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Na manhã desta quinta-feira, dia 4, aconteceu um desabamento de parte da área de passeio do cais de arrimo de Óbidos, onde uma senhora caiu no buraco e foi retirada por pessoas que estavam próximo ao local, sendo que a vítima saiu com escoriações pelo corpo e foi levada ao Hospital para atendimento.
A vítima foi uma senhora de 63 anos, moradora na comunidade do Mondongo, que deu entrada no hospital e segundo a avaliação médica apontou suspeita de fratura na perna direita.
Segundo nota da Prefeitura, os primeiros levantamentos realizados pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), a perda do material de base da estrutura, provocada por infiltrações na barreira de contenção da orla, provocou o desabamento. A área foi isolada, e outro trecho que também apresentou risco de desabamento, foi interditado para garantir a segurança das pessoas que transitam na área.
Registramos algumas imagens do local onde aconteceu o acidente.
A Prefeitura de Óbidos divulgou a seguinte nota de esclarecimento:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento, Urbanismo e Infraestrutura (Seurbi), informa que tomou conhecimento do desabamento de parte da área de passeio da orla da cidade na rua Siqueira Campos, nesta quinta-feira (4), minutos após o ocorrido.
Segundo os primeiros levantamentos realizados pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), a perda do material de base da estrutura, provocada por infiltrações na barreira de contenção da orla, provocou o desabamento. A área foi isolada, e outro trecho que também apresentou risco de desabamento, foi interditado para garantir a segurança das pessoas que transitam na área.
A Seurbi já está viabilizando o início dos trabalhos paliativos para recuperar a estrutura.
A direção do Hospital Municipal José Benito Priante, informou que deu entrada no setor de Urgência e Emergência da unidade, Francisca Oliveira Avinte, 63 anos, moradora da comunidade Mondongo, localizada na área de várzea do município.
Francisca trafegava na orla no momento do desabamento. Ela deu entrada no hospital com escoriações nas duas pernas. A primeira avaliação médica apontou para a suspeita de fratura na perna direita. A idosa passará por exame de Raio-X às 13h para confirmar se houve fratura.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), está prestando auxílio à vítima.
Projeto
A Prefeitura de Óbidos, conseguiu no final do ano passado junto ao Ministério da Integração Nacional, a aprovação do Plano de Trabalho para recuperação total da orla e da área de barreira, em virtude do comprometimento das estruturas. O projeto está orçado em R$ 20 milhões. A previsão é que até fevereiro a obra seja empenhada.
Óbidos-Pará 04 de janeiro de 2018
Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação
Prefeitura Municipal de Óbidos
Criado em 2018-01-04 23:10:58
Aconteceu neste domingo, dia 1º de janeiro de 2018, a abertura da temporada de carnaval em Óbidos, denominada de Carnapauxis. O Bloco Pai da Pinga fez abertura arrastando milhares de pessoas que lotaram as ruas de Óbidos.
O Bloco Pai da pinga, como de praxe, saiu do Bar do Cachorrão, da Praça de Santa Terezinha, percorreu várias ruas da cidade e terminou na Praça da Cultura, onde a Banda Lazer já aguardava no palco e animou os foliões até as 22h.
Durante a concentração na Praça da Cultura, faltou energia, mas os foliões não arredaram o pé até voltar a energia e a festa continuou até as 22h.
A expectativa para o início do Carnapauxis era muito grande e o povo obidense superou todas as expectativas, lotando a Praça da Cultura. Lembrando que na próxima segunda-feira, dia 8, tem novamente o Bloco Pai da Pinga, dia oficial do Bloco, ou seja, todas as segundas terá Carnaval até os dias oficiais.
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VÍDEO...
Criado em 2018-01-02 03:34:14
Praça da Cultura, em Óbidos, foi novamente um dos locais de celebração e festa da virada de ano dos obidenses, que comemoraram com muita alegria e deram as boas vindas ao ano de 2018. Este ano, o evento reuniu milhares de pessoas, numa verdadeira festa de confraternização, onde o povo obidense festejou pra valer a virada de ano com muita alegria e fogos.
Os coordenadores dos blocos do Carnapauxis, com apoio da Secretaria de Cultura, organizaram a festa de final de ano, onde as pessoas puderam escolher seus locais preferidos e lotaram todos os espaços da Praça da Cultura.
