Ronaldo Brasiliense recebe o Prêmio Petrobras de Jornalismo

Ronaldo Brasiliense recebe o Prêmio Petrobras de Jornalismo

Ronaldo Brasiliense dedicou a Óbidos sua vitória no Prêmio Petrobras de Jornalismo. 

A solenidade da entrega do IV Prêmio Petrobras de Jornalismo aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, dia 09 de outubro. Foram inscritas no prêmio 1.782 matérias, em onze categorias. Todas passaram por um criterioso processo de seleção, que definiu três finalistas em cada categoria, sendo que Ronaldo Brasiliense foi o vencedor na categoria Norte/Centro Oeste.

O jornalista Ronaldo Brasiliense dedicou a Óbidos a conquista do Prêmio Petrobras de Jornalismo, vitorioso na categoria Norte/Centro Oeste, concorrendo com a matéria “Vale destrói a pré-história da Amazônia.

“Este prêmio vai para Óbidos, minha Macondo no coração da Amazônia, a cidade do realismo fantástico do genial escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez”, disse Ronaldo Brasiliense em seu discurso, após o anúncio da sua vitória.

Em seu discurso, Ronaldo Brasiliense conclamou os repórteres do país a lutarem contra a censura e lembrou que, com um celular, um lap top e uma boa conexão, o jornalista pode mudar o mundo de qualquer lugar do planeta, denunciando os desmandos dos poderosos e a corrução.

Pela vitória o Prêmio Petrobras, Brasiliense – que é presidente da Associação Cultural Obidense (ACOB) e da Academia Artistica e Literária de Óbidos (AALO), recebeu um troféu e uma importância em dinheiro.

A matéria vencedora Regional Noste – Centro Oeste

Título da Reportagem: Vale destrói pré-história da Amazônia

Veículo de Impresa: Revista Pará em Foco

Data da publicação: 01/08/2016

Repórter vencedor: Ronaldo Brasiliense

Resumo: Maior mineradora de ferro do mundo tem multiplicado seus lucros da Serra dos Carajás, nas regiões sul e sudeste do Estado do Pará, na Amazônia brasileira, ao custo de destruir os resquícios da presença dos primeiros habitantes da Amazônia, há 11 mil anos, antes preservados em milenares cavernas encravadas nas jazidas de ferro. A denúncia sobre a destruição das cavernas de Carajás pela mineradora foi feita pelo Departamento de Arqueologia do Museu Paraense Emilio Goeldi, dirigido pelo arqueólogo Marcos Magalhães, que há mais de 20 anos pesquisas as cavernas de ferro da Serra dos Carajás.

Comentário do Júri: “Excelente. A reportagem denuncia uma situação inimaginável em qualquer país do mundo. É um grito de alerta que merece eco por toda a parte. Uma luta inglória que tem na imprensa um instrumento de pressão e mudança. ” (Paula Levy)

www.obidos.net.br

Fotos cedidas por Ronaldo Brasiliense

Ronaldo Brasiliense

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