poesias e músicas, exposições artísticas, oficinas e minicursos, palestras, mesas-redondas, caminhada pelo centro histórico, expedição à Serra da Escama, entre outras diversas ações. No evento, será apresentada ao público participante a riqueza patrimonial histórica, cultural, memorial e natural da Amazônia.
O VI FECIMA oportuniza a divulgação de pesquisas e de ações de cultura da Amazônia. É lugar de incentivo ao gosto estético literário, apresentando diversos cenários da vida da Floresta na sua relação com a fauna, a flora, o flúvio e o firmamento. O festival é estreitamento dos laços culturais, preservação da memória e expressão da identidade amazônida. Nesta edição, o VI FECIMA vem com o II FECIMINHA, evento dedicado ao incentivo a atividades culturais com crianças e adolescentes do município de Óbidos, que ocorrerá no primeiro dia.
Aos interessados em ministrar oficinas, minicursos, cursos as inscrições estarão abertas até o dia 01 de Outubro. Basta entrar no site do evento para enviar sua proposta. Aos que irão participar como ouvintes, as inscrições ocorrerão até o dia 26 de outubro.
Sua participação será muito bem vinda! Confira a programação completa e faça sua inscrição no VI FECIMA. Acesse: www.fecima.comunidades.net
APRECIE O VI FECIMA NAS EFERVESCÊNCIAS CULTURAIS, SEM MODERAÇÃO !
Com informações do Prof. Itamar Paulino
Criado em 2017-09-20 11:20:00