A meia-noite, houve a queima de fogos e o povo comemorou muito a chegada do ano de 2018.
Hoje, as 18h, terá o primeiro arrastão do Carnapauxis com o Bloco Pai da Pinga.
FELIZ 2018!
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Criado em 2018-01-01 17:37:41
A Rádio Comunitária Santana FM, em Óbidos, elegeu e empossou na última semana de 2017 sua nova diretoria, sendo que a Sra. Nilda Savino foi reconduzida ao cargo e administrará a entidade nos próximos dois anos, biênio 2018/2019, juntamente com seus colaboradores que fazem parte da diretoria da Rádio.
A nova diretoria da Rádio FM Santana ficou assim constituída:
Coordenadora: Sra. Nilda Savino
Vice: Sra. Selma Siqueira
Secretaria: Salete Freitas; Janirene Sousa
Tesouraria: Giovanni Bentes Giordano; Ageni Jaine Alzier de Mendonça
Diretor de Patrimônio: José Augusto Viana Ribeiro
Conselho Fiscal: Emerson Canto; Regina Figueira; José Altair; Lauriene Bentes; Dhone Cerdeira e Milton Rodrigue
www.obidos.net.br → Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2018-01-01 13:22:15
Nesta sexta-feira, 29 de dezembro, a comunidade obidense através do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Óbidos recebeu os aparelhos de Mamografia e Raios-X, uma grande conquista que vai beneficiar não só moradores do Município de Óbidos, bem como outros municípios da região. Esses equipamentos utilizam a radiação ionizante para auxiliar na conclusão diagnostica de patologias, influenciando diretamente na melhor conduta terapêutica.
Frei Joel Sousa, Diretor do Hospital Santa Casa diz que o sentimento de gratidão em poder terminar o ano com esse presente é muito grande, esses equipamentos são frutos de muita labuta, pois todos os dias trabalham incansavelmente para melhorar a estrutura do Hospital. Vale ressaltar que além dos aparelhos de Raios-X e Mamografia, que chegaram nessa manhã, a Santa Casa já recebeu o aparelho de Ultrassonografia, um bisturi elétrico de última geração e uma mesa cirúrgica. “Daqui pra frente os equipamentos novos vão continuar chegando para a felicidade de uma coletividade, e nós sempre temos que agradecer a Deus por todas as providencias” finalizou Frei Joel.
A chegada desses equipamentos marca uma nova fase e é também um grande feito para a população que tanto precisa de uma saúde de qualidade.
FONTE: Diocese de Óbidos
Criado em 2017-12-30 18:29:49
Rômulo Viana.
Nada de doença terminal descoberta recentemente. Problemas do coração, diabetes e outras doenças feias... Nada disso! Aparentemente, a vida pulsava naquele ser. E se não tinha doença curável ou incurável, não havia do porque se pensar em unção, nas exéquias e no cafezinho do velório. E quando digo que a morte chegou mesmo depressa, embora para morrer, basta estar vivo, é que esta vida definhou no tempo dos versos do Ruy Barata: “(...) ao tempo da noite que vai correr...” E correu a vida na noite...
Quando a consciência se fez consciente é que vi ali um cadáver incapaz de ser sepultado: secou. Mas afinal, qual o laudo do óbito? Pois eu, que vi o defunto com meus próprios olhos que um dia a terra há de comer, também desconheço se realmente foi morte morrida ou morte matada. E o pior, meu caro leitor, morte encantada.
Dona Pimenteira era alegre, florida. Chamava atenção para si. No quintal, apesar da baixa estatura, era vistosa e sempre despertava fervor em muitos olhares. E nas bandas de cá do amazonas o olhar é uma faca de dois gumes. E dizem até que alguns por aqui são capazes de matar com um só olhado. Que mal olhado, heim? Olhar de seca pimenteira...
Depois que me contaram isso retornei ao insepulto corpo de dona Pimenteira. Não quis acreditar na crendice do povo. Busquei nos livros uma explicação condizente para essa súbita morte, mas não encontrei. Falaram-me também que poderia ter sido a Boiúna - cobra mítica das águas daqui. E falaram... Falaram... Possíveis causas suspeitas não faltaram. Quebranto, mal olhado, reza má, feitiço... Tudo foi lembrado na tentativa de se desvendar a súbita morte.
De tudo, certo mesmo, é que a pimenteira do meu quintal morreu e minha mulher, nos almoços de domingo, não tem mais aquela “ardosa” para comer com peixe.
Criado em 2017-12-29 02:59:18
Um total de R$ 137 milhões foi investido no fornecimento de energia elétrica de qualidade para os municípios marajoaras de Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari, Soure e Salvaterra, bem como na Calha Norte, em Oriximiná, Óbidos e Curuá. O recurso é do PIS – Programa de Investimentos em Obras de Interesse Social - gerido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), desde 2015.
Secretário de Desenvolvimento Econômico do Pará, Adnan Demachki, explica que o PIS foi concebido no processo de privatização da Celpa em 1997, mas o Programa foi interrompido sem que houvesse explicações. No entanto, logo que a Sedeme foi criada em 2015, ele tratou de retomar o cumprimento, por parte das Centrais Elétricas do Pará (Celpa), do Termo de Compromisso para Execução de Projetos de Energia Elétrica do Estado do Pará, assinado em 17 de julho de 1998, e que celebrou a parceria entre a concessionária e o Governo do Estado.
O documento determina que, em conjunto, Estado e Celpa mantenham um fluxo de investimentos destinados ao desenvolvimento socioeconômico do Pará, especificamente para implantação ou expansão do sistema elétrico em áreas de interesse previamente definidas pelo Executivo estadual.
Adnan Demachki recorda que esses 137 milhões foram acumulados durante o período que o Estado e a Celpa não deram andamento ao Termo de Compromisso. A Sedeme, além de retomar o PIS, com redes de energia sendo construídas desde 2015 em todo o Estado, definiu como prioridade investimentos no Marajó e Calha Norte.
A Celpa foi privatizada em 1998, quando apenas 60% da população do Estado era atendida pelo serviço público de energia elétrica. Em função disso, o governo negociou, durante a privatização, a assinatura de um Termo de Compromisso – com duração de 30 anos e contrato de concessão vigente até 2028 – para execução de projetos de energia elétrica no Pará. O documento obriga a Celpa a utilizar 1,5% do seu faturamento anual líquido em obras de interesse social específico, definidas pelo Governo do Pará.
“Na prática, esse valor pode ser empregado na ligação de energia para uma comunidade, para uma indústria que se localize no interior do Estado e que vai gerar um número expressivo de empregos à população local, por exemplo”, explica o secretário. “Tudo que o Governo do Pará quer é assegurar os benefícios já acordados para a população”, ressaltou.
Fonte: Agência Pará
Criado em 2017-12-29 02:36:02
Registramos na sexta-feira, 12 de dezembro, a colação do Pré II da Escola Duque de Caxias, o evento aconteceu na quadra da Associação Menino Jesus, onde professores, alunos e familiares estiveram presentes, cumprindo assim, a primeira etapa da vida escolar. Parabéns a todas as crianças e a direção da escola pela cerimônia!
Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2017-12-27 12:17:41
A Escola Inglês de Souza encerrou o ano letivo com a cerimônia de certificação dos alunos do 5º Ano, onde os alunos, professores e os familiares estiveram presentes para a cerimônia. Parabenizamos todos os alunos que participaram do evento!
Fotos de Odirlei Santos
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Criado em 2017-12-27 11:15:16
O Atendimento Educacional Especializado (AEE), desenvolve um conjunto de atividades e recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente para atender exclusivamente alunos com algum tipo de necessidade especial, no contraturno escolar. É realizado em salas com recursos especiais na escola regular ou em instituições especializadas.
Em Óbidos, o encerramento das atividades anuais do AEE da Escola Valente do Couto aconteceu no dia 21 de dezembro, onde professores e alunos se reuniram e se confraternizaram, com a troca de presentes, lanches e muitas brincadeiras.
Qual é o Objetivo do Atendimento Educacional Especializado (AEE)?
Na Escola Valente do Couto o AEE é organizado pelas professoras Maria Clara Figueira Printes e Rosemery Cerdeira, onde atualmente são atendidas 22 crianças de ambos os sexos nos turnos da manhã e tarde.
O AEE tem como objetivo complementar ou suplementar a formação do estudante por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2017-12-27 04:10:54
A sede do Mariano Futebol Clube foi palco do Show da Banda Forro Ideal, com o nome denominado Natal Ideal, a festa pode contar também com a presença de Dj Cesar, Banda Energia e Forrozão Bota pra Cima. A festa foi até as 3h da manhã onde todos se divertiram de montão. Parabéns aos idealizadores do evento e que possam trazer mais uma atração como esta para a cidade!
