NOTA DE PESAR: Faleceu em Macapá Juvenal Salgado Canto

NOTA DE PESAR: Faleceu em Macapá Juvenal Salgado Canto

É com muita tristeza que comunicamos o falecimento de Juvenal Salgado Canto, aos 92 anos, que ocorreu nesta terça-feira, dia 1º de novembro de 2022, em Macapá,  onde vivia atualmente com sua família.

Juvenal Canto

Juvenal Salgado Canto nasceu no município de Juruti (PA), em 22 de abril de 1930, e viveu por muitos anos em Óbidos. No final dos anos 40, migrou para Macapá, capital do então Território Federal do Amapá, criado recentemente e que, na época, oferecia oportunidade para trabalhadores vindos de todos os rincões brasileiros. Começou a trabalhar como funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e depois por conta própria, tornando-se um dos primeiros chauffeures (motoristas de táxi) da cidade.

Em 1950 casou-se com a professora Sol Elarrat Canto, com quem viria a ter quatro filhos homens e uma filha, adotiva. Fundou e foi o primeiro presidente da União dos Motoristas do Amapá, tendo lançado a pedra fundamental e construído a sede própria da categoria.

Veja o vídeo de Fernando Canto e Juvenal Canto

Com o decorrer do tempo tornou-se um empresário muito bem-sucedido nas áreas do comércio, comunicação, autoescola, olaria, criação de gado, serviços, etc.

Juvenal entrou na carreira política e foi vereador atuante na Câmara de Vereadores de Macapá por dez anos (uma legislatura de quatro anos e outra de seis, no período de mudança das datas de eleição, 1978-1988).

Pertenceu à Loja Maçônica Duque de Caxias Nº 01 – Macapá-AP, filiada à Grande Loja do Amapá, onde foi iniciado em 30 de julho de 1955, fez sua elevação em 11 de março de 1956 e foi exaltado como M.: M.: em 30 de junho de 1956.

Em 2014, foi eleito para a cadeira nº 33 da Academia Amapaense Maçônica de Letras, cujo patrono no Silogeu é Hermes da Fonseca.

Ele escreveu os livros “A Ferra na Marreca” e “Do filete d’água ao mar – Viagens Memoriais e Imaginárias de um Ribeirinho Amazônico”.

Até pouco tempo, Juvenal ainda vivia rodeado de amigos e parentes, exercitando o seu talento como cantor e tocador de violão. Sempre com muita alegria, bons papos e uma boa cachaça. Ele deixa um legado de como viver feliz.

Nossas condolências aos seus familiares e amigos!

*Com informações de Fernando Canto.

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar