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Página 107 de 375

Pará retoma exportação de carnes para a China após ações sanitárias da Adepará

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, na quinta-feira (23), a retomada da exportação de carne do Brasil para a China, seu principal exportador, após o Ministério ter suspendido de acordo com o protocolo sanitário estabelecido entre os dois países. O anúncio ocorreu em menos de um mês após a identificação do caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente como o "mal da vaca louca".

O trabalho ágil feito de defesa sanitária realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) foi decisivo para a retomada. "A forma diligente na condução do atendimento às diretrizes sanitárias pelo Governo do Pará, por meio da Adepará, foi decisiva para que os efeitos e o tempo dos embargos fossem o menor possível, demonstrando a qualidade do serviço de defesa sanitário no Estado do Pará", ressaltou o diretor geral da Adepará Jamir Macedo.

Desde a suspeita até a confirmação do caso, que ocorreu em uma fazenda no município de Marabá, sudeste do Pará, a Agência de Defesa adotou todas as providências cabíveis, com pronto atendimento e investigação epidemiológica com rastreabilidade de rebanhos conforme a legislação vigente. O material coletado foi encaminhado ao Centro Nacional para Doenças de Animais da Agência Canadense de Inspeção de Alimentos (National Centre for Animal Disease / Canadian Food Inspection Agency - NCAD/CFIA), laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), localizado em Alberta, Canadá, para realização de testes para tipificação da EEB, a fim de determinar se a forma da doença é a clássica ou a atípica, o que foi identificado como isolado e atípico tipo H, e não representa riscos para a saúde pública e nem para os outros animais.

Todo esse trabalho rápido de investigação comprova que a Adepará possui profissionais qualificados para realizar um serviço veterinário de excelência. "O corpo profissional da Adepará está capacitado, equipado e comprometido em prestar um serviço de excelência em nosso Estado, fato demonstrado pelo curto prazo entre atendimento, realização de exames e conclusão diagnóstica e investigativa, possibilitando célere resposta à sociedade e mercados importadores de nosso agroproduto", destacou Graziela Oliveira, gerente de defesa animal da Agência.

Durante o anúncio da retomada das exportações, o ministro da agricultura e pecuária Carlos Fávaro, agradeceu todo o esforço feito pela vigilância sanitária do Pará. "Gostaria de agradecer ao governador Helder Barbalho, do Pará, e toda sua equipe que detectou e nos ajudou de forma tão relevante".

O Ministério da Agricultura, após a suspeita da doença e seguindo o protocolo sanitário oficial, determinou a suspensão temporária da exportação de carne para a China, onde o comércio da carne bovina brasileira é o principal mercado.

Vigilância Sanitária

Investigações de casos suspeitos de síndromes neurológicas em herbívoros são atividades de rotina do serviço veterinário oficial da Adepará, que realiza vigilância das encefalopatias espongiformes transmissíveis, atuando diretamente na fiscalização da alimentação ofertada aos bovinos. Em 2022, realizou 184 fiscalizações em propriedades, com exames resultando em negativos para EEB.

Crescimento da pecuária paraense

O Pará possui o segundo maior rebanho bovino do País, com 26.754.388 animais, o que representa um crescimento superior a 6.062.288 bovídeos em um período de quatro anos. Os dados são da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e têm relação com a adoção de práticas sustentáveis, o uso da tecnologia e a união de esforços entre o setor produtivo e o governo do Pará.

A eficiência da pecuária paraense está em um expressivo crescimento na produção sem expandir a área ocupada, preservando áreas ainda intocadas. O segmento cresce e ocupa uma área de 193.697 quilômetros quadrados (km2), o que corresponde a 15,55% do território paraense, que tem 1.245.870,798 Km 2.

No ranking de rebanho de búfalos, o Pará permanece na liderança, com 750.301 animais. O principal centro de produção bubalina é o Arquipélago do Marajó. O Pará registra um crescimento superior a 30% do rebanho, em comparação a 2019, quando totalizava 20.692.100 animais.

O crescimento é resultado de aporte tecnológico e ações de sustentabilidade, o que pode ser observado na tecnificação da criação de animais, que inclui rotatividade e adubação do pasto, que permite melhor aproveitamento da área e maior lotação de animais; controle sanitário e melhoria genética dos animais, permitindo o abate a partir dos 18 meses, o que antes exigia 60 meses.

Com a agropecuária sendo a segunda pauta do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado, o trabalho da Agência de Defesa é essencial para manter o desenvolvimento econômico. Hoje, dos 144 municípios, 52 são dependentes do agronegócio. Assim, as políticas formuladas pela Agência abrangem o pequeno, o médio e o grande produtor rural, e visam atender ao mercado interno e também fazer com que os produtos agropecuários tenham competitividade em preço e qualidade nos mercados nacionais e internacionais.

 

Criado em 2023-03-24 16:26:44

NOTA DE PESAR: Dona Rosa Guimarães Cardoso

É com imenso pesar que comunicamos o falecimento de Dona Rosa Guimarães Cardoso, ocorrido nesta sexta-feira, dia 24, no hospital Dom Floriano, em Óbidos Pará.

O velório acontecerá no Cliper de nossa Senhora de Lourdes e o sepultamento será realizado às 17h no cemitério são João Batista, em Óbidos.

Nossos sinceros votos de pesar aos seus filhos Rui Cardoso, Antônio Salles Cardoso, Rosinaldo Cardoso, Francisca Cardoso, Socorro Cardoso, Maria Cardoso, Ângela Cardoso e demais membros da Família Guimarães Cardoso!

www.obidos.net.br

Criado em 2023-03-24 11:53:45

Fundação Cultural do Pará prorroga prazo do edital de Obras Literárias e de Não-Ficção

Inscrições online se voltam para escritores e outros profissionais atuantes nas linguagens artísticas e culturais listadas no edital, publicado no Diário Oficial.

A Fundação Cultural do Pará (FCP) informa que o edital de Obras Literárias e de Não-Ficção está com as inscrições prorrogadas até o dia 24 de abril. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), nesta quinta-feira (23). As inscrições podem ser feitas através de um formulário online. Podem participar escritores e outros profissionais atuantes nas linguagens artísticas e culturais listadas no edital.

De acordo com a FCP, o edital objetiva premiar 63 obras inéditas e escritas em língua portuguesa, como romances, dramaturgia, cultura popular e gastronomia. O valor total destinado à premiação do certame é de R$ 1.260.000. Cada obra deve receber em torno de R$ 20 mil. O candidato deverá optar pela categoria de premiação em conformidade com a dimensão da produção da proposta, com o cronograma e orçamento apresentados.

Em caso de dúvidas, a FCP informa o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., e comunica que, para garantir um adequado suporte aos proponentes, as respostas seguirão a ordem de chegada dos e-mails enviados até às 14h (horário oficial de Brasília), do penúltimo dia do edital.

Inscreva-se através deste link

Para mais informações, acesse a aba de editais no site da Fundação Cultural do Pará (www.fcp.pa.gov.br)

FONTE: Agência Pará

Criado em 2023-03-23 21:30:39

Enfermeiros e Técnicos em Enfermagem  de Óbidos receberão o piso salarial nacional

Enfermeiros receberão R$ 4.750,00 e Técnicos em enfermagem R$ 3.325, novos salários começam a ser pagos em abril.

Conforme anunciado em 1º de março pela Prefeitura de Óbidos, os profissionais da saúde do município terão os salários ajustados ao piso nacional. A atualização no valor do pagamento dos Enfermeiros e Técnicos em Enfermagem já começam a ser pagos em abril.

Anteriormente, os enfermeiros recebiam R$ 2.744,00, já os técnicos em enfermagem R$ 2.689,00. Mas, a partir de abril, os enfermeiros ganharão R$ 4.750.00 e os técnicos em enfermagem R$ 3.325,00.

Ao garantir o pagamento do piso aos profissionais da saúde, o prefeito Jaime Silva ressaltou que atos como esse só são possíveis se houver equilíbrio fiscal. A organização nas contas públicas garantiu a Óbidos a nota “A”, na avaliação da situação fiscal do Tesouro Nacional.

“Esses profissionais são importantes para o funcionamento de qualquer organização que oferte serviços em saúde e, sem dúvida, foram imprescindíveis quando na pandemia da Covid-19. Então nós queremos aos poucos reconstruir e reestruturar a saúde no município. Chegou a hora de reconhecermos a importância desses trabalhadores, então esse é o reconhecimento pelo serviço que eles realizam”, disse Jaime.

Atualmente, atuam na rede municipal de saúde, 35 enfermeiros, 68 técnicos em enfermagem e 6 socorristas, que estão lotados nos mais diversos serviços prestados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

Sara Marinho, técnica em enfermagem, agradeceu a gestão por reconhecer o trabalho desenvolvido pelos profissionais da saúde.

“É uma alegria que temos no reconhecimento, porque a gente trabalha muito, durante muitas horas, é exaustivo, mas também é uma honra e um privilégio saber que, não só o nosso trabalho está sendo reconhecido, mas que o município também é reconhecido por esse serviço que fazemos, porque as pessoas estão sendo bem atendidas, e nós colaboramos para isso”, ressaltou Sara.

A atualização nos valores se deve ao reconhecimento da importância de uma boa remuneração aos profissionais que tanto se dedicam ao bem-estar da população.

O pagamento do piso nacional em Óbidos foi avaliado pela secretária municipal de saúde, Selma Caetano, como positivo. “Esse aumento de salário chega em um momento muito especial para todos os profissionais depois de todo o trabalho desenvolvido durante a pandemia, e é nada mais do que merecido” finalizou.

FONTE: Comunicação/PMO

Criado em 2023-03-23 12:04:06

Inscrições ao Programa de Apoio a Projetos Locais 2023 do Instituto Alcoa inicia dia 13 de março

Realizada anualmente, a chamada apoia iniciativas relacionadas às áreas de atuação prioritárias do Instituto Alcoa: educação e geração de trabalho e renda.

O Programa de Apoio a Projetos Locais, uma realização anual do Instituto Alcoa para contribuir com sua missão de promover coletivamente a educação e o desenvolvimento dos territórios nos quais atua, receberá inscrições de projetos de 13 de março a 25 de abril.

A iniciativa apoiará projetos locais desenvolvidos por organizações da sociedade civil e/ou do Poder Público nas áreas prioritárias para o Instituto – educação com foco em ensino fundamental e geração de trabalho e renda, causas estruturantes para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa. Além disso, como parte do compromisso de contribuir para a redução das desigualdades e promover, cada vez mais, espaços inclusivos e diversos para todas as pessoas, o Programa de Apoio a Projetos também incentiva o desenvolvimento de iniciativas que auxiliem e estimulem a inclusão de mulheres, grupos étnico-raciais, pessoas com deficiência e do público LGBTQIA+.

Projeto apoiado pelo Instituto Alcoa

“Nós acreditamos que os projetos comunitários têm a capacidade de transformar os territórios em que estamos presentes, através de uma agenda coletiva de desenvolvimento local. Sabemos da potência da sociedade civil e de suas comunidades, e é por isso que atuamos em conjunto com diferentes atores, para que possamos promover iniciativas em prol de uma sociedade cada vez mais inclusiva e equitativa” explica Monica Espadaro, Diretora Executiva de Operações do Instituto Alcoa.

Critérios para participação

Serão priorizados projetos nas regiões de atuação do IA: Juruti (PA); Divinolândia (SP), Poços de Caldas e Caldas (MG); São Luís, Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar (MA).

Organizações com no mínimo dois anos de existência, projetos realizados nas localidades elegíveis e iniciativas com duração máxima de dois anos são alguns dos critérios para participar do edital.

Os projetos devem conter: 1) foco nas áreas prioritárias do Instituto Alcoa; 2) objetivo de implementação, expansão, aperfeiçoamento ou disseminação de propostas já existentes; 3) valor solicitado ao Instituto Alcoa entre R$ 50 mil e R$ 250 mil; 4) perspectiva de continuidade e sustentabilidade das ações após o encerramento do apoio; 5) ao menos uma parceria financeira assegurada para o desenvolvimento da proposta, que corresponda a, no mínimo, 10% do orçamento total; e 6) estratégias de avaliação e plano de divulgação, incluindo ações e resultados.

As inscrições serão recebidas de 13 de março a 25 de abril pelo sistema de gestão de projetos. No ato da inscrição, as organizações devem enviar todos os documentos descritos no edital. Os projetos selecionados serão divulgados até 25 de agosto.

Workshops

Para apoiar as organizações na elaboração e envio dos projetos, o Instituto Alcoa promoverá workshops em parceria com o Ficas, organização que acompanha todas as etapas do Programa de Apoio a Projetos Locais. Conheça o calendário de acordo com a localização das organizações participantes:

Data: 22/03 – Horário:  09h

Auditório da Escola Municipal de Ensino Fundamental Zelinda de Souza Guimarães

Endereço: Av. Lauro Sodré, 220, Juruti - PA, 68170-000 – Juruti – PA

Data: 23/03 – Horário: 08:30

Local: Barracão Comunitário – Comunidade Café Torrado – Juruti – PA

Data: 23/03 – Horário:14h

Local: Sede da Associação das Comunidades da Região do Juruti Velho – Vila Muirapinima – Juruti

Todas as informações sobre o Programa de Apoio a Projetos Locais 2023 estão reunidas no edital da iniciativa, disponível neste link.

Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800 722 0715 (ligação gratuita de segunda à sexta-feira, das 9h00 às 17h00).

Sobre o Instituto Alcoa

Fundado em 1990, no Brasil, o Instituto Alcoa é uma entidade sem fins lucrativos, que tem o propósito de transformar coletivamente os territórios em que a Alcoa está presente – Poços de Caldas (MG), São Luís (MA) e Juruti (PA) – a fim de torná-los mais inclusivos e menos desiguais.

Para isso, o Instituto Alcoa promove iniciativas em educação e geração de trabalho e renda, causas estruturantes para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, além de incentivar a participação social e o diálogo em torno das causas como forma de mobilização para o engajamento. Sua atuação se conecta às políticas públicas e agendas de interesses globais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Fonte: Comunicação/Alcoa

Criado em 2023-03-22 23:34:53

Dia Mundial da Água, preservar é preciso!

O Dia Mundial da Água é comemorado, todos os anos, no dia 22 de março. A data foi sugerida na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, e passou a ser comemorada em 1993. A cada ano, um novo tema é escolhido, sendo para o ano de 2023, o tema é “Acelerando Mudanças - Seja a mudança que você deseja ver o mundo”.

O objetivo do Dia Mundial da Água é promover conscientização sobre a relevância da água para a nossa sobrevivência e de outros seres vivos. Além disso, a data é um momento para lembrar a importância do uso sustentável desse recurso e a urgente necessidade de conservação dos ambientes aquáticos, evitando poluição e contaminação.

Na foto, um navio navega nas águas do Rio Amazonas, próximo a cidade de Óbidos, onde o Rio se afunila, formando a parte mais estreita e profunda do grande Rio Amazonas, que o povo local o denominou de “Garganta do Rio Amazonas” ou “Fivela do Rio Amazonas”, onde milhares de embarcações circulam e os ribeirinhos utilizam as suas águas para sobreviver.

Ribeirinhos pescando nas águas do Rio Amazonas

A vazão média do Rio Amazonas é de 209.000 m³/s de água, sendo, portanto, considerado o maior rio do planeta. A área de drenagem do Rio Amazonas, principal curso de água da bacia Amazônica é de cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados. O rio possui um número superior de mil afluentes.

“A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura”, Art. 2º da Declaração Universal do Direito da água

www.obidos.net.br

Criado em 2023-03-22 15:51:25

BIOGRAFIA: Fernando Canto, escritor, músico e compositor

FERNANDO PIMENTEL CANTO nasceu em Óbidos, no Estado do Pará, em 29 de maio de 1954. Graduou-se em 1980 em Ciências Sociais, pela Universidade Federal do Pará. Pós-graduado em Metodologia de Projetos Urbanos e Municipais, pela Escola Nacional de Serviços Urbanos, em 1983, no Rio de Janeiro, Teoria Antropológica, na UFPA em 1988 e em Desenvolvimento Sustentável e Gestão Ambiental, pelo NAEA/GEA, em Macapá, em 1999. É Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Amapá e Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará.

Fernando Canto

Iniciou sua carreira profissional na vida pública em 1981, no governo do então Território Federal do Amapá, na Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral. Foi membro do Conselho Territorial de Cultura, professor de Metodologia e de Sociologia no Núcleo de Educação da UFPA, em Macapá, que deu origem à UNIFAP. Foi diretor da Escola de Artes Cândido Portinari. Coordenou o Núcleo de Arte da UFPA. Lecionou Antropologia Cultural na UFPA e Sociologia e Metodologia na SEAMA.

De volta à Macapá foi assessor da Fundação Estadual de Cultura. Coordenou o Departamento Municipal de Cultura, atualmente FUMCULT. Na UNIFAP foi diretor do departamento de Extensão e Atividades Comunitárias, assessor especial do Reitor, diretor da Rádio, TV e da Editora Universitária.

Compositor premiado em diversos festivais dentre eles, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Macapá. É membro fundador do Grupo Musical Pilão e tem mais de 100 músicas gravadas, principalmente nos anos 80, grupo de vital importância no contexto da música amapaense.

Publicou mais de 15 livros de diversos gêneros literários como contos, crônicas e poesias, além de trabalhos de cunho científico na área da sociologia e da antropologia.

Livros – Adoradores do Sol, O Balsamo, Fedeu Morreu, Equinócio, A Água Benta do Diabo, O Centauro e as Amazonas, O Marabaixo, Os Tempos Insanos, Canção do Amor – Enchente, Literatura das Pedras, entre outros.

Em 2010 os livros de Fernando Canto foram expostos na Casa da Cultura de Óbidos na “Mostra da Literatura Obidense”  promovida pela Secretaria de Cultura de Óbidos durante o mês de julho.

Livros de Fernando Canto

Segundo o escritor e crítico literário J. Arthur Bogéa, escreve na orelha de capa do livro “O Bálsamo e outros contos insanos”, lançado pela Editora Universitário, 1995: “A história literária de Óbidos já inscreveu vários nomes na escritura amazônica e na ficção brasileira como Inglês de Souza e José Veríssimo, da Escola Naturalista; o vigoroso modernismo de Ildefonso Guimarães e, agora, Fernando Canto com o Realismo Fantástico”.

Livros de Fernando Canto

Fernando é membro de diversas associações: Associação dos escritores do Rio de Janeiro, dos Escritores do Pará e dos escritores do Amapá; da Academia Amapaense de Letras – APL, da Academia Maçônica de Letras do Estado do Amapá e membro da Academia Artística e Literária de Óbidos – AALO.

Atualmente Fernando Canto é Diretor da Rádio, TV e Editora Universitária – Universidade Federal do Amapá UNIFAP/AP.

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Criado em 2023-03-22 13:28:54

Projeto forma mais de 100 comunitários em Oriximiná

Iniciativa, conduzida pela MRN em parceria com o CESI, é voltada para capacitação profissional e elevação escolar de comunidades quilombolas e ribeirinhas.

Alegria e emoção marcaram a formatura dos mais de 100 alunos dos cursos ofertados no Projeto Educação Pelo Trombetas, conduzido pela Mineração Rio do Norte (MRN) em parceria com o Centro de Estudos Sociais Interestadual (CESI). A cerimônia foi realizada no Cineteatro de Porto Trombetas, município de Oriximiná, oeste do Pará.

O projeto começou a ser articulado em junho de 2022 e, desde o mês de agosto, já formou 19 profissionais de Solda e Vulcanização, 24 operadores de equipamentos de mineração e 32 bombeiros civis, somando 75 pessoas no total. Professor no curso de Bombeiro Civil, foi a primeira vez que João Paulo Souza atuou junto às comunidades como instrutor. Um desafio que ele se diz grato ao ver os alunos formados. “O que eu mais destaco na formação dos alunos é o trabalho em equipe, que é algo essencial para quem pretende atuar como bombeiro civil”, afirmou.

O sentimento de gratidão é compartilhado pela agricultora Telma Batista, que não escondeu a emoção ao presenciar a filha Laiane Ferreira recebendo a certificação. Segundo a mãe, os desafios não têm limitado as conquistas da filha que tem deficiência auditiva. “Por onde ela entra, ela luta e conquista os objetivos. E o fato de ela ser uma pessoa com deficiência não tem impedido que os sonhos dela também se concretizem. Minha filha já está no ensino superior, tira boas notas, então minha alegria é imensa”, relatou.

Da comunidade Lago do Ajudante, aos 25 anos, Laiane Ferreira está se graduando em Matemática. Fez o curso de Corte & Costura porque se diz muito interessada e pretende se aprofundar ainda mais na área. “Eu me sinto muito realizada por saber que minha deficiência não me impede de realizar o que quero. Minha mãe sempre acreditou que eu sou capaz de fazer qualquer coisa, de conquistar os meus sonhos”, disse.

Quem também prestigiou o evento foi o cacique geral da Aldeia Mapuera, Elizeu Rodrigues, da etnia Wai Wai. Além de compor a mesa da solenidade, ele parabenizou os familiares que receberam a certificação do curso de Bombeiro Civil. “Essa é uma grande vitória dos povos indígenas, que sempre têm lutado pela educação. Isso é muito importante para nós”, garantiu.

O professor e pesquisador do CESI, Marcelino Conti participou da solenidade e destacou a importância dos cursos para transformar histórias em Oriximiná. “Com esse projeto, nós colocamos em prática a teoria da mudança, que sempre passa pela educação. Nós usamos o nosso jeito amazônida para agregar valor e transbordar prosperidade, porque os cursos proporcionam qualificação profissional, emprego, renda e dignidade para os nossos comunitários”, disse.

“Esse momento é muito especial e só foi possível pelo esforço e dedicação de cada um dos estudantes. É um momento muito importante, pois significa esperança para todos nós, em especial para a MRN porque o investimento em educação é um valor nesta empresa. Nós acreditamos que a educação transforma a vida das pessoas. Esse é o legado que a empresa vai deixar com a sua atividade aqui”, destacou Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da companhia.

Educação e Qualificação

O Projeto Educação Pelo Trombetas está organizado em três eixos de atuação. Na modalidade Elevação de Escolaridade, é ofertado um curso preparatório para o Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), destinado a estudantes e/ou trabalhadores que não concluíram o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Já nas modalidades Cursos Livres e Formação e Qualificação Profissional, o objetivo é gerar renda, seja preparando as pessoas para vagas oferecidas pela MRN e empresas da região ou para terem seu próprio negócio.

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Fonte:Comunicação/MRN

Criado em 2023-03-21 20:29:53

UFOPA: Inscrições abertas para seleção do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental 

O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental destinado a assentados da reforma agrária será ofertado pela Ufopa em parceria com o Incra. Período de inscrições 20/03 a 9/04.

A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) está com inscrições abertas à seleção diferenciada de candidatos oriundos de comunidades rurais, assentados da reforma agrária e assistidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para o Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental (BESA). As inscrições iniciaram-se no dia 20 de março e vão até o dia 9 de abril, exclusivamente pela Internet. Mais informações ao final deste texto.

Quem pode se inscrever

Poderão se inscrever os candidatos que tiverem concluído ensino médio, educação básica ou educação profissional de nível técnico ou equivalente, em estabelecimento de ensino declarado por conselho estadual ou pelo Conselho Federal de Educação, com data de conclusão anterior à da sua matrícula.

Esta seleção está sendo ofertada pela Ufopa em parceria com o Incra nos termos da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, do Estatuto e do Regimento Geral da universidade.

Sobre o Pronera

O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) é uma política pública de educação do campo, desenvolvida nas áreas de reforma agrária e executada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

O objetivo do programa é fortalecer as áreas de reforma agrária em todas as suas dimensões: econômica, social, educacional, política e cultural, visando a promover a justiça social no campo por meio da democratização do acesso à educação, da alfabetização e escolarização de jovens e adultos, da formação de educadores para as escolas do campo e da formação técnico profissional de nível médio, superior, residência agrária e pós-graduação lato sensu e stricto sensu.

A Ufopa e o Incra formalizaram parceria para implantação desta primeira turma de graduação do BESA para atender a jovens e adultos que residem em assentamentos reconhecidos pelo Incra. Com esta parceria, a Ufopa amplia sua área de atuação com a inclusão de populações específicas, ampliando a oferta de vagas e aumentando o acesso de jovens ao ensino superior, contribuindo com a Meta 12 do Plano Nacional de Educação.

Inscrições

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas, exclusivamente via Internet, na página https://pronera2023besa.ufopa.edu.br/ , das 10h do dia 20 de março de 2023 até as 23h59min do dia 9 de abril de 2023, observado o horário de Brasília.

Confira o edital AQUI.

Fonte: Comunicação / UFOPA

Criado em 2023-03-21 19:48:08

A Justiça Federal em Santarém lançou edital para credenciamento e apresentação de projetos

Entidades interessadas em receber recursos da Justiça Federal em Santarém (PA) podem se inscrever até 31 deste mês. Estão aptos a se inscreverem entidades sem fins lucrativos e órgãos públicos.

A Justiça Federal em Santarém lançou edital de processo seletivo para credenciamento e apresentação de projetos. O edital é destinado a órgãos públicos e entidades públicas ou privadas, com finalidade social e sem fins lucrativos, para o financiamento de projetos sociais. O credenciamento deverá ser realizado até o dia 31 de março. Poderão participar somente entidades que fazem parte dos municípios que compõem a subseção judiciária da Justiça Federal em Santarém, no estado do Pará.

Os recursos que financiarão as iniciativas são provenientes de valores recebidos pela Justiça Federal em Santarém a título de prestação pecuniária – medida alternativa à prisão que pune crimes de menor potencial ofensivo com o pagamento em dinheiro. Entre os critérios de seleção dos projetos estão: relevância temática e relação custo x benefício.

Inscrições

Para as inscrições, as entidades interessadas deve realizar o credenciamento junto à Seção de Suporte Administrativo e Operacional – Sesap, por meio do Whatsapp 93 2101-9460 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o dia 31 de março de 2023. Após a habilitação, cujo resultado final está previsto para ser divulgado no dia 14 de abril, as entidades deverão entregar um envelope contendo as especificações e documentações requeridas, na Sesap, até o dia 5 de maio de 2023.

Resultado

Conforme o edital, o resultado da seleção vai ser divulgado até o dia 12 de maio deste ano, pelo Boletim Eletrônico de Serviço da Justiça Federal em Santarém.

Municípios

Poderão participar do edital entidades e instituições públicas e privadas que atuem nos municípios que compõem a Justiça Federal em Santarém, sendo eles: Alenquer, Almeirim, Belterra, Curuá, Faro, Gurupá, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Rurópolis, Santarém, Terra Santa e Uruará.

- Confira a íntegra do edital aqui.

FONTE: MPF-PA

Criado em 2023-03-21 11:45:17

Entrevista com a Dra. Emilie Stoll sobre a digitalização do acervo do Museu Integrado de Óbidos

A entrevista seguinte é com pesquisadora francesa Dra. Emilie Stoll, que faz parte do Projeto “Amazônia agora: Centros de preservação da memória e do meio ambiente”,  como vice coordenadora do Projeto, que juntamente com Prof. Gefferson Ramos Rodrigues, da UFOPA de Santarém, coordenador do projeto, viabilizaram a digitalização do acervo do Museu Integrado de Óbidos.

Dra. Emilie Stoll, é antropóloga, concursada no Centro Nacional de Pesquisa Ciêntífica da França. Fez um doutorado combinado na UFPA de Belém e da Ecole Pratique des Hautes Etudes de Paris. Desenvolveu pesquisas na região do Baixo Amazonas desde 2010. Trabalhou em comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas do Rio Arapiuns, do Lago Grande de Curuai, no Arapixuna (município de Santarém) e, desde 2019, começou uma pesquisa em Óbidos e em comunidades de várzea localizadas próximo do antigo Cacoal Imperial.

Veja a entrevista:

Obidos.net.br: Como surgiu a ideia do Projeto para digitalização do acervo do Museu Integrado de Óbidos?

Dra. Emilie Stoll: Como antropóloga, me interessei pelas histórias de família dos moradores da região e pela ocupação regional e os usos da terra. Meu trabalho consiste então em fazer entrevistas e coletar narrativas orais. Porém sempre gostei de história e logo que comecei a pesquisa fui completando meus dados etnográficos com buscas historiográficas em documentos arquivísticos. Descobri que muitas pessoas conservam nas suas casas documentos que têm um valor histórico importante. As vezes são documentos administrativos que foram jogados no lixo e salvos por alguém que os resgatou, ou mesmo memórias familiares de moradores que gostam de guardar coisas velhas. O Museu Integrado de Óbidos é um exemplo disso já que possui no seu fundo documentos da prefeitura que foram levados e guardados ali. O problema com os documentos guardados em casa ou em museus que não têm uma estrutura específica para seu armazenamento é que com a humidade do ar, as pragas e os manuseios, acabam sendo fragilizados com o tempo. Foi assim que surgiu a ideia de digitalizar esses acervos. Para salvar a memória, mas também para evitar que eles fossem tocados por pesquisadores, já que é possível de consultá-los em tela de computador sem manuseio do original. Conheci a documentação preservada no Museu Integrado em 2019, quando eu fui fazer uma pesquisa sobre o francês Paul Le Cointe. A partir daí, quando surgiu a possibilidade de fazer um projeto voltado a comunidades amazônicas, graças aos contatos do Prof. Gefferson Ramos Rodrigues com uma historiadora alemã, a Jorun Poettering, eu apontei esse fundo do Museu Integrado para ser digitalizado nesse projeto.

Obidos.net.br: Quais as instituições estão a frente desse projeto de digitalização do acervo do Museu?

Dra. Emilie Stoll: O projeto de digitalização chama-se “Amazônia agora: Centros de preservação da memória e do meio ambiente”. O coordenador principal é o Prof. Gefferson Ramos Rodrigues, da UFOPA de Santarém, e sou a vice-coordenadora. Ele é financiado por uma fundação alemã, a Gerda Henkel Stiftung, voltada à preservação de patrimônios históricos. Além disso, contamos com o apoio administrativo da Associação de Defesa dos Direitos Humanos e do Meio Ambiente (ADHMA) que faz parte da JUPIC – Comissão Justiça e Paz – que administra o dinheiro do projeto e cujas contas são fiscalizadas. É assim que o Padre José Boeing da congregação do Verbo Divino foi convidado para coordenar esse projeto junto com a gente. A embaixada de Luxemburgo em Brasília também ajudou com um financiamento para custear os gastos voltados à atuação da contadora que ajuda a associação. Em Óbidos, a instituição parceira é o Museu Integrado. Ainda temos uma parceria com o Conselho comunitário de uma comunidade de várzea do município de Santarém, chamada Arapixuna, onde também desenvolvemos o mesmo projeto de digitalização que em Óbidos.

Foto na época do lançamento do projeto em fevereiro de 2022

Obidos.net.br: Quais os pesquisadores estão participando do projeto?

Emilie Stoll: Além de mim, os pesquisadores são: o Dr. Gefferson Ramos Rodrigues, historiador, professor na UFOPA e especialista das revoltas populares no Brasil. Temos também o Dr. José Boeing, da área do direito quem trabalha na justiça socio-ambiental, o Dr. Ricardo Folhes, geógrafo, professor na UFPA de Belém, que trabalha com questões voltadas ao uso da terra e territórios na Amazônia, a Dra Jorun Poettering, historiadora alemã, que estuda a questão das cidades coloniais e as redes de comércio de judeus portugueses em Hamburgo na Alemanha. Temos também duas alunas cursando o Mestrado, a Camila Gomes, historiadora que trabalha sobre a educação em Santarém, e a Anália Oliveira de Souza, jurista que estuda as violências obstétricas também em Santarém.

Obidos.net.br: Quantas pessoas participam ou participaram da Digitalização do Acervo?

Emilie Stoll: Em Óbidos, os integrantes do nosso projeto são 10 estudantes do ensino médio, 2 alunas de graduação da UFPA - campus de Óbidos, e 2 supervisores. Até o momento, passaram a atuar no nosso projeto:

Cargo de supervisão: Dayana Caroline Lima Almeida, Isabel Cristina Marinho Santos Pinto, Jorge Eder Prata Mamede

Alunos de graduação: Glenda Soares Franco, Suzane Costa da Mota

Alunos de ensino médio da escola Prof. Maurício Hamoy: Alana Ribeiro Viana, Alice Vasconcelos Gomes, Ana Cristina Cerdeira do Amaral, Bruna Melgaço De Oliveira, Bruna Taíssa Marinho Matos, Elilson dos Santos Pinheiro, Joselice Oliveira Marajó, Max Andra Pinheiro dos Santos, Nalanda Marques Ribeiro, Soyane Barbosa Batista, Vitória Andrade, Werleson dos Santos Silva.

Durante o Lançamento do Projeto: Prof. Gefferson Rodrigues (ufopa) - Emilie Stoll (cnrs) - Pe José Boeing (ADHMA) - Ronaldo Brasiliense (ACOB)

Obidos.net.br: Qual a metodologia adotada para a digitalização do acervo?

Emilie Stoll: A gente utiliza scaneres planetários (que escaneam “de cima”, sem tocar no documento) da marca Fujitsu, do modelo ScanSnap SV600. Daí, fica armazenado em laptops e salvo em HDs. Além de digitalizar o acervo, a gente também vai iniciar entrevistas que serão também armazenadas nos computadores e nos HDs, para guardar a memória das pessoas sobre as mudanças no uso da terra na região de Óbidos.

Obidos.net.br: Que tipo de acervo foi digitalizado?

Emilie Stoll: Digitalizamos toda a documentação que se encontrava no Museu Integrado. Isso inclui os livros da Prefeitura municipal sob a guarda do Museu, além dos arquivos do projeto do Quilombo do Pacoval coordenado pela professora Idaliana. Além da documentação da Prefeitura que está no Museu, nós digitalizamos as fichas de cadastro do acervo arqueológico do Museu. Ainda, identificamos outros acervos muito valiosos e que ainda precisam de um tratamento, a exemplo das fitas cassetes com entrevistas de pessoas de comunidades quilombolas, e pessoas da própria cidade como autoridades políticas e religiosas, festas, eventos. Há também um acervo de fitas VHS que precisam de uma digitalização urgente. Elas contêm imagens de uma emissora de TV que existiu em Óbidos nos anos 80, e certamente ali devem ter imagens únicas sobre a cidade. Esses acervos magnéticos, nós não pudemos tratar por falta de recurso, mas chamamos a atenção para isso para que outras pessoas que tiverem interessadas para conservar os acervos presentes no Museu possam vir a dar algum tipo de contribuição.

PArticipantes do projeto, junto a parte do acervo do Museu que foi digitalizado.

Esse projeto nos permitiu fazer parcerias com outras instituições da cidade, como é o caso da Igreja, onde digitalizamos arquivos da diocese de Óbidos. Aproveitamos para agradecer o bispo Dom Bernardo pela sensibilidade que ele teve em aceitar que nós fizessemos a digitalização do acervo deles. Da mesma forma, nós fizemos a digitalização de todas as atas que estão guardadas na Câmara municipal de Óbidos. Essa autorização foi feita pelo então presidente da Câmara Jalico e teve continuidade com o atual presidente da Câmara, o Sr. Rilder Ribeiro.

Óbidos é uma cidade repleta de documentos históricos e é possivel que outras instituições centenárias da cidade ainda possam ter documentos relevantes para a história do município, como por exemplo o Colégio São José, de cerca de 100 anos, cuja historia foi contada em um livro escrito pela Professora Marilene. Nesse livro, ela cita vários acervos desse colégio. Pensamos também no acervo da Santa Casa de Misericordia, que também é centenária.

Estamos também dispostos a acessar acervos de particulares da cidade que têm documentos históricos em casa.

Apesar do projeto encerrar oficialmente em dezembro de 2023, seria muito importante que os trabalhos iniciados continuassem e tenham desdobramentos para que o Museu possa estabelecer novas parcerias e ter novos projetos de preservação patrimonial.

Emilie Stoll e bolsistas do projeto entrevistando o Sr e a Sra Chocron em novembro de 2022, em presença da Dra Marlia Coelho Ferreira, pesquisadora convidada do INMA

Obidos.net.br: Como e onde ficará armazenado o acervo digitalizado?

Emilie Stoll: Fica armazenado em um computador de mesa comprado pelo projeto e cedido ao Museu Integrado, com cópia digital em um HD de back up.

Obidos.net.br: Já foi concluído a Digitalização?

Emilie Stoll: A digitalização do acervo do Museu integrado já foi totalmente concluída. Estamos abertos para receber propostas de particulares e instituições  que gostariam de oferecer a oportunidade para a comunidade obidense de acessar os documentos que têm nos seus acervos particulares.

Obidos.net.br: A partir de quando o público em geral terá acesso acervo digitalizado?

Emilie Stoll: Iremos finalizar o projeto em janeiro de 2024 e acreditamos que até o final deste ano poderemos colocar à disposição do público.

Obidos.net.br: O Acervo digitalizado poderá ser acessado via Web? Caso negativo ou afirmativo, de que forma poderá ser acessado?

Emilie Stoll: O projeto não tem recurso para colocar o acervo online. Portanto, em um primeiro tempo, até o final do ano de 2024, a documentação estará disponivél no computador de mesa que deixaremos no Museu Integrado. Isso para termos o tempo de elaborar o catálogo do acervo. Depois, iremos conversar com todos os atores envolvidos para ver a possibilidade de colocá-lo a disposição online.

Obidos.net.br: Os equipamentos utilizados para digitalização foram fornecidos pelo projeto? Caso afirmativo, esses equipamentos ficarão para o Museu?

Emilie Stoll: Os equipamentos foram fornecidos pelo projeto. Trata-se de 3 conjuntos de scaneres com 3 laptops, e um computador de mesa. Todo o equipamento será doado para o Museu Integrado ao final do projeto, justamente para que essas atividades de preservação patrimonial possam continuar sob a responsabilidade dessa instituição. Com o projeto, o Museu ganhou também ar condicionado, grades de segurança no primeiro andar do prédio, além do acervo digital.

Obidos.net.br: Como aconteceu o seu envolvimento no projeto?

Emilie Stoll: Elaborei o projeto junto com o professor Gefferson. Já conhecia Óbidos através da minha pesquisa sobre Paul Le Cointe e, logo que essa oportunidade de projeto surgiu, apontei o Museu como um espaço promissor para desenvolvê-lo. A partir daí, foi o professor Gefferson que tomou a frente da implementação do projeto em Óbidos e que fez toda a interlocução com os membros da ACOB.

Obidos.net.br: Você esteve em Óbidos várias vezes para acompanhar o Projeto. Fale um pouco sobre essa experiência de visitar parte da Amazônia, especificamente Óbidos?

Emilie Stoll: Antes de conhecer Óbidos, já tinha morado uns 5 anos no Pará, em Belém, em Santarém e no rio Arapiuns. Me encantei com a cidade de Óbidos. Achei o ambiente muito singular, pois a cidade e seus edifícios são muito bem preservados. Além de linda, a cidade é habitada por um povo muito acolhedor. Sempre fui muito bem recebida por todos meus interlocutores. É uma terra de muitas histórias que ainda foi pouco estudada, e com acervos históricos muito valiosos e bem preservados. Espero que a digitalização desse grande acervo documental possa continuar através da ACOB após a finalização do nosso projeto.

Obidos.net.br: Você tem previsão de voltar a Óbidos para finalização do Projeto??

Emilie Stoll: Retornarei em agosto de 2023 acompanhada do meu marido que é cineasta profissional. Iremos fazer um vídeo sobre essa experiência para que possa tornar-se um exemplo e, quem sabe, ser replicado em outras comunidades e municípios da Amazônia. E, ainda espero voltar em novembro de 2023, para o evento de encerramento do projeto.

Obidos.net.br: Suas considerações Finais.

Emilie Stoll: Nossa ideia ao propor esse projeto para os moradores de Óbidos foi de capacitar jovens que possam se tornar lideranças em futuros projetos de preservação do patrimônio histórico documental da cidade. Foi muito importante para nós que os obidenses se empoderassem e se apropriassem o projeto. Por isso, todos os membros são de Óbidos. Nós apenas ajudamos com a capacitação, a compra dos equipamentos, as dicas de organização. Mas basta dizer que o projeto é de vocês. E estamos muito satisfeitos com o resultado. Verificamos que vários dos nossos bolsistas cresceram através da sua atuação no projeto. Temos por exemplo uma jovem mulher que entrou com uma bolsa de graduação e ficou tão empolgada que pediu para ser sócia da ACOB e logo irá assumir a vaga de supervisora durante o segundo ano do projeto. Para nós isso é muito importante. Esperamos que esses jovens tornem-se as futuras lideranças culturais do município e possam contribuir a complementar a escritura ou reescritura da história dos diferentes grupos sociais da região.

Por João Canto

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www.obidos.net.br – Fotos Fornecidas por Emilie Stoll

Criado em 2023-03-20 19:47:51

Sedap incentiva a produção da aquicultura no Pará

Os municípios que representam os polos produtivos mais importantes na piscicultura são Paragominas e Marabá.

Nesta segunda-feira (20) é comemorado o Dia da Aquicultura, que é a prática de reprodução e cultivos de peixes, camarões e ostras. No Pará, essa atividade conta com o apoio do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário da Pesca (Sedap), fundamental no fomento da produção dessa cadeia, já que com o crescimento populacional, os estoques pesqueiros ficaram escassos e é cada vez mais importante a alternativa de obtenção de proteína proveniente do pescado, em que o estado tem um grande potencial.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará produziu em 2019, 14 mil toneladas na piscicultura. As regiões mais importantes em polos produtivos na piscicultura são: Paragominas, com produção de 4.060 toneladas e Marabá, com produção de 1.125 toneladas. Dentro do estado, as espécies mais produzidas são: Tambaqui, Tambatininga, Piratininga, Tilápia e Pirarucu.  

Em 2019, a Sedap elaborou um diagnóstico da aquicultura no estado, em que foram identificados os pontos de estreitamento e possíveis melhorias para o setor. De acordo com o diretor de Aquicultura, Alan Pragana, atualmente a Secretaria atua em diversas frentes para alavancar o setor.

“Existem projetos em andamento que beneficiam piscicultores de viveiros escavados, piscicultores em tanque-rede, ostreicultores, auxílio em desenvolvimento de protocolos de cultivo de mais espécies do nosso bioma, auxílio na elaboração da nova lei da Aquicultura nº 2965/2022; reforma e modernização das unidades de Aquicultura do estado (Santarém e Terra Alta) e auxílio na elaboração de políticas públicas que beneficiem o setor aquícola como todo” finalizou. 

O secretário de Agricultura e Pesca, Giovanni Queiroz, comenta que com o apoio da Sedap, o fomento vem crescendo na pesca e ostreicultura. "A pesca com arranjos produtivos como tanque-rede, estamos pensando intensificar inclusive no lago de Tucuruí", disse.  

No Pará, a produção em média de ostras é de 75 toneladas anuais, bem menor ainda se comparada com Santa Catarina, que surge como o maior produtor nacional de 99% do molusco de todo o Brasil. Enquanto lá o cultivo começou na década de 1970, aqui foi surgir a partir de 2001 e a comercialização apenas no ano de 2006. 

A costa do estado do estado compõe, junto com o litoral maranhense, a segunda maior área contínua de manguezais do mundo, alcançando cerca de 1,38 milhões de hectares, ao longo de 6,8 mil km de costa e esse fator colabora na produção de caranguejo e camarão. Devido à grande extensão territorial e diversas características geográficas, os métodos de cultivo e espécies sempre estão focando nas peculiaridades de cada região, fazendo que o estado todo tenha uma produção significativa e cada vez mais crescente. 

FONTE: Agência Pará 

 

Criado em 2023-03-20 15:19:17

ÓBIDOS: Secretaria de Saúde descentraliza ações da campanha ‘Março Lilás’ para região ribeirinha

Iniciativa sensibiliza a população sobre a importância de se prevenir contra o câncer do colo do útero

Orientações em saúde, exames rápidos e atividades físicas marcaram as ações da expedição dos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), de Óbidos, que se deslocaram a região da “Costa de Baixo”, área de várzea do município, para levar as informações da campanha “Março Lilás”, que alerta as mulheres para se prevenirem contra o câncer do colo do útero.

As atividades realizadas no sábado (18) foram concentradas no barracão comunitário da Vila Barbosa e beneficiaram moradoras de outras localidades como Vila Viera e Vila Poranga.

Entre os serviços ofertados, testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatites B e C, além de palestra sobre a importância da alimentação saudável, educação em saúde e atividades físicas, com a realização de um jogo amistoso de futebol de campo.

A programação contou ainda com a oferta de serviços de estética para as participantes, e orientações de saúde bucal para crianças, com a entrega de kits de higiene bucal.

O câncer do colo do útero, é a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), por isso, as ações da campanha que já estavam sendo realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, estão sendo levadas para a zona rural, como explica a enfermeira Camila Ribeiro.

“A campanha Março Lilás tem como objetivo a conscientização e prevenção contra o câncer do colo do útero. E hoje [sábado] estamos realizando uma das ações na comunidade Vila Barbosa. Nossa intenção é facilitar ao máximo que as mulheres que residem nessa região tenham acesso às informações e busquem a prevenção, que nesse caso, é a maior aliada da mulher”, disse a enfermeira.

Geise Pinheiro, Agente Comunitária de Saúde da Vila Barbosa, foi uma das articuladoras da campanha, e destacou a importância de as mulheres ribeirinhas receberem serviços levados pelas profissionais de saúde.

“Buscamos fazer parcerias com as comunidades, com a Secretaria de Saúde, pra gente reunir as mulheres e fazer além desse momento de orientação, um jogo de bola que a gente denominou de Março Lilás, pra também valorizar as nossas mulheres”, disse a agente de saúde.

O sentimento de valorização e de cuidado tomou conta das dezenas de mulheres que estiveram presentes na programação, como expressou Solange Vieira, moradora da comunidade Vila Vieira.

“É muito importante essa ação porque evita um gasto de a gente ir até a cidade, e também é a primeira vez que veio o ‘Março Lilás’. Por isso eu aproveitei pra fazer os testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatite, medi a glicemia e aferi a pressão”, comentou.

As ações da campanha continuam até o fim do mês de março em toda a rede de assistência da Secretaria de Saúde.

FONTE: Comunicação/PMO

Criado em 2023-03-20 14:09:21

ÓBIDOS: Comunidade de Andirobal celebra São José

Aconteceu nesse final de semana (18 e 19) a festividade de São José, padroeiro da comunidade do Andirobal, região rural de Óbidos.

A festividade iniciou no sábado com o Círio, que saiu da comunidade Maria Mãe de Deus, no Bom Viver, e encerrou neste domingo, dia 19, quando aconteceu a santa missa, que foi celebrada pelo Padre Leonardo, pároco da Paróquia de São Martinho de Lima, assim como, houve também programação social. 

Comunidade do Andirobal

A Comunidade de Andirobal está a 72km distante da cidade de Óbidos, localizada na divisa com o município vizinho de Curuá, as proximidades da PA - 429.  Um dos eventos realizados na comunidade do Andirobal é a Festividade de São José, que todo ano é realizada pela comunidade católica do lugar. Outro evento realizado na comunidade é o Festival da Castanha, que é promovido pela Associação Comunitária do Andirobal, integra o calendário anual de eventos do município.

Referente a economia, no início, a agricultura era a principal atividade dos comunitários, assim como a coleta de castanha-do-pará, cumaru, babaçu, jutaicica, resina de breu e outras atividades extrativistas.

Hoje, a agricultura se expandiu e funciona com o plantio de roça de mandioca com a fabricação de farinha e seus derivados, macaxeira e seus derivados, milho, abacaxi, maracujá, banana, feijão, cana de açúcar, arroz, abóboras e hortaliças, muitos desses produtos vendidos na feira do produtor, em Óbidos. Outra atividade muito comum atualmente na comunidade é a pecuária, onde se vê muitas fazendas e pequenas criação de animais.

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www.obidos.net.br – Informações e fotos Paróquia de São Martinho de Lima.

Criado em 2023-03-20 11:57:27

Em Óbidos, Grupo de Teatro Getsêmani realiza ensaios para encenar a Via Sacra

Há três décadas, em Óbidos, o grupo de Teatro Getsêmani vem se apresentando durante a Semana Santa e encenando a Via Sacra, numa verdadeira demonstração de fé. Para isso, durante meses antes dos dias da encenação, o Grupo convoca os jovens atores e começam a preparação para o espetáculo, com ensaios diários até o dia da apresentação.

Assim, nesta quarta-feira, dia 15 de março, registramos algumas imagens do Grupo de Teatro Getsêmani, que está ensaiando no Salão Paroquial, com os atores que participarão da Via Sacra 2023, e que estão se preparando para apresentar o espetáculo.

Segundo informações de Geandre Reis, Diretor do Espetáculo, a encenação da Via Sacra se dará em dois atos, o primeiro será encenado na quinta-feira (6) santa e o segundo ato será apresentado na sexta-feira (7) santa. Sendo que na quinta, após a missa do Lava Pés na Catedral de Sant´Ana, a encenação acontecerá Praça da Cultura, com cenas da chegada de Jesus em Jerusalém, a eucaristia, a tentação e a prisão de Jesus. Na Sexta, após a Procissão do Senhor Morto, a via sacra iniciará  no Forte Pauxis, percorrerá as ruas da cidade encenando as várias estações e encerrará com a crucificação e ressureição na Praça da Cultura.

Este ano cerca de 60 atores participarão da via sacra, com 15 pessoas de apoio, tem como Diretor Geral, Geandre Reis e coordenadores Lourdes Bentes  e  Vander N Andrade.

A encenação da Via Sacra que já faz parte do calendário cultural de Óbidos e tornou-se um dos eventos culturais bastante prestigiados pela população obidense, com a presença de muitos jovens dos Bairros da cidade de Óbidos, que há várias gerações vem se revezando nessa encenação.

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www.obidos.net.br – Informações e fotos Vander N ANdrade

 

Criado em 2023-03-18 13:02:26

Projeto solta cerca 80 mil filhotes de quelônios em Terra Santa e Oriximiná

Em 24 anos, iniciativa já devolveu 6 milhões de espécimes à natureza

Pouco a pouco, centenas de milhares de filhotes de quelônios ganharam os rios da Amazônia. O trabalho é resultado do Projeto Pé-de-Pincha, desenvolvido há 24 anos pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em 31 comunidades de Oriximiná e Terra Santa, no oeste do Pará. A iniciativa conta com a parceria da Mineração Rio do Norte (MRN). Na temporada de soltura de 2023, realizada este mês, já foram soltos mais de 58 mil filhotes em Oriximiná e mais 19 mil no Lago do Piraruacá, na Fazenda Aliança, em Terra Santa.

“O Pé-de-Pincha é um projeto de conservação de base comunitária e que vem na esteira do desenvolvimento sustentável. Então você tem uma prática que é ecologicamente correta, que permite que as comunidades que moram na região possam participar desse processo de proteção de seus recursos naturais”, explica o engenheiro agrônomo e coordenador do projeto pela UFAM, Paulo César Andrade.

Soutura de quelônios do Projeto Pé-de-Pincha

Dentre os voluntários que contribuem para essa força tarefa está a empreendedora Rutineia Almeida. Ela conta que, durante os cinco anos que morou no entorno do Lago do Piraruacá, executou diferentes tarefas pelo projeto. Hoje, ela segue como voluntária e se diz grata aos conhecimentos adquiridos até aqui. “O projeto me fez crescer como pessoa. É como se fosse a minha segunda família. Eu digo sempre que o voluntário é alguém escolhido por Deus para fazer coisas que a maioria das pessoas não quer fazer. Então ele me escolheu”, afirma.

Esmeraldo Cunha é um dos primeiros voluntários da iniciativa em Terra Santa. Ele conta que um dos principais desafios foram os julgamentos por parte daqueles que consomem as espécies. “Se nós não cuidarmos hoje, eu acho que as futuras gerações vão sentir muita falta. Eu participo tanto dessa área quanto do Amazonas e eu sei que às vezes nos deparamos com dificuldades, mas isso é que nos dá força para não desistir”, relata.

Multidisciplinar

Durante a soutura de quelônios do Projeto Pé-de-Pincha

O Projeto Pé-de-Pincha já introduziu mais de 6 milhões de filhotes de quelônios na natureza, como tartarugas-da-amazônia, irapuca, tracajá e pitiús, estimulando a conservação das espécies por meio do manejo participativo. A iniciativa é ampla, abrangendo 118 comunidades de 18 municípios entre o Amazonas e o Pará.

“Cada município tem um coordenador técnico de campo e a UFAM atua na coordenação geral, tanto na parte administrativa quanto na parte técnico-científica. Então o serviço ambiental que o colaborador voluntário ou o monitor de praia prestam para o ecossistema da Amazônia é muito maior do que o trabalho da proteção de praia em si”, ressalta Paulo Andrade.

Há 17 anos como professora no município de Terra Santa, Kelen Cristina Bentes atua como coordenadora local do Pé-de-Pincha e conta que tem levado a missão do projeto para a sala de aula. “O consumo do ovo do tracajá faz parte da cultura alimentar da nossa região, por isso é muito cobiçado. Nosso trabalho de preservar esses ovos é uma questão de amor. Para sensibilizar um idoso é difícil, mas se você começar a trabalhar na base, com as crianças, é muito mais fácil. Então eu tenho trabalhado com eles que não devemos comer, mas preservar”, afirma.

Experiências

Dentre os 253 participantes que acompanharam a soltura dos filhotes estava a dona de casa Ana Lúcia Bentes. “Se não fossem esses projetos, não teríamos mais tracajás. Então, quanto mais comunidades fizerem, melhor vai ser para todos”, acredita.

“É muito lindo ver como isso tem reunido várias instituições. As comunidades, os representantes da própria mineradora e dos outros patrocinadores. Então é possível ver algo maior que qualquer coisa. É o mundo, é ecossistema”, completa a estudante Lene Ferreira.

Segundo Genilda Cunha, coordenadora do projeto Pé-de-Pincha pela MRN, a iniciativa simboliza a união, uma vez que, durante todo o ano, várias partes envolvidas se mobilizam e, de diferentes formas, contribuem para o bom andamento das atividades. “Nessa rede de dedicação, amor e esforço pela conservação do meio ambiente, todos contribuem para um território mais sustentável, uma vida em harmonia com a natureza e um despertar de um olhar diferenciado para o meio ambiente e para os sistemas interligados da biodiversidade”, destaca.

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FONTE: Comunicação/MRN

Criado em 2023-03-17 16:12:01

MPF pede que Justiça obrigue programas de TV policialescos no Pará a respeitarem direitos fundamentais

Exposição de pessoas sem consentimento e sem que tenham consultado advogado estimula prejulgamento, ódio e violência, alerta MPF.

O Ministério Público Federal (MPF) entrou na Justiça, esta semana, com ações contra emissoras de TV que exibem programas policialescos no Pará. O MPF acusa a RBA e a Record de violação do princípio da presunção de inocência e de outros direitos e garantias fundamentais de pessoas sob a custódia do Estado.

A captura de imagens sem o consentimento das pessoas detidas e sem que tenha sido dado a elas o direito à consulta prévia com profissionais da advocacia ou da Defensoria Pública é ilegal e estimula o prejulgamento, o ódio e a violência, alerta o MPF.

As ações também são contra a União, que é responsável por conceder e fiscalizar e as concessões públicas de rádio e TV, e contra o Estado do Pará, acusado pelo MPF de ser leniente e de contribuir com as violações de direitos ao permitir que agentes públicos auxiliem a imprensa no cometimento dessas ilegalidades.

O MPF pediu que a Justiça determine, de forma urgente:

1 - que as emissoras somente exibam a imagem, por foto ou vídeo, de pessoas presas, sob custódia ou em qualquer outro estado de sujeição especial do Estado, somente após prévia consulta dessa pessoa a um advogado, ao qual tem direito por lei, e caso haja prévio consentimento expresso, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada exibição irregular;

2 - que as emissoras não exponham dados pessoais que possam identificar pessoas presas, sob custódia ou em qualquer outro estado de sujeição especial do Estado ao público geral, como nome completo, número de CPF, RG, CNH, entre outros, prezando-se pela presunção de inocência, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada exposição irregular;

3 - que as emissoras, nas reportagens, não ofendam ou desqualifiquem pessoas presas, sob custódia ou em qualquer outro estado de sujeição especial do Estado ao público geral, para evitar o estímulo ao ódio coletivo ou ao sentimento de vingança, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada insulto ou ato difamatório proferido;

4 - que, como medida alternativa às determinações solicitadas nos itens de números um a três, determine que as emissoras – assim como fazem em relação a menores de idade infratores capturados ou sob custódia do Estado – ocultem as faces e alterem os timbres/tons de voz de todas as pessoas presas, sob custódia ou em qualquer outro estado de sujeição especial do Estado filmadas em reportagens exibidas em sua grade de programação, de modo que não seja possível a sua identificação imediata da pessoa pelo público espectador, em aplicação analógica do Estatuto da Criança e do Adolescente, quando trata do direito à preservação da imagem e da identidade das crianças e aos adolescentes;

5 – que a União – caso não aceite ser coautora da ação sob a condição de cooperar com o MPF e de realizar fiscalizações – abra, imediatamente, procedimento administrativo para apurar as irregularidades cometidas pelas TVs em relação à exibição de programas policialescos, com base em reportagens citadas pelo MPF, por violação dos direitos humanos elencados nas ações, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia de omissão;

6 – que o Estado do Pará – caso não aceite ser coautor da ação sob a condição de cooperar com o MPF e de realizar fiscalizações – cumpra, imediatamente, a Lei Estadual 6.075/1997, para que os presos em geral, a partir de recolhidos ao sistema penitenciário e nas dependências de delegacias ou de qualquer outro órgão da Polícia Judiciária do Estado do Pará, não sejam constrangidos a participar, ativa ou passivamente, de atos, entrevistas, ou qualquer outra programação reproduzida por órgãos de comunicação de massa, impedida, especialmente, sua exposição obrigatória a fotografias e filmagens, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada exibição irregular, além do dever de responsabilização civil, criminal e administrativa dos agentes públicos envolvidos.

Íntegra da ação

Fonte: MPF

Criado em 2023-03-17 15:38:55

Cerca de 4 mil filhotes de quelônios foram soltos na APA Jará, em Juruti

Ação também marcou o lançamento do Plano de Manejo da unidade de conservação.

Os moradores da Área de Proteção Ambiental (APA) Jará, em Juruti, receberam centenas de visitantes neste sábado (11) para um momento emocionante: soltar cerca de quatro mil filhotes de quelônios (tracajá) à natureza. Este foi o maior número em 10 anos de projeto. Além disso, neste ano a ação ambiental ganhou ainda mais relevância, pois marcou o lançamento do Plano de Manejo da unidade de conservação, documento que orienta como cuidar, usar e desenvolver o território de forma sustentável.

Os animais foram soltos após meses de trabalho que envolveram coletar os ovos, deixá-los em uma chocadeira artificial construída pela própria comunidade e, após o nascimento, cuidar para que os filhotes se desenvolvessem em tanques com água até atingir o tamanho necessário para voltar à natureza com mais segurança. Dos quase 4.740 ovos coletados, os moradores da APA soltaram 3.950 filhotes, o que foi considerado uma vitória.

Equipe do Projeto Quelônios

A soltura ocorreu no lago Tucunaré durante um evento aberto ao público, que reuniu aproximadamente 700 pessoas. Entre eles, estava a artesã Gelúcia Silva, que levou os filhos de 8 e 10 anos para participar da ação. “É uma oportunidade de mostrar às crianças de forma prática a preservação dos animais. Eu aprendi isso com os meus pais e, agora, estou multiplicando esses conhecimentos para que, no futuro, eles vejam que os antepassados também tiveram o cuidado com a fauna amazônica”, relata.

O momento foi histórico para os moradores da APA, que começaram soltando 212 filhotes em 2013, quando o projeto Manejo de Quelônios começou. O fato foi relembrado com carinho pelo coordenador da iniciativa, Jorge Simão. “É emocionante ver o quanto o projeto cresceu. Isso representa muita dedicação, muito trabalho. É o esforço da comunidade e de muitos órgãos e instituições que nos apoiam”, comemora.

Lançamento do Plano de Manejo

Durante o evento, também foi lançado o Plano de Manejo da APA Jará. O documento que conta a história do território, explica suas características e estabelece como ele pode ser conservado, usado e desenvolvido de forma sustentável, incluindo um plano de ação até 2026.

“A criação dessa área protegida, em 2019, representou um grande marco para a política de conservação da biodiversidade e promoção do desenvolvimento sustentável na região amazônica, principalmente por abrigar quatro lagos com recursos pesqueiros fundamentais para a subsistência dos seus residentes: Jará, Tucunaré, Laguinho e Curumucuri. Além disso, por sua cobertura florestal e em regeneração, também contribui para a regulação do microclima local e oferece oportunidades para geração de renda a partir de produtos da sociobiodiversidade”, explica Jakeline Pereira, pesquisadora do Imazon e uma das autoras do Plano de Manejo.

Equipe do Projeto Quelônios

De acordo com a secretária de Meio Ambiente de Juruti, Nayme Lopes, o documento é importantíssimo para nortear o poder público em relação à gestão da área, que por ser uma unidade de conservação municipal cabe à prefeitura.

Já o morador da APA Júlio Vasquez destaca que o Plano de Manejo também é importante para orientar sobre o uso sustentável dos recursos naturais pelas próprias comunidades residentes e do entorno. “Participamos intensamente da construção do documento não só para a melhoria da nossa área, mas também de todo o município”, afirma.

O Plano de Manejo da APA Jará é fruto de uma parceria entre a prefeitura, o Imazon e a Alcoa Foundation.

FONTE: Comunicação/PMJ

 

Criado em 2023-03-17 14:24:36

Estado abre primeira etapa de vacinação contra febre aftosa em Faro e Terra Santa

O prazo para imunizar o rebanho vai até 30 de abril, e os produtores rurais devem comprovar a vacinação até 15 de maio.

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e demais instituições e entidades parceiras iniciaram nesta quarta-feira (15) a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa nos municípios de Faro e Terra Santa, na região Oeste, realizada em 2023.

A campanha foi aberta as 09 h, no auditório da Escola Núbia Bentes Picanço, em Terra Santa, e contou com a presença de representantes da prefeitura local, de produtores rurais e fiscais agropecuários da Adepará que atuam na região, os médicos veterinários Rogério Pessoa e Roberta Fulco.

Nesta etapa da campanha, nos dois municípios deverão ser vacinados animais de todas as idades. O prazo para imunizar o rebanho é de 45 dias - até 30 de abril. Os produtores rurais precisam comprovar a vacinação até o dia 15 de maio.

Localizados na divisa com o Estado do Amazonas, Faro e Terra Santa seguem o calendário de vacinação do governo amazonense devido ao fenômeno das cheias dos rios, que interferem nas pastagens e na oferta de nutrientes.

O fiscal estadual agropecuário Joylson Bentes Canto, veterinário e gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa da Adepará, informou que a vacinação em Faro e Terra Santa complementa a etapa estadual da campanha, que começará em maio, abrangendo 127 municípios.

Parceria - O calendário específico não prejudica a atividade pecuária na região. Joylson Canto ressaltou a importância da parceria com o produtor para o êxito do programa. "A conscientização e o empenho do produtor em combater a doença têm se refletido em excelentes resultados, que são primordiais para pleitear uma futura suspensão da vacinação no Pará, que pode vir a trazer maior valorização ao rebanho do Estado", acrescentou.

Segundo dados da Adepará, o município de Terra Santa possui 520 propriedades rurais cadastradas, e Faro soma 180. Ambos têm um rebanho aproximado de 45 mil animais - 70% bovinos e 30% bubalinos. No ano passado, o índice de cobertura vacinal ficou em 99,14% nos dois municípios.

De acordo com a Adepará, o Estado possui atualmente mais de 26 milhões de bovídeos, alcançando média de cobertura vacinal de 99.09%. O índice preconizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é de 90%.

Certificação - O Pará vem comprovando ausência do vírus da febre aftosa em seu território há 18 anos, sendo certificado internacionalmente como área livre de febre aftosa com vacinação desde 2018. A manutenção desse status depende da execução de ações de vigilância sanitária do PNEFA (Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa), que tem como objetivo identificar precocemente qualquer suspeita de reintrodução do vírus para contenção imediata, sem prejuízos para a economia. As ações são executadas pelo Serviço Veterinário oficial rotineiramente.

O Estado prossegue com o cronograma de vacinação, dividido em cinco etapas, em todos os municípios.

Etapas da vacinação

- Março e abril: Faro e Terra Santa - vacinação com faixa etária para todos os bovídeos.

- Maio: Etapa contempla 127 municípios - vacinação com faixa etária para todos os bovídeos.

- Julho e agosto: Faro e Terra Santa - vacinação para bovídeos de 0 a 24 meses.

- Agosto a outubro: Etapa Marajó - vacinação de bovídeos de todas as idades.

- Novembro: Novamente em 127 municípios - vacinação de bovinos e bubalinos de até 2 anos de idade.

FONTE: Agência Pará

 

Criado em 2023-03-17 00:26:08

Extrativistas e quilombolas garantem o Cadastro Ambiental Rural (CAR)

Territórios beneficiados compreendem mais de 229 mil hectares nas regiões do Baixo Amazonas e do Marajó.

Mais três territórios de Povos e Comunidades Tradicionais (PCT) do Pará tiveram seus processos de Cadastro Ambiental Rural (CAR) coletivos concluídos, o que assegura a regularização de uma área total de 229 mil hectares e garante benefícios a 1.283 pessoas destas comunidades.

Os territórios beneficiados são os da comunidade quilombola de Ariramba, em Oriximiná, no Baixo Amazonas, e dos Projetos de Assentamento Estadual Agroextrativistas (PEAEX) Joana Peres II - Rio Pacajá e Dorohty Stang, do município de Portel, no Marajó.

Os cadastros foram inscritos no Módulo Povos e Comunidades Tradicionais (PCT), do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar-PA). O CAR coletivo é voltado para quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, assentados e outras territorialidades específicas. Com a emissão dos cadastros de Ariramba, Joana Peres II e Dorohty Stang, já são 30 processos de Cadastro Ambiental Rural de Povos e Comunidades Tradicionais (PCT) com lista de beneficiários concluídos no Pará, sendo 17 CARs quilombolas e 13 PEAEXs.

As ações de apoio à elaboração do cadastro ambiental rural de territórios de povos e comunidades tradicionais envolvem diversas atividades e são realizadas no âmbito do programa Regulariza Pará, que compõe o eixo Ordenamento Territorial, Fundiário e Ambiental do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA).

"O Programa Regulariza Pará atua no processo como indutor de uma construção coletiva, integradora e participativa. Todo o processo decisório é conduzido pela própria comunidade em metodologia de aprendizagem territorial que atende às especificidades de uso comum e coletivo. Os principais beneficiários são as comunidades quilombolas e extrativistas que fazem uso comum do território de forma sustentável, preservando saberes, costumes e modos de vida tradicionais", afirma Rodolpho Zahluth Bastos, secretário adjunto de gestão e regularidade ambiental da Secretaria de Estado de Meio ambiente e Sustentabilidade (Semas).

Dentre os diversos benefícios associados ao registro dos nomes dos comunitários no cadastro ambiental dos territórios coletivos estão o acesso ao crédito rural de apoio às atividades econômicas sustentáveis, aposentadoria rural, inserção no programa de fornecimento de alimentos para merenda escolar, entre outras políticas públicas.

Um dos aspectos intrínsecos ao CAR coletivo inscrito no módulo PCT é a apresentação da relação nominal dos integrantes das comunidades enquanto beneficiários do território coletivo, adaptado à dinâmica da comunidade quando houver necessidade de atualização da lista dos comunitários. Outro aspecto importante é a possibilidade de diminuição de conflitos fundiários, melhoria na gestão e monitoramento ambiental do território, seus ativos florestais e recursos hídricos, possibilitando a inserção das comunidades em políticas, programas e projetos sociais e de valorização de ativos ambientais.

O Território Quilombola Ariramba, de Oriximiná, possui 23.165,40 hectares de área registrados no CAR. Destes, 21.848,97 hectares são de floresta nativa, 2.493,10 hectares são de área de preservação permanente (APP), com 58 beneficiários, sendo 25 mulheres quilombolas beneficiadas. No Peaex Joana Peres II - Rio Pacajá, são 111.835,54 hectares regularizados no CAR, sendo 104.035,80 hectares de floresta nativa e 4.086,17 hectares de área de preservação permanente (APP), beneficiando 665 pessoas, sendo 326 mulheres. No Peaex Dorohty Stang, de Portel, a área registrada no CAR foi de 94.437,20 hectares, sendo 88.528,32 hectares de floresta nativa e 2.102,22 hectares de área de preservação permanente, com 502 beneficiários, sendo 229 mulheres.

A estratégia da Semas para ampliação da regularização ambiental por meio do CAR Coletivo, envolve orientações, treinamentos e estímulos à adoção de parcerias junto a organizações e entidades representativas das comunidades tradicionais, sindicatos, federações e associações, para que eles possam inscrever o seu cadastro coletivo no módulo PCT-SICAR/PA, bem como ações em parcerias com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e demais organizações públicas que atuam na agenda.

Fonte: Agência Pará

 

Criado em 2023-03-17 00:10:57

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