Fotos de Odirlei Santos
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Criado em 2017-12-27 03:06:58
Aproximadamente onze jovens da comunidade do Ariramba, na região da Calha Norte, no município de Óbidos, participaram da terceira etapa do curso de formação em agentes ambientais comunitários, realizado pelo Programa Territórios Sustentáveis em parceria com o Ideflor-Bio e apoio de agentes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Óbidos. O curso de formação teve início em setembro e tem por objetivo desenvolver habilidades, conhecer a potencialidade, a fragilidade bem como trabalhar a preservação e o desenvolvimento sustentável junto à comunidade visando à preservação ambiental.
O curso foi dividido em dois módulos sendo o básico, com noções de legislação ambiental, ecologia, uso de tecnologias e áreas protegidas, e o específico com as demandas da comunidade nas áreas de educação ambiental, monitoramento e produção sustentável, com a conclusão desses módulos eles estarão aptos a trabalhar como multiplicadores de conhecimento.
“Nesta etapa da capacitação abordamos o tema artesanato, onde realizamos um resgate cultural das atividades desenvolvidas pela comunidade, o levantamento de matérias-primas potenciais no território e oficina de artesanato utilizando a palha de tucumã. Nós também orientamos sobre as Áreas de Preservação Permanente e a sua importância para conservação dos recursos hídricos, fauna, flora, solo e paisagem, e da Gestão e Mediação de conflitos no território”, enfatizou o pesquisador do Programa Territórios Sustentáveis, Renan Moura.
O curso de formação em agentes ambientais comunitários faz parte do eixo Gestão Ambiental e nesta terceira etapa foram trabalhadas as demandas apresentadas durante o modulo básico. “Este foi um passo importante para estes comunitários primeiro porque os temas escolhidos por eles fazem parte do dia a dia da comunidade, como é o caso da Gestão e Mediação de conflitos e das Áreas de Preservação Permanente, segundo porque podemos trabalhar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais aliado a geração de renda, sem isso é mais difícil discutir esses conteúdos, por último, porque contamos com a participação de outras pessoas da comunidade, não só os agentes em formação”, finalizou o pesquisador após explicar que em fevereiro deverá ser realizada a próxima etapa do segundo módulo onde será abordada as questões hídricas, agricultura, criação de animais e saúde.
O Programa Territórios Sustentáveis é uma iniciativa da Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte (MRN) que tem por objetivo contribuir para a consolidação de um desenvolvimento sustentável dentro dos territórios de Faro, Terra Santa e Oriximiná por meio dos eixos, Desenvolvimento Econômico, Gestão Ambiental, Gestão Pública, Capital Social e Quilombolas.
Fonte: Ascom/Territórios Sustentáveis
Criado em 2017-12-26 14:51:11
A fim de expandir a rede digital na região do Baixo Amazonas, no oeste do Pará, viabilizando o desenvolvimento do projeto intitulado “Backbone Amazônia Oriental”, o Comando Militar do Norte (CMN), do Exército brasileiro, assinou um acordo de cooperação técnica com a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) e o Centro de Gestão da Tecnologia da Informação do Amapá (Prodap), no último dia 11 de dezembro.
O projeto permitirá a implantação de infraestrutura de comunicação segura e compartilhamento de estruturas novas ou já instaladas, próprias de cada uma das instituições envolvidas, incluindo serviços em rede de banda larga.
A cooperação tem como principal motivação a criação e ampliação de backbone regional de alta capacidade, a fim de reduzir a dependência do Exército de provedores de comunicação corporativa, além de expandir e aprimorar a rede corporativa de dados sob a gestão da Prodepa para os municípios paraenses. “O governo do Estado vem trabalhando e fortalecendo as parcerias no sentido de levar as estradas do século XXI, que são as fibras ópticas, a todos os municípios paraenses. O Exército brasileiro, que é responsável pela guarda das nossas fronteiras, obrigatoriamente precisa chegar mais longe e estabelecer bases contínuas e eficazes, e essa parceria abrirá caminho para isso”, frisou o presidente da Prodepa, Theo Pires.
Integração - De acordo com a diretora de Projetos Especiais da Prodepa, Leila Daher, a parceria com a Isolux Energia e Participações S.A. vai permitir a ligação dos municípios de Almeirim e Oriximiná, no Baixo Amazonas, à Rede de Comunicação de Dados Corporativa do Estado. “A expectativa é que até março de 2018 as duas cidades estejam implantadas. Também estamos em fase de negociação com a Prefeitura Municipal de Belterra para a implantação de mais essa cidade digital na região”, adiantou Leila Daher.
Os 13 municípios do Baixo Amazonas (região oeste) ocupam 25% da área do Estado do Pará, com 315,86 mil quilômetros quadrados. A região é a maior produtora estadual de castanha do Pará (94%) e de mandioca (30%). A extração de bauxita é o grande destaque, dando ao município de Oriximiná o maior saldo da balança comercial regional, com 213.704.559 milhões de dólares (dados de 2014). Os principais produtos exportados pelo município são minério de alumínio (bauxita) e seus concentrados (52%).
Serviço: Navegapará - pontos de acesso livre à internet nos municípios do Baixo Amazonas
Alenquer – Avenida Getúlio Vargas, entre as travessas Dr. Lauro Sodré e Sete de Setembro.
Santarém - Praça 7 de Setembro (Alter do Chão), Parque de Santarém e Praça Barão de Belém.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2017-12-26 13:39:57
Parabenizamos Murilo Canto, filho de Laura e Camilo Canto, pelo seu aniversário que foi comemorado nesta sexta-feira, dia 22, em sua residência, onde seus convidados foram recepcionados em um delicioso jantar. Desejamos ao Murilo eternas felicidades!
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Criado em 2017-12-23 15:01:52
O atual Secretário de Cultura de Óbidos, Prof. Luiz Carlos, deixará o cargo em janeiro de 2018, e no seu lugar assumirá o cantor, compositor, poeta e advogado, Eduardo Dias, que já exerceu a função em administrações passadas.
Segundo informações, o Prof. Luiz Carlos deixará o cargo para assumir outros compromissos profissionais em cidade vizinha a Óbidos.
Portanto, a partir da segunda quinzena de janeiro de 2018, Eduardo Dias, deverá assumir a Secretaria de Cultura de Óbidos, já com a incumbência de organizar o Melhor Carnaval de Rua do oeste do Pará, o Carnapauxis.
Conheça a Biografia de Eduardo Dias
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Criado em 2017-12-23 12:30:13
Fernando Canto.
Aquelas barbas espessas no rosto do homem, brancas, brancas, se esvoaçavam com o vento da Beira-rio. Eram barbas longas que chamavam a atenção de qualquer um, mas que logo, logo, provocavam uma sensação de desprezo pela figura. As pessoas nas mesas ao meu redor comentavam sobre ela e após constatarem que era um mendigo se desinteressavam.
Que era um velho o dono das barbas parecia óbvio. Jamais vira aquela pessoa na praça e creio que ninguém a conhecia também. Era um ser estranho. Não fossem as barbas longas diria que era um ancião indígena há muito tempo expulso da vida selvagem e degradado na cidade. Talvez tivesse vindo lá do sul do Pará ou do Maranhão, onde se vê tanto índio mendigando, bêbados, pelas rodoviárias.
Acompanhei seus gestos. De vez em quando ele apanhava uma lata de alumínio do chão, ajeitava-a e pisava nela com força, até achatá-la. Depois a punha num saco que carregava às costas e ia e vinha embalando seu cansaço. Calculei que ele se aproximara dos quiosques no finzinho da tarde quando os frequentadores dos bares surgiam para suas confabulações habituais. Certa hora ele se aproximou de uma mesa onde estava um casal bebendo cervejas em lata. Muitas delas já haviam sido consumidas e, amontoadas, tomavam a forma de pirâmide. Ele chegou devagar e pediu as latas vazias com os olhos. O rapaz o encarou e jogou uma lata no chão. O velho abaixou-se para pegá-la, mas o rapaz o empurrou sobre umas cadeiras de plástico, rindo de um jeito antipático e covarde. A moça que acompanhava o valentão repreendeu-lhe nervosamente, pagou a conta e foi embora na frente. Tentei ajudar o velho a se levantar, mas ele se desvencilhou de mim, atravessou a pista e sumiu.
