De 22 de maio a 8 de junho, o Museu de Arte da Bahia (MAB), em Salvador, recebe a exposição “Oratorium Para Uma Árvore Morta”, do artista obidense Francisco Klinger Carvalho (Brasil/Alemanha). A obra, que teve sua estreia em 2015 no Museu do Estado do Pará (MEP), ganha novas camadas simbólicas em sua passagem pela Bahia, reforçando o lamento contra a violência rural e a devastação ambiental no Brasil.
A abertura, marcada para o dia 22 de maio, quinta-feira, às 17h, contará com uma performance coletiva das artistas baianas Márcia Limma Gomes, Natureza Acácio França e Évelin Dias, que prometem envolver o público em um ritual de dor e resistência.
A performance-escultural “Oratorium Para Uma Árvore Morta” foi criada como um manifesto contra os conflitos de terra no Norte do Brasil, que vitimaram ambientalistas, indígenas e agricultores em defesa de terras improdutivas e da preservação das florestas. Nesta edição, as três performers trazem seus estilos únicos e engajamento em questões sociais e políticas da Bahia, enriquecendo a experiência com suas perspectivas locais.
A exposição, parte do encerramento do Ciclo 1 de residências 2025 da Residência Artística Vila Sul, promovida pelo Goethe-Institut, conta com o apoio do MAB. A obra permanecerá aberta à visitação até 8 de junho, convidando o público a refletir sobre as lutas pela terra e o impacto da destruição ambiental.
Em tempos de crescentes ameaças ambientais e ataques a defensores da terra, "Oratorium Para Uma Árvore Morta" se ergue como um monumento sonoro à resistência – um convite a escutar o grito da floresta e de seus guardiões.
- Sobre o artista Francisco Klinger Carvalho