A lua minguante surgiu como um imenso olho de cachorro dentro de uma nuvem negra e a maré subia, subia, arrebentando o muro de arrimo, o último anteparo de uma enchente ameaçadora. O vento intenso parecia orquestrar o bailado das águas, vigoroso e circular, provocando frio. Eu não duvidei que naquele momento e naquele pedacinho da cidade a natureza estava conspirando contra mim. Havia muitas luzes em toda parte, e eu estava ali ensimesmado, viajando em desilusões e lembranças amargas, esperando um tempo novo para mim. Sentia-me como uma roupa lavada e posta para secar no varal em dias de inesperados chuviscos.
De repente tomei um susto ao erguer os olhos. O velho surgiu na minha frente me encarando como se eu lhe devesse alguma coisa. Tinha o olhar severo e desafiador. Intrigado, pedi que sentasse e resolvi lhe encarar do mesmo jeito. Seu semblante foi mudando devagar até que sorriu. Então pude ver que seus dentes eram de uma brancura inquietante, mas ele tentava mesmo era falar com os olhos, numa comunicação inusitada que surpreendentemente eu compreendia. E foi “falando, falando em silêncio”. Pelos seus olhos dizia dos fenômenos das marés e dos ventos como um mestre em Geografia; falou do céu e das constelações como um velho astrônomo egípcio; dos homens como um santo e do coração como um deus que abre todas as portas para o amor. Enquanto “falava”, percebi que manuseava uma lata de alumínio com movimentos suaves, assim como quem modela uma peça de argila. E após tantas viagens imaginadas, que quase fizeram esquecer minha tristeza, o estranho homem se despediu e foi caminhando com sua sabedoria em direção à fortaleza de Macapá.
Ficou em mim uma momentânea sensação de felicidade e a boca seca de vento e vinho. Mas logo voltaria aquele estado de amargura, de ter o coração fechado e um gosto de desamor e de abandono. Meus olhos apenas contemplavam o infinito. Foi então que ouvi o espocar de fogos de artifício e caí na realidade. Sobre a mesa estava uma chave retorcida feita de lata. Olhei ao redor, as mesas vazias. Um casal de garçons me acenava sorridente. Pensei no velho das latas, apertei a chave com força e uma sensação de paz abriu em meu coração para nunca mais se fechar para o amor. Olhei novamente em volta. O relógio do trapiche marcava meia-noite. Era natal e as luzes piscavam como meus olhos cheios de marés lançantes.
Criado em 2017-12-22 18:49:22
Fernando Canto.
Perto de casa havia uma família de pessoas muito pobrezinhas. Três molequinhos saiam todas as tardes para vender pirulitos que a mãe deles, uma jovem viúva, fazia com capricho. Retornavam ao entardecer com luz suficiente para baterem uma bola na rua, pois nela nunca passava carro a essa hora.
Deviam ter oito, sete e seis anos quando os conheci. Eram branquinhos e tinham os cabelos louros e espetados, cortados do jeito militar. Pareciam ter vindo de bem distante, talvez do Maranhão ou do Ceará. Todos estudavam na mesma escola que eu, um grupo escolar público no centro da cidade, para onde íamos, nas manhãs, bem cedinho, descendo a ladeira com nossos macacões cáquis, o uniforme escolar que o governo do então Território Federal fornecia a todos, indiscriminadamente. Voltávamos às onze horas, quando a sirene da Olaria Territorial apitava exatamente na mesma hora que a campa da escola batia. Eu ficava admirado com aquilo. E vinha com eles, ávido para chegar em casa e almoçar, enquanto que eles não sabiam se iam comer alguma coisa, apesar de terem merendado. Só tinham a certeza de uma jornada de trabalho à tarde, quando iriam se dividir para vender os pirulitos lá pelas bandas da Doca da Fortaleza, na beira do rio. Depois jogariam uma pelada na rua e dormiriam cedo, pois nessa época não havia luz elétrica no bairro e nem se sonhava com televisão.
Um dia o mais novo deles desapareceu. Era inverno, a chuva fustigava a cidade alagando os terrenos baixos. O menino não chegara em casa e o alarme foi dado. Procuraram a noite inteira sem êxito. Seu corpo foi achado no dia seguinte, engatado no bueiro do meio da ladeira da nossa rua, uma tubulação que ligava um grande lago natural do bairro onde morávamos ao rio Amazonas. O vendedor de plantas notara uma camisa verde no acostamento da rua e adiante um tabuleiro de pirulitos vazio. Era véspera de Natal e foi grande a consternação das pessoas ao saberem do fato. A criança deve ter parado para tomar banho no pequeno igarapé, mas não conhecia a força da correnteza quando a maré baixava no tempo das chuvas, e se afogou.
Todos os moradores se entristeceram, pois o menino lourinho era muito estimado. – Um pequeno trabalhador que ajudava sua família. Coitadinho, diziam. Lembro que quase todo mundo foi ao enterro a pé. Na Missa do Galo o padre rezou por ele de novo e muita gente chorou de emoção, pois o comparou ao Menino Jesus, que ajudava o pai no ofício de carpinteiro.
Foi um Natal muito triste para mim. Achava um absurdo a morte daquele menino esperto que já lidava com dinheiro na sua pré-profissão de vendedor/piruliteiro, apesar de nem sonhar grandes sonhos ainda, pois não tinha estímulos em casa.
Ao visitar a casa de meus pais, onde moram meus irmãos, ontem, passei pelo bueiro no meio da ladeira. Parei o carro adiante e fui olhar o igarapé correndo no mesmo sentido, do lago para o rio. Alguns matupiris e carás-barbelos dançavam na água clara que margeia o fluxo das águas em velocidade, corrente que passa atravessando o terreno do seu Gama, até pegar o Igarapé das Mulheres e chegar finalmente ao Amazonas. Os peixes nadavam estranhamente, como a desenhar a figura sorridente do piruliteirinho louro no fundo do córrego. Veio-me, abrupto, um gosto de açúcar queimado na boca. Então me lembrei que o lago do Poço do Mato, de onde as águas vinham é um lugar de caruanas, habitantes/protetores do fundo das águas, que também são loirinhos como o piruliteiro que morreu num dia como o de hoje, às vésperas do Natal.
Criado em 2017-12-22 18:47:14
Com a presença de representantes dos territórios de Cachoeira Porteira, Água Fria, Boa Vista, Trombetas e Erepecuru, bem como da Associação de Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (Arqmo) o Programa Territórios Sustentáveis realizou neste mês dezembro uma reunião participativa para esclarecimento sobre o Fundo Quilombola, uma ferramenta de gestão e captação de recursos financeiros que dá aplicabilidade ao Plano de Vida elaborado por cada território e que tem em média 10 anos para alcançar as metas traçadas pela comunidade.
O consultor do Programa Territórios Sustentáveis, Bruno Gomes, explicou sobre o Fundo: “Falamos, durante a reunião, sobre qual será o modelo de governança e de gestão e sobre como vão se dar as relações. Também falamos do Manual do Fundo, que será construído de forma participativa, e de cada uma das três etapas que teremos a partir de agora, para que o Fundo possa operar realmente a partir de 2019”. Ainda assim, a partir de junho de 2018 o fundo já deve começar a funcionar em fase de testes, uma etapa piloto que deverá durar um ano.
Durante a reunião também foram apresentadas as instituições interessadas na gestão do Fundo Quilombola, como informou o coordenador do eixo Quilombola, Caio Barros Matos. “Essa reunião permite que as associações tenham conhecimento das características e da metodologia de cada instituição e através disto eles tenham conteúdo e a possibilidade de escolher qual instituição é melhor para gestão do fundo, segundo seus próprios interesses”, explicou o coordenador.
A partir da reunião foram pactuadas três etapas para a implementação do Fundo Quilombola: entre janeiro e junho de 2018, será elaborado o Manual do Fundo Quilombola de forma participativa e com algumas mudanças nos estatutos das associações. A partir de junho, o projeto passa a funcionarem fase experimental durante 12 meses, realizando os devidos ajustes e melhorias, e, a partir de junho de2019, estar funcionando a pleno vapor, contribuindo para o desenvolvimento dos territórios quilombolas de Oriximiná.
O Programa Territórios Sustentáveis é uma iniciativa da Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte (MRN) que tem por objetivo contribuir para a consolidação de um desenvolvimento sustentável dentro dos territórios de Faro, Terra Santa e Oriximiná por meio dos eixos, Desenvolvimento Econômico, Gestão Ambiental, Gestão Pública, Capital Social e Quilombolas.
FONTE: Ascom/ Territórios Sustentáveis
Criado em 2017-12-22 17:53:20
Nesta quinta-feira, dia 21, em Óbidos, houve uma sessão extraordinária da Câmara Municipal de Óbidos, para discussão e votação do Projeto de Lei n° 150, que cria cargos e funções comissionadas da administração pública do poder executivo do município de Óbidos, sendo que o vereador Preto Souza, presidente da Câmara, pediu vistas ao projeto, adiando assim a votação para outro momento.
Na abertura da sessão vários vereadores se posicionaram sobre a criação dos cargos, sobre a extinção de outros cargos e também sobre impacto na folha de pagamento. Foi discutido também sobre a gratificação dos diretores e vice diretores de escolas, entre outros assuntos pertinentes ao projeto.
O vereador Preto, em sua fala, justificou o pedido de vistas no projeto: “Estou pedindo vista no Projeto para que possamos discutir com uma comissão formada pelo sindicato, diretores e pelos funcionários. Peço vista e estou à disposição para construirmos um parecer juntos, pra colocarmos para a plenária, avaliar e votar o projeto”.
“No momento em que o município não tem condições de pagar os seus funcionários, a justiça bloqueia recursos do município, e eu aqui na plenária, várias vezes propus que fossem tirados os diretores do projeto e a gente votasse a parte. Se o salário dos servidores tivessem em dia, eu jamais iria me opor a votar um projeto desse”, comentou Preto.
No final da Sessão, houve um princípio de tumulto e o presidente da Câmara encerrou as atividades do dia.
A seguir estamos publicando o Projeto nº 150.
Criado em 2017-12-21 22:15:03
Rômulo Viana.
Ainda que possa parecer que a maior vocação cultural de Óbidos seja o seu famigerado Carnapauxis (ressignificado a partir de 1997), o que de fato torna essa cidade única do ponto de vista cultural é a ainda presença marcante de seus casarios. Tanto isso é fato que durante esses dias o Ministério da Cultura, dando prosseguimento ao processo de tombamento, homologou o tombamento do Forte Pauxis e dos resquícios da Fortaleza Gurjão (próximo passo será a inclusão desses dois bens no Livro do Tombo). Mas estranhamento a isso, no dia de hoje, me surpreendeu uma discussão em um grupo de WhatsApp quanto à descaracterização de um imóvel no centro da cidade, para dar lugar a uma fachada “mais moderna”. ‘
“A cidade do já teve”! Se por um lado à cidade ganha reconhecimento nacional quanto ao processo de tombamento de tais bens (sendo um deles a única construção, pós-período regencial, a se manter de pé no Brasil), por outro, não avança na conscientização da preservação de sua história por parte de seus moradores e na efetivação concreta no que diz respeito ao processo de tombamento municipal. Sim. Óbidos tem legislação própria quanto a isso mas, infelizmente, esbarra num processo moroso de garantir em lei a preservação arquitetônica de sua própria história (vale lembrar a celeuma que foi a derrubada dos resquícios da casa da bacuri).
A Lei nº 3.753, de 20 de julho de 2009 que “dispõe sobre o processo de tombamento e dá outras providências” atribui ao gestor municipal, ouvido o Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural e Artístico de Óbidos, decidir sobre os atos de tombamento. Logo, cai por terra a fala de que a prefeitura não pode tombar seus bens públicos ou bens privados (conforme estabelecido na lei). Mas se há uma lei municipal, se há também um Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural e Artístico de Óbidos por que tantos prédios estão sendo descaracterizados? E outros, “tombados” no sentido negativo da palavra?
Não! Esse texto não tem por objetivo tomar partido político. Mas falando em política (ou politicagem) o atual gestor disse em bom tom que durante seu mandato nenhum prédio histórico seria demolido em Óbidos. Quase um ano de mandato e o que vemos é a repetição de notícias passadas que não se tornaram realidade ainda. Nosso maior símbolo arquitetônico - Forte Pauxis - abandonado. Morrendo física e historicamente.
É preciso fazer valer a lei existente. É preciso também que as organizações culturais constituídas assumam seu papel de representantes culturais perante a sociedade no que diz respeito à educação patrimonial. Se do contrário nada for feito chegará o dia em que diremos que Óbidos um dia teve o título de cidade mais portuguesa da Amazônia.
Criado em 2017-12-21 12:23:33